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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Gestão com certificado do PT ... Fernando Haddad / Época / 7 pecados capitais da capital de São Paulo


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7 barbaridades de Fernando Haddad das quais jamais esqueceremos

Uma lista esperta para entender por que a popularidade do prefeito de São Paulo é a pior entre os governantes das principais capitais do país

JOSÉ FUCS
19/02/2015 18h04 - Atualizado em 19/02/2015 18h18


POSITIVO/NEGATIVO As notícias que o Ibope deu ao prefeito paulistano, Fernando Haddad (Foto: Luciano Bergamaschi/Futura Press/ Estadão Conteúdo)

Desde que as pesquisas apontaram uma queda vertiginosa em sua popularidade, colocando-o na liderança do ranking dos prefeitos de capitais com pior avaliação do país, o alcaide paulistano, Fernando Haddad, iniciou uma ofensiva para tentar mostrar o lado “moderno” de sua administração.
A realidade, porém, é bem diferente da fantasia criada pelos marqueteiros de Haddad e do PT, que procuram abrir uma trincheira na cidade que jogou o partido na lona nas eleições de 2014. Para quem não se lembra, a votação de Dilma na capital paulista não passou de 26% dos votos no primeiro turno,  a pior do PT desde 1994,  e a de Alexandre Padilha, o candidato petista ao governo do estado, foi ainda menor – apenas 18% dos votos.
Não é preciso ser cientista político, nem Ph.D. em urbanismo, para entender o tombo de Haddad. Basta andar pela cidade para saber por que o seu índice de rejeição é tão alto. Ao contrário do que Haddad diz, sua queda de popularidade tem pouca ou nenhuma relação com o Petrolão e os escândalos de corrupção que abalam a República. Ela tem a ver principalmente com as ações populistas que Haddad tomou desde que assumiu o poder, no início de 2013. Em pouco mais de dois anos, ele conseguiu o que parecia impossível: piorar ainda mais o cotidiano e a qualidade de vida dos paulistanos.
Diante de seus feitos, Haddad tem, desde já, um lugar garantido na galeria dos piores prefeitos de São Paulo em todos os tempos. Ele deverá se unir a Luíza Erundina, que governou a cidade de 1983 a 1987, quando ainda estava no PT, e ao malufista Celso Pitta, que a sucedeu, dois ícones da má gestão na prefeitura da cidade.
Abaixo, você pode conferir sete barbaridades - há muitas outras! - cometidas por Haddad à frente da prefeitura de São Paulo, pelas quais ele será lembrado para sempre pela população. 
1. A criação das piores ciclovias do mundo
Obviamente, ninguém é contra as ciclovias por princípio. O que muita gente contesta são as ciclovias que Haddad está implantado na cidade. Consideradas como uma vitrine de sua administração, por mais absurdo que isso possa parecer, as ciclovias de Haddad, nem mereceriam ser chamadas como tais, de tão ruins que são, de tão improvisadas que são.  Elas não passam de faixas pintadas de vermelho a esmo no asfalto – não por acaso, ele recebeu a alcunha de “prefeito Suvinil”.
Implantadas sem qualquer critério técnico, sem proteção para o ciclista e sem tratamento adequado para o piso, as “ciclovias” paulistanas espalham-se por bairros estritamente residenciais e vias de tráfego reduzido, que não precisariam reservar espaço para bicicletas, porque elas não precisam disputá-lo com carros e ônibus. Haddad ainda combinou faixas para as ciclovias com faixas exclusivas para ônibus (leia abaixo) em vias superestreitas, que não comportariam nem uma coisa, nem outra.
Ao contrário do que aconteceu em Nova York, onde a ciclovia merece o nome que tem e foi discutida longamente com associações de moradores e ciclistas, em São Paulo tudo foi decidido nos gabinetes da prefeitura da noite para o dia, por orientação dos marqueteiros, interessados em criar uma marca para a sua administração. Até em pistas de mão dupla, com espaço para apenas um carro em cada sentido e nas quais também circulam coletivos, ele implantou as tais ciclovias. Mais que a qualidade da obra, o que parece importar mesmo para Haddad é o volume. É poder dizer na propaganda oficial que São Paulo já fez “X” quilômetros de ciclovias. Neste quesito, temos de reconhecer, ele leva a taça.

2. A implantação de pistas exclusivas de ônibus fora dos grandes corredores de tráfego
Haddad subverteu a boa gestão urbana ao promover a proliferação indiscriminada de pistas exclusivas para ônibus. Como no caso das ciclovias, sem critérios técnicos para justificá-las. Em vez de se preocupar em isolar a circulação dos coletivos nas grandes vias, com obras de qualidade, como ocorreu nos corredores 9 de Julho/Santo Amaro e Rebouças/Consolação, ele implantou vias exclusivas para ônibus em ruas estreitas, sem condições de abrigá-las.  Algumas faixas de ônibus ora estão do lado direito, ora do lado esquerdo, obrigando os coletivos a atravessar em diagonal a pista, complicando ainda mais o caótico trânsito da cidade. Muita gente venera os engenheiros de tráfego da CET paulistana, mas o traçado das pistas exclusivas de ônibus da cidade e outras soluções estapafúrdias de trânsito, como nos casos em que uma rua vira contramão de repente, não reforçam a fama.

3. A invasão recorde de terrenos municipais
É provável que em nenhuma outra gestão a prefeitura paulistana tenha sido tão conivente com a invasão de terrenos por grupos organizados, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).  Segundo levantamento publicado pelos jornais, os ativistas ocupam hoje 16 terrenos municipais, a  maioria dos quais reservada para praças e jardins, sem que a prefeitura tenha tomado qualquer providência para realizar a reintegração de posse, inclusive em áreas de mananciais e de preservação ambiental.
Em vez de preservar a propriedade pública, Haddad mantém com o MTST e outras organizações do gênero, que promovem a ocupação ilegal de terrenos, uma relação de incômoda promiscuidade. Para aprovar o novo Plano Diretor da cidade, que promoveu modificações na legislação defendida pelos ativistas, Haddad sugeriu até que eles fossem em massa à Câmara Municipal para forçar  sua aprovação, o que acabou ocorrendo, depois que eles incendiaram o Centro de São Paulo e criaram barricadas para se defender das forças de segurança.  Quando o MTST invadiu um terreno privado em Itaquera, na zona leste da cidade, Haddad convenceu Dilma a gastar R$ 30 milhões para comprar a área e repassá-la aos invasores. Ele também reservou aos grupos de ativistas, em especial os que atuam como braço do PT, uma parcela considerável do dinheiro da prefeitura para habitações populares. Em vez de entrar na fila como todo mundo, os militantes de carteirinha dessas organizações podem eleger seus próprios beneficiários ao programa de casa própria municipal.
4. O abandono das ações para recolhimento de mendigos, sem-teto e nóias das ruas
Desde a gestão de Luíza Erundina na prefeitura de São Paulo, em meados dos anos 80, São Paulo não tinha tantos mendigos e sem-teto improvisando moradias e criando novas favelas em áreas públicas, em especial em praças e embaixo de viadutos, em toda a cidade. Das marginais dos rios Pinheiros e Tietê, que são artérias vitais para o deslocamento da população, ao Minhocão, na região central, e à avenida dos Bandeirantes, o principal acesso à rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista, não há onde os sem-teto não tenham erguido barracos sem sofrer qualquer constrangimento.  No Jaguaré, na zona oeste, eles chegaram a instalar uma corda para descer do viaduto para suas “moradias”. 
Hoje, fora o problema dos sem-teto, há ainda a proliferação dos nóias, como são chamados os viciados em crack, praticamente inexistentes na época de Erundina. Eles se espalharam pela cidade e costumam se reunir até em túneis para fumar a “pipa”. Em vez de oferecer um tratamento adequado aos nóias, a prefeitura criou um programa, que fracassou antes de decolar, para oferecer empregos a eles, mostrando total desconhecimento do vício e das exigências do tratamento.

5. A suspensão do Controlar e a ocupação de áreas de mananciais
Em cumprimento a uma promessa de campanha, Haddad acabou com o Controlar, o programa que obrigava os veículos emplacados na cidade, inclusive motos, ônibus e caminhões, os maiores vilões, a passar por uma verificação de emissões de poluentes. No lugar do Controlar, que custava apenas R$ 50 por ano e tinha uma tecnologia exemplar para agendamento de vistorias pela internet, Haddad até agora não adotou nenhum outro programa, decorrida a metade de sua gestão. Resultado: a emissão de monóxido de carbono em São Paulo, que havia alcançado quase 50% em 2011, segundo dados oficiais, voltou a subir em escala geométrica. Além disso, Haddad faz vistas grossas à ocupação descarada de áreas de mananciais por grupos organizados, como o MTST, em especial na região da represa de Guarapiranga, na zona sul, uma das últimas do gênero remanescentes na cidade. Numa era em que o mundo elegeu como uma de suas prioridades a preservação do meio ambiente, Haddad bota pilha nas ocupações ilegais feitas por grupos simpáticos ao PT, como o próprio MTST, que apoiaram a sua candidatura à prefeitura e à de Dilma à presidência.
6. A desvalorização do patrimônio histórico
Numa demonstração do apreço que tem pelo patrimônio histórico da cidade, Haddad autorizou a realização de grafites nos arcos da 23 de maio, chamados por ele de “muro de arrimo”, que foram restaurados pelo ex-prefeito Jânio Quadros. A relevância histórica dos arcos havia sido reconhecida pelo Conpresp, o órgão municipal de proteção ao patrimônio, em 2002. De acordo com a legislação, a obra deveria ser “integralmente preservada”, mas Haddad patrocinou a sua mudança, ao estimular o Conpresp a rever a decisão anterior, no final do ano passado. Em lugar da beleza original dos arcos, São Paulo tem agora uma série de grafites, incluindo um retrato do ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o “pai” do bolivarianismo contemporâneo, que Haddad considera como uma “manifestação de arte popular”.
7. A deterioração da Vila Madalena
Como se todo o resto não bastasse, Haddad ainda conseguiu detonar a Vila Madalena, que, por seu charme e pela agitação noturna, já foi tema de novela da Globo. Outrora um dos endereços preferidos dos notívagos paulistanos e um dos bairros mais valorizados da cidade, a Vila Madalena transformou-se em palco de comemorações da Copa e de blocos de Carnaval por iniciativa da prefeitura. A “invasão” está assustando moradores e frequentadores tradicionais de seus bares, restaurantes, galerias e casas noturnas. Alguns moradores já se preparam, de acordo com informações publicadas nos jornais, para deixar a Vila, cujas casas foram transformadas em mictório e até em latrina a céu aberto. Muitas foram até depredadas em meio ao ziriguidum patrocinado pela Prefeitura. Isso sem falar no barulho produzido pelos visitantes até o amanhecer. Se os comerciantes da Vila nunca foram exemplos de respeito Psiu, o programa de controle de barulho da cidade, agora o problema se potencializou como nunca antes se havia visto no bairro.
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Notícias horrorosas de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto


  • 18 DE FEVEREIRO DE 2015
    Dilma reservou apenas R$ 745 mil em “prevenção à corrupção” ao longo de 2014. O montante é o menor aplicado pelo governo federal durante a gestão da petista, e vai em contramão ao “pacto anticorrupção”, lorota que deve ser anunciada nos próximos dias. De acordo com o Portal da Transparência, em quatro anos Dilma destinou mais de R$ 10 milhões ao combate a bandalheiras como o Petrolão.
  • O valor investido contra corrupção em quatro anos é irrisório comparado aos R$ 65 milhões gastos por Dilma com cartões corporativos em 2014.
  • Em 2012, ações anticorrupção receberam R$ 5,6 milhões. Foi o ano que a era Lula-Dilma mais investiu. O valor caiu pela metade em 2013.
  • Nos anos de 2004 e 2005 do governo Lula, quando começou o assalto à Petrobras, nenhum centavo foi investido na prevenção à corrupção.
  • Dilma sabe que faz mal ao País não combater a corrupção. Segundo estudo da Fiesp, ações corruptas no Brasil consomem até 2,3% do PIB.
  • A estatal EBC, criada no governo Lula, custa caro e entrega pouco. Ou entrega nada: a TV Brasil, “tevê do Lula”, é traço em audiência, mas, sem compromisso com custos ou resultados, a EBC avança no bolso do contribuinte para manter 2.446 pessoas com salários como os R$ 54.102,81 de um “chefe da assessoria” ou R$ 56.072,05 recebidos por superintendente, superiores ao teto de ministro do Supremo Tribunal. Se fosse uma empresa privada, a EBC teria quebrado há muito tempo.
  • Na contabilidade da EBC, salários rondam R$ 30 mil e o chefe ganha 47.683,14. E há jornalista recebendo até R$ 51,5 mil mensais.
  • Responsáveis pela programação que ninguém vê, segundo pesquisas de audiência, recebem salários que chegam a R$ 28.253,88.
  • A EBC tem ótimos locutores, mas os R$ 43.116,97 pagos a alguns nem de longe se veem em empresas líderes de audiência e faturamento.
  • De plantão em Brasília durante o feriadão de Carnaval, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), garante haver conseguido 23 assinaturas, das 27 necessárias, para a criação da CPMI da Petrobras.
  • Dois ministros são considerados por Dilma para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal: Luís Inácio Adams (AGU) e José Eduardo Cardozo (Justiça), que perdeu força após a revelação de sua conversa com o advogado de um empreiteiro preso na Lava Jato.
  • Cinco ministros do Superior Tribunal de Justiça estão no páreo para ocupar a vaga de Joaquim Barbosa no STF: Benedito Gonçalves, Luiz Felipe Salomão, Mauro Campbell, Herman Benjamin e Nancy Andrighi.
  • Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e os seis senadores do PSB fazem corpo mole para a criação de nova CPMI da Petrobras. O pretexto é aguardar “manifestação” do Ministério Público Federal.
  • Diante da ameaça de criação de oito novos partidos, um grupo de ambientalistas tem procurado parlamentares em busca de apoio para mais um: Partido Nacional dos Direitos dos Animais (Panda).
  • O PSD está rachado sobre integrar a base governista. Para o deputado Índio da Costa (RJ), vice de José Serra em 2010, “pouco importa” se proibirem a fusão do PSD com Partido Liberal, como quer Dilma.
  • Deputados apelam a tudo por uma Frente Parlamentar para chamar de sua. Dias atrás, um padre – de batina e tudo – abordava suas excelências pedindo assinaturas para criar a “Frente da Família
  • A deputada Erika Kokay (PT-DF) anda muito preocupada com Eduardo Cunha (PMDB): “O País mergulhou nas trevas!”. Quanto ao assalto bilionário à Petrobras, nem uma palavra…

"O Brasil precisa decidir se quer mesmo cortar os pulsos" // Guilherme Fiuza / Época


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O chavismo vai suicidar você

A investigação da morte de Alberto Nisman é um caminho para libertar o continente do golpe

GUILHERME FIUZA
09/02/2015 08h00



O promotor argentino Alberto Nisman ia depor no Parlamento sobre suas denúncias contra a presidente Cristina Kirchner (leia mais a respeito na página 68). Ele a acusava de tentar um acordo espúrio com o Irã para conseguir petróleo para seu país falido. Na véspera do depoimento, Nisman foi encontrado morto com um tiro na cabeça. As autoridades responsáveis pela autópsia não titubearam: suicídio.

Quem está se suicidando é a América do Sul, dando amplo poder a esse chavismo que corrói a Argentina, o Brasil e vários vizinhos. O mais impressionante nem foi a tese obscura sobre a morte de Nisman, mas o fato de o governo Cristina passar imediatamente a se referir a ela como suicídio, quando as investigações apenas começavam e não autorizavam conclusão definitiva alguma. Coisa de bandoleiro.

Se países como Argentina e Brasil não estiverem irremediavelmente bêbados, a morte do promotor Nisman terá de ser o início da derrocada chavista. Tratava-­se de um homem jovem, vibrante, que não apresentava sinais de perturbação, mesmo sob uma pressão avassaladora. Já avisara que sua vida estava em risco. E deixara para a empregada uma lista de compras para o dia seguinte. Quem matou Nisman?

O que se sabe é que seus maiores adversários têm métodos conhecidos. Asfixiam brutalmente a imprensa que se recusa a ser porta-voz do governo. Adulteram os índices oficiais de inflação para enganar a população. Simulam uma guerra patriótica contra o imperialismo financeiro americano para tentar esconder sua condição caloteira e perdulária. Enfim, jogam todas as fichas na propaganda populista – usando a bondade como pretexto e a mentira como arma. Soa familiar?

Claro que sim. É a mesma doutrina do governo brasileiro há 12 anos. Aliás, as políticas energéticas argentina e brasileira são irmãs siamesas. Néstor Kirchner começou e Lula foi atrás, no truque de oferecer ao povo conta de luz artificialmente barata, enquanto as empresas do setor pagavam o pato e iam para o brejo. Cristina e Dilma aprofundaram o populismo tarifário, sendo que a brasileira usou mais de uma vez a cadeia obrigatória de rádio e TV para difundir essa propaganda enganosa. O eleitorado, para variar, caiu como um patinho – e não entendeu o apagão em dez Estados na semana passada.

O governo, então, se apressou a explicar: foi uma falha técnica. Poderia também ter dito que foi suicídio das linhas de transmissão. O fato é que o país não aguentou o pico de consumo, mesmo estando às margens da recessão e, portanto, consumindo energia abaixo do normal. É o clássico do populismo chavista: a infraestrutura arruinada, com a riqueza nacional traficada para a propaganda, os favores fisiológicos e a corrupção. O Brasil renovou por quatro anos a concessão do parasitismo – que acaba de responder com aumento da gasolina, elevação de impostos (cerca de R$ 20 bilhões anuais) e confisco tributário, com o golpe do congelamento da tabela do Imposto de Renda. E apagão.

Como deter essa indústria política envernizada de esquerdismo progressista? A investigação da morte escandalosa de Alberto Nisman é mais um caminho que se abre para libertar o continente do golpe. É a chance de escancarar de uma vez por todas o jogo bruto do chavismo, que fuzila a informação, o conhecimento e a verdade para eternizar seu conto de fadas ideológico. O juiz Sergio Moro, peça central na investigação do petrolão, já sofreu todo tipo de pressões e ameaças veladas, fora as tentativas de desmoralização. A própria Petrobras tentou barrar um pedido de informações do Tribunal de Contas da União sobre a fraude nos gasodutos Gasene. Como se vê, o esquema consegue agir até numa tomada de posição institucional da empresa. E tudo fará para forjar o processo e calar quem quer que seja.


Enquanto isso, Dilma sumiu. Deu o golpe eleitoral, saiu fazendo tudo o que condenava e mergulhou: um mês de silêncio. Mas sua página na internet está bem falante, e um dos assuntos é a “regulação econômica da mídia”. Eles morrerão falando em liberdade de expressão e tramando o controle da imprensa. É a cartilha chavista: fica muito mais fácil “resolver” a morte do promotor Nisman depois de suicidar a grande mídia.

O Brasil precisa decidir urgentemente se quer mesmo cortar os pulsos.

Estado Islâmico usa venda de órgãos de cadáveres que mata.../ Época / Filtro

O Estado Islâmico usa tráfico de órgãos para financiar suas atividades

Segundo Mohamed Alhakim, enviado do Iraque a ONU, o grupo terrorista executa os médicos que se recusam a extrair os órgãos dos cadáveres

REDAÇÃO ÉPOCA
18/02/2015 16h46 - Atualizado em 18/02/2015 16h53

O embaixador do Iraque nas Nações Unidas, Mohamed Alhakim. Ele acusa o Estado Islâmico de traficar órgãos  (Foto: AP Photo/UN Photo, Devra Berkowitz)
Para financiar suas atividades, o Estado Islâmico entrou no ramo trafico de órgãos. De acordo com o embaixador no Iraque na ONU, Mohamed Alhakim, ao longo das últimas semanas, as autoridades encontraram corpos com incisões. Neles, faltavam rins e outros órgãos. Segundo o embaixador, o grupo terrorista extrai e vende órgãos como forma de ganhar dinheiro para o Califado.

>> Egito vinga a morte de cristãos com bombardeio contra o Estado Islâmico

Ao Conselho de Segurança da ONU, Alhakim ainda afirmou que o grupo executou médicos da cidade iraquiana de Mosul, no norte do país. Seria uma punição por eles terem recusado operar os cadáveres.

>> Obama pede autorização para ir à guerra contra Estado Islâmico 

O enviado da ONU ao Iraque, Nikolay Mladenov, relatou ao Conselho que, somente em janeiro, o grupo martou mais de 790 pessoas no país. Ele também reforçou que  a prática de coletas de órgãos ocorre.“Esses terroristas desrespeitam todos os valores humanos”, disse Alhakim, segundo o International Business Time. “Eles cometeram os atos de terror mais hediondos contra o povo iraquiano”.
RC