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terça-feira, 13 de março de 2012

Oposição armará rebeldes sírios; Homs tem dezenas de mortes | Manchetes | Reuters

Por Mariam Karouny e Oliver Holmes
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BEIRUTE, 12 Mar (Reuters) - Um grupo da oposição síria no exílio disse na segunda-feira que está se preparando para, com ajuda do exterior, fornecer armas aos rebeldes que lutam contra o presidente Bashar al Assad.
No mesmo dia, ativistas e governo acusaram-se mutuamente por um massacre na cidade de Homs.
Dezenas de pessoas foram mortas a sangue frio no fim de semana em que o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, esteve na Síria tentando mediar um acordo que incluiria uma trégua, o acesso humanitário aos civis e um diálogo político.
Um porta-voz do Conselho Nacional Sírio pediu às potências estrangeiras que intervenham, e disse que o grupo da oposição já estabeleceu um escritório de coordenação para enviar armas para os rebeldes, com o auxílio de governos estrangeiros. Ele não disse quais países participam da iniciativa, nem onde fica o escritório.
"Exigimos uma intervenção militar dos países árabes e ocidentais para proteger os civis", disse George Sabra a jornalistas em Istambul. "Exigimos o estabelecimento de corredores humanitários seguros e de zonas para a proteção de civis. Exigimos a implementação de zonas de exclusão aérea sobre toda a Síria para evitar que Assad continue os massacres."
A rebelião popular contra as quatro décadas de domínio da família Assad sobre a Síria começou há um ano, como parte da chamada Primavera Árabe. Reprimidos com violência, os protestos deram origem a oposição armada, deixando a Síria cada vez mais próxima de uma guerra civil.
A ONU estima que as forças sírias já tenham matado mais de 7.500 pessoas. O governo diz que "terroristas armados" patrocinados pelo exterior promovem os distúrbios, e que 2.500 soldados e policiais já foram mortos.
"O governo sírio tem deixado de cumprir sua responsabilidade de proteger seu próprio povo, e ao invés disso está submetendo seus cidadãos em várias cidades a uma ofensiva militar e ao uso desproporcional da força", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. "Essas vergonhosas operações continuam."   Continuação...

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