Postagem em destaque

Resultado da eleição para Prefeitura de São Paulo, SP ...

1° STF, 2° TSE, 3°;Judiciário ... Nunes, Boulos,Marçal,PCC, etc ...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Grandes nomes da moda tem coleção para mulheres muçulmanas / El Paìs



Dolce & Gabbana lança sua primeira coleção para mulheres muçulmanas

Empresa dá ao lançamento o nome de 'Abaya', em referência às túnicas que cobrem o corpo



Modelo posa com a coleção 'Abaya', de Dolce & Gabanna. Dolce&Gabanna

A companhia italiana de luxo Dolce & Gabbana lançou a sua primeira coleção dedicada às mulheres muçulmanas. Os estilistas lhe deram o nome de Abaya, que faz referência às túnicas escuras usadas por algumas mulheres muçulmanas e que cobrem o corpo inteiro, com exceção da cabeça, pés e mãos.
Trata-se de uma coleção de túnicas (abaya) e véus (hijab) para ocasiões especiais em que predominam o preto e os tons neutros, embora sempre com os matizes sicilianos típicos da ilha onde nasceu Domenico Dolce. São conjuntos de túnica e véu adornados com pedras, encaixes, rendados e bordados, embora também haja peças mais ousadas, como túnicas com transparências e saias mais curtas que o habitual, sempre acompanhadas de saltos altos e acessórios elegantes, como carteiras, bolsas, óculos escuros e joias.
Além de ser o seu primeiro lançamento exclusivo para mulheres muçulmanas, Dolce & Gabbana conseguiu fazer algo especial, que é desenhar a coleção em sintonia com sua aposta para a primavera europeia deste ano. As duas coleções compartilham detalhes como as margaridas, limões e as exuberantes rosas vermelhas que adornam as peças e os acessórios.


Abaya foi apresentada na edição digital da Vogue Arábia Saudita, em que se anuncia que a série, repleta de superposições, adaptará ao mundo árabe o estilo da dolce vita italiana. A coleção também foi apresentada, em seu perfil do Instagram, pelo estilista Stefano Gabbana, e a polêmica não se fez esperar. Dezenas de comentários surgiram criticando os estilistas italianos por desenharem peças que simbolizam a opressão das mulheres, enquanto outros afirmavam que a ostentação vai de encontro aos ideais do Islã. Muitos comemoraram o fato de que uma das empresas de luxo mais famosas do mundo faça uma aposta dirigida para as mulheres muçulmanas.
Dolce & Gabbana foi a última empresa de moda a se voltar para o mercado muçulmano, um negócio de grandes proporções que se encontra em plena redefinição. Segundo a revista Fortune, as mulheres muçulmanas gastaram 266 bilhões de euros (cerca 1,1 trilhão de reais) em moda em 2013 (mais do que o Japão e a Itália reunidos). A expectativa é que esse valor seja duplicado até 2019.


As marcas de luxo, que captaram nesse mercado uma grande oportunidade, já começaram, há anos, a adaptar suas coleções às necessidades do público islâmico. Algumas, como Armani, Calvin Klein e Prada, produzem linhas de lenços especialmente concebidos para cobrir a cabeça. A Valentino também procurou conquistar uma parte do mercado muçulmano e dispõe de um serviço especializado que permite criar novas túnicas.
boom do mercado islâmico também foi detectado pela DKNY (Donna Karan New York), que lançou em julho de 2014 a sua coleção Ramadan, com peças que cumprem as normas islâmicas de discrição das roupas femininas. Antes da Dolce & Gabbana, a última empresa a voltar os olhos para as muçulmanas foi a firma têxtil sueca H&M, que contratou Mariah Idrissi, primeira modelo com véu islâmico a estrelar uma campanha de moda ocidental.

" É óbvio: tirar o PT do Palácio do Planalto. Esse seria o décimo-terceiro trabalho de Hércules..."


POLÍTICA

Os treze trabalhos de Hércules

No Jardim das Hespérides (Foto: M.A.N Madri)
No Jardim das Hespérides (Foto: M.A.N Madri)
Parece que o Governo Federal finalmente voltou seus olhos para a Escola e deixou de pensar só nas universidades das quais tanto se gaba o Lula. E bolou um programa para uma Base Nacional Comum que possa atender todas as escolas brasileiras. Excelente idiea, desde que deixem espaço para que os professores dos diversos Estados e Municípios do país enriqueçam a Base com temas e assuntos de interesse local.
Mas...  já repararam como tem sempre um mas em tudo que vem do PT?
Agora o "mas" se refere á indigência da Grade Curricular em tudo que se refere à História e à Cultura Geral.
Vou aproveitar enquanto o Currículo Nacional Comum ainda não está a pleno vapor para falar num dos mais altos momentos da Mitologia Grega, a figura heroica, valente, corajosa e apaixonante do grande Hércules que, num acesso de loucura provocado pela deusa Hera, matou sua mulher e seus três filhos.
Hércules não era um sujeito cruel e quando se deu conta do horror que cometera, isolou-se no campo e lá foi viver como eremita. Encontrado por seu primo Teseu, foi com ele consultar o Oráculo de Delfos com o objetivo de pagar por seus crimes e recuperar sua honra. A penitência que lhe foi imposta foi terrível: doze tarefas que exigiam inteligência, valentia, força, além de obedecer fielmente a um de seus piores inimigos,o  rei de Micenas, Euristeu.  Cumpridas as tarefas, Hércules se tornaria imortal, o que era seu direito de nascença não tivesse sido ludibriado por Euristeu.
Que tal pedirmos ao Oráculo que passe mais uma tarefa para o herói, talvez só mais complicada que a ordem que recebeu de colher os pomos de ouro do Jardim das Hespérides, o que só poderia fazer depois de matar o dragão de cem cabeças que era o guardião do tesouro? Para tanto, Hércules precisou da ajuda do titã Atlas: esse matou o dragão enquanto Hércules sustentou em seus ombros o Céu, tarefa eterna do titã.
E qual a tarefa que falta, segundo esta audaciosa e enxerida articulista?
É óbvio: tirar o PT do Palácio do Planalto. Esse seria o décimo-terceiro trabalho de Hércules.
(Leitor, antes que não seja mais necessário ler e estudar nem a Grécia Antiga, que dirá sua Mitologia, compre "Os Doze Trabalhos de Hércules", de Monteiro Lobato, e acompanhe o grande herói em suas aventuras assessorado pela genial Emília. Se a Grade Curricular Petista entrar em vigor ninguém mais vai saber quem foi Emília, que dirá Hércules!).
A nossa tarefa, dos cidadãos, será impedir que a Base Nacional omita o estudo das figuras da Antiguidade Clássica, do Império Romano, do Cristianismo, da América Pré-Colombiana, da Revolução Francesa, da  Revolução Americana... Não podemos matar nosso passado sob pena de não termos mais futuro.
O Governo petista hoje conta com o par perfeito na Presidência e na Chefia da Casa Civil. Ela pinta, ele borda; ela corta, ele costura; ela morde, ele assopra. Ele, com a sinceridade que o caracteriza, declarou que o PT se lambuzou no Governo. Ela, com a determinação que as mulheres têm quando encasquetam uma ideia na cabeça, resolveu adoçar os pontos da Lei que reprovavam toda e qualquer leniência com malfeitos. 
O PT não soube administrar o país. Pior, não soube zelar pelo que é nosso. Agora, se lamentam choramingando ao dizer que quem é favorável ao impeachment é golpista.

Não é. Golpista é o PT, que roubou e deixou roubar.

Mas roubar nosso direito ao Saber, aí 

também é demais!


Humor de Chico Caruso no blog de Ricardo Noblat


A charge de Chico Caruso

Charge (Foto: Chico Caruso)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Ronnie Von ... indignado com o assalto que sofreu... / coluna de Augusto Nunes

21/12/2015
 às 16:32 \ Direto ao Ponto

O desabafo de Ronnie Von

!“Ser ignorante sobre o que aconteceu antes de você nascer… é viver a vida de uma criança para sempre.” Marcus Tullius Cicero “Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell

quarta-feira, janeiro 06, 2016

PROSELITISMO COVARDE. OU: A IGNORÂNCIA COMO ARMA DE DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA.

Por João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal
Transcrito do site do Instituto Liberal
“Ser ignorante sobre o que aconteceu antes de você nascer… é viver a vida de uma criança para sempre.”  Marcus Tullius Cicero
“Se você controla a história, você controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro.” George Orwell
O PT não se cansa de nos (eu ia dizer “surpreender”, mas acho que ninguém mais, em sã consciência, consegue ficar surpreso com o que essa gente é capaz) atemorizar com suas barbaridades, sejam elas políticas, econômicas, sociais, culturais ou criminais.
O historiador Marco Antônio Villa faz, no jornal O Globo, uma denúncia estarrecedora, que não dá para deixar passar em branco. O Ministério da Educação lançou uma proposta (consulta pública) para alterar/renovar os currículos do ensino fundamental e médio.  Em seuartigo, Villa comenta sobre aquilo que é a sua seara: o ensino de História.  Mas deixemos que o próprio autor nos diga de que se trata o tal documento, assinado pelo ex-ministro Renato Janine Ribeiro (na foto ao lado com o devido adereço sobre a cabeça):
No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.
Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval. Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.
(…)
Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? No primeiro ano, “mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros.” Qual objetivo? “Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.” E também: “interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.” Sem esquecer de “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro.”
No segundo ano — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os “mundos americanos.” Objetivo: “analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê.” Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.
No terceiro ano, chegamos aos “mundos europeus e asiáticos.” Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.” Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.
A princípio, achei que Villa pudesse estar exagerando e fui conferir.  De fato, está tudo lá, sem qualquer exagero. É estupefaciente! Villa fala numa revolução cultural que “transformará Mao Tsé-Tung em moderado pedagogo”, e está absolutamente correto.  Passei os olhos na estrovenga completa e a coisa é de fazer cair o queixo – escrita, claro, naquela linguagem empolada, cheia de “transversalidades”, “problemáticas”, “entrecruzamentos”, “pluralidades”, etc. Exceto pelos currículos de matemática e ciências físicas, o troço é puro instrumental didático para operar o proselitismo mais covarde, visando a transformar nossas crianças e adolescentes (indefesos) em completos imbecis – embora bastante politizados (à esquerda, claro).
Esperemos que o grito de Villa seja ouvido pelas pessoas certas e esse tal documento tenha o destino que merece: o lixo.

"Nada de novo sob a poeira e o sol de Brasília..." no blog do Murilo

quinta-feira, janeiro 07, 2016

Folia de reis

VINICIUS TORRES FREIRE

FOLHA DE SP - 07/01

Ontem foi Dia de Reis. Em vez de levar presentes, alguns reis do capital foram a Brasília pedir dinheiro para suas empresas arrebentadas. Teve-se notícia do que o rei do PT, Lula, disse na primeira sessão de tutela de Dilma Rousseff neste ano: quer medidas "concretas" de estímulo econômico.

Nada de novo sob a poeira e o sol do Planalto.

A fila de empresas pedintes vai aumentar. Assim como a de Estados e prefeituras quebrados. Minas Gerais não tem dinheiro para pagar o salário de servidores. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Paraná estão na pindaíba.

Siderúrgicas e montadoras querem dinheiro. A venda de veículos caiu 26,5% em 2015. A associação dos vendedores estima que caia outros 6% neste 2016, o quarto ano seguido de ruína. Ao anunciar as más novas, vazou também que o governo prepara um pacotinho de ajuda.

Pacotinho, diminutivo, pois o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) diz que não haverá "pacotes", medidas "bombásticas" ou "grandes notícias". Não vai sair "coelho da cartola", afirmou, com aquelas vogais graves e extensas como o mar que quebra na praia da tranquilidade de Caymmi ("é boniiito, é boniiiito...").

O coelhinho da Páscoa ou do Carnaval das montadoras, por exemplo, não teria subsídios. Isto é, o governo não doaria dinheiro dos impostos para fábricas e compradores de carros. Mas sempre é possível disfarçar subsídios por meio de crédito facilitado.

O governo vai facilitar empréstimos? Não faz sentido, pois o Banco Central arrocha o crédito faz anos, com a intenção declarada e frustrada de conter a inflação. Dado que não faz sentido, é possível que Dilma Rousseff adote a ideia.

O pacotinho pode ser algo mais incrementado. Insinua-se que haveria uma espécie de taxa ou seguro para financiar a compra de carro novo, colocando os muito velhos no rolo.

No que diz respeito à "retomada do crescimento", tanto faz. Até remendo setorial com privilégios está difícil de fazer. As siderúrgicas, por exemplo, estão na lama porque a construção civil entrou em colapso, assim como a venda de bens duráveis, como carros, entre os motivos imediatos.

A construção civil afunda porque os governos não têm dinheiro para obras, porque as maiores empreiteiras foram enfim pegas na roubança, por causa da ruína na Petrobras. Afunda porque não há crédito ou coragem de tomar dinheiro emprestado para comprar casa, também porque os juros estão altos. O mercado imobiliário afunda. O preço do metro quadrado dos imóveis em São Paulo caiu 8% em 2015, em termos reais, segundo o índice Fipe-ZAP.

Enfim, o colapso da construção é um aspecto do colapso do investimento das empresas em capital (máquinas, equipamentos, instalações produtivas), que cai desde 2013. O governo federal cortou 40% do valor do investimento "em obras" em 2015, pois de 2012 a 2014 administrou o dinheiro público de modo irresponsável, incompetente e fraudulento.

A venda de veículos afunda porque houve uma bolha inflada pelo governo, porque se antecipou muito consumo, porque os juros estão altos, porque as empresas não investem, porque a renda do trabalho parou de subir, porque as pessoas estão com medo do futuro depois da passagem do furacão Dilma.

" Mas o poder para eles é tudo. Mais caem, mais confundem, mentem, e, esquizofrenicamente, defendem o que é impossível com Dilma e o PT: crescimento, emprego, juros baixos..."



POLÍTICA

Tem sereia no Planalto

A presidente da República, Dilma Rousseff, ao lado do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo)A presidente da República, Dilma Rousseff, ao lado do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo)
Primeiros dias do novo ano. Ministro Jaques Wagner, novo mensageiro da presidência, diz que “não apenas o governo reconhece erros na economia, como está trabalhando para resolvê-los”. Diz também que o PT se lambuzou no poder e que o governo vai barrar o impeachment na Câmara.
O reconhecimento tinha que ser feito por Dilma, humildemente. Afinal, arruinar a economia, impondo enorme sacrifício aos brasileiros, em especial aos mais pobres e aos que vivem do salário médio do país, não é apenas um erro. É crime contra a difícil conquista da estabilidade – a inflação para a população de baixa renda foi a maior ano passado, 11,52% - dos fundamentos da economia, que propiciaram melhoria significativa da renda e de sua distribuição desde o Plano Real.
Ao contrário, a autocrática e mentirosa presidente publica um artigo na Folha de São Paulo (01/01/16) tentando inculpar a oposição, tagarelando sobre devaneios em terra de pesadelos. Nada sobre como sair da crise. Fato é que Dilma, depois dos cortes a programas sociais ao longo de 2015, começa 2016 cortando o reajuste do Bolsa Família!
O trabalho para “resolver os erros” começa pela nomeação do novo ministro da Fazenda, Barbosa, um dos mentores da política econômica desastrosa de Dilma. O tal cidadão não tinha convicção antes ou não tem agora. É um mero oportunista em busca de agrados ao sistema de poder. Aliás, uma marca do PT. Hoje sabemos o quanto Lula é servil para merecer a simpatia de grandes empresários nacionais, sempre ávidos para receber as prebendas do Estado - como mostram as operações da Polícia Federal (Lava Jato, Zelotes, Acrônimo), os empréstimos suspeitos e subsidiados do BNDES, a fraude no Postalis e em outros fundos de pensão... - à custa de surrupiar centenas de bilhões de reais do patrimônio público.
O reconhecimento da lambança em que mergulhou o PT desde Lula aparenta ser um ato de coragem do novo mensageiro. Contraria o petismo em transe. Mas não passa de reconhecimento daquilo que os brasileiros estão cansados e enojados de saber. Jogo de cena. Pior, sabemos que nada mudou até agora. É sintomático que o mensageiro acrescenta que vão evitar o impeachment na Câmara. Com quais argumentos? Os parlamentares que porventura forem sensibilizados – sem considerar os petistas e seus satélites que estão aquinhoados desde sempre – o serão pelo entusiasmo com a credibilidade de Dilma e seu grande potencial para fazer o Brasil voltar a crescer? Ou será pela estimulante avaliação de seu governo e do consequente impacto positivo no desempenho dos aliados nas eleições deste ano? Ou será que a moeda de troca para tentar dobrar a Câmara – e levá-la a um voto contra a vontade dos brasileiros - será mesmo moeda?
O mensageiro Wagner vai na mesma direção de Rui Falcão, presidente do PT. Os dois, mais Dilma e Lula, estão atordoados pelo desastre sem fim que produziram. Mas o poder para eles é tudo. Mais caem, mais confundem, mentem, e, esquizofrenicamente, defendem o que é impossível com Dilma e o PT: crescimento, emprego, juros baixos. Soa como o canto da sereia, aquele que fascina os pescadores pela sua beleza, e depois os conduz à morte. Os brasileiros estão vacinados quanto à pescaria em águas turvas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

2016 vai ser um ano pedagógico e em que o brasileiro vai aprender mais sobre economia, política, educação e eleições... e valores éticos



quarta-feira, janeiro 06, 2016

O ano da marmota - 

ALEXANDRE SCHWARTSMAN

Folha de SP - 06/01

Comemoramos o Ano Novo com direito a queima de fogos e até um artigo especial da presidente da República, em que ela mais uma vez busca se eximir da culpa pelo seu lamentável desempenho, deixando, é claro, de admitir sua responsabilidade pelos inúmeros erros de política, bem como a arrogância com que desconsiderou qualquer crítica aos disparates do seu primeiro mandato.

No entanto, sinto informar que, tal como no filme "Feitiço do Tempo" ("Groundhog Day", no original em inglês), estamos ainda presos em 2015, de onde só sairemos se, da mesma forma que o protagonista, reconhecermos nossos erros e conseguirmos corrigi-los.
A verdade é que muito se falou e pouco se fez a esse respeito. Do ponto de vista do ajuste fiscal, por exemplo, embora os gastos primários do governo federal, medidos a preços de novembro de 2015, tenham caído de janeiro a novembro (algo como R$ 27 bilhões, cortesia da inflação elevada), tanto a causa como a distribuição da queda não são bons presságios para o futuro.

Com efeito, os gastos de capital caíram R$ 32 bilhões; já os gastos correntes subiram R$ 5 bilhões. Destes, os gastos previdenciários aumentaram R$ 7 bilhões, impulsionados pela elevação do salário mínimo pouco inferior a 9% em 2015.

Isso sugere haver pouco espaço para cortes adicionais do investimento, enquanto os gastos correntes deverão seguir sua trajetória ascendente, em particular se, como esperado, a inflação deste ano for menor que a de 2015, enquanto o novo reajuste do salário mínimo já foi fixado em quase 12%.

Posto de outra forma, o ajuste fiscal propriamente dito, isto é, a correção da persistente tendência de aumento do gasto público, ainda está para acontecer.

Nesse sentido, a falta de convicção da presidente, estampada no seu artigo, é muito mais inquietante do que as tendências "desenvolvimentistas" do novo ministro da Fazenda, ainda que estas sejam bastante reais. Da mesma forma são preocupantes as pressões do seu partido para a retomada da experiência heterodoxa do primeiro mandato, defendida por economistas que ainda tentam nos convencer de que a nova matriz jamais existiu (a última desculpa é que se tratou de uma "tentativa de prolongar o ciclo de consumo e só").

Isto dito, se não houve progresso no campo fiscal, a situação consegue ser ainda pior no âmbito das reformas microeconômicas. Como bem notado por Marcos Lisboa e Zeina Latif em artigo recente, o país acumulou enormes distorções nos últimos anos, revertendo o progresso de décadas anteriores. Nada foi feito para corrigir essas distorções, boa parte das quais, diga-se de passagem, foi criada precisamente no período em que Nelson Barbosa desempenhava papel central na equipe econômica.

Olhando à frente, não é preciso muito para nos persuadir de que são reduzidas as chances de avanço em qualquer uma das áreas acima. Para começar, não existe no governo, depois da saída de Joaquim Levy, quem as defenda à vera.

Mais importante, porém, qualquer um que tenha lido a entrevista do ministro da Casa Civil deve ter notado que não há nenhuma outra prioridade por parte da atual administração que não seja evitar o impedimento da presidente.

Nesse contexto, ninguém deverá se surpreender caso acordemos em 2017 com a exata sensação de estarmos ainda em 2015.

Que grosseria este BNCC, Base Nacional Comum Curricular, faz com o ensino de História no país chamado Brasil (ainda) !


05/01/2016

Mais uma aula de Marco Antonio Villa: A Revolução Cultural do PT

Resultado de imagem para imagem de livro de história rasgado
 às 16:09 \ Opinião
Publicado no Globo
O Ministério da Educação está preparando uma Revolução Cultural que transformará Mao Tsé-Tung em um moderado pedagogo, quase um “reacionário burguês.” Sob o disfarce de “consulta pública”, pretende até junho “aprovar” uma radical mudança nos currículos dos ensinos fundamental e médio — antigos primeiro e segundo graus. Nem a União Soviética teve coragem de fazer uma mudança tão drástica como a “Base Nacional Comum Curricular.”
No caso do ensino de História, é um duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição.
Mas os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval. Afinal, são dez séculos inúteis, presumo. Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.
O apagamento da História, ao estilo Ministério da Verdade de “1984,” não perdoou a história dos Estados Unidos — neste caso, abriu exceção somente para a região onde esteve presente a escravidão. Do século XIX europeu, tudo foi jogado na lata de lixo: as unificações alemã e italiana, as revoluções — como a de 1848 —, os dilemas político-ideológicos, as mudanças econômicas, entre outros temas clássicos e indispensáveis à nossa História.
Os policiais da verdade não perdoaram também a História do Brasil. Os movimentos pré-independentistas — como as Conjurações Mineira e Baiana — não existiram, ao menos no novo currículo. As transformações do século XIX, a economia cafeeira, a transição para a industrialização foram desconsideradas, assim como a relação entre as diversas constituições e o momento histórico do país, isto só para ficar em alguns exemplos.
Mas, afinal, o que os alunos vão estudar? No primeiro ano, “mundos ameríndio, africanos e afro-brasileiros.” Qual objetivo? “Analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas de povos africanos, europeus e indígenas relacionados a memórias, mitologias, tradições orais e a outras formas de conhecimento e de transmissão de conhecimento.” E também: “interpretar os movimentos sociais negros e quilombolas no Brasil contemporâneo, estabelecendo relações entre esses movimentos e as trajetórias históricas dessas populações, do século XIX ao século XXI.” Sem esquecer de “valorizar e promover o respeito às culturas africanas, afro-americanas (povos negros das Américas Central e do Sul) e afro-brasileiras, percebendo os diferentes sentidos, significados e representações de ser africano e ser afrobrasileiro.”
No segundo ano — quase uma repetição do primeiro — o estudo é sobre os “mundos americanos.” Objetivo: “analisar a pluralidade de concepções históricas e cosmológicas das sociedades ameríndias a memórias, mitologias, tradições e outras formas de construção e transmissão de conhecimento, tais como as cosmogonias inca, maia, tupi e jê.” Ao imperialismo americano, claro, é dado um destaque especial. Como contraponto, devem ser estudadas as Revoluções Boliviana e Cubana; sim, são exemplos de democracia. E, no caso das ditaduras, a sugestão é analisar o Chile de Pinochet — de Cuba, nem tchum.
No terceiro ano, chegamos aos “mundos europeus e asiáticos.” Se a Guerra Fria foi ignorada, não foi deixado de lado o estudo da migração japonesa para o Paraguai na primeira metade do século XX (?). O panfletarismo fica escancarado quando pretende “problematizar as juventudes, discutindo massificação cultural, consumo e pertencimentos em diversos espaços no Brasil e nos mundos europeus e asiáticos nos séculos XX e XXI.” Ou quando propõe “relacionar as sociedades civis e os movimentos sociais aos processos de participação política nos mundos europeus e asiáticos, nos séculos XX e XXI, comparando-os com o Brasil contemporâneo.”
Quem assina o documento é o ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro, um especialista brasileiro em Thomas Hobbes. Porém, Hobbes ou o momento em que viveu (o século XVII inglês) são absolutamente ignorados pelos comissários-educadores. Para eles, de nada vale conhecer Hobbes, Locke, Platão, Montesquieu, Tocqueville, Maquiavel, Rousseau ou Sócrates. São pensadores do mundo europeu. O que importa são as histórias ameríndias, africanas e afro-brasileiras.
O documento está recheado de equívocos, exemplos estapafúrdios, de panfletarismo barato, de desconhecimento da História. Os programas dos cursos universitários de História foram jogados na lata de lixo e há um evidente descompasso com a nossa produção historiográfica. A proposta é um culto à ignorância. Nenhuma democracia no mundo ocidental tem um currículo como esse. Qual foi a inspiração? A Bolívia de Morales? A Venezuela de Chávez? A Cuba de Castro? Ou Lula, aquele que dissertou sobre a passagem de Napoleão Bonaparte pela China?

Sussurros do BRASIL > Sting E OUTROS - Someone To Watch Over Me / You tube / Sussurro do Brasil


Um sussurro do Brasil 



Charge de Amarildo... // O Tempo

Amarildo...


Charge O Tempo 06/01

Chico Caruso no blog do Ricardo Noblat...


HUMOR

A charge de Chico Caruso


Charge (Foto: Chico Caruso)