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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

"Só os ingênuos acreditam em uma paz mundial" , Anthony Storr em Agressão Humana / Carta Capital / DW



Nigéria

Boko Haram mantém rotina de medo na Nigéria

NY-Nigéria
Seis meses depois, paradeiro das 200 estudantes raptadas continua desconhecido. Governo promete medidas para proteger escolas, mas ataques do grupo radical mostram que meta ainda está distante
por Deutsche Welle — publicado 15/10/2014 09:50

"Temos apenas um desejo", diz Bukky Shonibare em lágrimas, "Deixem as meninas voltarem! Nós exigimos, mendigamos e imploramos para que o governo faça todo o possível para tal." Ela participa do grupo #BringBackOurGirls, que trabalha na capital nigeriana, Abuja, para a libertação das estudantes raptadas. É difícil esconder o desespero: seis meses depois de os combatentes do Boko Haram raptarem mais de 200 meninas da cidade de Chibok, no norte da Nigéria, a incerteza tornou-se insuportável para muitos dos familiares.
A milícia radical islâmica Boko Haram repetidamente direciona seus atos terroristas contra instituições de ensino: somente em Borno, estado no nordeste nigeriano considerado bastião da milícia terrorista, desde 2011 70 professores foram mortos, e 900 escolas, destruídas, de acordo com números oficiais.
O sequestro de mais de 200 alunas de uma escola secundária em Chibok, em14 de abril de 2014, tampouco foi um ato isolado. Mas, diante do grande número de vítimas, o caso provocou clamor internacional. Já poucas semanas após o sequestro, circulavam rumores de que as forças de segurança do país conheciam o paradeiro das meninas – e tanto maior é a indignação das ativistas do #BringBackOurGirls por o governo ainda não ter libertado as prisioneiras.
O governo do presidente Goodluck Jonathan reagiu às críticas internacionais e inação, criando, entre outras, a Safe School Initiative (Iniciativa Escola Segura), na qual pretende investir 100 milhões de dólares. O objetivo da campanha é as crianças do norte da Nigéria poderem voltar a ir à escola sem medo de atentados terroristas.
Em entrevista à Deutsche Welle, em julho último, a ministra nigeriana das Finanças, Ngozi Okonjo-Iweala, mencionou, por exemplo, um sistema de alarme e melhor iluminação das escolas. Além disso, na construção de novas escolas deverá ser usado material à prova de fogo de alto desempenho. As comunidades locais também deverão participar da proteção, disse a ministra.
Entre os iniciadores do programa está Gordon Brown. O ex-primeiro-ministro britânico é o enviado especial da ONU para Educação. Em maio último, ele prometeu mais de 10 milhões de dólares para a iniciativa de segurança. Empresas privadas nigerianas também pretendem doar a mesma quantia. Berlim quer igualmente apoiar a iniciativa: o Ministério da Cooperação Econômica anunciou que a Alemanha apoia a iniciativa para escolas mais seguras com até 2 milhões de euros.
No entanto, para as ativistas da #BringBackOurGirls, o programa do governo ainda não é convincente. "Nós não podemos falar de uma iniciativa para escolas seguras enquanto as meninas de Chibok não tiverem voltado", rechaça Bukky Shonibare. Do ponto de vista de seu grupo, o programa de segurança deveria se concentrar principalmente nas meninas.
No nordeste da Nigéria, a porcentagem de jovens que não frequentam a escola é particularmente alta, disse Shonibare: "As meninas ainda têm medo de ir à escola." A ex-ministra da Educação Oby Ezekwesili, uma das co-organizadoras dos protestos do #BringBackOurGirls diz que a prova mais importante de que as escolas na Nigéria estão seguras seria o retorno das alunas de Chibok.
Um dos estados nigerianos mais afetados pelo terrorismo é Adamawa. Ali, o governo já introduziu novas medidas de segurança. Numa escola secundária na cidade de Mubi – cerca de 100 quilômetros a sudeste de Chibok –, guardas estão agora patrulhando em uniforme, mas desarmados. Os escolares, no entanto, têm dúvidas de que essa proteção seja suficiente. "O governo deveria também disponibilizar armas e equipamentos para o pessoal de segurança", disse uma aluna à Deutsche Welle. "Só quando isso acontecer, eu vou poder me concentrar no estudo."
Os professores também estão preocupados. "Sempre que os alunos saem, eu me preocupo se eles vão retornar sãos", conta Alhaji Muhammad Garga. Além de pessoal de segurança devidamente equipado, ele apela ao governo para cercar as escolas.
Contudo, mesmo se o governo atender a todas essas demandas, o especialista em segurança nigeriano Kabiru Adamu está cético quanto à capacidade do governo nigeriano de garantir uma real proteção: "Estamos numa situação em que até mesmo centros de treinamento militares são atacados, apesar de todas as suas precauções e de seu pessoal", informou à DW.
Ele afirmou não ver "nenhuma possibilidade de as escolas serem protegidas da mesma forma que os acampamentos militares". Portanto, a iniciativa para escolas mais seguras não deverá levar a nenhum progresso, a menos que o governo consiga combater efetivamente o Boko Haram. No entanto, os repetidos ataques da milícia terrorista mostram que a Nigéria ainda está longe disso.
  • Autoria Philipp Sandner (ca)
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Atuação juvenil entre competidores à cadeira da Presidência da República / blog do Josias

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/10/15/debate-presidencial-foi-briga-de-patio-de-escola/

Debate presidencial foi briga de pátio de escola

Josias de Souza


CONFIRA TRECHOS DO DEBATE ENTRE DILMA E AÉCIO
Não há outra definição. Foi mesmo uma briga de pátio de escola. Os contendores se ofenderam como garotos. Não eram adversários de pouca expressão. De um lado, a presidente da República. Do outro, o presidente do principal partido de oposição. Dilma Rousseff e Aécio Neves jogaram lama um no outro. Brandiram argumentos para provar que os dois são mentirosos, levianos e malfeitores. Indignos, portanto, do amor da República. Um espetáculo deprimente.
Ficou entendido que, para Aécio, os corruptos são encontrados em vários partidos, quase todos no PT. Para Dilma, os escândalos estrelados pelo PSDB são tantos que acabaram até com o benefício da dúvida. No segundo round, quando a briga descambou para a corrupção, foi impossível mudar de assunto. Mudou-se apenas de escândalo.
A certa altura, Aécio soltou os punhos: “Todos nós, brasileiros, acordamos a cada dia surpresos com novas denúncias. Em relação à Petrobras é algo absolutamente inacreditável. Eu vi um momento apenas de indignação da candidata ao longo de todo esse período em que essas denúncias sucessivas chegaram aos brasileiros. Foi no momento em que houve o vazamento de alguns depoimentos nesses últimos dias. Não vi a mesma indignação em relação ao conteúdo desses vazamentos.”
Dilma levantou a guarda: “A minha indignação em relação a tudo o que acontece, inclusive no caso da Petrobras, é a mesma de todos os brasileiros. A minha determinação de punir todos os investigados que sejam culpados, os corruptos e os corruptores, é total.” Empulhação! A fase em que Dilma podia punir alguém já passou. No caso da Petrobras, só o Judiciário pode providenciar a verdadeira punição.
Chama-se Paulo Roberto Costa o principal personagem do escândalo. Ex-diretor da estatal petrolífera, ele prestou depoimento à Justiça Federal na semana passada. O conteúdo foi divulgado regularmente, não “vazado” como disse Aécio.
Indicado para a diretoria de Abastecimento da Petrobras pelo Partido Progressista, Paulo Roberto foi nomeado sob Lula, em 2004. Deixou o posto no segundo ano do mandato de Dilma, em 2011. Hoje, é um corrupto confesso. Em troca de redução da pena, ele abre o jogo para a Polícia Federal, a Procuradoria e o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso.
Aécio socou novamente: “No momento em que o diretor nomeado por seu governo está devolvendo R$ 70 milhões aos cofres públicos, assume que roubou, que desviou dinheiro da Petrobras, quero saber: quais foram os bons serviços prestados por esse diretor, segundo atesta o seu ato de exoneração da Petrobras.”
Dilma esquivou-se: “O que eu considero é que é fundamental que nós saibamos tudo sobre esse processo da Operação Lava Jato.” Conversa mole. O pedaço da investigação que ela quer conhecer, por força da delação, corre em segredo. Envolve a nata do governismo. Só deve ganhar os refletores em 2015.
“Considero ainda que é fundamental que o país pare de ter impunidade”, partiu para o ataque Dilma. “Investiga ou finge investigar e não pune. Nós mudamos essa realidade.” Ela esfregou na face de Aécio os principais escândalos da Era FHC.
Dilma repetiu cinco vezes a mesma pergunta: “Onde estão os envolvidos…?” Nas pegadas de cada interrogação, surgia o nome do escândalo: “..Onde estão os envolvidos no caso Sivam, na compra de votos da reeleição, na pasta rosa, no mensalão tucano mineiro, no caso do cartel do metrô de São Paulo…” Para cada caso, a mesma invariável resposta: “Todos soltos!”
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Debates entre Dilma e Aécio no segundo turno23 fotos

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14.out.2014 - Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) se cumprimentam antes do debate da Band, o primeiro entre os presidenciáveis que concorrem no segundo turno das eleições presidenciais, na noite desta terça-feira Leia mais Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo

A Ideologia continua fazendo estragos em todas partes do Mundo / México procura 43 estudantes desaparecidos

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141015_mexico_massacre

DNA de corpos em vala aumenta mistério sobre estudantes no México

  • Há 3 horas
Faixa com fotos dos estudantes desaparecidos
Os 43 estudantes estão desaparecidos desde 26 de setembro, quando participaram de protesto em Iguala
O desaparecimento de 43 estudantes na cidade de Iguala, no México, ganhou contornos ainda mais misteriosos com o anúncio de que testes de DNA realizados em 28 corpos encontrados numa vala comum tiveram resultado de identificação negativo.
A informação foi divulgada pelo procurador-geral do México, Jesus Murillo Karam. Investigadores também farão testes de DNA em restos mortais encontrados em outras quatro valas comuns descobertas na região.
Os estudantes foram visto pela última vez em um enfrentamento com a polícia durante um protesto nas ruas de Iguala em 26 de setembro; desde então, não se tem mais informações sobre eles.
Sapato encontrado perto de vala comum
Investigadores examinaram 28 corpos encontados numa vala comum, mas nenhum deles era dos estudantes desaparecidos
Pelo menos 50 pessoas já foram presas, a grande maioria policiais, sob suspeita de terem entregado os estudantes para uma gangue de traficantes - a Guerreiros Unidos, conhecida por cooptar policiais corruptos.
Para as famílias dos estudantes, muitas delas montando vigília diária em Iguala, a confirmação de que os corpos da vala comum não são dos desaparecidos traz esperança de que o grupo ainda possa ser encontrado com vida.
O episódio chocou os mexicanos e gerou críticas internacionais ao presidente Enrique Peña Nieto. A Organização dos Estados Americanos (OEA), a ONU e parlamentares europeus pediram o esclarecimento imediato do caso.
Peña Nieto prometeu punir os responsáveis e classificou o incidente como "chocante, doloroso e inaceitável".
Grafite num muro de Iguala acusa governador de assassinato
Num muro de Iguala, o grafite expressa a ira dos estudantes com o governador Angel Aguirre
Os estudantes são provenientes da Escola Normal Rural Raul Isidro Burgos, em Ayotzinapa, no Estado de Guerrero - conhecida entre militantes de esquerda como uma espécie de "celeiro de guerrilheiros" por conta de sua orientação socialista.
O grupo tinha ido às ruas de Iguala pedir verbas e transporte para participar de manifestações na Cidade do México para marcar o aniversário do Massacre de Tlatelolco, em 1968, quando entre 200 e 300 estudantes foram mortos pela polícia durante um protesto.
Na segunda-feira, colegas e professores de Ayotzinapa protestaram na cidade de Chilpancingo contra o que vêem como demora nas investigações sobre o desaparecimento. O protesto resultou na depredação da sede do governo estadual - os manifestantes exigem a renúncia do governador Angel Aguirre.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Enciclopédia Maçônica / 2.630 páginas de conhecimento

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LITERATURA INDISPENSÁVEL PARA MAÇONS E
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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Veja o jornal da Cultura de 13/10/2014

http://tvcultura.cmais.com.br/jornaldacultura/videos/jornal-da-cultura-13-10-2014

Jornal da Cultura | 13/10/2014
Exames revelam que homem africano com suspeita de ebola não foi infectado pelo vírus, segundo Ministério da Saúde

Paranaenses reagem a imigrantes por causa do Ebola / Youssef, relação do Executivo com Legislativo,/ Veja

http://veja.abril.com.br/brasil/

Dilma tem apoio dos irmãos bolivarianos.../ Sponholz

Igreja Católica tem outra forma de olhar para gays // El País //

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/internacional/1413213817_924058.html


Concílio de bispos pede que a Igreja “aceite e valorize” os homossexuais

“Homossexuais têm dons e qualidades para oferecer à comunidade cristã”

 Roma 13 OCT 2014 - 14:25 BRTO Papa preside o Concílio de bispos sobre a família. / EFE


Pouco a pouco, sem as guinadas que alguns desejariam nem o imobilismo pelo qual outros suspiram, o papa Francisco está levando a Igreja Católica ao terreno da tolerância. O cardeal húngaro Péter Erdö apresentou na segunda-feira um resumo das 265 intervenções pronunciadas durante a primeira semana do Sínodo dos bispos sobre a família, e a primeira conclusão é que a Igreja, tão propensa a mandar para o inferno aqueles que vivem em pecado, está empenhada em se aproximar dos que até agora estão e se sentem excluídos – homossexuais, casais de fato, divorciados que voltam a se casar. Embora não se trate da redação definitiva, pois ainda resta mais uma semana de reuniões, chama a atenção que um documento com timbre do Vaticano admita que “as pessoas homossexuais têm dons e qualidades a oferecerem à comunidade cristã”, interrogando-se sobre a sua capacidade de acolhê-los em seu seio – “Estamos à altura de receber essas pessoas aceitando sua orientação sexual e garantindo-lhes um espaço de fraternidade em nossas comunidades?”, pergunta o texto. Ele inclusive admite que “há casos em que o apoio mútuo” de algumas uniões homossexuais “constitui um valioso suporte para a vida dos casais”.
A Igreja continua convicta, segundo o documento de 58 pontos apresentado pelo cardeal Erdö, de que “as uniões entre pessoas do mesmo sexo não podem ser equiparadas ao matrimônio entre um homem e uma mulher”. Mas o alerta é cristalino para pessoas, como o bispo de Alcalá, que ainda usam o púlpito para praticar a homofobia: “As pessoas homossexuais têm que ser respeitadas, como é respeitada a dignidade de toda pessoa independentemente de sua tendência sexual”. Trata-se do desenvolvimento de uma pergunta retórica pronunciada pelo papa Francisco no voo de volta do Rio de Janeiro: “Quem sou eu para julgar os gays?”– uma declaração que marcava um caminho, cheia de obstáculos, para a tolerância, primeiro, e posteriormente para a inclusão daqueles que, acreditando em Deus, se sentem marginalizados por sua Igreja.
É o caso também de muitos casais que por um motivo ou outro não passaram pelo altar e dos divorciados que voltam a se casar. Uma parte importante das intervenções do Sínodo está focando a necessidade de “opções pastorais valentes” para atender às famílias em situações difíceis. A sinceridade que o papa pedia no início dos debates parece estar funcionando, e os participantes do Sínodo, em vez de se distraírem com as filigranas do divino, estão se molhando nas dificuldades do humano. Basta pinçar algumas frases do documento para inferir que a música da Igreja esteja mudando, ainda que a letra vá permanecer a mesma por mais algum tempo: “Cada família ferida deve ser primeiro escutada com respeito e amor, fazendo delas companheiras de jornada, como Cristo com os discípulos do Emaús (…). Deve ser respeitado sobretudo o sofrimento daqueles que sofreram injustamente a separação e o divórcio (…). Também as situações dos divorciados que voltam a se casar exige um discernimento atento e um acompanhamento cheio de respeito, evitando qualquer linguagem ou atitude que os faça se sentirem discriminados. Encarregar-se deles não significa, para a comunidade cristã, uma debilitação da fé e do testemunho da indissolubilidade matrimonial, mas sim sua caridade com esse cuidado”.
Independentemente do que se diga daqui até 19 de outubro, quando termina o Sínodo, outra conclusão importante dessa reunião é a atitude aberta aos casais de fato. A Igreja observa que o número de jovens que não se casam aumenta no mundo todo, e por isso aposta em “acolher a realidade positiva dos matrimônios civis”. Segundo o documento apresentado pelo cardeal Erdö, a Igreja parece ter percebido que “não é sábio pensar em soluções únicas ou inspiradas na lógica do tudo ou nada”.
Outra forma de olhar
Não foram poucos o que disseram com malícia que aquele simpático bispo afeito às ruas e ao futebol, vindo do fim do mundo, não tardaria a ser – na melhor das hipóteses – anulado pela poderosa Cúria Romana, a mesma que havia amargado os últimos dias do pontificado de Joseph Ratzinger e que vivia placidamente escondendo escândalos e dinheiros escusos enquanto os fiéis desertavam das igrejas. Muitos pensaram que a cruz de prata, os sapatos gastos e os discursos contra o poder econômico seriam passageiros, uma vistosa cobertura para o caldeirão de sempre. Mas não parece que seja assim. Entrincheirado na Casa de Santa Marta – não há melhor blindagem do que se misturar às pessoas –, a salvo do luxuoso isolamento vital e teológico de Bento XVI, Jorge Mario Bergoglio segue ao pé da letra o caminho que trilhou: viajar leve às periferias do espírito e do mundo. Por enquanto, já alterou a linguagem e o olhar. Francisco vê possíveis amigos onde antes só havia inimigos.