- 12 DE JANEIRO DE 2015O último balancete mensal entregue ao Tribunal Superior Eleitoral pelo PT demonstra que as contribuições de parlamentares e outros filiados em cargos de confiança somaram mais de R$ 26,7 milhões de janeiro a novembro de 2014. Como o dízimo máximo a ser pago ao partido é de 20%, o aparelhamento garantiu, só no ano passado, mais de R$ 133,5 milhões de salário líquido no bolso de petistas com cargos no governo.
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Dos 32 partidos, metade não cumpriu a determinação do TSE que fixa a entrega do balancete em ano eleitoral até o 15º dia do mês seguinte.
- Cinco partidos (PDT, PV, PRTB, PCO e PCB) fizeram pouco caso do TSE e não entregaram nenhum balancete mensal no ano passado.
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Com os gastos limitados a exatamente o valor das receitas, a regra usada no partido deveria ser copiada pelo governo nas contas do País.
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O balancete petista possui 21 páginas e é assinado pelo famoso João Vaccari Neto, tesoureiro do PT e enrolado no escândalo do Petrolão.
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Advertidos por órgãos de controle envolvidos na apuração do Petrolão, colegas ministros devem procurar o presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, para alertá-lo sobre necessidade de afastar a influência de seu filho, advogado Tiago Cedraz, da gestão da principal Corte de contas do País. Tiago foi fisgado pela operação Voucher, da PF, e também citado na Operação Lava Jato em depoimento de policial
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O policial federal Careca afirmou ter levado dinheiro por duas vezes no escritório de Cedraz, uma casa no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.
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Tiago foi acusado de conseguir a investigados acesso a informações privilegiadas. Ele admitiu, em 2013, que defendia 150 clientes no TCU.
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Segundo denúncia da Polícia Federal, o advogado foi contratado pela ONG Ibrasi, investigada no TCU por participar da “máfia do Turismo”.
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Membro do núcleo duro do governo, o secretário-Geral da Presidência, Miguel Rossetto (PT-RS), tem tanto prestígio com a presidenta Dilma Rousseff que é um dos raros ministros que não levam broncas públicas.
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O ministério que mais sofreu com a tesourada presidencial de Dilma foi o da Educação, perdeu R$ 500 milhões. O corte foi anunciado dias após a troca do lema do governo federal para “Brasil, pátria educadora”.
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A cúpula do PMDB está sob alerta com a movimentação da presidenta Dilma Rousseff, que trabalha para inflar o PSD de Gilberto Kassab e o PROS de Cid Gomes a fim de diminuir o poder de influência do partido.
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Para ex-ministro de Aviação Civil Moreira Franco (RJ), fiel escudeiro do vice Michel Temer, “nas atuais circunstâncias, ganhar a presidência da Câmara e do Senado é uma questão de sobrevivência para o PMDB”.
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está em alta com o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O tucano ganhou uma foto em destaque de quase meia página no site do parlamentar.
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Os ataques do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), ao PT foram vistos por adversários como tentativa de polarizar com Arlindo Chinaglia (SP) na briga pelo comando da Câmara, isolando Júlio Delgado (PSB-MG).
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O inquilino do apartamento funcional do Superior Tribunal Militar na 304 Sul, em Brasília, vai receber o espaço novo em folha. O tribunal gastou quase R$312 mil para repaginar lugar. Mês passado, só com reformas, o STM torrou mais de R$ 3,7 milhões e outros R$ 800 mil em alugueis.
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Apesar de o novo governo do Distrito Federal afirmar que há um rombo nas contas, há casos de pessoas pedindo que a Secretaria de Fazenda “pelo amor de Deus” calcule Imposto sobre Transmissão Causa Mortis, mas recebem prazos de até 190 dias para gerar a guia de recolhimento
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Após seguidas fraudes com o vazamento de provas, a ideia do “Enem online” é estúpida ou estupenda?
Brasil foi o 10º lugar mais perigoso para se trabalhar como jornalista em 2014
O Brasil foi em 2014 um dos dez países mais perigosos para um jornalista atuar e, em cinco anos, registrou o sexto maior número de assassinatos entre os profissionais da imprensa no mundo. O alerta é da entidade Press Emblem Campaign (PEC), que compila todos os anos o número de mortes entre jornalistas em atividade.
Para 2014, a instituição aponta para 128 jornalistas assassinados, uma marca muito próxima do recorde de 2013, quando 129 profissionais foram mortos. Gaza lidera a lista, com 16 mortes durante as operações de Israel. Na Síria, foram outros 13 jornalistas mortos, contra 12 no Paquistão.
O Iraque vem na quarta posição, com dez mortos em 2014, ano da operação contra as milícias islâmicas.
Fora da região, o país mais violento é a Ucrânia, com nove mortos em 2014. Segundo a entidade, jornalistas russos também foram assassinados.
Depois de México, Afeganistão, Honduras e Somália, o Brasil aparece na lista com quatro mortos em 2014. Ao lado da República Centro Africana, o Brasil é o décimo mais perigoso do ano.
Neste ano, perderam a vida trabalhando os profissionais Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, Pedro Palma, José Lacerda da Silva, da TV Cabo Mossoró, e Geolino Xavier, da TV N3, da Bahia.
Desde 2009, porém, o Brasil acumulou 31 mortos entre os jornalistas, o que coloca o país como o sexto mais violento.
“2014 foi um ano terrível para os jornalistas”, declarou o secretário-geral da entidade, Blaise Lempen. Ele destacou que não apenas os profissionais foram mortos, mas alguns deles tiveram sua execução filmada e difundida.
A região mais perigosa continua sendo o Oriente Médio, com 46 mortos, seguido pela Ásia, com 31, e América Latina com 27.Em nove anos de levantamentos, a PEC registrou 1.038 mortes. Isso representa 2,4 jornalistas assassinados por semana no mundo.
Fonte: O Estado de S.Paulo.