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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Israel tem certeza : 3 israelenses jovens foram sequestrados

Enviado por Daniela Kresch - 
14.6.2014
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17h37m

Netanyahu confirma sequestro de três israelenses

Dois dias depois de uma série de rumores e boatos, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu confirmou, na noite deste sábado, em entrevista coletiva transmitida ao vivo pelas TVs e rádios do país, que três adolescentes israelenses foram sequestrados por militantes palestinos na quinta-feira no Sul da Cisjordãnia. Netanyahu disse que o novo governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que une o partido moderado Fatah e o grupo islâmico Hamas, é o responsável pelo sequestro. 

-- Nossos jovens foram sequestrados por uma organização terrorista, sem mais nem menos – disse Netanyahu, acabando com as dúvidas quanto ao evento. -- Apelo ao presidente da ANP, Abu Mazen (Mahmoud Abbas) que faça todo o necessário para ajudar a trazer os sequestrados de volta. Isso é responsabilidade da Autoridade Palestina.
Por duas vezes em 48 horas, Netanyahu convocou seu gabinete de segurança por causa do sequestro triplo. Os três jovens são Naftali Frenkel e Gilad Shaer, ambos de 16 anos, e Eyal Ifrach, 19, estudantes de um seminário religioso que foram raptados quando pegavam carona de volta para casa, na quinta-feira à noite, na região de Gush Etzion, um bloco de assentamentos israelenses ao Sul de Jerusalém.
Ontem, o premiê conversou com o secretário de Estado americano, John Kerry, até porque um dos sequestrados tem nacionalidade também americana.

Durante todo o sábado, o exército israelense deslocou mais de dois mil soldados para fazer buscar na área do sequestro, perto da cidade de Hebron, no Sul da Cisjordânia. As tropas realizaram buscas de casa em casa. Pelo menos 12 palestinos foram detidos para averiguação e câmeras de segurança foram confiscadas. Um carro incendiado abandonado também foi levado pelas tropas de segurança (abaixo).












O temor é que, se ainda estiverem vivos, os sequestrados sejam levados para um cativeiro na Faixa de Gaza. O grupo islâmico Hamas não admitiu responsabilidade, mas comemorou a ação, chamando os sequestradores de “heróis”. Há tempos o Hamas afirma que a única maneira de libertar presos palestinos em cadeias israelenses é através de sequestros, como o do es-soldado Gilad Shalit, sequestrado em 2006 e libertado em 2011 em troca de 1.027 presos palestinos.

Já houve anúncios reivindicando a autoria do sequestro triplo, mas as forças de segurança de Israel não acreditam que sejam verdadeiros. Um deles seria do grupo Estado Islâmico da Síria e do Iraque (Isis, na sigla em inglês), que está aterrorizando o Iraque nos últimos dias.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Estátua do deus Apolo pode ter 2.500 anos e deve valer 500 mil dólares foi descoberta na Faixa de Gaza

Enviado por Daniela Kresch - 
2.3.2014
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20h40m

Palestinos de Gaza pedem ajuda para avaliar estátua misteriosa


Uma enigmática estátua de bronze do deus grego Apolo está confundindo os palestinos da Faixa de Gaza. A estátua misteriosa, que teria 2,5 mil anos de idade, pesa incríveis 450 quilos e mede 1,7 metros. Alguns palestinos estimam que possa valer, no mínimo, US$ 500 mil.  

Mas como os moradores de Gaza não têm certeza disso, estão fazendo um apelo internacional para descobrir de onde veio a peça, sua história e quanto ela realmente vale.

A estátua foi descoberta por pescadores na costa de Gaza há alguns meses. Chegou a ser “sequestrada” por grupos armados e colocada para vender no site de vendas online eBay, mas o governo do grupo islâmico Hamas a resgatou. Desde então, autoridades tentam identifica-la. 

O apelo do Hamas esbarra, no entanto, em questões diplomáticas. O governo do grupo – considerado terrorista pelos Estados Unidos, por Israel e pela União Europeia – não é reconhecido internacionalmente. Mas o Hamas, que controla Gaza desde 2007, quando que expulsou a liderança moderada da Autoridade Palestina do território, tem esperanças de que o mistério arqueológico, no entanto, mude essa realidade.

-- A estátua pode ser emprestada para museus conhecidos na França e na Inglaterra, o que levaria a contatos entre o governo de Gaza e outros governos – disse o vice-ministro do Turismo de Gaza, Mohammed Khalla.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Vídeo > "Você não vai me interromper...!" Os políticos têm marca registrada no Planeta Terra

Enviado por Daniela Kresch - 
10.7.2013
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9h19m

Vídeo ironizando ministra israelense se torna viral


Uma desastrosa entrevista coletiva da Ministra da Cultura israelense, Limor Livnat, acabou se tornando tema de um vídeo viral na internet. Cerca de 60 mil pessoas já o assistiram em menos de 48 horas. Durante a entrevista, que aconteceu na segunda-feira à noite (8 de julho) em Tel Aviv, Livnat tentou calar o jornalista Moshe Boker, do jornal Haaretz, que tentava fazerperguntas desagradáveis quanto a um polêmico plano de reformulação da liga nacional de futebol.

Na tentativa, captada pelos microfones, ele repetiu 11 vezes a frase “Você não vai me interromper” (em hebraico: Ata lo tafria li). A repetição, que logo virou piada local, fez com que o videomaker Noy Aloosh mixasse um vídeo ironizando o caso.
Noy Aloosh é responsável por inúmeros vídeos fazendo troça de autoridades. Entre suas “vítimas” estão o presidente americano Barack Omaba, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e a parlamentar linha-dura Miri Reguev. 

Mas seu trabalho mais conhecido é a dança do “Zenga zenga”, o remix com um discurso do ex-ditador líbio Muamar Kadafi, em 2010, no qual ele prometeu perseguir opositores “polegada a polegada, de casa em casa, de quarto em quarto, de beco em beco”. O vídeo coleciona quase 5 milhões de visitas no You Tube. 



terça-feira, 2 de abril de 2013

Lula será agraciado com prêmio palestino por apoiar reivindicações da Palestina


Enviado por Daniela Kresch - 
1.4.2013
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17h08m

Ex-presidente Lula receberá prêmio palestino de excelência




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será agraciado com o “Palestine International Award for Excellence and Creativity” (Prêmio Internacional da Palestina para Excelência e Criatividade). O prêmio é outorgado anualmente desde 2007 pela Fundação Paltel, do Grupo Paltel, maior empresa de serviços de telefonia dos territórios palestinos, com apoio da Autoridade Nacional Palestina.

Lula receberá o prêmio da categoria internacional não-competitiva, que "distingue personalidades internacionais por sua contribuição ao avanço dos direitos palestinos, da dignidade humana em geral e da paz internacional". O ex-Presidente Lula foi escolhido por unanimidade pelo conselho consultivo do prêmio.

Em edições passadas, a categoria internacional distinguiu o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan e a ex-presidente da Irlanda, Mary Robinson, entre outras personalidades internacionais de grande destaque.

O prêmio será recebido pelo Embaixador Paulo Roberto Caminha de Castilhos França, representante do Brasil em Ramallah. A cerimônia acontece na quarta-feira, dia 3 de abril.


sábado, 24 de novembro de 2012

Guerra nova: "mísseis" com artefatos ideológicos e pitadas de ódio


Enviado por Daniela Kresch - 
18.11.2012
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18h15m

Guerra cibernética: 44 milhões de ações de hackers contra Israel

Desde o começo do conflito com a Faixa de Gaza, na quarta-feira, Israel vive uma guerra cibernética. Foram mais de 44 milhões de tentativas de violações de sites israelenses, nos últimos cinco dias. 

Os hackers do grupo Anonymous disseram ter derrubado dezenas de sites do governo e de empresas privadas israelense. Mas o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, disse que só uma das tentativas deu certo .

sábado, 20 de outubro de 2012

A realidade dando goleada na ficção...


Enviado por Daniela Kresch - 
19.10.2012
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20h42m

Ministro libanês se irrita com seriado americano

O ministro do Turismo do Líbano, Fadi Abboud, ficou irritado com o seriado americano “Homeland” por passar uma imagem que considerou distorcida de seu país. O capítulo que foi ao ar esta semana se passou parcialmente nas ruas de “Beirute” (na verdade, foi filmado em Jaffa, um subúrbio de Tel Aviv). E mostrou militantes armados nas ruas da cidade, escoltando um líder terrorista para se encontrar com um comandante do Hezbollah. Tudo sob a mira de atiradores de elite americanos, que têm a missão de matar os dois alvos. 

Acima, uma cena do capítulo, na qual a agente da CIA Carrie Mathison (Claire Danes), anda pelas ruas de “Beirute”, na verdade um mercado em Jaffa. Neste link, o trailer do capítulo.
Fadi Abboud prometeu acionar a Twentieth Century Fox pela discrição do que acontece nas ruas de Beirute. Segundo ele, o seriado “não reflete a realidade”. Curiosamente, um dia depois de o capítulo ir ao ar no Líbano, Beirute se tornou foco de atenção mundial por causa da explosão de um carro-bomba que matou oito pessoas e feriu mais de 80 num bairro cristão. 

O que mais irritou o ministro libanês – e alguns telespectadores –, no entanto, foi o fato de o capítulo ter sido filmado em Israel, país que os libaneses consideram inimigo. Mas a produção do seriado, alegou que Jaffa foi escolhida como locação só porque os criadores do seriado, que são israelenses, não têm permissão para entrar no Líbano. 

“Homeland”, vencedora do Emmy de melhor seriado dramático deste ano, é baseada no seriado israelense “Hatufim” (“Sequestrados”, que ganhou o nome de “Prisioners of War” em inglês). O enredo gira em torno de um soldado americano que é sequestrado por terroristas no Oriente Médio e é libertado depois de oito anos. Uma agente do FBI se envolve com ele, mas suspeita que o ex-soldado tenha passado para o lado dos jihadistas e pretenda cometer um atentado contra os Estados Unidos.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lá fora > Um encontro diário com os correspondentes e colaboradores do Globo -

Um encontro diário com os correspondentes e colaboradores do Globo - Lá fora: O Globo

Enviado por Daniela Kresch - 
24.9.2012
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9h35m

Olmert é sentenciado apenas a prisão condicional

Um dia antes da data religiosa mais importante para o judaísmo, o Dia do Perdão(Yom Kippur), e quatro anos depois de sua renúncia ao governo, o ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert, ex-líder do partido de centro Kadima, foi sentenciado nesta segunda-feira a um ano de prisão condicional e uma multa de 75 mil shekels (pouco menos de R$ 40 mil) pelo crime de violação de confiança em ação por corrupção cujo veredito saiu em julho. 

A sentença da Corte Distrital de Jerusalém, considerada leve, foi comemorada por Olmert e seus advogados. Mas a Procuradoria de Estado garante que vai recorrer da decisão. Os procuradores queriam que Olmert fosse sentenciado a seis meses de detenção ou pelo menos serviços comunitários. 

-- Saio deste tribunal de cabeça erguida – reagiu Olmert, visivelmente satisfeito. 

Os juízes afirmaram que Olmert merece suavização na sentença por causa de seu passado de serviço público e da perseguição pública que levou à sua renúncia, em 2008. E também pelo fato de que foi exonerado em outras duas ações na Justiça contra ele, recentemente. 

A sentença permite que Olmert volte à política quando desejar. Amigos próximos a ele não descartam essa possibilidade já na próxima votação, marcada para 2013. Ele é considerado uma das maiores ameaças políticas ao atual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. 

A principal assessora de Olmert, Shula Zaken, também não foi sentenciada a detenção. Os juízes decidiram que cabe a ela nove meses de prisão condicional e multa de 45 mil shekels (R$ 43 mil).