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NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"Barco do Aborto" atua há 11 anos em águas internacionais...

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas_noticias/2012/10/120929_barco_aborto_pai_rn.shtml#TWEET251244

'Barco do aborto' é impedido de se aproximar de porto marroquino

Atualizado em  4 de outubro, 2012 - 11:24 (Brasília) 14:24 GMT
Uma ONG holandesa afirmou nesta quinta-feira que seu barco, que oferece abortos médicos de gestações de até seis semanas e meia e aconselhamento para mulheres, foi impedido de se aproximar no porto marroquino de Smir.
A ONG Women on Waves costuma levar seu barco para águas internacionais em áreas próximas a países onde o aborto é ilegal.
O barco partiu da Holanda na segunda-feira e deveria ancorar em Smir nesta quinta, mas foi banido. Uma representante da ONG disse que eles ainda pretendem atuar no Marrocos, mas não especificou como.
Nos últimos 11 anos, a Women on Waves já levou seu barco para águas próximas de Portugal, Irlanda, Polônia e Espanha, despertando protestos de grupos antiaborto nesses países de maioria católica. O Marrocos é o primeiro país muçulmano visitado pela ONG.
O grupo alega que abortos ilegais feitos de forma errada expõem as mulheres a graves problemas de saúde.

BBC Brasil - Análise: A estrutura financeira das religiões

BBC Brasil - Notícias - Análise: A estrutura financeira das religiões

Análise: A estrutura financeira das religiões

Atualizado em  30 de agosto, 2011 - 11:33 (Brasília) 14:33 GMTebook
Foto: BBC
As principais religiões do mundo incentivam a acumulação de riquezas
A religião é uma instituição financeira tanto quanto espiritual. Sem doações dos fiéis, as religiões como organizações sociais não sobreviveriam.
Não é surpreendente que as maiores religiões do mundo - Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo - promovam a acumulação de riquezas através de seus sistemas de crenças, o que contribui para a prosperidade econômica.
Incentivos espirituais como a danação e a salvação são motivadores eficientes. Por isso, religiões que dão ênfase à crença no inferno são mais propensas a contribuírem para a prosperidade econômica do que as que enfatizam a crença no paraíso.
As religiões que têm foco na crença no paraíso dão mais importância a atividades redistributivas (caridade) para diminuir o tempo das pessoas no inferno e chegar mais perto do paraíso.
Já o incentivo que se baseia na crença no inferno parece mais eficiente para o comportamento econômico, porque motiva os fiéis a trabalhar mais duro para evitar a danação.
Arrecadação
A estrutura organizacional, assim como o sistema de crenças de uma religião, afeta diretamente sua habilidade de arrecadar fundos dos fiéis.
A riqueza das religiões, de maneira muito semelhante à riqueza das nações, depende da estrutura de sua organização. Mas, diferentemente das corporações, as finanças das religiões não são transparentes para o público nem são monitoradas.
Algumas estruturas religiosas são hierárquicas como a da Igreja Católica Romana, com a concentração de riqueza no clero e no Papado. Por contraste, as igrejas evangélicas e pentecostais favorecem um acúmulo de riqueza de pai para filho.
O famoso evangelista americano Billy Graham e seu filho William Franklin Graham 3º, que assumiu a presidência da associação evangelista do pai, são um exemplo de como o poder espiritual e a riqueza de uma religião são mantidos pelos laços familiares.
Fiéis fazem doação do dízimo na Nigéria.
Religiões monoteístas usam a experiência coletiva como forma de pressionar os fiéis para a doação
Outras organizações tendem a ser descentralizadas e comunitárias por natureza, como o judaísmo, com as sinagogas locais mantendo a autonomia sobre as finanças.
Mas as religiões coletivas, como as monoteístas, requerem a crença exclusiva em um só Deus e contam financeiramente com tributos e doações voluntárias de seus membros.
Como consequência, um templo, igreja ou mesquita exerce pressão coletiva e outros tipos de sanções grupais para garantir a ajuda financeira contínua dos fiéis à religião.
No entanto, uma dificuldade constante enfrentada pelas religiões é que muitos membros decidem agir de acordo com sua própria vontade e não dar apoio financeiro.
Outro tipo de estrutura religiosa é a privada ou difusa. Hinduísmo e budismo são religiões privadas, em que os fiéis realizam atos religiosos sozinhos e pagam uma taxa para um monge pelo serviço.
Nestes casos, as atividades religiosas são partes da vida diária e podem ser feitas a qualquer momento do dia. Elas não requerem nem um grupo de fiéis nem a presença dos monges.
Estas religiões privadas tendem a ser politeístas e sustentadas financeiramente pelo pagamento de uma taxa de serviço.
Apoio do Estado
"Sem doações dos fiéis, as religiões como organizações sociais não sobreviveriam."
Rachel McCleary
Religiões com muitos recursos, como por exemplo o catolicismo romano e o islamismo, historicamente foram - algumas vezes - monopólios financiados pelo Estado.
A regulação da religião pelo Estado pode reduzir a qualidade das vantagens espirituais na medida em que aumenta a capacidade da religião de acumular riqueza. Mas uma religião subsidiada pelo Estado pode ter um efeito positivo na participação religiosa.
Por exemplo, os governos da Dinamarca, Suécia, Alemanha e Áustria subsidiam muitas religiões para a manutenção de suas propriedades, a educação do clero e os serviços sociais.
Mesmo que isso não necessariamente aumente o número de pessoas que frequentam a igreja, o investimento financeiro do Estado nas instituições religiosas aumentou as oportunidades das pessoas de participarem de atividades patrocinadas pela religião.

Leia mais sobre esse assunto

O poder da desonestidade...!

http://oglobo.globo.com/tecnologia/brasil-perde-16-bilhoes-por-ano-com-ciberataques-6280831
Brasil perde R$ 16 bilhões por ano com 

ciberataques

No país já são mais de 28 milhões de vítimas de crimes cibernéticos

Especialista diz que ataques de hackers estão migrando para tablets, smartphones e redes sociais Foto: Ramon Moreira
Especialista diz que ataques de hackers estão migrando para tablets, smartphones e redes sociaisRAMON MOREIRA
RIO - O Brasil perde quase R$ 16 bilhões por ano com ataques de cibercriminosos, avisa estudo da Norton/Symantec. A média de prejuízo por usuário no país com ataques a PCs, smartphones e afins é de R$ 562, alerta o especialista de Segurança Cibernética da Norton, Adam Parker, que já foi promotor da Marinha americana e hoje trabalha num escritório da empresa junto ao FBI, em Pittsburgh, nos Estados Unidos.
— No mundo, este prejuízo com os ciberataques chega a US$ 110 bilhões por ano, e a média de perda por usuário com violações foi de quase US$ 200 nos últimos doze meses — diz Parker.
No período, mais de 556 milhões de pessoas no mundo sofreram com algum tipo de crime cibernético. No Brasil, são 28,3 milhões as vítimas.
— Os ataques são cada vez mais direcionados ao mundo móvel (celulares, tablets e smartphones) e às redes sociais — afirma Parker. — Trinta e dois por cento dos brasileiros já foram vítimas de uma infecção móvel ou através de redes sociais.
O estudo diz ainda que 44% dos usuários brasileiros já receberam uma mensagem de texto em seu celular oriunda de desconhecidos e pedindo que clicassem num link ou discassem para um número desconhecido para acessar uma caixa postal de terceiros. Além disso, 23% dos usuários de redes sociais no país já tiveram seus perfis invadidos, e outros 12% já foram contaminados com malware via phishing (endereços falsos de sites) enviados via redes sociais.
— Cerca de 42% dos usuários adultos on-line no país (40% no mundo) simplesmente não sabem que um vírus pode atuar de forma bem discreta no computador — frisa Parker, que como promotor da Marinha teve por vezes que convencer juízes não familiarizados com tecnologia de que crimes virtuais haviam sido cometidos. — Um dos juízes sequer tinha e-mail, e embora percebesse que houvera uma violação clara da lei no caso, conferiu ao hacker em questão uma pena leve, de apenas dois anos e meio. Esse é um problema sério: enquanto os cibercriminosos atuam na velocidadade da luz, o sistema trabalha na velocidade da lei, que é bem mais lenta.
Para o especialista, as fraudes bancárias on-line e o roubo de identidade, com credenciais de cartões de crédito, são as modalidades que hoje mais deixam os usuários desesperados. Ele trabalha não só em conjunto com o FBI mas com polícias de todo o mundo (inclusive do Brasil) para prepará-las de forma a atuar contra os cibercriminosos.
Parker reconhece que o modelo atual de serviços gratuitos, pelos quais os usuários na realidade pagam com suas informações e preferências pessoais, é intrinsecamente inseguro, já que não sabemos como essas informações são manipuladas pelas empresas.
— Você recebe pelo que paga, em última análise. Acredito que, para garantir um mínimo de segurança real, vale fazer um pequeno investimento em serviços mais confiáveis.




O Mensalão é uma obra literária de ficção, um ensaio da corrupção no Brasil? O PT está escrevendo o posfácio da obra... !

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-10-04/com-maioria-dos-reus-condenados-julgamento-do-mensalao-entra-em-fase-decisiva.html

Lewandowski retoma voto em fase decisiva do mensalão

Se condenados pela maioria, ex-dirigentes do PT (Dirceu, Genoino e Delúbio) se somarão aos 22 acusados que já foram considerados culpados no julgamento

BBC 
BBC
Ao começar a analisar as denúncias contra ex-dirigentes do PT e contra o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o Supremo Tribunal Federal (STF) chegou na quarta-feira a um momento crucial do julgamento do mensalão, que já condenou 22 dos 37 réus.
Primeiro a se pronunciar sobre as denúncias, o relator do processo, Joaquim Barbosa, votou pela condenação por corrupção ativa de Dirceu (responsável pela articulação política no governo Luiz Inácio Lula da Silva), Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) e José Genoino (ex-presidente da sigla).
Gervásio Baptista/SCO/STF
O ministro revisor Ricardo Lewandowski faz a leitura de seu voto durante a sessão desta quarta-feira (03) do julgamento do mensalão

Pela importância dos cargos que ocupavam, os três são considerados figuras-chave no julgamento. Eles também serão julgados por formação de quadrilha.
Segundo Barbosa, Dirceu coordenou o esquema que, entre 2003 e 2004, buscava comprar apoio político no Congresso para o governo Lula.
'O conjunto probatório sobre os pagamentos efetuados por Delúbio e (o empresário) Marcos Valério a parlamentares colocam o então ministro da Casa Civil na posição central da organização e da prática, como mandante das promessas de pagamento das vantagens indevidas a parlamentares para apoiar o governo', disse o ministro.
Intenção

Uma personagem de ficção pode se tornar elemento processual de realidade?!

http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2012/10/03/hebe-condenada-a-pagar-r-223-mil-na-vespera-da-morte/

Hebe: condenada a pagar R$ 223 mil na véspera da morte

Indenização, por danos morais, seria para Márcia, mulher de Chitaõzinho



Velório-de-Hebe.jpg (620×413)Publicada na última sexta-feira (28), a condenação de Hebe Camargo determinou o pagamento de 300 salários mínimos (R$ 186.600 mil) de indenização por danos morais à mulher do cantor Chitãozinho, parceiro de Xororó, Márcia Alves. A condenação inclui o pagamento de R$ 37.320 mil para cobrir as despesas processuais e os honorários do advogado de Márcia Alves. A condenação supera os R$ 223 mil.
O falecimento da apresentadora, no sábado (29), porém, deverá suspender o processo até que seu espólio seja integrado à ação. Caso a decisão seja mantida ainda cabe recurso e o valor da condenação deverá ser abatido da herança. O sobrinho de Hebe, Cláudio Pessuti, não comentou a decisão porque disse desconhecer o processo.
O que motivou a condenação foram comentários feitos por Hebe em seu programa, no fim de 2000, sobre a separação do cantor Chitãozinho com a sua então mulher Adenair, com quem foi casado por 18 anos, para namorar com Márcia Alves, dançarina do Grupo Banana Split. A apresentadora recebeu Adenair e atacou os homens que largam a família e os filhos porque pensam que estão apaixonados por uma Capitu, referindo-se à prostituta da novela Laços de Família, da Rede Globo.
Também participaram do programa o casal de filhos de Adenair com Chitaozinho, e Hebe perguntou a opinião das crianças sobre a nova namorada do pai. Com generosidade infantil e sem o rancor da mulher traída, um deles respondeu: “Nada contra a moça. Só quero que meu pai seja feliz."
Márcia Alves e Chitãozinho estão junto até hoje e têm um filho, Enrico, nascido em 2002.
Missa de sétimo dia
A missa de sétimo dia de Hebe está marcada para esta sexta-feira (05), às 10h, na tradicional igreja Nossa Senhora do Brasil, no Jardim Paulista, em São Paulo.

Termina hoje a propaganda política no rádio e TV... Vamos dormir mais sossegados ??

http://www.jb.com.br/eleicoes-2012/noticias/2012/10/04/candidatos-tem-ate-hoje-para-fazer-propaganda-no-radio-e-na-televisao/

País - Eleições 2012

Candidatos têm até hoje para fazer propaganda no rádio e na televisão

Agência Brasil
Termina hoje (4) a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Nos últimos 45 dias, candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador puderam divulgar suas plataformas de campanha visando a conquistar  o voto do eleitorado do seu município. Com o fim do horário político, as emissoras de rádio e TV poderão voltar a exibir sua programação normal.

É uma notícia boa..... (?!)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

G1 - Brasil é o quarto país mais perigoso do mundo para jornalistas - notícias em Mundo

G1 - Brasil é o quarto país mais perigoso do mundo para jornalistas - notícias em Mundo

Agencia EFE
02/10/2012 05h21 - Atualizado em 02/10/2012 06h49

Brasil é o quarto país mais perigoso do 



mundo para jornalistas


Sete jornalistas foram assassinados no Brasil neste ano.
País está atrás apenas de Síria (32 mortos), Somália (16) e México (10).

Da EFE

O Brasil é o quarto país mais perigoso para os jornalistas, informou nesta terça-feira (2) a Press Emblem Campaign (PEC), uma organização civil que busca a proteção dos comunicadores espalhados pelo mundo.
Sete jornalistas foram assassinados no Brasil neste ano, o que deixa o país atrás apenas de Síria (32), Somália (16) e México (10).
Ao todo, 110 profissionais foram assassinados em 25 países nos primeiros nove meses do ano, um número "jamais registrado em um período similar", disse o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen, em Genebra, onde funciona a entidade.
Segundo as estatísticas da PEC, o número de jornalistas mortos entre janeiro e setembro foi 36% superior ao registrado nos mesmos meses de 2011, ano em que houve 107 assassinatos no total.
Lempen confirmou que a guerra civil na Síria é a principal causadora deste preocupante aumento. "Os combatentes, sejam do lado governamental ou do lado rebelde, transformam os jornalistas em um alvo mais. Esta é uma prática que condenamos energicamente", ressaltou.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Revista Galileu - Conheça o dono do clube dos gênios

Revista Galileu - NOTÍCIAS - Conheça o dono do clube dos gênios

Conheça o dono do clube dos gênios



Ele reúne mentes brilhantes em um fórum que rende papos e livros. Craig Venter, Richard Dawkins e Marcelo Gleiser estão lá

por Rafael Tonon
Editora Globo
John Brockman // Créditos: Eamonn McCabe

John Brockman
 é daquele tipo capaz de reunir em torno de si as pessoas mais criativas e inteligentes que estiverem em um lugar. Apesar da expressão sisuda, seus amigos e conhecidos dizem que ele é dono de uma retórica invejável, capaz de prender a atenção de qualquer um. Brockman é o nome por trás do Edge (edge.org), fórum virtual que reúne grandes nomes da ciência mundial — como Craig Venter, um dos maiores responsáveis pelo sequenciamento do genoma humano, Steven Pinker, psicólogo canadense nomeado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, e Richard Dawkins, biólogo evolucionista famoso por sua defesa do ateísmo.

No site, considerado por veículos de imprensa como o jornal britânico The Observer e a revista americana Wired o mais representativo da área científica, esses pensadores debatem sobre o que estão estudando. Ou, como diz Brockman, fazem uns aos outros a pergunta que estão fazendo a si mesmos. A cada ano, lança-se uma questão filosófica a ser discutida pelo membros. E desde 2005, as respostas são editadas em um livro. No início de 2013, será lançado lá fora o This Explains Everything (Isso explica tudo), com textos escritos a partir da indagação: “qual a sua profunda, elegante ou bela explicação favorita?”, proposta para este ano.

Autor e agente literário, Brockman começou essa espécie de clube de gênios (por onde já passaram 600 nomes notórios e só entra quem é convidado por um deles) nos anos 80. Na época, sob o nome de Reality Club, o grupo se encontrava quase semanalmente em restaurantes chineses e bibocas de Manhattan. O intuito, segundo o bordão, era reunir em mesmo lugar as mentes mais brilhantes do mundo. “Com a chegada da internet, o grupo se tornou online e as discussões ganharam mais representatividade, já que pessoas comuns podem ter acesso a essas ideias transformadoras”, disse Brockman à GALILEU.

O intelectual nascido em Boston e radicado em Nova York tornou-se um divulgador das principais ideias da ciência contemporânea. “John é um agente superstar, com uma lista enorme de pesquisadores famosos representados por ele”, diz o físico brasileiro Marcelo Gleiser, um dos integrantes do Edge. “Isso lhe dá a oportunidade de promover temas importantes sobre ciência e seu impacto social.”

Brockman acredita que vivemos em tempos em que os pesquisadores de matemática, física ou biologia — e não os filósofos, literatos e outros estudiosos das ciências humanas — é que vão ditar as revoluções em nossa sociedade. Com descobertas sobre temas como biologia molecular, inteligência artificial, redes de neurônios, nanotecnologia, genoma humano, células-tronco e realidade virtual, a ciência é que estaria nos ajudando a definir quem somos e para onde vamos. Essa ideia de cientistas fazendo as vezes dos revolucionários sociais é chamada de “terceira cultura”.

O termo foi cunhado em 1959 pelo químico inglês Charles Percy Snow, que escreveu pela primeira vez sobre um conflito entre as áreas de conhecimento humano e as exatas. A primeira cultura seria a dos intelectuais, e a segunda, dos cientistas. Enquanto isso, a terceira englobaria as duas. Ou seja, trataria de cientistas que escrevem, discutem sobre a sociedade e não ficam restritos aos redutos acadêmicos, atingindo mais gente. “Ao longo da história, a vida intelectual foi marcada pelo fato de que poucas pessoas faziam uma reflexão séria para todos os outros”, diz Brockman. Para ele, a ciência quebrou esse paradigma. “As conquistas da terceira cultura não são as disputas marginais de uma classe: elas irão afetar a vida de todos no planeta.”

Esse pensamento encontra alguma resistência entre os próprios membros do Edge. “Existem questões que estão fora do alcance da ciência, e que são muito mais adequadas a um estilo de pensar filosófico”, afirma Gleiser. Para Nicholas Carr, professor do MIT e estudioso de como a internet interfere em nossas vidas, não seria sensato deixar que a elite da ciência excluísse outros intelectuais. “Eu não estou totalmente confortável com a ideia de terceira cultura porque ela pode acabar diminuindo em vez de ampliar nossa perspectiva de mundo.”

As discordâncias estão longe de incomodar Brockman — aliás, o objetivo dele é justamente promover o debate, e claro, os livros que organiza. Ele quer catalisar ideias que estão ainda germinando ao reunir gente que tem muito a dizer e pensar. Não dá pra negar que Brockman tem em mãos um conteúdo poderoso a ponto de mudar os rumos do conhecimento. Afinal, ele vive rodeado pelas mentes mais brilhantes do mundo.

Perguntas que não querem calar 
Todo ano, desde 1998, Brockman lança questões para algumas das mentes mais brilhantes do mundo — a partir de 2005, as respostas passaram a virar livros. Conheça alguns deles:

2012: Isso vai te deixar mais esperto (sem edição no Brasil). A pergunta foi: Que conceito científico deveria fazer parte do kit cognitivo de qualquer pessoa? Alguns autores: Craig Venter, Aubrey De Grey e James Flynn (que disse que escrever bem melhorou nossa linguagem e fez as pessoas mais inteligentes). 
2011: A internet está mudando o jeito como você pensa? (sem edição no Brasil). A pergunta foi: Como a internet está mudando a forma como você pensa?
Alguns autores: Chris Anderson, David Clay Shirky e Nicholas Carr (que disse que a internet fez nosso cérebro ter preguiça de ler textos longos).

2010: Isso vai mudar tudo (sem edição no Brasil). A pergunta foi: O que vai mudar tudo?
Alguns autores: Richard Dawkins, Steven Pinker, Marcelo Gleiser, Kevin Kelly e James Craig Venter (que falou sobre como a venda de mapeamento genético por US$ 100 mudaria nossa relação com o corpo).

O mercado da fé...

http://www.bbc.co.uk/portuguese/especiais/cluster_religiao.shtml

O negócio da religião

Atualizado em  23 de abril, 2012 - 15:24 (Brasília) 18:24 GMT




Igrejas criam 'grupos de prosperidade' e cartão de crédito; público também atrai empresas.
Muitos temem que os negócios estejam tomando o lugar de questões mais importantes relacionadas à fé. Assista à reportagem em vídeo.
'Igrejas da Prosperidade' diz que pobreza não se inclui no plano de Deus para o homem.
Líderes religiosos movimentam indústria milionária na Índia.
A organização das diferentes religiões define sua capacidade de arrecadar dinheiro dos fiéis, segundo especialista.
Pesquisa mostra que apenas 16% dos habitantes do país báltico consideram religião como parte importante de suas vidas.