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5 Maneiras Como A Arquitetura Pode Lidar Com O Aumento Do Nível Dos Mares
Kevin Holmes 8 de junho
A maioria dos cientistas acredita que o aquecimento global é a maior ameaça ao nosso planeta, e um dos muitos problemas que acompanharão essa catástrofe é o aumento dos níveis dos oceanos devido ao descongelamento das calotas polares. As cidades costeiras são as mais ameaçadas, assim como as terras mais baixas. Pode ser o fim de lugares como a Holanda. Então, a menos que o próximo passo evolucionário seja criar guelras, vamos ter que encarar os fatos e achar novas maneiras de viver dentro de uma ambiente mais aquoso.
Antes que todos corram para as montanhas, a arquitetura tem imaginado maneiras de integrar o design dos prédios às suas cercanias aquáticas, nos dando a possibilidade de viver nesse novo mundo. Com isso em mente, vamos dar uma olhada em algumas possíveis soluções arquitetônicas.
A Cidadela
O escritório holandês Waterstudio.nl tem toda uma série de projetos flutuantes que procuram colocar as construções sobre a água—estruturas flutuantes podem ser uma maneira de superar o problema de aumento do nível dos mares. O Waterstudio.nl desenhou hotéis, ilhas artificiais e também um complexo de apartamentos flutuantes chamado Cidadela (acima). Com realização prevista para 2014, o complexo será construído nas zonas inundadas da Holanda e vai contar com 60 apartamentos de luxo com garagem e até uma rodovia flutuante para acessá-los, além de docas para barcos.
Tōhoku Sky Village
A Sako Architects pensou numa solução para casas sob ameaça de tsunami, criando ilhas elevadas sobre a terra, com estruturas de três camadas. Essas ilhas agrupadas podem formar cidades inteiras com ilhas comerciais e residenciais unidas para diferentes necessidades, além de receber energia de fora da rede, tornando-as autossustentáveis. Isso já está sendo considerado para a região de Tohoku no Japão, mas também se provou uma solução para os efeitos do aumento dos níveis dos mares. E o que é ainda melhor, elas têm uma vida útil de 200 anos.
A Sako Architects pensou numa solução para casas sob ameaça de tsunami, criando ilhas elevadas sobre a terra, com estruturas de três camadas. Essas ilhas agrupadas podem formar cidades inteiras com ilhas comerciais e residenciais unidas para diferentes necessidades, além de receber energia de fora da rede, tornando-as autossustentáveis. Isso já está sendo considerado para a região de Tohoku no Japão, mas também se provou uma solução para os efeitos do aumento dos níveis dos mares. E o que é ainda melhor, elas têm uma vida útil de 200 anos.
Hotéis Submersos
Se é possível viver acima da água, também se pode construir sob ela. O Jule’s Undersea Lodge, que aparentemente não atualizam seu site desde 1998, é um motel submerso em Key Largo, na Flórida. O motel era um laboratório submarino a 6 metros de profundidade que foi convertido e que conta com dois quartos e um banheiro. Numa escala mais ambiciosa está o Poseidon Undersea Resorts (acima), um luxuoso hotel que está sendo construído em Fiji, a 12 metros de profundidade. A inauguração deve acontecer em 2008, de acordo com a Wikipédia.
Membrana Arquitetônica
Tingwei Xu e Xie Zhang, dois estudantes da Universidade da Pensilvânia, pensaram numa solução única para a ameaça da invasão do mar em Nova York. A solução é cobrir as áreas mais baixas com uma membrana flexível inteligente, que pode fornecer impermeabilidade, iluminação e áreas para agricultura. Quando chove, a membrana pode absorver a água e prevenir inundações, usando isso depois para germinar vida vegetal, agindo como um substituto do solo. Com a estrutura reticular permitindo a passagem de luz, a vida vegetal pode agir como uma proteção adicional à ameaça de inundação.
Biologia Sintética
Atualmente, a cidade flutuante de Veneza está afundando e seus prédios sofrem erosão por terem sido construídos sobre a lama do delta. Uma solução para isso, proposta pela Dra. Rachel Armstrong em seu projeto Future Venice, é criar um recife calcário artificial, liberando na água gotículas oleosas que são quimicamente programadas para reagir com o dióxido de carbono e formar um recife. Essa ideia de materiais vivos que reagem e respondem ao uso de linguagens químicas pode criar construções “vivas” que se adaptariam ao encontrar ambientes em mutação. Essas estruturas dinâmicas podem responder às mudanças climáticas e ao aumento do nível dos mares de uma maneira totalmente nova.
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