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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Nobel da Física recebe homenagem do Google por meio de doodle / Erwin Schrödinger

Erwin Schrödinger, Nobel de Física em 1933, recebe doodle do Google

Criador do experimento Gato de Schrödinger nasceu há 126 anos, na Aústria

 Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução
O físico austríaco Erwin Schrödinger, (1887 - 1961) é homenageado com um doodle do Google, no dia em que se celebra 126 anos do seu nascimento. O doodle relembra o experimento mais famoso e polêmico de Erwin Schrödinger, o Gato de Schrödinger, que consistia em provar que um gato poderia estar vivo e morto ao mesmo tempo. 






O físico austríaco pretendia provar que o comportamento das partículas subatômicas parece ilógico se aplicado numa situação simples: um gato fechado numa caixa, exposto a partículas radioativas. Caso estas circulassem pela caixa, o gato morreria. Caso contrário, ele permaneceria vivo.
 Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução
No entanto, no campo do subatômico, segundo propõe Erwin Schrödinger, as duas possibilidades poderiam ocorrer simultaneamente: o gato vivo e morto.
 Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução
De acordo com o trabalho, segundo a física quântica, bastaria uma fonte de luz utilizada para que o fenômeno do gato simultaneamente morto e vivo pudesse ocorrer, ainda que por culpa do colapso das partículas subatómicas só uma pudesse ser visualizada.
Erwin Schrödinger deixou como legado estudos que formaram as bases científicas da mecânica ondulatória, fundamental para a compreensão do comportamento de partículas subatômicas e da luz. Sua principal realização, a Equação de Schrödinger, contribuiu profundamente para se compreender aspectos da mecânica quântica. Foi com esta Equação que Schrödinger recebei o prêmio Nobel de Física em 1933.

Os doodles do Google
O Google costuma comemorar datas importantes para a humanidade, como aniversários de invenções e personalidades ligadas à cultura e à política, por exemplo, com customizações do logo na página inicial do site de buscas. O primeiro doodle surgiu em 1998, quando os fundadores do Google criaram um logotipo especial para informar aos usuários do site que eles estavam participando do Burning Man, um festival de contracultura realizado anualmente nos Estados Unidos. O sucesso foi tão grande que hoje a companhia tem uma equipe de designers voltada especialmente para a criação dos logotipos especiais. Já foram criados mais de 300 doodles nos Estados Unidos e mais de 700 para o resto do mundo.


"O Brasil é um lugar chato. Dolorosamente chato de se viver. " // André Forastein / Digestivo Cultural



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http://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=430&titulo=A_Cultura_do_Consenso
Segunda-feira, 10/10/2011
A Cultura do Consenso
André Forastieri  
 

Caros amigos, é chato dizer, mas o Brasil é um lugar chato. Dolorosamente chato. Viver aqui é um porre.

O Brasil não tem literatura, não tem teatro, não tem cinema, não tem estilo, não tem ciência. Tinha novelas e música. Hoje, nem isso.

E não adianta jogar toda a culpa no capitalismo avançado, na globalização, ou na pobreza. A Índia, por exemplo, tão miserável e internacionalizada quanto o Brasil, é um país de verdade com uma cultura de verdade ― incluindo indústrias fonográfica e cinematográfica da pesada, uma indústria de software florescente, um número enorme de cientistas importantes etc.

Nem é preciso ser um país continental. Qualquer Nova Zelândia tem seu cinema, qualquer Irlanda tem seu U2, qualquer lugar onde se vá se encontra algum sinal de vida própria.

Aqui não tem nada. Tem a bunda da Carla Perez.

No Brasil não há produção cultural, não há reflexão, não há crítica, não há debate informado. Temos horror pelo conflito, que é o horror pelo mundo moderno, pela iniciativa, pelas idéias. Queremos ser amados e resolver tudo na boa. Vivemos na cultura do consenso.

Quase sempre foi assim, e nunca entendi direito por quê. Herança portuguesa, influência da contra-reforma ― tá, tudo bem, mas não é o suficiente. Pior: fui perguntar para minha mulher, que é jornalista e economista, se ela conhecia algum livro que relacionasse economia e cultura e tentasse dar conta da origem deste lodo todo. Resposta dela: “Não existe”.

É até argumentável que a cultura do consenso comporte aspectos positivos. A tolerância racial, a assimilação rápida de novas tendências, a paciência ― enfim, a adaptabilidade.

Sim, o brasileiro é adaptável ao extremo ― para o bem e para o mal. Estimulado, provocado, informado, o brasileiro consegue lidar com complicações e inovações que dariam nó na cabeça de muito primeiro-mundista.

Este cheirinho de potencial cria a ilusão de que moramos num país, e não num descampado improdutivo. A má notícia é que o espaço da informação, da análise, da provocação ― o que passa por imprensa no Brasil ― raramente vai muito além de press releases porcamente disfarçados. Não informa, não estimula, não debate e influi cada vez menos.

Os meios de comunicação no Brasil não passam de estações repetidoras do consenso. A ação entre amigos que gerencia este país tem seu reflexo perfeito nos jornais, revistas, rádios e TVs. Como Narciso, a imprensa está apaixonada pelo que vê.

Não é preciso ir muito longe para encontrar as provas da mediocridade da imprensa brasileira.

Abra o jornal de hoje. Ligue a televisão. Por baixo das quatro cores ou dos efeitos gerados por computador, a conversa mole e a desinformação correm soltas. O cinema nacional renasceu, consultas crescentes ao SPC significam aquecimento, Chico César é moderno, publicidade é cultura.

Qualquer sinal de idéias destoantes, de conflito, de vida inteligente é abafado tão rápido quanto possível.

Aliás, não é à toa que os vestibulandos estão preferindo publicidade a jornalismo. As profissões são praticamente as mesmas. Mas paga bem melhor quando exercida em agências, em vez de redações.

O pior é que o tédio que domina a vida brasileira tende a se aprofundar. Nos condenamos a pelo menos doze anos, provavelmente dezesseis, de dominação da vida pública e seus porta-vozes.

Com a conivência da leal oposição do rei, com a nossa conivência e descaso, e com o aplauso puxa-saco da “inteligentsia” e da imprensa, que se misturam e se confundem e cuja falta de critérios e escrúpulos não tem igual.

Entre tanta coisa chata, talvez o mais chato de tudo é que até quem está na contracorrente desta miséria mental se rendeu. A única opção visível para as melhores cabeças da minha geração é fazer bem o que se faz, ganhar o máximo de dinheiro possível e viver no Brasil como viveríamos em San Francisco, Nápoles ou Bangkok.

Lemos mais em inglês do que em português, compramos livros pela Amazon, música pela internet, funghi porcini na importadora da esquina e carros importados com airbag.

Não votamos ou votamos nulo. Rimos da jequice dos poderosos e do nosso lumpesinato cultural. O Brasil é isso mesmo. A imprensa é isso mesmo.

Eu esperava e espero mais de mim e da minha geração.

Podemos continuar empurrando nossa mediocridade com a barriga, engolindo a raiva e a frustração de morar num país de merda como o Brasil. Ou podemos criar vergonha na cara, meter a mão nesta merda e tornar este lugar um pouco mais interessante para se viver.

Como, não sei. Mas parece divertido..;

Nota do Editor
Texto gentilmente cedido pelo autor. Originalmente publicado na revistaCaros Amigos, em abril de 1997, e republicado no blog de André Forastieri, em fevereiro de 2009 (atualmente no portal R7). 

São Paulo, 10/10/2011 

 
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* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

Mundial de Atletismo de Moscou...

O Mundial de Atletismo de MOSCOU continua...
O Brasil tem 23 atletas e alguns deles estarão em movimento a partir das 11 horas e 45 minutos e ´podem ser vistos no canal do SporTV 2...
São 2 mil atletas competindo durante 9 dias... que podem produzir cenas de beleza, concentração, esforço, competência como esta  bela foto abaixo
http://www.iaaf.org/competitions/iaaf-world-championships/14th-iaaf-world-championships-4873/multimedia/gallery/canon-photo-of-the-day


DAY2 (11/08/2013): Elena ISINBAEVA Women Qualification (EOS-1D X + EF200-400mm F4L IS USM Extender 1.4X, F5.6, 1/1600sec., ISO10000) (Jun Tsukida)

domingo, 11 de agosto de 2013

Explosão por escapamento de gás em Rosário, AR, matou 13 pessoas / Ansa Latina

Argentina revisa número de vítimas de explosão

Subiu para treze o número de mortos na explosão em Rosario

Escombros de prédio em Rosario (foto: EPA)
09 AGOSTO, 14:40BUENOS AIRESZSG
(ANSA) - Subiu para 13 o número de vítimas fatais da explosão de um prédio na cidade argentina de Rosario, a cerca de 300 quilômetros de Buenos Aires, após novos corpos terem sido encontrados nos escombros.
    As vítimas foram identificadas como Débora Gianángelo, de 20 anos, e Juan Natalio Pennice, de 73 anos. De acordo com a prefeita do município, Monica Fein, oito pessoas continuam desaparecidas. Ela acredita que "sempre existem esperanças" de resgatar alguém com vida. O governo brasileiro divulgou, por meio de uma nota oficial o "grande pesar" pela explosão causada por um vazamento de gás, "que resultou em perdas humanas e dezenas de feridos".
    "O Brasil transmite suas condolências e sua solidariedade aos familiares das vítimas, bem como ao povo e ao Governo da República Argentina", informou o Ministério de Relações Exteriores (MRE). (ANSA)
Veja cenas da operação de resgate em Rosario:

Bom domingo papais de todos os cantos. Acho que já fizeram isso da foto!

Uma causa quente de direitos humanos em um ambiente esportivo no frio na Rússia // Sochi, Rússia Jogos Olímpicos de Inverno

2014-winter-olympic-stadium.JPG (520×350)

Enviado por Ricardo Noblat - 
11.08.2013
 | 
15h02m
GERAL


Encrenca olímpica à vista

Dorrit Harazim
A seis meses dos XXII Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, na Rússia, o presidente Vladimir Putin está no centro de um inflamado embate com a comunidade LGBT do mundo inteiro. Em princípio, nada que tire o sono desse chefe de Estado que esculpiu para si um perfil de macho nacional.
Putin também sabe que ao desempenhar o papel de cruzado das tradições russas contra a degradação dos costumes no Ocidente sua popularidade cresce junto à base conservadora e religiosa que lhe é fiel.
A sucessão de leis que ele sancionou nas últimas semanas restringindo os direitos dos grupos LGBT evoca os tempos stalinistas. A primeira, aprovada por maioria absoluta no Parlamento e por 88% da população, criminaliza qualquer manifestação a favor dos direitos civis gays e classifica como pornografia a “propaganda homossexual”.
Outra proíbe a adoção de crianças russas não apenas por casais homossexuais mas também por solteiros residentes em países onde o casamento gay tem alguma forma de legitimação.
E uma terceira autoriza a polícia russa a prender turistas e cidadãos estrangeiros suspeitos de serem homossexuais, lésbicas ou “pró-gay”. Podem ficar detidos por duas semanas. No mês passado uma equipe de cinema holandesa que entrevistava jovens para um documentário sobre direitos civis foi a primeira enquadrada.
Em tese, isso significa que qualquer atleta, técnico, repórter, membro de delegação ou turista olímpico gay ou suspeito de sê-lo pode ser detido antes, durante ou após os 18 dias de duração dos Jogos em Sochi.
Para o Comitê Olímpico Internacional (COI), é encrenca à vista — mesmo que as autoridades locais sejam lenientes para não estragar o evento que terá custado mais do que a Olimpíada de Pequim.
“Recebemos garantias do escalão mais alto do governo russo de que a legislação não afetará a quem participar dos Jogos”, informou o comunicado inicial do COI. “As Olimpíadas são um evento internacional de grande porte. Devemos ser tão polidos e tolerantes quanto possível. E por este motivo foi tomada a decisão de não levantarmos essa questão [a aplicação da lei aos visitantes] durante os Jogos”, assegurou também o vice-presidente russo da Comissão Parlamentar de Educação Física, Esporte e Juventude.
“Quer dizer então que, com o nosso salvo-conduto para participar dos Jogos de 2014, os skinheads vão espancar somente os homossexuais russos, é isso?”, indaga o americano John Aravosis, um dos blogueiros mais ativos na campanha para sacudir Sochi.
O embate está apenas começando. Numa segunda rodada, a entidade aceitou receber em sua sede de Lausanne representantes do grupo ativista All Out, para quem realizar os Jogos em Sochi, com a atual legislação em vigor, equivale a realizá-los em Johannesburgo no auge do regime de apartheid. Petições contendo centenas de milhares de assinaturas chegam à sede olímpica que promete exigir do governo russo um compromisso mais amplo e firme. E por escrito. Ela também reitera sua posição de que os Jogos devem ser abertos a todos — espectadores, oficiais, mídia, atletas — e livres de discriminação. “Nos oporíamos frontalmente a qualquer ato capaz de ameaçar este princípio”, conclui.
Pode não ser um princípio, mas uma coisa já foi mais do que ameaçada — foi derrubada. Em contraste com os Jogos de Inverno de Vancouver, em 2010, e os de Londres, em 2012, Sochi não terá uma “Pride House” como ponto de encontro e de informação para atletas LGBT.
Ironicamente, porém, essas Olimpíadas talvez venham a ter um efeito bumerangue. Elas podem se tornar uma inesperada plataforma para que atletas e os próprios russos driblem as leis vigentes e tornem o direito de ser gay a marca de 2014. Algo como o protesto contra a discriminação racial imortalizado nos punhos dos americanos Tommie Smith e John Carlos, no pódio dos 200 metros rasos de 1968, na Cidade do México.
Para a rede de televisão americana NBC, que pagou US$ 775 milhões pelos direitos de transmissão de Sochi, a sinuca não é menor. Nos Estados Unidos a não discriminação de gays é defendida tanto pelo ocupante da Casa Branca como por patrocinadores olímpicos de peso — Coca-Cola e McDonald’s, entre outros. Como não fazer qualquer referência a uma questão cuja existência será difícil de ignorar?
Vários são os cenários imaginados por atletas, militantes e ativistas com passagem comprada de como furar o bloqueio televisivo. Há até quem já deixou de comprar vodca Stolichnaya.
E há vozes nobres. Uma delas a se juntar ao coro de indignados com o cerco aos homossexuais na Rússia é a de Greg Louganis. Vale a pena relembrar de quem se trata.
Louganis é detentor de quatro ouros olímpicos em salto ornamental. Foi o maior atleta da modalidade de todos os tempos. Na Olimpíada de Seul, em 1988, fez a arquibancada lotada parar de respirar ao bater com a cabeça no trampolim no seu nono salto. Ao sair da piscina para levar doze pontos, um pálido filete de sangue ficara na água. Meia hora depois, o atleta retornou ao trampolim e deu o salto final rumo ao ouro.
O público, boquiaberto e eletrizado, ovacionou o que viu. Só seis anos mais tarde foi saber o que não viu: Louganis era portador do vírus HIV. Recebera o resultado positivo seis meses antes e apenas seu técnico conhecia o segredo. O preconceito contra a doença, naqueles tempos, ainda era monumental. O tamanho do pânico do atleta no dia da pancada, como ele contou na autobiografia, foi inenarrável. Saltar novamente foi o de menos.
Passaram-se 25 anos. O tempo da causa gay no esporte avançou. Louganis está de casamento marcado. Na Rússia de Putin, o tempo andou para trás.

Dorrit Harazim é jornalista

Chuva de meteoros em Madri.../ Fotos G1

11/08/2013 12h52 - Atualizado em 11/08/2013 12h52

Fotógrafo registra chuva de meteoros 




perto de Madri, na Espanha


Dani Pozo fez fotos em longa exposição e conseguiu efeito rotatório.
Imagens foram feitas nas montanhas da Sierra Norte de Madrid.

Do G1, em São Paulo

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Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP)
Uma chuva de meteoros foi registrada de forma diferente no céu de La Hiruela, na Espanha. O fotojornalista Dani Pozo, da France Presse, subiu nas montanhas da Sierra Norte de Madrid, perto da capital espanhola, e registrou com fotos de longa exposição os rastros deixados pelas estrelas cadentes.
Relacionada à proximidade do cometa Swift-Tuttle, ou “persêidas”, à Terra, a chuva de estrelas cadentes ganhou sentido rotatório devido à longa exposição e ao movimento do planeta em torno de seu próprio eixo.
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Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP)
Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP)Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP)