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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Escolha uma igreja e começe a rezar, uma 'reza forte' pro Brasil...


Notre Dame de Reims


Igreja da Sé em São Paulo

St Patrk's church in NY

Igreja de São Francisco em Salvador, Bahia


Catedral de Campos dos Goytacazes, RJ

domingo, 9 de setembro de 2012

Faça um tour pela Igreja de São Francisco de Salvador

Clique no link e faça um passeio por uma obra espetacular da Bahia

História  /// Informações do Wikipedia

O convento foi fundado pelos franciscanos em 1587, junto com uma pequena capela, mas durante a invasão holandesa tudo foi destruído. Após a expulsão dos invasores, iniciou a reconstrução, durante a administração do padre Vicente das Chagas.[1] As obras foram financiadas por donativos da comunidade.[2]
Capelas laterais na igreja
Causa nostrae laetitiae (Fonte das nossas alegrias), pintura mariana na sala do Capítulo
claustro foi iniciado primeiro, em 1686, com projeto de Francisco Pinheiro.[3] A partir de 1705 foram colocados revestimentos e erguido o altar da enfermaria, e entre 1710-1710 foram concluídos os muros e lançados os pilares. Sua decoração de azulejos pintados foi realizada entre 1749 e 1752. Entrementes outras partes do conjunto foram sendo edificadas. Em 1708 foi iniciada a fachada da igreja, com obras supervisionadas por Manoel Quaresma, sucedido a partir de 1710 por frei Hilário da Visitação.[4] Não se sabe ao certo quem foi seu arquiteto,[5] talvez tenha sido o mesmo Francisco Pinheiro.[3] Foi consagrada em 1713, mas as paredes ainda estavam na altura dos púlpitos, e sua decoração levou mais tempo. As obras da fachada terminaram em 1723, com a finalização do frontispício; no mesmo ano foi instalado o cadeiral do coro.[4][5] Em 1729 o frei Álvaro da Conceição fez vir de Portugal pedras para a conclusão dos pilares do claustro, e a partir de 1733 iniciaram as pinturas do teto da igreja, obra do freiJerônimo da Graça. Em 1737 foram colocados azulejos na capela-mor, no ano seguinte começou o arremate dos pilares do claustro, o douramento do capela-mor e altares laterais da igreja, e a execução do retábulo de São Luís ao lado do arco cruzeiro. Em 1741 o frei Manoel do Nascimento iniciou o revestimento do piso e foi encomendado um grande retábulo de Nossa Senhora da Glória, instalado também ao lado do cruzeiro. Entre 1749 e 1752 são finalizadas as obras do claustro, incluindo a biblioteca, e a partir de 1752 foram sendo terminadas a portaria e seu altar. O complexo só foi finalizado em 1782, com a colocação dos azulejos da portaria.[4][6]

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Wikipedia sob suspeita de má-fé ou de má vontade com a verdade



16/07/2012
 às 17:01

Vejam quem é um dos Diderots da Wikipedia no Brasil! Ou: Nessa enciclopédia, Tiririca será professor!

Ah, as enciclopédias…
Em março deste ano, a empresa que edita a Enciclopédia Britânica anunciou o fim da versão impressa. Sinal dos tempos. Conserva uma eletrônica e uma online. O Google e o, vamos dizer, “saber popular” da Wikipedia tomaram o seu lugar.
Uma das melhores memórias que tenho está ligada a uma enciclopédia. Em 1976, venci um concurso nacional de redação — o tema era a preservação da natureza (já!!!), e eu aproveitei para dar um cacete na ditadura (ganhei, mas comecei a ter problemas…) —, e o prêmio era uma Barsa inteirinha, só pra mim. Lembro do dia em que as caixas chegaram, o cheiro dos livros, o orgulho de pai e mãe, essas coisas desta vida besta… A primeira edição da Barsa no Brasil foi coordenada pelo jornalista e escritor Antonio Callado. Muitos intelectuais brasileiros trabalharam na elaboração de verbetes, como é o caso do poeta Ferreira Gullar.
Pois é… Se a Britânica tinha entre seus colaboradores alguns dos mais destacados intelectuais do mundo e se a Barsa contou com gente como Callado e Gullar, a Wikipedia dá poderes de “eliminador” a um sujeito chamado “Chico Venâncio”. Quem é Chico Venâncio? Vamos ao começo da história.
Aqui, a prova das boçalidades do nosso enciclopedista; o Itamaraty está de olho nele: rapaz de futuro!
Aqui, a prova das boçalidades do nosso enciclopedista; o Itamaraty está de olho nele: rapaz de futuro!


O ministro Gilmar Mendes, do STF, não gostou de algumas barbaridades que estavam — e muitas ainda estão — em sua biografia na Wikipedia. E fez o óbvio: reclamou. Eis que surge no cenário o tal Venâncio, um rapaz de 23 anos, recém-formado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. Ele é uma das pessoas autorizadas a alterar verbetes da enciclopédia. Seu status é o de “eliminador”. Pode cortar as passagens que considera inadequadas. Huuummm…
Antes que continue, uma observação: não vou aqui reescrever o perfil de Mendes no Wikipedia, mas a quantidade de contrabando ideológico que se lê é assombrosa. A síntese feita, por exemplo, sobre a atuação do ministro do caso da Lei da Ficha Limpa é pura delinquência intelectual. Pois bem… Francisco Carvalho Venâncio — e o nome completo do rapaz — decidiu cortar da biografia do ministro apenas as informações que podem ser consideradas favoráveis ao ministro. As delinquências ficaram lá.
Flagrado em sua ação deletéria e procurado pela Folha para se pronunciar, escreveu um post em seu blog em tom meio debochado. Atenção! Juventude não é sinônimo de ignorância, não! A humanidade já produziu muitos gênios abaixo dos 30 e até dos 20. Venâncio poderia ser um deles, um novo Diderot de Brasília. Será o caso? Leiam (em vermelho) o trecho do texto intitulado “Artigo do Gilmar Mendes 1 (ou “Mamãe saí na Folha”)”. Assombrem-se!
Não comentei o motivo que me retornou a escrever no blog no último post. Na terça-feira a noite recebi um email de uma repórter da Folha de São Paulo me pedindo uma entrevista sobre a Wikipédia. A última coisa que eu esperava é que fosse um pedido de reação ao incômodo de Gilmar Mendes com as minhas edições em seu artigo!
Devo afirmar de antemão que é claro que eu não gosto de Gilmar Mendes e o considero o pior ministro que o STF possui. Acredito que ele tornou profecia as palavras de Dalmo Dallari. Os mais atentos lembrarão que iniciei esse blog pouco mais de um ano expondo motivos de porque acredito que Gilmar Mendes deva ser removido do STF.
Entretanto, faço o possível para que essa visão pessoal não enviese as minhas edições na Wikipédia. Seguindo as regras colocadas lá é bem mais fácil esquecer paixões pessoais do que imaginamos (uma grande beleza que eu vejo no critério de verificabilidade é que toda a discussão sobre qual é/se existe a verdade torna-se inútil).
(…)
VolteiDestaquei apenas os erros mais escandalosos do seu texto. Sim, senhores! Chico Venâncio entrou na universidade e dela saiu sem saber a diferença entre uma preposição “a” e o verbo haver — “há”  para indicar tempo decorrido, erro que uma criança medianamente alfabetizada já não comete.
O emprego do verbo “retornar” revela uma ignorância quase comovente porque não deixa de ser uma tentativa, coitado!, de falar difícil. Por “me retornou a escrever”, ele queria dizer “me fez voltar a escrever”. Uma simples “resposta” vida “pedido de reação”. Ignorando “os motivos pelos quais” ou “motivos por que” (separado, viu, Chiquinho!?), ele tasca um “motivos de porque”… Se tomar duas pingas, a exemplo do Apedeuta-mestre, começará a “achar de que…”
Notem que me atenho à, vamos dizer, performance linguística desse enciclopedista. E o conteúdo da glossolalia? Percebe-se a sua isenção, não é mesmo? Eis aí: essa gente aparelha até churrasco na laje. Por que não aparelharia a Wikipedia?
“Que absurdo pegar no pé do rapaz por causa de uns errinhos, Reinaldo!”  Ora, ele é um enciclopedista! A qualidade do seu texto reflete certamente a qualidade de suas edições. Ah, sim: um dos seus argumentos para manter no verbete certas ofensas e imprecisões é que se baseia em denúncias publicadas aqui e ali que não foram desmentidas…
Ah, bom! Mais uma prova de rigor intelectual! Mendes ou qualquer outro desafeto de Venâncio teriam de sair por aí, em tempos de Internet, a desmentir tudo o que se publica — obrigados a provar, então, que são inocentes — para impedir que calúnias e difamações sejam veiculadas nos verbetes.
Não sei quem cuida da Wikipedia no Brasil. O que sei é que Diderots dessa qualidade a empurram para a mais completa desmoralização. Transformaram a enciclopédia popular num capítulo da guerrilha ideológica suja.
Como diria Venâncio, talvez ainda “me retorne” ao caso… Nessa enciclopédia, Tiririca é professor! Parece que o Itamaraty está de olho neste recém-formado em Relações Internacionais. Com essa gramática, no lulo-petismo, o rapaz tem futuro!