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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Homem de confiança de Kassab e de Haddad é preso por participar de quadrilha que desviou cerca de 500 milhões de reais

Fiscal preso hoje também teve cargo de confiança na gestão Haddad

Ronilson Bezerra Rodrigues trabalhou até junho de 2013 na empresa que gerencia o bilhete único

30 de outubro de 2013 | 18h 42
Bruno Ribeiro e Marcelo Godoy - O Estado de S. Paulo
(Atualizado às 19h17)
SÃO PAULO - O ex-subsecretário de Finanças da gestão Gilberto Kassab (PSD), Ronilson Bezerra Rodrigues, preso na manhã desta quarta-feira, 30, acusado de participar de uma quadrilha que causou prejuízo estimado em até R$ 500 milhões aos cofres da cidade, também exerceu um cargo de confiança na atual gestão, de Fernando Haddad (PT).
Rodrigues foi nomeado em março para ser diretor financeiro da SPTrans, empresa da Prefeitura que administra o bilhete único. A conta-sistema, caixa que recebe os depósitos do bilhete único, movimenta cerca de R$ 6 milhões por dia.
O servidor preso é um funcionário concursado, de carreira, que foi indicado nas duas gestões para os cargos de confiança. Na governo Haddad, ele deixou o posto em junho.
Rodrigues acumulou um patrimônio incompatível com sua renda, segundo as investigações. Ele é acusado de chefiar o esquema, que contava com outros três servidores de carreira que ocupavam cargos de confiança da gestão Kassab. Seus advogados não foram localizados.
Outro lado. A Prefeitura foi questionada, mas não informou o motivo de o servidor ter sido nomeado para o novo cargo de confiança. Entretanto, em nota, a administração Haddad informou que ele permaneceu no posto até junho porque, se saísse antes, poderia ser alertado da investigação. "Sua saída do cargo, em 2 de junho, foi articulada de forma a evitar vazamento interno ou externo da investigação", diz o texto.

O valor da atitude ou do exemplo ! You Tube


Uma lição recorrente

VÍDEO com a cara do Brasil > Tenente-coronel é abordado em blitz na saída de boate na Reta da Penha em Vitória, ES

http://www.youtube.com/v/phJ5bCeH9nY?version=3&autohide=1&autohide=1&autoplay=1&attribution_tag=-7qI8uXHPAd_07D4UQW9Fw&showinfo=1&feature=share
Um vídeo exemplar com a cara do Brasil...

Charge de Sponholz / blog Aluizio Amorim

quarta-feira, outubro 30, 2013

Gravidez precoce no Brasil gera despesa de 3,5 bilhões de dólares / BBC

Brasil 'perde R$ 7 bi' com gravidez de 

adolescentes, diz relatório da ONU

Atualizado em  30 de outubro, 2013 - 15:24 (Brasília) 17:24 GMT
Jovem grávida na Nicarágua. Foto: Reuters
Segundo a ONU, gravidez precoce traz problemas tanto sociais como econômicos
Um relatório da ONU afirma que o Brasil deixa de acrescentar US$ 3,5 bilhões (mais de R$ 7 bilhões) à sua riqueza nacional por ano devido à gravidez de milhares de adolescentes.
O documento "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), divulgado nesta quarta-feira, analisa a situação de jovens que dão à luz.
A cada ano, 7,3 milhões de meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. O texto enfatiza os problemas que isso causa na vida das jovens, com consequências na sua saúde, educação e direitos humanos.
"Em geral, a sociedade culpa as meninas por engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA, Babatunde Osotimehin. "A realidade é que a gravidez adolescente costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sem a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum acesso a escola, emprego, informação e saúde."
O relatório também fala que as economias nacionais sofrem com as consequências da gravidez considerada precoce.

Riquezas não geradas

Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda.
"O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões – caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e poucos anos", diz o documento.
No caso da Índia, esse "ganho" seria de até US$ 7,7 bilhões. No Quênia, a receita "não gerada" é equivalente a todos os ganhos da indústria da construção civil. E, em Uganda, equivale a um terço do PIB do país.
O relatório também afirma que muitas meninas ficam grávidas quando estão no ensino secundário, e acabam abandonando a escola. Isso faz com que o investimento feito pelos países na sua educação primária acabe sendo desperdiçado, já que elas não dão sequência aos seus estudos.
O estudo do Banco Mundial ressalta que, além dos custos econômicos, há também problemas sociais: filhos de mães precoces costumam ter desempenho escolar mais baixo.
O relatório faz ainda algumas considerações sobre os programas de natalidade do Brasil.
"O Brasil é um dos países que avançou para aumentar o acesso a meninas grávidas a tratamentos pré-natal, natal e pós-natal", diz o UNFPA, citando o Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba) como um "centro de referência para gravidez de alto risco na Bahia".
O Iperba tem tratamento especializado para mães adolescentes, que representam 23% do total de suas pacientes.

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Maya Gabeira quase perda a vida por recorde mundial em Ondas Gigantes, Nazaré em Portugal / El País

Espectacular rescate de una surfista accidentada en Portugal

Maya Gabeira, de 26 años, intentaba batir el récord del mundo de la ola más alta jamás montada

Las olas de Nazaré (Portugal), una población a 130 kilómetros al norte de Lisboa, son famosas entre los surfistas de todo el mundo. En la playa del Norte, el Atlántico rompe con ondas que pueden llegar a batir los 30 metros de altura. Fue en esta playa en la que el pasado mes de enero el estadounidense Garret McNamara batió el récord mundial de la ola más alta jamás surfeada. Y ha sido en esta playa donde, al intentar batir esta marca, la surfista brasileña Maya Gabeira por poco pierde la vida.
Gabeira, de 26 años, se cayó de la tabla cuando intentaba montar una ola gigante. Carlos Burle, amigo personal de Gabeira, trató de rescatarla con una moto acuática. "Ya no tenía ni fuerzas para coger la tabla que le tiré", afirma. Cuando intentó tirar de ella, otra onda golpeó a Gabeira, que perdió el conocimiento. "Entonces desapareció. Gracias a Dios, volvió a aparecer. Fue entonces cuando me tiré al agua a buscarla", señala. Las malas condiciones meteorológicas dificultaron el rescate. Al llegar a la costa, Burle le aplicó un masaje cardiovascular.
La surfista fue trasladada al hospital de Santo André en Leiria, a 40 kilómetros de Nazaré. Según ha publicado la deportista en su cuenta de Instagram, solo tiene un tobillo roto. Maya, hija de Fernando Gabeira, uno de los fundadores del Partido Verde brasileño, había montado días antes una ola gigante a pocos kilómetros de la playa del Norte, una hazaña que la convirtió en finalista del premio a Ola del Año del certamen Global Big Wave Awards, uno de los más prestigiosos del sector. 
Horas antes, en la misma playa, el propio Burle había montado una ola de alrededor de 24 metros de altura, convirtiéndose en uno de los candidatos a batir el récord de McNamara. El récord aún debe ser confirmado.


Fernando Gabeira leva susto com o acidente da filha surfista Maya / Globo

‘Preferia que ela fosse tenista’

  • Gabeira fala do acidente da filha Maya no mar de Portugal
  • Ex-deputado federal soube do ocorrido pelo Twitter
ISABELA BASTOS - COLUNA GENTE BOA
Publicado:

Ex-deputado Fernando Gabeira comenta o susto que levou com o acidente da filha surfista em onda gigante de Nazaré.
Foto: Camilla Maia / Camilla Maia/19-08-2013
Ex-deputado Fernando Gabeira comenta o susto que levou com o acidente da filha surfista em onda gigante de Nazaré. Camilla Maia / Camilla Maia/19-08-2013
RIO - As imagens foram impressionantes. Maya Gabeira inconsciente, sendo retirada do mar gigantesco de Nazaré, em Portugal, pelo também surfista Carlos Burle, depois de cair numa onda enorme que quebrou seu tornozelo. Maya boiava, desacordada, e teve que praticamente ser ressuscitada. Pai da surfista, o ex-deputado federal Fernando Gabeira conversou com a coluna Gente Boa sobre o susto que tomou.
Como você soube do acidente?
Soube pelo Twitter. Acordei, entrei na internet e vi que a imprensa portuguesa já estava comentando. Eu sabia que era um momento perigoso. Ela falou que ia tentar bater o recorde (de ondas gigantes) e disse para mim: “Pai, vai ser um grande dia.”
E o que você fez?
Esperei pela ligação dela. Nós temos um combinado: Maya me telefona sempre que sai da água. Então estava mais ou menos programado que eu seria informado. A notícia que li era assustadora, e ao mesmo tempo me tranquilizava, porque dizia que ela já estava se recuperando. Só que levou uma hora até o meu telefone tocar.
Não é a primeira vez que ela se machuca...
Não, já quebrou o nariz oito ou dez vezes. O esporte que ela escolheu é muito sujeito a certas fraturas. A do tornozelo é comum, por causa da ligação com a prancha. Outros colegas já quebraram. Ela tá acostumada.
E você, já se acostumou aos riscos do esporte que ela escolheu?
Acostumar a gente nunca se acostuma totalmente. Eu fico preocupado, preferia que a Maya fosse tenista, mas ela não seria a mesma pessoa. Então está ótimo assim, mesmo com os riscos envolvidos. É a vida que ela escolheu, tenho que respeitar





















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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Europa e Ásia ligadas por túnel subterrâneo de 1.400 metros/ BBC e Publico.com



FOTO Público pt
http://www.publico.pt/mundo/noticia/tunel-submarino-liga-europa-a-asia-no-centro-de-istambul-1610704
A primeira ligação ferroviária submarina intercontinental foi inaugurada nesta terça-feira em Istambul. Bastam quatro minutos a cerca de 60 metros de profundidade sob o Bósforo, o estreito que separa a Europa e a Ásia na grande metrópole que é Istambul, e cruza-se de um continente para outro.
“Foi um sonho durante 150 anos e finalmente tornou-se realidade”, afirmou o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, na inauguração do primeiro dos seus megaprojectos para a cidade de Istambul.
O novo túnel ferroviário Marmaray, que atravessa o mar de Mármara, usa tecnologia japonesa resistente a sismos — que permite aos arranha-céus tremer sem quebrar. Essa é uma necessidade imperiosa, pois o túnel fica a menos de 20 quilómetros da falha sísmica onde se tem acumulado mais stresssísmico e onde os cientistas calculam existir 68% de probabilidade de que se venha a registar um sismo de magnitude 7 ou superior nos próximos 30 anos. Aliás, a Turquia, e em especial Istambul, é uma zona de grande risco sísmico.
A estrutura mais segura de Istambul?
A Câmara dos Arquitectos e Engenheiros turcos deu hoje uma conferência de imprensa chamando a atenção para a vulnerabilidade do túnel, que poderá transportar mais de um milhão de pessoas diariamente.
“Eu não viajaria nos comboios do Marmaray, e ninguém devia viajar”, afirmou Süleyman Solmaz, porta-voz da organização, citando um engenheiro que trabalhou no projecto durante anos.
Kadir Topbaç, presidente da Câmara de Istambul, adianta a edição em inglês do jornal turco Hurriyet, respondeu garantindo que “todas as possibilidades foram levadas seriamente em consideração”, depois de se ter encontrado com o primeiro-ministro japonês, que esteve de visita a Istambul, para ver a inauguração, em que há interesses japoneses em jogo — além da tecnologia nipónica, grande parte da obra foi financiada pelo Banco Japonês para a Cooperação Internacional.
O ministro dos Transportes turco, Binali Yildirim garantiu que o projecto Marmaray é “a estrutura mais segura de Istambul”, com portas estanques para isolar cada secção, e será capaz de suportar um sismo de magnitude 9.
As grandes obras de engenharia, como o túnel Marmaray, são encaradas como uma forma de comemoração da década do partido islamo-conservador de Erdogan no poder — e também de campanha para as eleições de 2014 (locais em Março e presidenciais em Junho) e 2015 (legislativas).
O movimento de contestação do Parque Gezi, em Istambul, foi desencadeado em resposta a um projecto descaracterizador para esta praça do centro da cidade. O espírito de contestação tem continuado — nos últimos dias, mais em Ancara, com protestos em torno das condições favoráveis dadas ao réu no julgamento de um polícia que matou um estudante nos protestos de Junho. Ainda este mês, foi também criado o Partido do Parque Gezi, fundado por artistas e intelectuais.

Vida e Morte em Veneza / Arnaldo Jabor

Arnaldo Jabor
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Vida e morte em Veneza

29 de outubro de 2013 | 2h 19

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Estou em Veneza. Estava precisando mesmo de um pouco de arte, impregnado de todos os bodes do Brasil, pois sou esponja das notícias e dos fatos que elas escondem. Esse dias aqui têm sido um banho de purificação contra escândalos da Justiça, bandidos do PCC, balas perdidas, frases pomposas de ministros, mentiras de fisiológicos, ladrões de casaca, que envenenam minha função de comentarista.
Mergulhei na espantosa beleza da cidade e nas obras da Renascença que atulham aquela antiga República do comércio entre o Oriente e Ocidente e bateu-me a verdade óbvia: a grande obra de arte só floresce onde há dinheiro.
Sim, puros românticos, nos palácios dos Doges, nas igrejas bizantina-cristãs, nos tetos, portais, afrescos, em tudo jorram as encomendas da vaidade dos poderosos ou dos sacerdotes de Deus, que empresavam as oficinas de artesãos, comandadas por gênios como Tintoretto, Veronese, Ticiano. Fiquei dias dentro da Scuola Grande di San Rocco, na Academia, tudo.
Depois eu fui ver a casa de Peggy Guggenheim, onde estão tesouros da arte moderna dos primeiros 40 anos do século 20. E, em seguida, fui ver a arte contemporânea na Bienal de Veneza. Assim, nos últimos dias eu vi a Renascença, o Modernismo e o "pós-modernismo", se esse nome ainda cabe.
Foi um show de contrastes que me deu uma certeza: sem esperança não há arte. Mesmo nas obras de encomenda de duques e cardeais do século 16, feitas por empregados que podiam ir até em cana se não satisfizessem os poderosos, havia um fervor religioso ou meramente fabril, havia uma fé na beleza, nos ventos novos que humanizavam a figura. A genialidade de Tintoretto não buscava mais a representação estática de uma imobilidade submissa, mas a esperança de captar algum momento de agonia ou de triunfo.
Fui também à Fundação da Peggy Guggenheim, em sua casa à beira do Canal. Lá estão Picasso, Matisse, Kandinsky, Magritte, Pollock, tantos... E é deslumbrante ver o entusiasmo da nova arte que se desenhava no início do século 20, a arte como a militância por uma beleza construtiva, o olho humano sendo enriquecido, na "esperança" de que a modernidade se aperfeiçoasse, unida às grandes utopias do século 20. Os artistas modernos queriam repensar o mundo nas suas formas; e mesmo em um conceito deprimido, havia na atitude um desejo de mudança para algo melhor.
Depois, fui à Bienal de Veneza. A sensação dominante é a de que há qualquer coisa "faltando" na arte contemporânea. Há uma ausência, uma "hiância", como escreveu Mallarmé, um grande vazio em museus e bienais. Os pavilhões repetem os códigos e repertórios: terra arrasada, materiais brutos e sujos, desarmonia, assimetria, uma busca deliberada da feiura, uma clara vergonha de ser "arte".
A fruição poética é impedida como se o prazer fosse uma coisa reacionária, ignorando o "mal do mundo", que tem de ser esfregado na cara do espectador para que ele não esqueça o horror social e político que nos assola. Só que o mundo mudou muito. Depois do 11 de setembro, principalmente, ficou nítido que o mundo é hoje pior que qualquer representação deprimida. A destruição que vemos na vida, o império da sordidez mercantil, a ignorância no poder, o fanatismo do terror, a boçalidade da indústria cultural, o beco sem saída do racismo e do fundamentalismo, a destruição ambiental, em suma, toda a tempestade de bosta que nos ronda, está muito além de qualquer "denúncia" artística; o mal é tão profundo, tão difuso, que denunciá-lo mecanicamente, destruindo a própria arte como uma "prova do crime" virou uma ociosa cumplicidade. Em geral, é uma "arte engajada" no desespero.
A Bienal de Veneza (furada por alguns talentos individuais, claro: Paul McCarthy, Ai Weiwei, Nicola Constantino, maravilhosa argentina, ou Pawel Althamer) virou um parque temático de deprimidos, um muro de lamentações inúteis. Não adianta mais "chocar" ninguém, pois nada é mais chocante que a miséria global e a estupidez universal do inferno de hoje. O absurdismo do pós-guerra, nos anos 50, a arte pop, todo o desespero crítico ou paródico tinha um claro alvo construtivo em sua militância. Havia esperança na angústia. Hoje, sobrou apenas a psicose como bandeira, a melancolia como "denúncia" de uma vida sem solução. Lembro-me de uma frase de um crítico americano que disse que "antigamente os artistas de vanguarda queriam chocar a classe média; hoje a classe media é que choca os artistas". É claro que a arte tem de acusar o golpe do tempo atual. Mas não pode ser uma vitimização simplista, um desespero oportunista. Nada que haja na Bienal nos choca mais que uma explosão da discotecas onde morrem 300 jovens, nada é pior que a África ou a lama das favelas e periferias. Nada. E, aí, vemos a verdade: grande parte da arte contemporânea está aquém da realidade. É muito óbvio o uso do santo nome de Marcel Duchamp em vão para justificar uma distopia fácil. Que performance ou instalação será mais contundente que a destruição de Nova York, do WTC? Que cadáver exposto dentro de garrafas ou cavalos mortos ou ruínas são mais assustadoras que a eternidade da guerra Israel-Árabe ou do inferno da Síria?
Nunca esqueço da frase de Stravinski: "A obra de arte deve ser exaltante". Não se trata de uma cegueira complacente com o erro, mas uma ação exaltante da vida, da existência humana, exaltante de algo que está se perdendo. Muitos artistas se acham "militantes", mas estão abrindo mão da reflexão na arte para o eixo do mal capitalista. Críticos e curadores seguem de cabeça baixa, sem coragem de denunciar oportunismos, por medo de serem chamados de caretas ou reacionários. Será que o "novo" não pode ser um "belo" que denuncie, com sua luz, a injusta vida? Um bom exemplo é a obra de um gênio grafiteiro como Basquiat.
Em matéria de eventos de destruição esquemática do capitalismo, ninguém é melhor artista que os homens-bomba.

Polícia apreende 'argumentos' de grupo anarquista e que deveriam ser usados no "DIA DA FÚRIA" na capital paulista... O Brasil segue reto e direto para o abismo democrático!

terça-feira, outubro 29, 2013

POLÍCIA APREENDE ESTOQUE DE BANANAS DE DINAMITE COM GRUPO ANARQUISTA PARA SER USADO EM 'DIA DE FÚRIA' PROGRAMADO PARA SÃO PAULO. ISTO NÃO É MANIFESTAÇÃO, É ATO TERRORISTA!

Parte do material apreendido pela polícia paulista (foto da coluna de Felipe Patury/Época)
Nota publicada pelo jornalista Felipe Patury, em sua coluna no site da revista Época é altamente preocupante. Revela a apreensão pela polícia paulista de um estoque de bananas de dinamite e cordões detonantes que seriam utilizadas em ato terrorista no mês de novembro. Segundo apurou a polícia, estão preparando o que denominam “dia de fúria”. 
Usar dinamite, como de resto qualquer tipo de violência não é “manifestação”, mas sim ato terrorista. Na íntegra, esta é a nota da coluna de Felipe Patury:
“O movimento anarquista Ação Direta diz que são dele as 119 bananas de dinamite apreendidas pela polícia paulista em Guarulhos, na quarta-feira passada (23). O jornalista Leonardo Morelli, que se apresenta como líder e porta-voz do grupo, afirma que elas foram fabricadas artesanalmente. A Ação Direta promete um “dia de fúria” em novembro.”

Covarde que quebrou clavícula de oficial da PM de SP deve ficar uns 4 a 5 dias na prisão até o habeas corpus chegar... O corajoso mascarado quebrou também regras de civilidade, praticou tentativa de homicídio, destruiu patrimônio público, roubou esperanças das Vozes das Ruas e em pouco tempo estará preparado para outras caminhadas criminosas. Bem Brasil!

COTIDIANO: SUSPEITO DE AGREDIR PM EM MANIFESTAÇÃO EM SÃO PAULO É LEVADO PARA CDP

Terça-feira, 29 de outubro de 2013 - 15h32

foto do g1
O homem suspeito de agredir o coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, durante uma manifestação, foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória do Belém II, na zona leste de São Paulo. A transferência de Paulo Henrique Santiago dos Santos, de 22 anos, aconteceu na manhã desta terça-feira.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), com ele, outros seis detidos na manifestação foram transferidos. Paulo é acusado de agredir o coronel da PM e poderá responder por tentativa de homicídio, formação de quadrilha, roubo e lesão corporal. 
Três menores apreendidos durante o protesto foram encaminhados à Fundação CASA. Em nota, a PM afirma que policiais acompanhavam os manifestantes para garantir o direito de ir e vir e de preservar o patrimônio público.


A polícia percebeu, logo no início do ato ocorrido na última sexta-feira, dia 25, a presença de integrantes dos "Black Blocs" que gritavam palavras de ordem contra a Polícia Militar.

Quando os manifestantes chegaram ao Parque Dom Pedro, o grupo entrou em confronto com a PM e agrediu o comandante do policiamento na área, o Coronel Reynaldo Rossi. Os agressores roubaram a pistola .40 e o rádio comunicador do policial.



O Coronel teve a clavícula quebrada, escoriações no rosto e na cabeça. Ele foi socorrido ao Hospital das Clínicas, onde foi medicado e liberado.