Morre, aos 90 anos, a apresentadora e cantora Inezita Barroso
Redação Portal IMPRENSA | 09/03/2015 10:30
A cantora e apresentadora Inezita Barroso morreu na noite do último domingo (8/3), aos 90 anos, em São Paulo. Ela estava internada no Hospital Sírio-Libanês desde o dia 19 de fevereiro. A causa da morte foi insuficiência respiratória aguda, informou a Folha de S.Paulo.
Crédito:Luiz Murauskas
Inezita Barroso apresentou programa musical por 35 anos na TV Cultura
Inezita é considerada uma das principais cantoras da música sertaneja brasileira. Ela nasceu em São Paulo e fez carreira no rádio e na TV. Apresentou o programa "Viola, Minha Viola", na TV Cultura, por 35 anos.
A artista lançou mais de 80 discos em 60 anos. Foi a primeira a gravar a música "Ronda", clássico da fossa de Paulo Vanzolini. Em novembro do ano passado, Inezita foi eleita para a Academia Paulista de Letras.
A apresentadora deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos. O corpo de Inezita é velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na região do Ibirapuera, na Zona Sul, nesta segunda-feira (9/3). O velório está aberto ao público depois de ter ficado reservado apenas para a família durante 30 minutos. O sepultamento está previsto para acontecer às 17h, no Cemitério Gethsêmani, no Bairro do Morumbi, Zona Sul da capital paulista.
Personalidades usaram as redes sociais para lamentar a perda. "Inezita quantas saudades você me traz", escreveu o apresentador Serginho Groisman em seu Twitter. "É muito triste perder a Inezita Barroso. Ela foi uma cantora formidável, de enorme e inacreditável contribuição no resgate e manutenção da música (boa) de raiz de um Brasil há muito tempo corrompido por modismos e patifarias "melódicas", disse Rafael Cortez no Instagram.
Personalidades usaram as redes sociais para lamentar a perda. "Inezita quantas saudades você me traz", escreveu o apresentador Serginho Groisman em seu Twitter. "É muito triste perder a Inezita Barroso. Ela foi uma cantora formidável, de enorme e inacreditável contribuição no resgate e manutenção da música (boa) de raiz de um Brasil há muito tempo corrompido por modismos e patifarias "melódicas", disse Rafael Cortez no Instagram.
"Tive o privilégio de trabalhar e aprender com esta rainha. Obrigado, querida Inezita, por cuidar tão bem da cultura caipira, por lutar tanto para manter vivo o respeito pela música brasileira. Eu diria "descanse em paz", mas sei que hoje vai ter festa no Céu, com música da melhor qualidade, para receber a tão amada Inezita Barroso. #ViolaMinhaViola", comentou Celso Zucatelli.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, divulgou uma nota de pesar. "Durante 35 anos, as manhãs de domingo no interior de São Paulo e do Brasil tiveram a sonoridade de Inezita Barroso no comando do "Viola, Minha Viola", o mais antigo programa musical da televisão brasileira. Neste domingo à noite, com muita tristeza, nos despedimos dela. Paulistana da Barra Funda, Inezita foi compositora, cantora, atriz, violeira, pesquisadora, professora e doutora honoris causa de folclore e da música caipira", diz um trecho do texto.
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