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DIÁRIO DO PODER informa ...

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pois é ... Dilma perde a aura de gerentona...

http://m.jb.com.br/pais/noticias/2014/05/05/financial-times-critica-dilma-e-a-compara-a-irmaos-marx/?from_rss=None

'Financial Times' critica Dilma e a compara a 'Irmãos Marx'

Agência ANSA
O jornal Financial Times pede um "choque de credibilidade" no Brasil. Em editorial publicado nesta segunda-feira (5), a publicação afirma que se o governo de Dilma Rousseff não mudar de rumo, as eleições presidenciais poderão resultar em uma mudança.    
O editorial tem um tom duro contra a presidente brasileira. "Pobre Dilma Rousseff", inicia o texto.    
Para o Financial Times, a presidente do Brasil projetava "uma aura tediosa da eficiência de Angela Merkel", mas resulta em um trabalho mais parecido com o dos comediantes Irmãos Marx. 
"Os preparativos atrasados para a Copa do Mundo já envergonham o País, enquanto o trabalho para os Jogos Olímpicos de 2016 é classificado como 'o pior' que o Comitê Internacional já viu. A economia também está em queda. O Brasil, que era o queridinho do mercado, vê investidores caindo fora", diz o texto.

Demissão voluntária na Petrobras

Demissões voluntárias atingem 12,4% dos empregados da Petrobras Mais de 8,2 mil funcionários deixarão a estatal com indenizações que podem ultrapassar os R$ 600 mil. Operação terá impacto negativo de R$ 1,6 bilhões na empresa 5 de maio, 2014 fonte | A A A A Petrobras informou nesta segunda-feira, 5, que mais de 12% do efetivo de funcionários da empresa aderiram

Será que haverá congestionamento de ligações...?

05/05/2014 - 13h08 - Atualizado 05/05/2014 - 14h26 ONU: número de celulares será igual ao de habitantes no mundo em 2014 Do UOL, em São Paulo O número total de linhas celulares no mundo deve se igualar ao de habitantes no planeta até o final deste ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (5) pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), órgão ligado à ONU (Organização das Nações Unidas). Até o final de 2014, serão 7 bilhões de linhas celulares – mais da metade delas (3,6 bilhões) estará na região Ásia-Pacífico. O crescimento ocorre, segundo a UIT, devido ao aumento no número de linhas móveis nos países em desenvolvimento -- cerca de três em cada quatro delas no mundo até o fim do ano estarão nessas localidades. Nessas nações, a penetração das linhas celulares cresce o dobro, em média, do que nos desenvolvidos. Além da região Ásia-Pacífico, com penetração de linhas celulares que chegará perto de 89%, a África terá forte crescimento, com 69% de penetração, também até o final de 2014. As demais regiões (Américas, Europa, Estados Árabes e Comunidade dos Estados Independentes), onde a penetração de linhas celulares já ultrapassou 100% (há mais de uma linha por habitante), terão crescimento de apenas 2% no mesmo período. "Os dados divulgados confirmam mais uma vez que as tecnologias de informação e comunicação continuam a ser as principais impulsionadoras da sociedade da informação", disse em comunicado Hamadoun Touré, secretário-geral da UIT. Apesar da projeção, afirma o órgão ligado à ONU, esse mercado está perto do seu nível de saturação, com a menor taxa de crescimento de linhas celulares no mundo já registrada (2,6%). Internet Até o final de 2014, também segundo a UIT, cerca de 3 bilhões de habitantes do mundo usarão a internet. Além disso, dois terços desses usuários de internet estarão em países em desenvolvimento. Isso corresponde a uma penetração de 40% de internet no mundo. No entanto, um dado negativo é o de que mais de 90% das pessoas sem acesso à internet no mundo estão em países em desenvolvimento. Na África, apenas 20% da população estará online até o final do ano. Nas Américas, duas a cada três pessoas (66%) estarão conectadas até o fim de 2014, a segunda maior taxa de penetração depois da Europa. A penetração da internet no velho continente será de três a cada quatro pessoas (75%). Já na região Ásia-Pacífico, um terço da população da (45%) estará online.

domingo, 4 de maio de 2014

Honduras tem a maior taxa de crimes de morte no mundo

Honduras children 'killed by gangs' 2 de maio de 2014 19:52 Police in Honduras and neighbouring El Salvador and Guatemala are struggling to deal with violent criminal gangs Honduran authorities are investigating the deaths of at least seven children who may have been murdered after refusing to join criminal gangs. In the latest case, police found the body of a seven-year-old boy who appeared to have been tortured. His 13-year-old brother was found dead a day before. All the crimes took place over the last month in an area dominated by street gangs in the industrial city of San Pedro Sula. Honduras has one of the highest murder rates in the world. Correspondents say most of the violence is caused by the constant battling between the country's main maras, or street gangs - Mara 18 and Mara Salvatrucha - which have claimed tens of thousands of lives. Honduras' attorney general, Oscar Fernando Chinchilla, travelled to the northern city on Friday to oversee the investigations. The attorney general insisted the involvement of criminal gangs was just one of the lines of investigation. Police investigators, however, had already said they believed street gangs were behind the killings. The violent maras are also believed to be responsible for thousands of killings in neighbouring Central American countries such as El Salvador and Guatemala. BBC © 2014

Honduras tem a maior taxa assassinatos do mundo

Honduras children 'killed by gangs' 2 de maio de 2014 19:52 Police in Honduras and neighbouring El Salvador and Guatemala are struggling to deal with violent criminal gangs Honduran authorities are investigating the deaths of at least seven children who may have been murdered after refusing to join criminal gangs. In the latest case, police found the body of a seven-year-old boy who appeared to have been tortured. His 13-year-old brother was found dead a day before. All the crimes took place over the last month in an area dominated by street gangs in the industrial city of San Pedro Sula. Honduras has one of the highest murder rates in the world. Correspondents say most of the violence is caused by the constant battling between the country's main maras, or street gangs - Mara 18 and Mara Salvatrucha - which have claimed tens of thousands of lives. Honduras' attorney general, Oscar Fernando Chinchilla, travelled to the northern city on Friday to oversee the investigations. The attorney general insisted the involvement of criminal gangs was just one of the lines of investigation. Police investigators, however, had already said they believed street gangs were behind the killings. The violent maras are also believed to be responsible for thousands of killings in neighbouring Central American countries such as El Salvador and Guatemala. BBC © 2014

sábado, 3 de maio de 2014

Contrato de comprades

03/05/2014 às 11h11 Contrato entre Petrobras e Odebrecht foi aprovado após doação a campanha, diz revista SÃO PAULO - Um contrato entre a Petrobras e a construtora Odebrecht, firmado em outubro de 2010, período eleitoral, teria sido aprovado após acerto de uma doação equivalente a US$ 8 milhões (R$ 17,7 milhões) para a campanha de Dilma Rousseff, segundo reportagem da revista “Época”, publicada neste sábado. O contrato, no valor de US$ 826 milhões ( R$ 1,8 bilhão), previa serviços de segurança, meio ambiente e saúde em unidades da Petrobras no Brasil e no exterior. O contrato é investigado pela PF e pelo MPF. E a Petrobras está na iminência de uma CPI. Segundo a publicação, o lobista João Augusto Henriques afirmou que montara a operação e que a ideia de que a Odebrecht fosse a construtora do projeto era dele. A doação foi acertada com o tesoureiro informal do PT, João Vaccari. Segundo João Augusto, as negociações tiveram início em 2009, época em que funcionava no Senado a CPI da Petrobras. De acordo com a revista Época, pelo acordo, o PMDB ajudaria a enterrar a CPI, relatada pelo senador Romero Jucá. Em troca, a direção da Petrobras, então comandada por José Sérgio Gabrielli, assinaria embaixo do projeto Odebrecht. E o contrato foi fechado. Pouco mais de um ano, em janeiro de 2012, antes da posse de Graça Foster, auditores encontraram irregularidades graves no contrato. No relatório, os auditores diziam que o contrato deveria ser rescindido. Os auditores entenderam que a contratação fora equivocada, por causa do perfil das empresas convidadas e pelo prazo reduzido para apresentação de propostas. De acordo com auditores, o processo de contratação sequer tinha edital de convocação em língua estrangeira. A auditoria preliminar apontava que a Petrobras determinara que os serviços relativos às refinarias de Pasadena, nos Estados Unidos, Bahía Blanca, na Argentina, e Okinawa, no Japão, deveriam ser submetidos a autorização específica antes de ser feitos. No caso de Pasadena, isso significou um aditivo de US$ 20,3 milhões ao contrato. Para os auditores, a regra não foi respeita e concluíram que a Odebrecht atribuiu preços elevados a serviços que serão feitos em maior quantidade durante a execução do contrato. A prática é conhecida como jogo de planilha, onde a empresa contratada lucra mais e a contratante costuma ficar no prejuízo. Por causa do relatório, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e sua equipe pretendiam anular o contrato. Ao saber disso, João Augusto e o PMDB reagiram. De acordo com a Época, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, procurou Graça Foster para impedir a anulação do contrato e chegou a mencionar as contribuições políticas decorrentes do contrato. Depois disso, outra versão de auditora foi apresentada, a qual não recomendava a anulação do contrato. Em janeiro de 2013, a Petrobras anunciou a redução do contrato: de US$ 826 milhões, para US$ 480 milhões. Em nota enviada à revista Época, a Odebrecht afirma: A Odebrecht nega veementemente a existência de qualquer irregularidade nos contratos firmados com a Petrobras, conquistados legitimamente por meio de concorrências públicas. A construtora disse ainda que desconhece questionamentos feitos em auditoria interna da Petrobras e as conclusões dessa mesma auditoria. A empresa está à disposição de qualquer órgão de fiscalização para fornecer informações sobre o mencionado contrato, cujas obras previstas já foram concluídas e entregues.

Duelo político na Ucrânia faz mais mortes

Pro-Russian anger at Odessa deaths 3 de maio de 2014 13:37 The BBC's Fergal Keane reports from Odessa's Trade Unions House Pro-Russia supporters in the Ukrainian city of Odessa have voiced their anger a day after 42 people were killed. Friday's clashes culminated in a major fire at a trade union building where most of the deaths occurred. Hundreds of people gathered there on Saturday. The protest comes as Ukraine says it has seized a security building from rebels in the east of the country. Seven international monitors held by pro-Russian activists in eastern Ukraine were released earlier. US Secretary of State John Kerry and his Russian counterpart, Sergei Lavrov, have again spoken by phone about the crisis. Mr Lavrov urged Mr Kerry to put pressure on Kiev to stop its military operation, which he said risked "plunging the country into a fratricidal conflict". Mr Kerry said Moscow should stop backing the pro-Russian separatists. Both men also discussed the possibility of greater involvement by the Organization for Security and Co-operation in Europe (OSCE) in trying to find a solution to the crisis. Grief and anger were evident outside the burned out trade union building in Odessa Ukrainian troops man checkpoints round the rebel-held town of Sloviansk The Ukrainian government claimed some success in its military operation in Kramatorsk The violence in Odessa was the most serious in Ukraine since February when more than 80 people were killed during protests in Kiev against the ousted President Viktor Yanukovych. Groups sympathetic to Russia, some armed, are reported to have attacked a larger protest against separatism. Skirmishes between the two groups then broke out in several parts of the south-western city. Pro-Russia protesters are later said to have sought refuge in the trade union building after their encampment was burned down. Petrol bombs were thrown leading to the deaths of at least 36 people inside, according to official figures. The blackened trade union building, its windows broken, was ringed by police on Saturday as the crowd assembled. Some laid flowers; others chanted pro-Russian slogans. There were isolated scuffles between rival groups and Ukrainian flags were burned or bundled away. Military operation Early on Saturday, the Kiev government resumed military action against Russian separatists in the east of the country, with fighting reported in some areas. In Kramatorsk, south of rebel-held Sloviansk, Ukrainian forces recaptured the headquarters of the SBU security service from pro-Russian separatists, according to the interior ministry. Interior Minister Arsen Avakov said the "active phase" of the military operation was continuing, with Ukrainian forces also taking a television tower in Kramatorsk. The defence ministry also reported "serious fighting" on Friday night in Andreevka, some 6km (4 miles) west of rebel-held Sloviansk, with two Ukrainian soldiers killed. Ten separatists were killed in Andreevka, a spokeswoman for the pro-Russian force in Sloviansk said. 'Without conditions' The seven international military observers freed early on Saturday were captured a week ago and held in Sloviansk. Separatist leader Vyacheslav Ponomaryov (left) said the observers left after celebrating his birthday German Col Axel Schneider praised his observer team's attitude There was a heavy police presence in Odessa as hundreds gathered outside the burned out trade union building A pro-Russian activist and a pro-Ukraine supporter scuffle for a Ukrainian flag in Odessa on Saturday Five Ukrainian officers captured with the observers, who are linked to the OSCE, were also released. Pro-Russian separatists in Sloviansk say they released the observers "without conditions". "As I promised them, we celebrated my birthday yesterday and they left. As I said, they were my guests," the self-proclaimed mayor of Sloviansk, Vyacheslav Ponomaryov, said. Russia had sent an envoy to negotiate the releases. Vladimir Lukin said he hoped the "voluntary act" by the separatists would be reciprocated by Kiev, adding: "I would very much like military actions to end." One of the observers, German Col Axel Schneider, said the team had been treated "as good as possible" in what was a "miserable situation". Western leaders had condemned the abductions. The observers - four Germans, a Dane, a Pole and a Czech - are not part of the main OSCE monitoring mission, which was agreed after long negotiations by Russia, Ukraine and the US. Are you in Odessa or eastern Ukraine? How have you been affected by the recent violence? You can email your experiences to haveyoursay@bbc.co.uk using the subject line 'Ukraine unrest'. BBC © 2014

Restaurantes com vista para degustação sem moderação....

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/um-passeio-por-restaurantes-que-garantem-a-degustacao-de-vistas-deslumbrantes/#more-826944
03/05/2014
 às 8:19 \ Feira Livre

Um passeio por restaurantes que garantem a degustação de vistas deslumbrantes

Neste fim de semana, a coluna convida os leitores a maravilhar-se com um giro pelos restaurantes que acrescentam vistas deslumbrantes aos almoços e jantares. Em lugares assim, a comida sempre saborosa costuma perder para a paisagem.
Ristorante Grotta Palazzese (Plugia, Itália)
Grotta Palazzese (Plugia, Itália)
Ristorante La Sponda (Positano, Itália)
La Sponda (Positano, Itália)
Asiate (Nova York, EUA)
Asiate (Nova York, EUA)
Elements (Arizona, EUA)
Elements (Arizona, EUA)
Canlis (Seattle, EUA)
Canlis (Seattle, EUA)
Soho House (Califórnia, EUA)
Soho House (Califórnia, EUA)
Caldera (Santorini, Grécia)
Caldera (Santorini, Grécia)
Dasheene (Soufrière, Santa Lúcia)
Dasheene (Soufrière, Santa Lúcia)
Terraço Itália (São Paulo, Brasil)
Terraço Itália (São Paulo, Brasil)
Hotel Edelweiss (Mürren, Suíça)
Edelweiss (Mürren, Suíça)
Piz Gloria (Mürren, Suíça)
Piz Gloria (Mürren, Suíça)
Skyline Restaurant (Queenstown, Nova Zelândia)
Skyline (Queenstown, Nova Zelândia)
Le Panoramic (Chamonix, França)
Le Panoramic (Chamonix, França)
Le Jules Verne (Paris, França)
Le Jules Verne (Paris, França)
Le Grand Canyon du Verdon (Gorges du Verdon, França)
Le Grand Canyon du Verdon (Gorges du Verdon, França)
360 Restaurant (CN Tower, Toronto, Canadá)
360 (Toronto, Canadá)
Torre d’Alta Mar (Barcelona, Espanha)
Torre d’Alta Mar (Barcelona, Espanha)
Siroco (Bancok, Tailândia)
Siroco (Bancok, Tailândia)

Notícias horrorosas de Brasília.... / Cláudio Humberto

  • 3 DE MAIO DE 2014
    A presidenta Dilma meteu o ministro Gilberto Carvalho em seu frigobar: já não o recebe há exatos 17 dias. O “gelo” coincide com o crescimento do movimento “Volta, Lula”, e essa atitude não é represália ao secretário-geral do Planalto, mas a seu padrinho. É que Lula tem mandado Carvalho negar sua eventual candidatura este ano, e Dilma sempre achou que o próprio ex-presidente é quem deveria desmenti-la.
  • Indicado por Lula, Gilberto Carvalho tem o papel de repassar a Dilma os recados, os pedidos e as recomendações do ex-presidente.
  • Na crise do “Volta, Lula”, Gilberto Carvalho virou “algodão entre cristais”, tentando preservar as relações entre Dilma e o ex-presidente.
  • Não tem sido fácil a vida do ministro Gilberto Carvalho: hostilizado por Dilma, ele encarou a gigantesca vaia no 1º de maio para defendê-la.
  • Outros muito próximos de amigos de Lula, como o rico fazendeiro José Carlos Bumlai, seriam alvo de hostilidades do governo Dilma.
  • A gaúcha Maria de Fátima Stocker da Silva, 41, presa há dias na Espanha e ex-“gerente financeira” da máfia italiana Ndrangheta em Basel, na Suíça, poderá aceitar delação premiada para explicar o contrabando de duas toneladas mensais de cocaína em portos do Brasil. Em 2003, ela abriu uma empresa de fachada para lavar a grana em imóveis, e pagava “cash” aos chefões do tráfico no Peru e Bolívia.
  • Ao contrário de Delúbio Soares, que ri à toa, José Genoino, que foi magro, entrou na Papuda sem disfarçar proeminente barriguinha.
  • Nelson Trad (PMDB) acha que tomou do senador Delcídio Amaral (PT) a condição de favorito, em Campo Grande.
  • No Fórum de Comandatuba, o empresariado parecia tão furioso com Dilma quanto a multidão de trabalhadores que a vaiou, no 1º de Maio.
  • Advogados de Alberto Youssef procuraram o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), que prendeu o doleiro em 2001 e atuou em sua delação premiada, para pedir nova intermediação. O comunista refutou.
  • Com a prisão de Genoino, a ex-ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) descobriu no Twitter que “parte” da população carcerária é “discricionada” em seus direitos, como o ex-ministro José Dirceu.
  • A Fifa do secretário-geral Jerôme Valcke já faz por merecer um pé na bunda: é grande a aflição de estrangeiros, às vésperas de viajar ao Brasil, com a falta de informações oficiais no site da entidade.
  • O ex-senador Gerson Camata está indócil com a decisão de Paulo Hartung (PMDB-ES) de disputar o governo, o que inviabilizou sua candidatura como vice do governador Renato Casagrande (PSB).
  • O governador Jaques Wagner (PT-BA) ficou visivelmente incomodado com a desenvoltura e as críticas de Aécio Neves no Fórum Empresarial de Comandatuba, na Bahia. Para aliados, ele “finalmente saiu da toca”.
  • O processo de extradição do mensaleiro Henrique Pizzolato já tem data para ser julgado: 5 de junho. Também é cidadão italiano, ele se mandou para escapar da pena de 12 anos e 7 meses pelo mensalão.
  • Líder do PSD, Moreira Mendes (RO) exigirá que o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), designe os membros da CPI dos Precatórios no TRT de Rondônia. O PSDB, DEM, PT, PR, PV e PSC até agora não indicaram nomes para comissão começar a funcionar.
  • Pelé, que ultimamente não dá uma dentro, minimizou o ato racista sofrido pelo jogador Daniel Alves. O “rei” considerou “banal” o fato de jogarem banana contra o atleta: “No meu tempo, jogavam jaca”.
  • …foi emblemático o “desembarque” na Papuda do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoino, no Dia do Trabalho.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Ensaio sobre sobre a má vontade de personagens do PT com São Paulo // J R Guzzo

J. R. Guzzo

Brasil brasileiro

Foi em São Paulo que o Brasil ouviu pela primeira vez a palavra ‘greve’, e os senhores da corte no Rio de Janeiro ficaram sabendo de uma novidade revolucionária — a de que um trabalhador era um ser diferente de um escravo, precisava ser pago e tinha direitos

J. R. Guzzo
Vista panorâmica do centro de São Paulo, com destaque para as antenas da avenida Paulista
Vista panorâmica do centro de São Paulo, com destaque para as antenas da avenida Paulista, ao fundo (Danilo Valentini)
Voltou a ser moda no mundo político brasileiro falar mal de São Paulo; aparentemente, essa velhacaria parida pelo ressentimento e pela demagogia foi incluída de novo na caixa de ferramentas dos heróis da nossa vida pública. Para muitas estrelas do PT é uma tentativa de enfiar-se no coro contra as elites inventado pelo ex-presidente Lula — num desses repentes de inspiração que só ele tem para criar inimigos imaginários, em cima dos quais pode jogar a culpa de tudo sem citar o nome de ninguém. São Paulo, segundo essa visão, seria o covil mais perigoso das “elites brasileiras” de hoje. Tra­ta-se, também, de um alvo multiuso. Serve tanto para o infeliz deputado André Vargas como para o senador José Sarney. Serve para governadores calamitosos, que tentam explicar seus fracassos inventando que São Paulo fica com “todos os recursos do país”. Serve para a defesa de qualquer corrupto — estão sendo “linchados”, costumam dizer, porque combatem “os interesses da elite paulista”. Serve para rebater denúncias contra aberrações como a compra da refinaria de Pasadena ou a construção da refinaria Abreu e Lima, próxima ao Recife; tais denúncias, dizem os suspeitos, são armadas por elitistas de São Paulo, que querem “privatizar a Petrobras” e não se conformam com o avanço industrial de Pernambuco.
Junta-se à tropa, agora, o governador do Acre, Tião Viana, que acusa São Paulo de abrigar elites culpadas pelo triplo delito de preconceito, racismo e tentativa de “higienização” contra imigrantes haitianos. Recentemente, uma secretaria do governo paulista havia reclamado que em três dias vieram do Acre para São Paulo três vezes mais haitianos do que nos últimos três anos — todos com passagens entregues por funcionários do governo acriano, incapaz de lidar com a massa de imigrantes do Haiti que vem se acumulando em seu território. O governador, um servidor opaco do médio clero do PT, estava apenas aplicando o velho golpe dos grã­o-­senhores que reinam nos fundões mais atrasados do Brasil: combater a miséria através da exportação dos miseráveis. Mas não resistiu à tentação de enfiar na história a “elite paulista”, embrulhando com palavrório “ideológico” o que é uma simples trapaça para esconder sua inépcia.
Esse gigante da luta de classes, como alguns ainda podem se lembrar, é o mesmo senador Tião Viana que em 2009 tentou empurrar para o Senado Federal uma conta de 15 000 reais que sua filha gastou com ligações no celular durante uma viagem particular de duas semanas ao México; só pôs a mão no bolso para devolver esse dinheiro aos cofres públicos depois que o caso foi revelado pela imprensa. Os outros militantes anti-São Paulo não estão muito acima. Até caciques do PT, como o secretário paulistano de Transportes, já chegaram a afirmar que “São Paulo é a cidade mais reacionária do Brasil”. O ex-deputado cearense Ciro Gomes, nascido em São Paulo, é outro que gosta de bater bumbo nessa banda. Tempos atrás, veio com uma teoria bem estranha. Pelo que deu para entender, ele acha que São Paulo “não é bem o Brasil”; seria uma espécie de território estrangeiro, habitado por gente que talvez nem devesse ter pleno direito à nacionalidade brasileira, por lhe faltar “brasilidade”. Esse tipo de devaneio, comum entre políticos do Nordeste, talvez venha da impressão de que São Paulo é o bairro dos Jardins, o único que conhecem. O deputado poderia passar uma ou duas horas num dos outros 500 jardins que há na cidade. Poderia ir, por exemplo, ao Jardim Peri-Peri ou ao Jardim Quá­-Quá; teria oportunidade de verificar, então, se está ou não no Brasil.
São Paulo, gostem ou não, é a mais brasileira das cidades do Brasil — nenhuma outra, nem de longe, é o lar de tantos brasileiros vindos de outros estados. Tem 3 milhões de habitantes nordestinos, mais que qualquer cidade do Nordeste. A eles se somam os filhos, netos e bisnetos das massas vindas do Norte — os verdadeiros paulistanos de hoje. “Elite branca”, na cidade onde milhões de moradores formam a maior mistura de etnias de todo o Brasil? A cidade mais reacionária do país? São Paulo é onde o Brasil descobriu, com os imigrantes estrangeiros, que existia algo chamado “trabalho”. Foi em São Paulo que o Brasil ouviu pela primeira vez a palavra “greve”, e os senhores da corte no Rio de Janeiro ficaram sabendo de uma novidade revolucionária — a de que um trabalhador era um ser diferente de um escravo, precisava ser pago e tinha direitos. O ex-presidente Lula nunca teria existido sem São Paulo; não é com Acre ou Ceará, esses paraísos de progressismo político onde a “elite branca” já foi varrida do mapa, que se constroem mudanças assim.     
Para ler outras reportagens compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.
Outros destaques de VEJA desta semana

O pessoal do PT é 'barra pesada'...

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/acordo-com-labogen-teve-padilha-como-testemunha/
02/05/2014
 às 15:36

Acordo com Labogen teve Padilha como testemunha

Pois é… Quanto mais o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esperneia, mais o caso insiste em cair no seu colo. Vejam esta foto e leiam o que informa, na sequência, Cleide Carvalho, no Globo Online:
Padilha (segundo à esquerda), na assinatura do acordo, ao lado de Meirelles (de óculos), laranja de Youssef Reprodução de relatório da PF
Padilha (segundo à esquerda), na assinatura do acordo, ao lado de Meirelles (de óculos), laranja de Youssef. Reprodução de relatório da PF
O termo de compromisso da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) de citrato de sildenafila com o Labogen — empresa usada pelo doleiro Alberto Youssef para remessas ilegais de dinheiro para o exterior — que reunia o Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e a indústria farmacêutica EMS, foi assinado em dezembro passado sem levar em conta alertas de setores técnicos do Ministério da Saúde. O documento foi assinado em 11 de dezembro pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Gadelha, e pelo capitão Almir Diniz de Paula, do LFM. O então ministro da Saúde Alexandre Padilha assinou o documento como testemunha.
No ato da assinatura, estava presente também Leonardo Meirelles, apontado como testa de ferro de Youssef e sócio da Labogen. Ele chegou a ser preso na Operação Lava-Jato e é um dos réus no processo, acusado de crime financeiro e lavagem de dinheiro.
O GLOBO teve acesso aos documentos do projeto de PDP, desfeito após a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF), revelar que o Labogen era uma empresa de fachada. O projeto era por cinco anos, com valor de R$ 134,4 milhões. Na análise, na qual consta um “de acordo” de Gadelha, os técnicos afirmam que o Labogen não possuía os documentos necessários, como o Certificado de Boas Práticas de Fabricação, embora fosse o responsável pelo desenvolvimento e fabricação do insumo. Dizem ainda que a EMS já fabricava as versões 25mg, 50mg e 100mg e tinha tecnologia para transferir ao LFM, e que a demanda apresentada estava superestimada. Isso porque o projeto previa 4,55 milhões de comprimidos de 20 mg por ano, enquanto as compras, de julho de 2012 a junho de 2013, tinham chegado a apenas a 2,161 milhões.
Dois dias antes da assinatura do compromisso, José Miguel do Nascimento Junior, diretor de Assistência Farmacêutica do ministério, enviou e-mail ao diretor responsável pelos projetos de parceria, Eduardo Jorge Oliveira, alertando que a necessidade maior era para o medicamento na versão 50 mg, e não na de 25 mg ou 20 mg, como previsto no projeto: “Favor atentar para o destaque em vermelho: Neste sentido, não deve haver PDP para a apresentação de 25 mg e sim, somente da sildenafila 50 mg”. Ele repassou junto um e-mail da área técnica, que havia sido consultada.

Por Reinaldo Azevedo