Enviado por Daniela Kresch -
24.9.2012
|9h35m
Olmert é sentenciado apenas a prisão condicional
Um dia antes da data religiosa mais importante para o judaísmo, o Dia do Perdão(Yom Kippur), e quatro anos depois de sua renúncia ao governo, o ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert, ex-líder do partido de centro Kadima, foi sentenciado nesta segunda-feira a um ano de prisão condicional e uma multa de 75 mil shekels (pouco menos de R$ 40 mil) pelo crime de violação de confiança em ação por corrupção cujo veredito saiu em julho.
A sentença da Corte Distrital de Jerusalém, considerada leve, foi comemorada por Olmert e seus advogados. Mas a Procuradoria de Estado garante que vai recorrer da decisão. Os procuradores queriam que Olmert fosse sentenciado a seis meses de detenção ou pelo menos serviços comunitários.
-- Saio deste tribunal de cabeça erguida – reagiu Olmert, visivelmente satisfeito.
Os juízes afirmaram que Olmert merece suavização na sentença por causa de seu passado de serviço público e da perseguição pública que levou à sua renúncia, em 2008. E também pelo fato de que foi exonerado em outras duas ações na Justiça contra ele, recentemente.
A sentença permite que Olmert volte à política quando desejar. Amigos próximos a ele não descartam essa possibilidade já na próxima votação, marcada para 2013. Ele é considerado uma das maiores ameaças políticas ao atual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A principal assessora de Olmert, Shula Zaken, também não foi sentenciada a detenção. Os juízes decidiram que cabe a ela nove meses de prisão condicional e multa de 45 mil shekels (R$ 43 mil).
A sentença da Corte Distrital de Jerusalém, considerada leve, foi comemorada por Olmert e seus advogados. Mas a Procuradoria de Estado garante que vai recorrer da decisão. Os procuradores queriam que Olmert fosse sentenciado a seis meses de detenção ou pelo menos serviços comunitários.
-- Saio deste tribunal de cabeça erguida – reagiu Olmert, visivelmente satisfeito.
Os juízes afirmaram que Olmert merece suavização na sentença por causa de seu passado de serviço público e da perseguição pública que levou à sua renúncia, em 2008. E também pelo fato de que foi exonerado em outras duas ações na Justiça contra ele, recentemente.
A sentença permite que Olmert volte à política quando desejar. Amigos próximos a ele não descartam essa possibilidade já na próxima votação, marcada para 2013. Ele é considerado uma das maiores ameaças políticas ao atual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A principal assessora de Olmert, Shula Zaken, também não foi sentenciada a detenção. Os juízes decidiram que cabe a ela nove meses de prisão condicional e multa de 45 mil shekels (R$ 43 mil).
Nenhum comentário:
Postar um comentário