terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Seis prêmios em uma noite no Grammy's 2012 e depois um tempo sabático de 4, 5 anos....
Momento da consagração de Adele no Grammy
http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/arte/musica/noticias/adele-diz-que-vai-dar-um-tempo-na-carreira-por-cinco-anos
Adele já disse em várias entrevistas que foi justamente o rompimento com um ex-namorado que a inspirou a escrever as letras do álbum 21
No Grammy do ano que vem, os músicos vão poder respirar aliviados, pois terão maior chance de levar um troféu para casa. Após ganhar todos os seis prêmios aos quais foi indicada, no último domingo, a cantora britânica Adele disse em entrevista à revista americana Vogue que pretende tirar um tempo da música por quatro ou cinco anos. O motivo? A cantora, conhecida por suas letras "dor de cotovelo", quer se dedicar ao relacionamento com o namorado Simon Konecki.
"Não vou fazer nada durante quatro ou cinco anos. Se eu estou trabalhando muito, meus relacionamentos dão errado", disse a cantora. Agora, eu vou ter tempo de escrever um disco feliz. E estar apaixonada", disse. Adele falou ainda que planeja se afastar dos holofotes,
Tribunal Justiça do Distrito Federal e dos Territórios gasta R$ 69,4 mil com empresa de eventos | Instituto Millenium
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O site Contas Abertas apresentou alguns números e os motivos de alguns gastos de órgãos públicos nas semanas recentes.
A página informa que ainda que que, a princípio, não exista nenhuma ilegalidade no tipo de gasto feito pela União e que o eventual cancelamento de tais empenhos certamente não ajudaria, por exemplo, na manutenção do superávit do governo ou em uma redução significativa de despesas. Então a intenção de publicar as aquisições “é popularizar a discussão em torno dos gastos públicos”, que pode levar ao aumento da transparência e o controle social, além de mostrar que a Administração Pública também possui, além de contas complexas, despesas curiosas.
O Tribunal Justiça do Distrito Federal e dos Territórios que “foi às compras” esta semana e gastou R$ 69,4 mil para a contratação de empresa que vai fornecer os arranjos florais naturais durante todo o exercício de 2012.
Já a Secretaria Geral da Presidência da República empenhou R$ 20,4 mil para contratar, por sistema de registro de preços, empresa especializada na prestação dos serviços de eventos.
O Instituto Brasileiro de Turismo reservou R$ 840,00 para a compra de cinco caixas de refil para guarda-chuvas fabricado em polietileno de alta de densidade..
O Senado Federal, por sua vez, reservou R$ 16,1 mil para compra de 21 fragmentadoras de papel. As máquinas, que custaram R$ 765,00 cada, são específicas para escritório e fazem corte cruzado nos papéis. Ainda no Legislativo, a Câmara dos Deputados gastou R$ 5,4 mil em 48 faxinas de imóveis funcionais da Casa.
Fonte: Contas Abertas
Ururau, Cidades: Escama de peixe, casca e cabeça de camarão vão gerar renda em Farol
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Os restos do camarão serão torrados e transformados em farinha
Uma ideia prática e interessante
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Uma ideia prática e interessante
Famílias de pescadores da Colônia Z-19 vão ter renda extra com o beneficiamento das cascas e cabeça de camarão e também das escamas de peixes. Durante décadas estes resíduos são descartados ao ar livre e constituem um grave problema ao meio ambiente nas regiões da Praia do Farol de São Tomé e da Barra do Furado mas, agora vão ser torrados, transformados em farinha para gerar renda paras as famílias .....
Competição de fotografias do World Press Photo... Uma delas está em destaque no post
1 de 9 fotos
Samuel Aranda, da Espanha, ganhou o 1º lugar no World Press Photo na categoria People in News com a foto acima, na qual uma mulher abraça um parente ferido dentro de uma mesquita usada como hospital em uma batalha contra o governo de Ali Abdullah Saleh, na cidade de Sanaa, Iêmen, no dia 15 de outubro de 2011.
Pedro e João: a história de dois meninos gays e uma infância devastada... / Eliane Brum
Um homem adulto narra seu percurso de dor para assumir sua sexualidade. E conta como, para se proteger, participou de atos de bullying na escola contra seu melhor amigo
Da infância, somos todos sobreviventes. Alguns mais do que outros. Esta é a história de um homem em busca de compreender a si mesmo. E de tentar, como adulto, ser diferente do menino pelo poder da narrativa. Esta história é contada aqui porque foi a nossa ignorância – a minha e também a sua – que destroçou a vida dessas duas crianças. E tem destroçado – às vezes em brutal literalidade, com tiros e pancadas – a vida de muitos – demais.
Antes, a história de como nos conhecemos. Ele me enviou o primeiro email no início de dezembro. Um amigo dele acabara de ser assassinado por homofóbicos, e ele tinha se deparado com uma campanha na internet que arregimentava pessoas a se unirem para executar homossexuais. Ele tinha medo de sair de casa. Estava assustado. E também com raiva. Pedia que eu denunciasse a campanha nesta coluna.
Respondi que escrever sobre esse tipo de manifestação era amplificar uma voz de ódio. Afinal, o sonho de quem divulga algo na internet é ser acessado, replicado, comentado, seguido, citado. Em vez disso, propus a ele que me contasse a sua história para – talvez – publicá-la aqui. Contar uma história que nos aproxime é a melhor resposta que podemos dar a quem usa as palavras para aumentar as distâncias.
Desde então, iniciamos uma correspondência. Chequei a sua identidade, mas respeitei sua decisão de ocultar seu nome. Nessa narrativa real, vamos chamá-lo de Pedro. Filho único de uma família de classe média do interior de Minas, Pedro tem 28 anos, é engenheiro ambiental e hoje vive sozinho em Goiânia. Um brasileiro como tantos outros, que trabalha duro e paga seus impostos. Todo ano ele participa da parada gay, mas não é o que se poderia chamar de um militante do movimento. Em Goiânia, assume sua homossexualidade em todos os espaços – e também no trabalho. Mas preferiu se afastar da família a contar que era gay. Neste Natal, como veremos mais adiante, ele fez um pequeno grande gesto.
Aos poucos, ao longo da nossa troca de cartas virtuais, percebi que não se tratava apenas da história de Pedro. Mas da história de Pedro e de João. Quando era criança, o melhor amigo de Pedro era João. E era João quem não conseguia esconder dos colegas de escola que era gay. Pedro posicionou-se ao lado dos mais “fortes”, como tantos de nós a vida toda, e mais ainda na infância. Alinhou-se ao lado dos pequenos machos quando eles tornaram a vida de João um inferno humano. Tão humanamente infernal que ele acabou mudando de cidade no início do ensino médio. Como acontece ainda hoje em muitas escolas, nem professores, nem pais, nem colegas, ninguém fez gesto algum na direção de João. Todos permitiram, por ação ou omissão, que João fosse agredido, acuado, encurralado e, por fim, exilado.
Essa memória assombra Pedro até hoje. Como a maioria de nós, ele queria ter sido mais forte na infância. Não mais “forte” como os pequenos machos, tão atrapalhados com sua sexualidade que precisavam “denunciar” a do outro. Pedro queria ter sido tão forte quanto João, que ousava ser. Se tivessem sido os dois, talvez pudessem ter resistido mais. Mas, por muito tempo, Pedro mal pôde consigo mesmo. E então, quando ele já tinha sua própria vida adulta e independente, um de seus melhores amigos foi assassinado porque era. Gay. E Pedro, de novo, sentiu-se muito impotente.
Contar sua história talvez seja a forma encontrada por Pedro para inverter o curso dessa memória dentro de si. Pronunciar o que virou silêncio sem ser – e por assim ter sido tanto o feriu. A ele e a João, antes que ambos pudessem se defender. Quando pergunto sobre esse círculo que se fecha, Pedro escreve: “Acho que vai me incomodar pelo resto da vida”.
É espantosa a quantidade de dor que pode caber numa vida apenas por causa da ignorância. Da nossa ignorância. A história de Pedro – e também a história de Pedro e de João – é assim.>>>>>
O começo: ou como Pedro expôs João para que não o descobrissem
“Nasci numa cidade do interior de Minas com 80 mil habitantes. Pequena, conservadora, cheia de falsos moralismos. Desde muito cedo eu percebi minha orientação sexual. Desde criança achava os meninos mais interessantes do que as meninas. Sempre pensei que no órgão sexual feminino faltava alguma coisa. E tinha curiosidade para ver o órgão sexual dos meus amigos. Mas nunca fui muito sexualizado na infância e nem mesmo na adolescência. Talvez evitasse a sexualidade pela consciência da minha orientação sexual.
Ainda no colégio, eu era uma pessoa extrovertida e comunicativa, mas quando percebi que havia algo de diferente, tornei-me recluso. Sempre estudei no mesmo colégio, com a mesma turma. Desde o início, tinha um colega que conseguia disfarçar menos sua homossexualidade e, para continuar pertencendo ao grupo, eu participava de ataques de bullying homofóbico. Estes eram os momentos nos quais eu me sentia pior.
João sempre estudou na mesma turma que eu. Éramos muito amigos na infância, nossas mães eram amigas e ambos éramos filhos únicos. Ele frequentou a minha casa e eu a dele, brincamos muito na infância, éramos os melhores amigos. Apesar de ser um ano mais velho do que eu, João não aparentava, porque sempre foi muito sensível e delicado. O fator ‘não jogar bola’ influencia muito o que as crianças pensam quanto à sexualidade de outra. E João não jogava.
É engraçado. Nunca trocamos uma palavra sequer em relação ao sexo. Ao menos, não que eu me lembre. Jogávamos muito videogame juntos, e geralmente ele passava pela manhã em minha casa para irmos ao colégio. Não sei bem explicar como, mas nossa relação e encontros foram tornando-se esparsos, até que nos tornamos meros colegas de sala. Ele passou a ser um garoto solitário, menos risonho. Aproximou-se mais das garotas e adquiriu ‘trejeitos’, que talvez sempre tenha tido, mas que somente com o amadurecimento e a consciência do mundo eu e os outros garotos começamos a perceber.
Eu tinha 12 ou 13 anos nessa época. Acho que, por pertencer a uma família que preserva bastante as tradições mineiras, na qual era comum escutar comentários homofóbicos e até mesmo racistas, eu tinha o preconceito internalizado de que a homossexualidade era algo errado. E é muito estranho ser ‘errado’. Eu não tinha com quem conversar, eu não tinha com quem dividir meus desejos. E acho que foi a fase na qual eu tive mais medo na minha vida. Era um medo de tudo, um medo de mim.
Adquiri repulsa por alguém que eu imaginava ser a pessoa que mais se assemelhava a mim. Julgava-o sujo. Era como se o distanciamento que criei com ele disfarçasse a minha sujeira. Não sei bem ao certo, mas em virtude de suas maneiras mais delicadas, nós, os meninos, simplesmente deixamos de conviver com ele. Não sei como surgiram os primeiros episódios de bullying. Mas, aos poucos ele começou a ser motivo de chacota na sala e, em pouco tempo, de todo o colégio.
Crianças e adolescentes têm uma maldade que eu não entendo. Todos os dias escrevíamos no quadro seu apelido: “João viadinho”. A situação de bullying era clara. Ele sofria muito, era perceptível. Quando cruzávamos com ele, ríamos e imitávamos trejeitos femininos. Os meninos da sala não o tocavam, pois, caso isso ocorresse, pegariam ‘viadice’. Imagino o quanto isso foi dolorido para ele.
Logo, ele começou a permanecer todo o recreio dentro da sala de aula. E as agressões passaram do campo das palavras para o físico. Em suas tentativas de revide, ele levava tapas, socos e pontapés. Eu não cheguei a fazer isso. Mas, os outros garotos, sim. Quando ele passava pelo corredor, próximo ao grupinho dos ‘machos’, além de um ‘E aí, viadinho?’, ele levava sempre uns bons tapas, e sempre havia algum engraçadinho para sair rebolando atrás dele. Eu nunca o olhava nos olhos. Sentia muita vergonha.
É uma dinâmica estranha. Você tem que pertencer a um grupo, e ser diferente te exclui. Hoje, entendo que muita daquela repulsa estava relacionada a um certo grau de atração que eu sentia por ele. E aquilo para mim era errado. Os professores nunca tomaram nenhuma atitude. Ninguém nunca tomou nenhuma atitude. Escutei trechos de uma conversa de minha mãe com a mãe dele em relação à sua sexualidade, mas não consegui entender muito e não fui capaz de tocar no assunto. Até hoje não consigo compreender como fui capaz de ter feito tudo aquilo. Sei que fui muito covarde. Porque, no fundo, eu sabia pelo que ele estava passando. E nunca lhe estendi a mão. >>>>
Quando você se descobre gay – o que faz você se sentir diferente da maioria –, isso faz com que, de uma maneira inconsciente, você lute para ser igual. É uma resistência interna, uma forma estranha de luta entre o ‘você aparente’ e o ‘você real’. Eu tinha aversão ao meu corpo, a toda e qualquer coisa relacionada à sexualidade. Qualquer programa de TV, livro ou texto que se referisse à sexualidade me causava pânico. Eu não passei pela fase comum aos adolescentes, na qual a masturbação é uma atividade comum. Eu sentia medo, pois era nessas ocasiões que eu tinha a certeza de que realmente era homossexual.
Não é somente seu ciclo social que é quebrado através da fase de reclusão. Dentro de você é como se o fator sexualidade também fosse rejeitado. Sexo assusta. O que não se aceita é melhor que fique escondido. Acho que senti repulsa por João ao perceber que alguém tinha uma aceitação maior consigo mesmo do que a que eu tinha para comigo. Eu conseguia reprimir, então era difícil aceitar que aquela pessoa não conseguisse.
Eu nunca o defendi. Tinha medo de que toda aquela repulsa se voltasse contra mim. João saiu da escola e da cidade no final do primeiro ano do ensino médio. Mudou-se para Uberlândia (MG). Nesse meio tempo, acho que até mesmo por um grande peso na consciência, foi a minha vez de me afastar. Tranquei-me no quarto e não queria sair de lá.”
Pedro se esconde – até de si mesmo
“No segundo ano do ensino médio, minha consciência da orientação sexual . É como se perdêssemos um período da vida social e buscássemos nos livros um afago.”
Pedro tenta fugir – mas não há fuga de si mesmo
“Passei em três universidades federais. A minha escolha foi pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), e priva pelo tradicionalismo, convivendo em repúblicas com cerca de 15 homens. Todos, ao menos aos olhos da comunidade universitária, heterossexuais.
Bem no início do curso, eu presenciei uma cena que me trancou ainda mais dentro do armário: um dos moradores de uma república vizinha à minha, líder estudantil, influente no meio acadêmico, foi flagrado contando à empregada da casa que tinha um caso com outro estudante. s últimos quatro anos. Foi muito estranho ver as coisas dele jogadas no chão da famosa Rua Direita.
Eu era um adolescente exemplar. Nunca tinha bebido, nunca tinha usado drogas. Era virgem, nunca beijara ninguém. Nessa época, comecei a viver em uma história inventada. Para me inserir em um grupo, eu comecei a usar um disfarce. O ‘porra-louca’ heterossexual. Beijava meninas, mas tinha muito medo de que alguma delas quisesse algo mais. Comecei a beber muito e a ser usuário de maconha e, mais tarde, de cocaína. Era uma fuga, era um jeito de ser querido por um grupo, era uma forma de estar inserido. Era ser comum. E assim foi durante cinco anos. Anos lentos, intermináveis.
Uma colega de sala foi a primeira pessoa que soube de minha homossexualidade, já no final do curso. Foi uma explosão. Era como se eu estivesse tirando o maior peso do mundo de minhas costas. Só consegui dizer: ‘Sou gay’. E comecei a chorar sem parar. Era um misto de medo da reação e de alívio indescritível. Pela primeira vez eu tirava a minha máscara para um outro ser humano.
Uma colega de sala foi a primeira pessoa que soube de minha homossexualidade, já no final do curso. Foi uma explosão. Era como se eu estivesse tirando o maior peso do mundo de minhas costas. Só consegui dizer: ‘Sou gay’. E comecei a chorar sem parar. Era um misto de medo da reação e de alívio indescritível. Pela primeira vez eu tirava a minha máscara para um outro ser humano.
Formei-me na universidade em 2006, com 22 para 23 anos. Era virgem, escolado no submundo do álcool e das drogas. Antes de me mudar de Ouro Preto, reuni todos os 15 rapazes que moravam comigo na república. Eu não queria sair daquela casa tendo omitido quem eu realmente era. Nessa reunião, completamente drogado, eu vomitei, com certa raiva de mim e de tudo, que eu era gay e que aquilo era o mínimo que eu podia fazer por pessoas com as quais eu convivi.
Logo após um silêncio, nada convencional, eu presenciei as mais distintas reações. De ódio a apoio. Há pessoas com as quais nunca mais troquei palavras. Mas também recebi um carinho que eu não imaginava que fosse possível. Descobri que, apesar dos revezes, eu encontraria pessoas que não encaravam aquilo como aberração. Acho que aquele momento foi fundamental para que eu pudesse encarar a vida. Eu nunca tinha encostado em um homem, eu nunca tinha tido uma relação verdadeira. Na verdade, acho que toda a minha felicidade era falsa.”
Pedro tira a máscara – arranca-se de si
Em casa, escovei os dentes diversas vezes. Como se aquilo pudesse apagar m E foi a primeira vez que tivemos uma relação sexual. Era também a primeira relação sexual da minha vida.”
Pedro descobre que não o perdoam por ser
“Mesmo trabalhando para um órgão que, a princípio, deveria privar pelo
Já perdi a conta de quantos amigos, em Goiânia ou em Uberlândia, já sofreram agressões na rua por serem gays. Ao tentar denunciá-las, as vítimas foram ridicularizadas, e os agressores liberados. Eu não tenho mais coragem de procurar a polícia para denunciar qualquer forma de preconceito. Vivemos no nosso mundinho, disfarçados. Vivemos num ‘gayto’.”
Pedro aproxima-se dos pais – que não sabem (ou fingem não saber) que é
“Distanciei-me dos meus pais há muito tempo. E continuei cada vez mais distante. Morando há três anos e meio em Goiânia, eles nunca tinham vindo me visitar. Neste final de ano, pela primeira vez, eu convidei-os a passar o Natal na minha casa. E eles vieram. Acho que minha pequena atitude abriu uma brecha para novamente possuir uma família, possuir um colo de mãe.
ali fosse algo que tivesse o poder de torná-los extremamente infelizes."
O meio: ou como Pedro reencontra João no gesto possível
“Eu era só um menino, mas foi com João que senti remorso pela primeir
a comentários maldosos de minha mãe, com suas amigas. Eu sentia raiva.
a comentários maldosos de minha mãe, com suas amigas. Eu sentia raiva.
João tornou-se arquiteto. Quando me mudei para Uberlândia, vivíamos na mesma cidade e ainda hoje temos alguns amigos comuns. Mas nunca dividimos uma roda de amigos. É um somatório de minha vergonha e da sua mágoa. Para alguns dos amigos em comum, eu contei toda a história. Segundo eles, ele nunca mencionou o assunto.
João havia se mudado para a Austrália. Não sei se um dia voltarei a vê-lo”.
(Eliane Brum escreve às segundas-feiras)
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Juan Arias em entrevista ao Observatório da Imprensa e Alberto Dines / 3/3
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Cinco carros colidem e duas pessoas morrem em Caxeta, um local campeão de acidentes na BR 101...
Além das mortes e dos ferimentos dois cães estiveram envolvidos, um deles morreu |
Acidente com cinco carros mata duas pessoas na BR 101, em Caxeta
Fotos: Leonardo Berenger
Um grave acidente envolvendo cinco veículos na manhã desta segunda-feira (13/02) deixou duas pessoas mortas na BR-101, em Campos, no km 101, em Caxeta. As duas vítimas seguiam no sentido Campos / Macaé e o carro onde estava, o Fiat Punto placa KVU 3441, de Macaé, foi atingido de frente pelo Meriva grafiti, de placa LTR 2150, de Niterói, que vinha no sentido Rio / Campos, quando invadiu a pista contrária, atingindo quatro veículos.
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