terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Clarín respira liberdade e volta a mostrar orgulho pelo que faz pela liberdade de imprensa
R G. LAURNAGARAY
Por unanimidad, el tribunal condenó a Adalberto Cuello por homicidio calificado con alevosía. Para la Justicia, quedó probado que el asesinato del nené de 9 años fue "un hecho premeditado".
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Un árbol navideño formado por 1.384 niños en Alemania logró romper el último récord Guinness. (EFE)
Exemplo de parceria Público + Privada... Veja a reportagem
Rio de Janeiro
Presos policiais que roubavam carga e guardavam na delegacia
Quadrilha integrada por agentes da Polícia Civil, PM e bombeiro cobrava propina de transportadores e comerciantes para liberar mercadorias irregulares
Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Policiais presos no Rio por roubo de carga e extorsão (Severino Silva/Ag. O Dia)
Uma ação da Polícia Civil, do Ministério Público do Estado do Rio e da Secretaria de Segurança na manhã desta terça-feira resultou na prisão de uma quadrilha de policiais especializada em extorquir dinheiro de comerciantes e transportadores de carga. Nove pessoas foram presas, entre elas quatro policiais civis, um policial militar, um bombeiro e um policial civil aposentado. O grupo tinha integrantes da unidade da polícia especializada em combater exatamente este tipo de crime, a Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). Com a ajuda de informantes, os chamados X9, eram identificados os alvos, a maioria deles comerciantes que compravam carga sem nota fiscal ou a documentação necessária.
“Em um dos casos, esses policiais apreenderam uma carga que havia sido roubada. A carga, no entanto, não foi devolvida ao proprietário que havia registrado o roubo na DRFC. O material ficou guardado em um caminhão apreendido no pátio da delegacia enquanto os policiais tentavam vendê-lo”, relatou Marcelo Fernandes, superintendente Operacional da Corregedoria Geral Unificada (CGU), órgão ligado à secretaria encarregado de investigar desvios cometidos por policiais.
A ousadia dos criminosos de farda era tanta que o caminhão-baú, estacionado no pátio da DRFC, funcionava como depósito das mercadorias apreendidas e não registradas na delegacia. A quadrilha utilizava ainda o cartório da DRFC para dar legalidade ao procedimento.
O bando, segundo denúncia do Ministério Público, não se limitava a atacar comerciantes e revender carga roubada, mas atuava também no roubo de carga. Os acusados também faziam diligências clandestinas, ameaçavam e invadiam domicílios para cobrar propina. O grupo responderá por estelionato, receptação, extorsão, peculato e concussão (extorsão praticada por agente público).
Segundo a denúncia do MP, o esquema criminoso foi descoberto no ano passado após denúncia de comerciantes. Eles foram à Corregedoria contar que sofriam extorsões semanalmente desde 2008 e que eram obrigados a pagar uma “taxa de segurança” ao cabo da Polícia Militar Alex Sander Santos de Souza. As vítimas relataram que a falta de alvará de funcionamento dos estabelecimentos era o argumento para que pagassem a propina, com valores entre 50 e 100 reais semanais.
De acordo com investigações da CGU, o policial civil Roberto Carlos Gomes Cavalcanti era o responsável por arrecadar o dinheiro. Os policiais civis Alessandro Alves Trindade e Wellington de Oliveira foram os primeiros a se associar ao esquema criminoso. Também faziam parte o oficial de cartório da delegacia Paulo João Reche Monteiro de Barros; o policial civil aposentado Sergio dos Santos Machado; o ex-soldado da PM Maurício Xaday do Nascimento Costa; o sargento do Corpo de Bombeiros Gilmar Antônio Rodrigues de Oliveira, além de Sandro Gomes de Oliveira, o “Chupeta”.
De acordo com investigações, estes três últimos eram os informantes do grupo e repassavam informações sobre possíveis vítimas. O policial Sergio Machado, mesmo aposentado, continuava a exercer a atividade policial na delegacia, segundo a denúncia.
Uma das investidas da quadrilha descoberta pela Corregedoria foi a invasão a um apartamento, no Maracanã, em junho deste ano, onde morava um casal que era proprietário de um box de produtos eletrônicos no camelódromo da Rua Uruguaiana. A denúncia relata que os policiais civis Roberto Carlos e Alessandro, além de Sandro, sem autorização judicial, revistaram a casa, ameaçaram a mulher e os dois filhos menores do casal. Na ação, segundo investigações, eles apreenderam videogames e caixas de jogos (supostamente sem origem legal) que haviam sido entregues pouco antes por uma transportadora.
O marido chegou à residência logo depois e seguiu com os policias para a DRFC. De acordo com o GAECO, os policiais exigiram 10 mil reais para liberar as mercadorias. Como a vítima não aceitou o pagamento da propina, eles apreenderam os produtos e registraram a ocorrência.
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Pizza muito cara esta... CPI do Cachoeira sem suspeitos e texto de duas páginas. Uma pizza sem especiarias, sem tempero, sem sabor, sem higiene institucional. Esteve muito tempo no forno, 8 meses, e saiu dele queimada pela ética, pelo senso crítico
CPI DO CACHOEIRA - 18/12/2012 14h22 - Atualizado em 18/12/2012 14h37
CPI do Cachoeira termina sem indiciar suspeitos e com texto de apenas duas páginas
Após oito meses de CPI, parlamentares rejeitam relatório final. Segundo o próprio relator, comissão "terminou em pizza"
REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA BRASIL
Com 18 votos contrários e 16 a favor, o relatório final da CPI do Cachoeira, que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos, foi rejeitado nesta terça-feira (18). Com isso, depois de oito meses de trabalho, a CPI termina sem um relatório formal para ser encaminhado ao Ministério Público Federal. Oficialmente, o prazo de funcionamento da comissão termina no dia 22.
O único resultado concreto, depois de oito meses de investigação, foi a aprovação de um voto em separado do deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF). O documento, de apenas duas páginas, está sendo considerado a conclusão da comissão. Ele determina o compartilhamento de todas as informações sigilosas levantadas pela CPI com o Ministério Público Federal em Goiás, a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal.
Antes de ter o texto derrubado, o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), destacou os pontos que foram retirados do texto por sugestão de vários parlamentares. Cunha recuou, por exemplo, nas sugestões de indiciamento de cinco jornalistas e no pedido de investigação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Todas as referências ao procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres, também foram retiradas da versão final, mas nem as alterações foram suficientes para convencer a maioria da CPI.
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Após a decisão, Odair Cunha criticou a votação e disse que a comissão parlamentar "terminou em pizza". Já os parlamentares que votaram para derrubar o relatório disseram que o texto final era fraco e não avança nas investigações já feitas pela Polícia Federal.
“Não há como não registrar a frustração com o término da CPI. Vamos votar contra, não pelo que nele [no relatório] consta, mas pelo que não consta. O que consta já está encaminhado ao Ministério Público Federal. O que consta é a compilação do trabalho final da Polícia Federal. Em linguagem popular, eu poderia dizer que estamos chovendo no molhado, adotando providencias que já foram adotadas. Em relação ao que é essencial, não avançamos, a CPI termina onde deveria começar”, criticou o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), ao votar contra o relatório de Cunha.
Nem mesmo o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos escalados para defender a aprovação do relatório, poupou críticas. “Todos sabem a posição que tenho sustentado desde início da CPI, de critica de contundência, muitas vezes contra o relator. A CPI perdeu a oportunidades quando suspendeu os trabalho em setembro deste ano, quando não quebrou o sigilo das 21 empresas identificadas como as que receberam recursos da empreiteira Delta”.
Apesar das declarações, Randolfe disse, antes da votação, que o pior ainda seria a comissão ficar sem relatório. “Pode não ser o relatório perfeito, mas vai ser luz de lamparina na noite da impunidade histórica do país”, disse.
Metrô de Londres conta sua história ao vivo...!
Maria-fumaça volta ao metrô londrino para comemoração
Atualizado em 18 de dezembro, 2012 - 11:30 (Brasília) 13:30 GMT
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Quase um século e meio após sua inauguração, o metrô de Londres voltou a ver uma maria-fumaça andando sobre seus trilhos.
Em uma viagem teste para a comemoração do aniversário de 150 anos da primeira viagem, em janeiro, um trem restaurado de mais de cem anos circulou pela linha Metropolitan, a primeira do sistema do metrô londrino, o mais antigo do mundo.
A viagem comemorativa do dia 13 de janeiro poderá ser acompanhada por 300 passageiros, escolhidos por sorteio.
Segundo o Museu dos Transportes de Londres, responsável pela reforma da maria-fumaça, 40 mil pessoas viajaram no dia da inauguração do serviço, que então conectava as estações de Paddington e Farringdon, no centro da cidade.
Corinthians tem comemoração grandiosa mas as pessoas continuam do mesmo tamanho
Comemoração corintiana tem provocações a rivais
| Tags: celular
Os jogadores do Corinthians não se esqueceram de seus rivais na festa que fizeram pela conquista do Mundial de Clubes pelas ruas de São Paulo, nesta terça-feira. Do alto do trio elétrico, logo após o desembarque no Brasil, sobraram provocações principalmente para santistas e palmeirenses.
“Chupa, Léo!”, berrou o atacante Emerson – o lateral-esquerdo do Santos havia dito que a torcida corintiana protagonizara um tumulto no embarque do time ao Japão por estar mais acostumada a ir a rodoviária. O Sheik já tinha extravasado a sua revolta com o colega de profissão anteriormente, pelo Twitter.
Mais tarde, quando passava o microfone do trio elétrico de mão em mão para seus companheiros de Corinthians, Emerson convocou Romarinho a falar. O novato não perdoou: “Ei, Léo...”. A torcida completou a ofensa comumente entoada em estádios de futebol.
Outros jogadores do elenco preferiram zombar o maior rival. “Você já caiu, Porco!”, gritou um empolgado atacante Jorge Henrique, para delírio dos torcedores. A queda do Palmeiras para a Série B do Campeonato Brasileiro também era piada nas já tradicionais faixas de torcedores, com a inscrição “chora, Porco”.
O cantor Thiaguinho, que quase perdeu a função de mestre de cerimônias para Emerson, também caiu na brincadeira. Repetiu o “chupa, Léo” e, não contente, bradou: “Vai tomar no c..., Palmeiras!”. A cada provocação, a torcida que seguia o trio elétrico ficava em êxtase.
Além das gozações, os jogadores brindaram a alegria com latas de cerveja. “Vamos beber porque a festa é patrocinada pela cervejaria”, explicou Emerson.
“Chupa, Léo!”, berrou o atacante Emerson – o lateral-esquerdo do Santos havia dito que a torcida corintiana protagonizara um tumulto no embarque do time ao Japão por estar mais acostumada a ir a rodoviária. O Sheik já tinha extravasado a sua revolta com o colega de profissão anteriormente, pelo Twitter.
Mais tarde, quando passava o microfone do trio elétrico de mão em mão para seus companheiros de Corinthians, Emerson convocou Romarinho a falar. O novato não perdoou: “Ei, Léo...”. A torcida completou a ofensa comumente entoada em estádios de futebol.
Outros jogadores do elenco preferiram zombar o maior rival. “Você já caiu, Porco!”, gritou um empolgado atacante Jorge Henrique, para delírio dos torcedores. A queda do Palmeiras para a Série B do Campeonato Brasileiro também era piada nas já tradicionais faixas de torcedores, com a inscrição “chora, Porco”.
O cantor Thiaguinho, que quase perdeu a função de mestre de cerimônias para Emerson, também caiu na brincadeira. Repetiu o “chupa, Léo” e, não contente, bradou: “Vai tomar no c..., Palmeiras!”. A cada provocação, a torcida que seguia o trio elétrico ficava em êxtase.
Além das gozações, os jogadores brindaram a alegria com latas de cerveja. “Vamos beber porque a festa é patrocinada pela cervejaria”, explicou Emerson.
Funerária e bordel podem ser consideradas commodities modernos ??
Bordel e funerária patrocinam times de futebol na Grécia
Crise econômica agrava situação de patrocínio de esportes no país.
18 de dezembro de 2012 | 10h 15
Dois times de futebol amador ganharam patrocinadores no mínimo inusitados em duas cidades do interior da Grécia: um bordel e uma funerária.
Num momento em que investimentos e verbas de empresas têm se tornado raridade devido à crise, o técnico do Voukefalas, da cidade de Larissa, não vê nada de errado em seu time levar o nome do prostíbulo "Villa Erotica" em suas camisas.
A dona do bordel já tinha tentado ajudar uma escola, mas seus cheques foram devolvidos pelo diretor.
Bem visto ou não, o dinheiro que mantém o time do vilarejo provém dos prazeres de consumidores da tradicional casa de prostituição.
Mesmo assim, a associação de futebol do país soou um alerta vermelho. Para o chefe da agremiação, o patrocínio não pode continuar.
Já em Trikala, o time local usa camisas pretas, financiadas por uma pequena funerária.
Se o dinheiro vai ajudar os jogadores do Palaiopyrgos em alguma conquista ninguém sabe, mas o crucifixo negro que adorna os uniformes certamente assusta os adversários, dizem os jogadores.
As fontes de financiamento dos dois times dão um sinal do momento dramático vivido pelo esporte no país que sediou as Olimpíadas oito anos atrás.
Cada vez mais times desaparecem e atletas mudam de profissão.
Mas, ao menos nessas duas cidades do interior, dois deles foram poupados graças a seus patrocinadores nada tradicionais. BBC Brasil -
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