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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Reitor investigado pela PF foi encontrado morto há poucos minutos

http://noticias.r7.com/cidades/reitor-da-ufsc-investigado-pela-pf-e-encontrado-morto-02102017

Reitor da UFSC investigado pela PF é encontrado morto


Luis Carlos Cancellier Olivo foi achado morto
Luis Carlos Cancellier Olivo foi achado mortoDivulgação/UFSC
O reitor afastado da Universidade Federal de Santa Catarina, Luis Carlos Cancellier Olivo, foi encontrado morto nesta segunda-feira (2) no Beiramar Shopping, em Florianópolis. Há a suspeita de que ele teria se jogado de um vão central do shopping. A carteira de habilitação do reitor foi encontrada em seu bolso. O Instituto Médico-Legal está no local e fez a identificação. Segundo a assessoria do IML, o corpo está passando por perícia.
Luis Carlos Cancellier de Olivo é investigado na Operação Ouvidos Moucos, que apura irregularidades na aplicação de recursos federais recebidos pela Universidade para curso de ensino a distância.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Nuzmann chega à PF para explicar coisas pouco olímpicas na escolha do Rio como sede das Olimpíadas...!

Nuzmann chega à sede da PF para prestar depoimento

Operação investiga irregularidades na escolha do Rio como sede das Olimpíadas

Presidente do COB é suspeito de receber propina para compra de votos
Presidente do COB é suspeito de receber propina para compra de votosLuciano Belford/Estadão Conteúdo
O presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzmann chegou, por volta das 10h, na sede da Polícia Federal, região portuária do Rio. Ele foi intimado à prestar esclarecimentos acerca da operação Unfair, que investiga irregularidades na escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos 2016. De acordo com as investigações, o executivo é suspeito de receber propina de US$ 1,5 milhão para a compra de votos na disputa da cidade sede.
Mais cedo, policiais federais estiveram na casa de Nuzmann no Leblon, zona sul da cidade, para cumprir mandados de busca e apreensão em sua casa. O juiz também determinou o bloqueio de até R$ 1 bilhão nos bens e patrimônios do executivo. 
Logo após a chegada de Nuzmann, Eliane Pereira Cavalcante também chegou a sede da PF para prestar depoimento. Ela é ex-sócia de Arthur Soares Filho, dono da empresa Facility. Os dois tiveram a prisão preventiva expedida pela Justiça, mas Arthur Ainda não foi localizado. Ele vive em Miami, nos Estados Unidos, e já é considerado foragido. O empresário está na Difusão Vermelha, a lista de procurados da Interpol.
A operação Unfair Play, Jogo Sujo em português, foi deflagrada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e pela Receita contra “um esquema criminoso envolvendo o pagamento de propina em troca da contratação de empresas terceirizadas por parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro”. 
Se a suspeita de pagamento de propina para a escolha do Rio como sede das olímpiadas for confirmada, o caso será de "gravidade muito superior ao que tem sido apurado na vasta série de investigações" da Lava Jato no Rio. A análise está no parecer do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, responsável pelos casos da força-tarefa no Estado.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Polícia Federal confirma aquilo que todos sabiam... o sítio de Atibaia é de Lula.! / Veja


Laudo da Polícia Federal confirma: Lula é o dono do sítio

Documento produzido por seis peritos da Lava Jato reduz a escombros a discurseira mambembe dos advogados do ex-presidente

Em 4 de março de 2016, seis peritos criminais a serviço da Operação Lava Jato, apoiados por investigadores da Polícia Federal, cumpriram um mandado de busca e apreensão no sítio em Atibaia onde a família Lula baixou todo fim de semana depois dos oito anos nos palácios de Brasília. Acompanhados por duas testemunhas e pelo caseiro Élcio Pereira Vieira, os especialistas haviam sido encarregados de “caracterizar a ocupação do Sítio e identificar seus principais frequentadores, além de responder aos quesitos formulados pela autoridade solicitante dos exames”.
materiais que ajudassem a esclarecer duas interrogações. Primeira: quem era o verdadeiro dono do sítio? Segunda: de onde veio o dinheiro que bancou a reforma do terreno de bom tamanho, complementada por instalações e benefícios milionários? Os fatos berram que tanto a compra como as obras foram patrocinadas por empreiteiras favorecidas pelo governo do chefão. Lula ainda insiste que os donos do lugar são Jonas Suassuna e Fernando Bittar, amigos do notório Lulinha, o Ronaldinho da informática.

Longo e minucioso, o laudo apresentado pelos peritos uma semana depois da inspeção confirma aos gritos que o sítio forma com o triplex do Guarujá a dupla de peças mais valiosas da Imobiliária Lula. A quantidade, a qualidade e a contundência das informações garantem ao documento calibre suficiente para pulverizar a discurseira mambembe dos advogados do ex-presidente. Servem de amostra as respostas, abaixo resumidas, suscitadas por quatro quesitos. Confira:
1. Existem evidências materiais nas dependências do Sítio que possam identificar seus eventuais frequentadores?
Sim. (…) Foram identificados inúmeros objetos pessoais vinculados às pessoas de Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa Marisa Letícia Lula da Silva. Esses objetos encontravam-se localizados, mormente, na Casa Principal, em especial, na Suíte 01. (…) Também foram localizados objetos pessoais vinculados aos seguranças da Presidência da República.
2. É possível identificar evidências materiais no Sítio que possam indicar o uso do imóvel pelas pessoas de FERNANDO BITTAR ou JONAS LEITE SUASSUNA FILHO?
Não. (…) Não foi identificado qualquer objeto de uso pessoal que pudesse indicar o uso do imóvel por Jonas Leite Suassuna Filho e Fernando Bittar. A única referência ao Sr. Fernando Bittar são alguns croquis localizados no interior de uma pasta rosa, cuja destinatária era a Sra. Marisa Letícia Lula da Silva.
3. Foram implementadas instalações ou realizadas quaisquer obras ou aprimoramentos no Sítio voltadas ao uso do ex-Presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e de sua família? Caso positivo, descrever.
Sim. (…) Foram identificadas inúmeras melhorias voltadas ao uso do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tais como uma adega, construída para acomodar centenas de garrafas de bebidas, instalações de sistema de segurança em todo o Sítio, assim como o depósito utilizado para armazenamento de caixas diversas que (…) se relacionavam à mudança do ex-Presidente Lula.
Além dessas melhorias, foram identificados objetos utilizados para usufruto das instalações do Sítio, tais como o barco de fibra contendo a inscrição “LULA & MARISA”, bem como itens decorativos, a exemplo da mesa com o brasão “LM”. Ademais, foi localizada uma pasta rosa endereçada à ex-Primeira Dama, contendo documentos relacionados à reforma da cozinha e construção da Casa 01, indicando que a Sra. Marisa Letícia teve envolvimento com as adaptações realizadas no Sítio.
4. Existem objetos pessoais pertencentes ao ex-Presidente LUIZ INACIO LULA DA SILVA e de sua família depositadas nas dependências do Sítio? Onde se encontram localizadas?
Sim. Além dos objetos pessoais localizados na Casa Principal, já mencionados, (…) foram identificados inúmeros objetos que podem ser vinculados, explicitamente ou não, ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa. Adicionalmente aos objetos localizados na Casa Principal, também foram encontrados itens pessoais do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa em outras dependências do Sítio, sobretudo no Espaço Gourmet, no Anexo da Casa Principal e no Depósito. Esses itens acham-se relacionados em extensa, mas não exaustiva, lista constante (…) do presente Laudo.
Volto para acrescentar que, mesmo depois do sumiço dos donos que se fantasiavam de hóspedes, os laranjas travestidos de proprietários rurais nunca deram as caras por lá. Bittar e Suassuna são os únicos sitiantes do mundo que jamais visitaram a terra que juram ter comprado. Merecem dividir a mesma cela.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Qual obra contratada pelo PT foi considerada limpa para a Copa do Mu ndo de Futebol ?

PF prende assessor de Temer e dois ex-governadores do DF http://p.dw.com/p/2dRZH

BRASIL

PF prende assessor de Temer e dois ex-governadores do DF

Com base em delações de executivos da Andrade Gutierrez, Polícia Federal investiga desvios nas obras do Estádio Mané Garrincha, o palco mais caro da Copa do Mundo de 2014.
Natinal Stadion Brasilien (Reuters)
A Polícia Federal deflagrou na manha desta terça-feira (23/05) uma operação que mira uma organização criminosa que fraudou e desviou recursos das obras do Estádio Mané Garrincha, um dos palcos da Copa do Mundo de 2014.
Entre os alvos de mandados de prisão estão dois ex-governadores do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT), e Tadeu Filippelli, um assessor especial do presidente Michel Temer, que atua ainda como presidente do diretório local do PMDB.
A operação é resultado da delação premiada de executivos da empreiteira Andrade Gutierrez, que apontaram a existência de um esquema de corrupção nas obras do estádio.
Em comunicado, a PF apontou o preço espantoso da obra, a mais cara da Copa. "Orçadas em cerca de 600 milhões de reais, as obras no estádio, que é presença marcante na paisagem da cidade, custaram ao fim, em 2014, mais de 1,5 bilhão. O superfaturamento, portanto, pode ter chegado a quase 900 milhões."
Batizada como Operação Panatenaico, a ação desta terça-feira envolve o cumprimento de 15 mandados de busca de apreensão, 10 mandados de prisão temporária, além de 3 conduções coercitivas - todas as diligências estão ocorrendo em Brasília e em regiões próximas. Além dos políticos, a operação tem como alvo agentes públicos, funcionários de construtoras e pessoas suspeitas de atuarem como operadores de propinas.
Os mandados foram autorizados pela 10ª Vara da Justiça Federal no DF. Segundo a PF, o nome da operação é uma referência ao Estádio Panatenaico, sede dos jogos panatenaicos, competições realizadas na Grécia Antiga que foram anteriores aos jogos olímpicos.
A PF também lembrou que o estádio foi construído sem estudos prévios de viabilidade econômica, e que não recebeu empréstimos do BNDES, mas sim da Terracap, uma estatal do Distrito Federal, que hoje encontra-se quase em estado de insolvência. Nesta terça-feira, também foi presa Maruska Lima, ex-presidente da empresa.
Os presos
Os ex-governadores Arruda e Queiroz são figuras notórias na política local. Arruda foi governador do DF entre 2007 e 2010. Acabou caindo em desgraça em 2009 após uma ação da Polícia Federal que revelou um esquema de desvios da administração local. Um vídeo divulgado mostrou Arruda recebendo maços de dinheiro.
 
Assistir ao vídeo02:47

Os "elefantes brancos" da Copa

Então filiado ao DEM, chegou a ficar dois meses presos, sendo o primeiro governador do Brasil a ser encarcerado durante o mandato. Antes desse escândalo, ele já havia renunciado ao cargo de senador em 2001 por causa de envolvimento no escândalo da adulteração do painel de votação do Senado.
Já Agnelo Queiroz assumiu o governo em 2011, em uma aliança entre o PMDB e o PT e na esteira dos meses de caos na política local após a saída de Arruda. Ficou no cargo até o fim de 2014, após ser derrotado quando tentava a reeleição. Em 2016, foi condenado a ficar oito anos inelegível pelo Tribunal Regional Eleitoral por uso de recursos do governo local na sua campanha. Seu vice durante o governo era Filippelli, o futuro assessor de Temer, também alvo da operação desta terça-feira.
Em fevereiro de 2017, o Tribunal Superior Eleitoral analisou o caso novamente e manteve a condenação de Queiroz, mas absolveu Filippelli, entendendo que as contas do ex-governador e do ex-vice deveriam ser julgadas separadamente. O caso vem sendo usado pela defesa de Temer na acao que tramita no mesmo tribunal como um exemplo de que o presidente também deve ter suas contas de campanha de 2014 separadas daquelas da ex-presidente Dilma Rousseff.
Nomeado para o cargo de assessor da Presidência em maio de 2016, Filippelli tinha uma sala no Palácio do Planalto e era chamado por jornais de Brasília como o "homem de confiança" de Temer no Distrito Federal. Em 2015, ele já atuava na assessoria parlamentar da vice-presidência da República, quando Temer ainda ocupava o cargo. Nos últimos meses, seu nome vinha sendo citado para uma possível candidatura ao governo do DF em 2018.

domingo, 23 de outubro de 2016

Polícia "não tão secreta" do Senado do Brasil...

http://lavajatosergiomoros2.blogspot.com.br/2016/10/stf-prende-renan-calheiros-impede.html?

STF prende Renan Calheiros, impede a obstrução sistemática da justiça ou se desmoraliza como instituição


https://2.bp.blogspot.com/-5ZtV-MFNoWA/WAvANpEsaJI/AAAAAAAACNo/f_q4VlosQLwcLIWA_IjUWFcxgCWxgZrVQCLcB/s280/teori-renan-820x410.jpg


O Supremo Tribunal Federal, por seu colegiado reunido extraordinariamente tem de se posicionar em menos de 24 horas. Tem de determinar, incontinenti, a prisão de Renan Calheiros para impedir que o “coronel das Alagoas” continue na sua “sanha” de obstruir os trabalhos regulares da Justiça ou, fraquejando diante de pressões políticas alheias a seu mister constitucional, se desmoralizará como instituição, perdendo para sempre a missão de “guardião da Carta Cidadã”
Os Ministros do Supremo Tribunal Federal sabem muito bem que Renan Calheiros, hoje, é o maior inimigo da “frágil” democracia brasileira. A Corte Suprema do Brasil tem consciência do enfrentamento diário “maquinado” pelo Presidente do Senado para “sugar” do Poder Judiciário sua competência e suas funções constitucionais. O Juiz Sérgio Moro, a menos de 72 horas, diante do colegiado do TJ/PR chamou a atenção para o “risco Renan”. Foi necessário que um escândalo ainda não mensurado, dado a sua magnitude, envolvendo a polícia legislativa do Senado, para que se desnudasse o tamanho do “real e imediato” perigo chamado Renan Calheiros.

Numa democracia de verdade, não se pode confundir prudência com covardia. O Supremo Tribunal Federal, quando instado por Rodrigo Janot, Procurador Geral da República, no sentido de decretar a prisão cautelar de Renan Calheiros, José Sarney, Fernando Collor de Melo e outros coronéis do PMDB, sob o fundamento de que estavam obstruindo o trabalho dos investigadores da Lava Jato e, por consequência, da Justiça FALHOU para com o Brasil. O Ministro Teori Zavascki não teve a visão macro, necessária, para entender um “imbróglio” de tamanha envergadura. Seu tamanho não foi suficiente para enfrentar o poder do Estado Paralelo que ontem, sexta, 21, ficou nu, por uma decisão de um juiz singular, corajoso e arrojado. Teori preferiu o caminho mais confortável e menos polêmico: ENGAVETAR a verdade e permitir, que mesmo investigados, delinquentes contumazes enfrentassem, sem medo, o Estado de Direito.

O Supremo Tribunal Federal não poderá abrir suas portas na segunda-feira, 24, em obsequioso silêncio diante da provocação criminosa perpetrada e comandada por Renan Calheiros, chefe de uma polícia política que ousou, por ordem sua, desmoralizar a Polícia Federal, a Procuradoria da República e o próprio STF. Varrer escutas judiciais, destinadas a consolidação de provas contra “bandidos parlamentares” certamente representa a “gota d’agua” para que se restabeleça a ordem constitucional, em detrimento ao coronelismo e a delinquência instalada no Senado da República.

As revistas do final de semana, por meio de reportagens devastadoras, mostram o perfil e o “modus operandi” do senador que está presidente do Senado da República Federativa do Brasil. Se verdadeiras as informações trazidas ao conhecimento do Poder Judiciário pelos “colaboradores”, permitir que Renan Calheiros continue circulando livremente é admitir que todas as portas das celas de todos os presídios do Brasil devam ser escancaradas. É capitular diante do Estado Paralelo “forjado” por Renan Calheiros e os 300 picaretas liderados por Luís Inácio Lula da Silva.


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Lula pode ir para a cadeia... Marcelo Odebrecht pode ser solto

José Casado, colunista Foto: O GLOBO

Nomes e notas

Ele nada disse à polícia. Nem precisava, porque deixara o roteiro escrito. As investigações agora avançam na Camex e na Secretaria de Assuntos Internacionais da Fazenda

Desta vez, a iniciativa não foi do Ministério Público, criticado nas últimas semanas pelo formato da denúncia contra o ex-presidente Lula e da prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Foi a Polícia Federal que apresentou ao juiz Sérgio Moro o pedido de prisão de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda de Lula e chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff. O detalhe é relevante porque sinaliza um nível inédito de cooperação entre instituições encarregadas das investigações sobre corrupção.
Notável, também, é a aparente quietude do empresário Marcelo Odebrecht. Preso há 15 meses, guardou silêncio diante dos policiais, porque seu pai, Emílio, conduz negociações para um acordo com a Procuradoria em troca da sua prisão domiciliar. No próximo dia 18, completa 48 anos. Até a eventual homologação da colaboração com a Justiça, é incerto o tempo que resta a Marcelo Odebrecht atrás das grades.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A legislação penal do Brasil tende para ajudar o infrator criminal ... Faz parte da cultura penal do país !


Coordenador da Lava Jato defende que a Polícia Federal possa fechar delações premiadas

Em audiência na Câmara dos Deputados, o delegado Igor Romário diz que legislação não pode retroceder


BÁRBARA LOBATO
06/10/2016 - 11h25 - Atualizado 06/10/2016 11h47

O delegado da polícia federal Igor Romário de Paula (Foto: Redprodução)
O coordenador da Operação Lava Jato na Polícia Federal (PF), o delegado Igor Romário, disse em audiência na Câmara dos Deputados, na manhã desta quinta-feira (6), que a PF deve ter a prerrogativa de fechar delações premiadas. Trata-se de uma contestação aos defensores de que só o Ministério Público (MP) deveria ter essa possibilidade. “Não faz sentido retroceder à legislação de 2013 e concentrar a delação premiada em uma única instituição”, afirmou.
Nos bastidores, por sua vez, a PF tem ficado contra a delação premiada que a Odebrecht está negociando com o MP. Os policiais acreditam haver provas suficientes para continuar a investigação contra a empreiteira sem a necessidade de conceder benefícios a ela a esta altura.

sábado, 1 de outubro de 2016

Palocci jogou fora sua biografia por aceitar negócios escusos .../ IstoÉ

REPORTAGEM-BOMBA DE "ISTOÉ" REVELA TUDO SOBRE O PETISTA ANTONIO PALOCCI, O HOMEM DE R$ 200 MILHÕES.

O texto que segue abaixo é parte da reportagem-bomba da revista IstoÉ que chega às bancas neste sábado. Revela em detalhes a trajetória de um integrante do dito 'núcleo duro' do PT: Antonio Palocci, que ficou mais conhecido com o denominado escândalo Francenildo, o caseiro de uma casa misteriosa que também ficou conhecida como a "mansão dos prazeres", em Brasília, locus onde grandalhões (hoje nanicos) do PT armavam os esquemas que pretendiam eternizar o partido vermelho no poder. O caseiro Francenildo abriu o bico e a casa caiu. Palocci caiu também e passou a agir nas sombras. Sombras escuras sobre as quais a Operação Lava Jato lançou um facho de luz devastador.
A reportagem de IstoÉ faz um inventário do que se sabe até agora. Segue a parte inicial da reportagem com link ao final para leitura completa. Leiam:  
Preso na última segunda-feira 26, Antonio Palocci atravessou a recepção da Superintendência da Polícia Federal do Paraná meio sorumbático. Cabisbaixo, mal conseguiu reparar no quadro que adorna a entrada da carceragem em Curitiba com a imagem de uma onça agressiva – “a fera”, como costumam dizer os agentes penitenciários. Seu semblante abatido em nada lembrava o impávido ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma, protagonista do Petrolão, responsável por gerenciar negociatas que renderam cifras extraordinárias ao PT. Tampouco fazia jus ao physique du rôle do consultor milionário investigado pelo Ministério Público Federal. Pela primeira vez, em muitos anos, Palocci estava mais para Antonio, o médico sanitarista boa praça de Ribeirão Preto que debutou para a política em 1981 vendendo estrelinha do PT. De lá para cá, realmente, muita coisa mudou em sua vida. Preso pela Lava Jato, o petista é o retrato mais bem acabado do político que enriqueceu no poder – e graças ao poder.
Embarcando para a cadeia: Palocci sobe a escada de acesso à aeronave da Polícia Federal que o transportou à carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
O 'MODUS OPERANDI' DO PT
No início dos anos 2000, antes de se eleger deputado, Palocci tinha um patrimônio que somava R$ 295 mil. Sua conta-corrente no Banco do Brasil apresentava um saldo de R$ 2.300. No Banespa, seus depósitos somavam R$ 148. A ascensão patrimonial foi colossal. Na última semana, o juiz Sérgio Moro bloqueou das contas pessoais – físicas e jurídicas – do petista um total de R$ 30,8 milhões. Entre os bens adquiridos por Palocci nos últimos anos figuram um apartamento nos Jardins, área nobre de São Paulo, avaliado em R$ 13 milhões e um escritório na mesma região, que hoje vale pelo menos R$ 2 milhões. A movimentação bancária do ex-ministro entre 2010 e 2015, a qual ISTOÉ teve acesso, revela números ainda mais exuberantes. Neste período, R$ 216,2 milhões passaram pelas contas de Palocci e de sua empresa de consultoria, a Projeto. Os serviços contratados, acreditam os procuradores, iam além dos conselhos. Muitas vezes, os serviços de consultoria propriamente ditos nem eram prestados. Traduziam-se em lobby. Em português claro: tráfico de influência em favor de grandes empresas junto aos governos petistas.
O enriquecimento e os valores movimentados pela firma de consultoria de Palocci acenderam o sinal de alerta entre os investigadores. Fundada em 2006, a Projeto recebeu R$ 52,8 milhões entre junho de 2011 e abril de 2015. Só em 2010, quando Palocci coordenava a campanha de Dilma, o ex-ministro teve ganhos de R$ 12 milhões. É um faturamento infinitamente maior do que o de prestigiadas assessorias de negócios do País. Conforme ISTOÉ adiantou com exclusividade em seu site, na última semana, duas novas investigações a respeito da evolução patrimonial foram abertas pala Procuradoria da República do Distrito Federal. As autoridades possuem fortes indícios de que os serviços oficialmente contratados pela Caoa e pelo Grupo Pão de Açúcar não foram prestados.

CONLUIO EMPRESARIAL

A primeira das apurações mira em valores recebidos do Grupo Pão de Açúcar. Ao todo, a firma de Palocci amealhou R$ 5,5 milhões do conglomerado varejista. O dinheiro era repassado pelo ex-ministro da Justiça falecido Márcio Thomaz Bastos. Chama a atenção o fato de os depósitos terem começado logo após Palocci ser anunciado ministro da Casa Civil da ex-presidente Dilma. O que por si só configuraria um conflito de interesses. As irregularidades se acumulam. Sequer há um contrato formal entre as partes. O próprio Grupo Pão de Açúcar reconheceu, depois de uma auditoria interna sob nova administração, não ter identificado qualquer serviço prestado pela Projeto. Na prática, acreditam os procuradores, a verdadeira razão dos pagamentos não podia ser registrada em papel: propina para Palocci defender os interesses da empresa.
A segunda apuração do MPF contra Palocci esquadrinha as suas relações com o grupo Caoa. A empresa automobilística aparece como a segunda principal cliente da Projeto. Pagou R$ 10 milhões à firma do petista. Uma parte dos depósitos ocorreu durante a primeira campanha de Dilma. Seria, de acordo com o contrato selado, para Palocci identificar e auxiliar em negócios na China. Não é o que acreditam os investigadores. “Aventou-se que o presente contrato destinar-se-ia, em verdade, a acobertar a prática do crime de tráfico de influência, ocorrido no processo de edição de medidas provisórias que, ao concederem benefícios fiscais à indústria automobilística, favoreceram sobremaneira a Hyundai-Caoa”, afirmou o procurador Frederico Paiva em despacho. A medida provisória, de fato, atendeu aos interesses da Caoa ao prorrogar as vantagens tributárias para montadoras instaladas nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. O grupo comanda uma fábrica da Hyundai em Anápolis (GO). Por contratar “consultorias” similares, a Caoa se tornou alvo das operações Zelotes e Acrônimo. Em uma delas, há suspeitas de que teria pago R$ 10 milhões a Fernando Pimentel, então ministro da Indústria e Comércio de Dilma. Em troca, teria recebido benefícios fiscais. Clique AQUI para ler a reportagem completa e ver infográficos

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Mais de 8 bilhões de reais bloqueados de fundos de pensão de estatais

http://flip.it/JDgTuh


PF investiga fundos de pensão de estatais; Justiça manda bloquear R$8 bi

segunda-feira, 5 de setembro de 2016 13:41 BRT

Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira operação para investigar suspeita de fraude em fundos de pensão de estatais, com o cumprimento de mandados judiciais e o bloqueio de 8 bilhões de reais, determinado pela Justiça Federal de Brasília.
Foram expedidos 7 mandados de prisão temporária, 34 de condução coercitiva e 106 de busca e apreensão pela Justiça, que também determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas no valor aproximado de 8 bilhões de reais, segundo comunicado da PF.
A operação tem como objetivo, segundo a PF, apurar suspeita de crimes de gestão temerária e fraudulenta dentro dos fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Postalis (Correios) e Funcef (Caixa Econômica Federal), tendo como base dez casos revelados a partir do exame das causas de déficits bilionários apresentados pelos fundos.
"Entre os dez casos, oito são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações)", disse a PF em comunicado.
"Durante as investigações, alguns núcleos criminosos restaram configurados: o núcleo empresarial, o núcleo dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos FIPs."
O empresário Wesley Batista, presidente-executivo da empresa de carnes JBS, foi um dos alvos de mandados de condução coercitiva na operação.
A J&F, controladora da processadora de carne JBS e da Eldorado Brasil, confirmou a presença da Polícia Federal nas sedes da J&F e da Eldorado por ocasião da chamada operação Greenfield.
"A J&F e seus executivos esclarecem que colaboram com as investigações e estão à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários", afirmou a holding em comunicado à imprensa. [nL1N1BH0JN]   Continuação...