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Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Essa notícia deve ser original por bizarrice, certamente é triste, e, desumano... A Índia permite uma vaca nas ruas e expulsa de casa um papagaio !

http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/papagaio-xinga-senhora-depoe-para-policia-e-e-expulso-de-casa

Papagaio xinga senhora, depõe para polícia e é expulso de casa
Segundo Janabai Sakharkar, de 75 anos, seu enteado incentivava o papagaio a insulta-la
 - Atualizado em 
Papagaio-verdadeiro
Papagaio foi expulso de casa, Índia(iStock/Getty Images)
Um papagaio chamado Hariyal teve de "prestar depoimento" à polícia da cidade indiana de Rajura, no oeste do país, após ser acusado por uma senhora de insultá-la a pedido do enteado. Por falta de provas, o enteado foi inocentado das acusações, mas o papagaio foi expulso de sua casa e recolhido por guardas florestais, que não informaram o que iriam fazer com a ave. Caso seja solto de volta à vida selvagem, o destino de Hariyal é incerto. Por ser um animal doméstico, ele teria muitas dificuldades em se relacionar com outros pássaros e se alimentar.
Janabai Sakharkar, de 75 anos, afirmou que o enteado ensinou palavrões e insultos a Hariyal para que o animal a ofendesse sempre que ela passasse pela janela. O caso foi parar na polícia, que escutou a senhora, o enteado, um vizinho e o papagaio para entender a situação, segundo informou à agência EFE o inspetor P.S. Dongree. Embora a Índia seja um país que preza a proteção aos animais, com a circulação de macacos pelo prédio do Parlamento e vacas livres pelas estradas, o papagaio Hariyal não foi poupado.
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A polícia descobriu que a Janabai e o enteado, amigo do dono de Hariyal, tinham desavenças por problemas com uma propriedade e, por isso, a ave foi convocada a prestar esclarecimentos. "Pedimos ao vizinho que trouxesse o papagaio e pedimos à senhora que falasse com ele para ver se o animal realmente a insultava", explicou Dongre ao narrar o processo de investigação.
Após 15 minutos de tentativas, o silêncio do papagaio durante todo o tempo desmentiu a acusação de Janabai. O inspetor da polícia pediu então que o vizinho fosse embora com o papagaio, mas seu dono tomou a decisão de abandoná-lo. "O dono falou que era melhor deixar o papagaio livre porque senão a mulher continuaria a criar casos desnecessários e a polícia seria chamada várias vezes", disse o inspetor.
Hariyal foi colocado na porta da rua, mas não voou e ficou junto ao dono, segundo o policial. "Tivemos que chamar os guardas florestais e entregamos o animal a eles", afirmou Dongre.
(Com agência EFE)

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Empresa de aluguel de carros da Califórnia reclama do governo brasileiro por dívida com transporte de autoridades do Brasil em junho e julho não pagas


segunda-feira, agosto 17, 2015


COMITIVA DA DILMA DÁ CALOTE DE U$ 100 MIL DÓLARES COM ALUGUEL DE CARROS DE LUXO NOS EUA. AJUSTE FISCAL SÓ PARA O POVÃO.

Sabem, né, 'uzamericanu', a 'zelite', a burguesia decadente...
Entre os dias 16 de junho e 2 de julho deste ano, o governo brasileiro teve à disposição nos Estados Unidos uma frota de luxo, composta por 25 veículos entre vans, caminhões e carros modernos para acompanhar desde os preparativos da viagem da presidente Dilma Rousseff ao dia a dia da comitiva presidencial. Dois meses dois, a empresa responsável pelos serviços acusa o governo brasileiro de deixar para trás uma dívida de mais de 100.000 dólares - cerca de 350.000 reais.
Em artigo publicado no site CNN iReport, braço da americana CNN que publica textos de cidadãos comuns, o proprietário da NS Highfly Limousine, Eduardo Marciano, afirma que ainda não foi pago "nenhum centavo" referente aos aluguéis. O empresário afirma ter procurado o Consulado do Brasil em São Francisco, mas foi informado de que não haveria dinheiro suficiente para pagar as dívidas e que a presidente Dilma Rousseff tem viajado e gastado mais do que tem guardado nos cofres públicos.
Conforme o texto publicado pelo empresário, a empresa mobilizou uma equipe de 30 funcionários, incluindo motoristas em tempo integral em um serviço VIP, para atender a filha da presidente da República, ministros de governo, integrantes das Forças Armadas e o embaixador brasileiro. Havia ainda dois ônibus para transportar a equipe de imprensa e um caminhão baú para carregar as malas da comitiva.
Marciano destaca que as últimas notícias que obteve do consulado foi que o governo brasileiro tem o dinheiro, mas ainda não pode fazer o pagamento porque está aguardando uma autorização presidencial ou do Ministério das Relações Exteriores. Para o empresário, essa posição oficial explica representa uma verdadeira falta de respeito e honestidade em meio à crescente corrupção no país. E alfineta: "Se a comunista Rousseff não tem dinheiro para alugar um serviço VIP, ela definitivamente deveria buscar por um táxi local ou, talvez, um transporte público da cidade, porque a minha empresa não tem de carregar ninguém de graça".
Questionada pelo site de VEJA, a assessoria do Itamaraty informou que foram liberados os recursos para o pagamento e que a situação deve ser regularizada nos próximos dias. Outras informações serão fornecidas pela Área internacional da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que ainda não retornou aos telefonemas da reportagem. Do site da revista Veja

"O Brasil está acordando para o fato de que é o mercado que vai nos tirar do buraco, e não esse estatismo neolítico das esquerdas, que quer fazer do Brasil um Sudão."


segunda-feira, agosto 17, 2015

SÃO PAULO - Multidão participa de protesto contra a presidente Dilma Rousseff na Avenida Paulista (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)O ódio fofo e o ódio não fofo

LUIZ FELIPE PONDÉ

FOLHA DE SP - 17/08

A única novidade da política brasileira recente é o surgimento de uma direita jovem, liberal


Muita gente hoje tem se perguntado por que as pessoas estão tão intolerantes no Brasil. Quando se põe a refletir sobre as razões do suposto aumento do ódio entre nós, a intelligentsia, como sempre, olha para os malucos da extrema-direita, que babam em cima das vítimas de sempre.

Esses babões da extrema-direita são mesmo um atraso de vida e devem ser tratados com o devido desprezo moral e cuidado político, ou seja, devem ser neutralizados pelos usos da inteligência e da lei.

Dito isso, tentemos sair do óbvio e mais "seguro", que é sempre remeter o ódio à extrema-direita babaca de sempre, e olhar de modo menos ideológico para o Brasil intolerante que nos assusta agora.

Ou seja, deixemos de lado o que eu chamaria de ódio não fofo e olhemos para o ódio fofo. Dito de outra forma: olhemos para o ódio justificado por boas intenções. Como a corrupção do PT "em favor" dos excluídos.

Minha hipótese é que existem dois tipos de ódio para a intelligentsia, o ódio fofo e o ódio não fofo. Mas ela não tem consciência de que pensa dessa forma. Ela tem dificuldade de enxergar esses dois tipos de ódio porque o ódio fofo não se apresenta como ódio, mas sim sob denominações outras.

Quer ver uma denominação fofa para o ódio político que não se vê como ódio? Luta de classes. Quer ver outro exemplo? O combate à desigualdade social. Outro? MST e MTST.

O ódio de classe é o motor da história para o velho Marx e sua igreja. A história da esquerda é uma história de ódio ideologicamente justificado por suas "boas intenções".

O motivo para que nossa intelligentsia só veja o ódio não fofo é porque só reconhece a palavra ódio nos babacas da extrema-direita que berram nas redes sociais. Para si, guardam a expressão "esquerda", o que, por definição, significa "gente fofa".

Concordo que a extrema-direita é mesmo desprezível, mas os herdeiros da ideia de "luta de classes", quando se olham no espelho, veem alguém condescendente explicando para os outros como tudo ficará bem se esses outros aceitarem o que eles, os fofos, desejam para todos. São puros de coração em termos morais e políticos, logo, não odeiam.

O ódio não fofo é aquele do povo ignorante que não entende que devem ser guiados pelos intelectuais de esquerda e seus representantes no espectro institucional dos partidos. Mas a verdade é que quem abriu as portas do inferno para o ódio político no Brasil foi o próprio PT e sua militância truculenta.
Quem não lembra o que esses lindinhos fizeram com a blogueira cubana Yoani Sánchez anos atrás?

É hilária a histeria de muita gente com os evangélicos e a ideia de que eles obrigariam nossos filhos a ler a Bíblia nas escolas, quando, na verdade, nossos filhos são, há muitos anos, obrigados a ler o "Manifesto Comunista" como uma bíblia.

Não temo mais o ódio (não fofo) da extrema-direita do que temo o ódio fofo do PT e associados, que têm pregado uma divisão no país, assumindo que qualquer um que não concorde com sua "pauta progressista" seja um dinossauro antidemocrático.

Incrível como nas redes sociais, além dos babacas da extrema-direita, milhares de odiadores de esquerda se multiplicam como moscas. Mas, quando seus luminares intelectuais vão a público falar sobre a intolerância brasileira, posam de "santinhas" que fingem não saber que seus parceiros em toda parte disseminam o ódio contra qualquer um que não reze na cartilha do "Manifesto".

Agora querem posar de inocentes e vítimas de um ódio injusto. Colhem o que plantaram.

E aqui vai mais uma hipótese. A tentativa de polarizar o debate entre direita babona e esquerda democrática visa esconder a única novidade da política brasileira recente: o surgimento de uma direita jovem, liberal em comportamento, pró-mercado e democrática.

O Brasil está acordando para o fato de que é o mercado que vai nos tirar do buraco, e não esse estatismo neolítico das esquerdas, que quer fazer do Brasil um Sudão.

Quatro mortes em festas populares na Espanha / G1


France Presse
17/08/2015 09h41 - Atualizado em 17/08/2015 09h42

Morre jovem atingido por chifrada de touro em festa popular na Espanha 

Jovem de 18 anos sofreu chifrada no abdome no domingo.
É a quarta morte durante festas taurinas desde a sexta-feira passada.

Da France Presse
Vaca selvagem pula sobre foliões na arena de touradas de Pamplona, na Espanha, ao fim do segundo dia de corrida de touros do Festival de São Firmino (Foto: Joseba Etxaburu/Reuters)Vaca selvagem pula sobre foliões na arena de touradas de Pamplona, na Espanha, ao fim do segundo dia de corrida de touros do Festival de São Firmino neste ano (Foto: Joseba Etxaburu/Reuters)
Um jovem de 18 anos morreu perto de Pamplona (noroeste da Espanha) após sofrer uma chifrada no abdômen, sendo a quarta vítima fatal no fim de semana durante festas taurinas na Espanha, informou nesta segunda-feira (17) o Governo de Navarra.
O jovem recebeu uma chifrada na noite de domingo durante as festas da localidade de Lerín, de 1.700 habitantes e a 55 km da cidade de Pamplona, e "faleceu durante sua transferência ao hospital", declarou à AFP um funcionário governamental desta região do norte da Espanha.
Esta foi a quarta morte durante as festas taurinas populares desde a sexta-feira passada e ao menos a sétima desde o início de julho.
No sábado, um homem de 36 anos morreu ao ser atingido nas ruas de Peñafiel, na província de Valladolid (centro-norte), e outro homem de 32 anos faleceu em circunstâncias parecidas em Museros, na província de Valencia (leste).
Na sexta-feira, um touro matou um homem de 55 anos em Blanca, uma localidade de Murcia (sudeste).
Antes, um espanhol de 32 anos não resistiu à chifrada que recebeu quando gravava com seu telefone celular um "encierro" em Villaseca de la Sagra, perto de Toledo (centro).
E no dia 14 de julho um turista francês de 44 anos morreu em Pedreguer, perto de Alicante, depois de ter sido violentamente chifrado por um touro durante outro "encierro", segundo a imprensa local.

domingo, 16 de agosto de 2015

A Biologia da Crença / Wilson Francisco / Somos todos um

A biologia da crença

por Wilson Francisco - wilson153@gmail.com

O vírus que causa a AIDS é uma “entidade”, isso mesmo: uma entidade. Um cientista afirmou isto porque após incansáveis pesquisas teve a certeza de que este vírus sabia o que queria fazer e que caminho tomar para realizar a sua “missão”, digamos de passagem, uma cruel missão.

Numa reportagem recente na TV Vida, um cardiologista explicando o processo da célula tronco, dizia que ela é tirada da medula e injetada numa artéria, onde já existe uma lesão. Adverte ele, no entanto, que se houver necrose (célula morta), esta não pode ser refeita, o que está morto está morto, ponto final. Mas nas áreas próximas afetadas, a célula-tronco vai regenerar tudo o que está apenas lesionado, o que permitirá ao doente uma recuperação muito expressiva.
E aí o repórter indagou: como a célula-tronco sabe que naquele lugar ela deve recompor uma artéria ao invés de criar uma cartilagem. O médico respondeu: é um mistério da natureza.

Tanto o cientista que falou sobre a “entidade” vírus HIV como o cardiologista que descreve o processo misterioso realizado pela célula-tronco estavam no limiar de descobrir a espiritualidade.

A verdade é que tanto o vírus do HIV como a célula-tronco e todas as outras células têm o seu “lado” energético/espiritual e está contido no universo de cada ser, por mais simples que seja, uma matriz (corpo energético), um mapa que serve como referência para que cada célula possa realizar a sua “missão”. De maneira inconsciente, claro, mas nem por isso deixam de ser o que são: seres inteligentes do Universo.

Afinal, o ser humano, isto é, eu e você que me lê, somos Espíritos conscientes e nem por isso temos perfeita noção desse nosso mapa orientador que está em nossa intimidade e sobre o qual repousa nossa história e podem estar inseridos projetos e sonhos futuros, se os tivermos em nossas intenções atuais.

Essa conclusão que dá ao vírus este “status” de um agente sobrenatural corrobora o que pesquisadores, como Bruce Lipton, cientista norte-americano pioneiro da nova biologia, comprovou em suas experimentações.

Sua pesquisa vai mais longe comprovando que o DNA é controlado pela energia que emana dos pensamentos, o que significa que nossas projeções mentais influenciam diretamente em nossa saúde...
Ou seja, uma simples idéia que você irradia, uma conversa que você desenvolve com uma amiga, em sua sala de estar, pode estar realizando processos mutacionais no ambiente de sua casa ou no seu corpo, no corpo da amiga ou de uma outra criatura que esteja em sintonia com você.

Você é uma entidade, um ser sobrenatural, com poder divino, mutacional, que pode alterar um quadro genético, desenvolver em si ou em outro a possibilidade de caminhos e decisões diferentes.
E essa possibilidade está em você, na sua amiga e também em todos os seres da criação.
Plantas, animais, vírus, bactérias todos são entidades que foram criados por Deus para o desenvolvimento da vida no Planeta Azul, a Terra. E para cada um o Universo tem um plano, uma direção. O vírus da AIDS sabe qual a sua missão.

Você sabe qual a sua?

Sim, é difícil e a ciência se debate intensamente procurando a ponte que interliga mente e corpo. O esclarecimento disso pode ser o caminho das pedras, para a ciência. E para você a questão fundamental é conhecer que caminho deve percorrer, que instrumentos utilizar para acessar essa importante informação.

Gregg Braden, afirma: “O doutor Bruce Lipton, autor do livro A Biologia da Crença nos oferece o tão procurado elo perdido entre a vida e a consciência”. E esse foi sempre o grande drama da ciência, encontrar a sintonia matéria e espírito.

KLipton recorda as conclusões das pesquisas que desenvolveu: “Se direcionarmos melhor o que estamos pensando, poderemos mudar o estado do nosso corpo”. 

No seu livro A Biologia da Crença, Editora Petit, o cientista expõe suas conclusões e destaca o benefício que delas é possível extrair. É um livro revolucionário que aproxima a ciência da filosofia e da religião. É interessante e pode ser lido por qualquer pessoa.
No início, explica o que são as células, como se comportam e o que elas podem nos ensinar. No segundo capítulo, descreve as evidências científicas do poder da mente, detalhando a estrutura das doenças, inclusive o câncer e a esquizofrenia. No terceiro capítulo, explica onde se encontra o “cérebro” da célula, que é a membrana que as reveste. As descobertas da física quântica e a sua importância para o tratamento das doenças são o tema do quarto capítulo. No quinto, revela a força do pensamento positivo e negativo sobre o nosso bem-estar e em que medida o “subconsciente” pode sabotar ou dinamizar nossos objetivos. No sexto capítulo, trata do crescimento e da saúde das células e quanto nossos receios podem prejudicá-las. O último capítulo descreve o que o cientista denominou “paternidade consciente”, ou seja, o quanto está ao nosso alcance influenciar as crenças de nossos filhos.

No epílogo do seu livro, Lipton diz: “Posso afirmar categoricamente que a ciência me levou à espiritualidade, pois as descobertas da física e do mundo das células mostram cada vez mais a existência de um elo entre a ciência e espiritualidade, duas áreas completamente distintas desde a época de Descartes, há alguns séculos”.

Eu tenho escrito sempre aqui a respeito do poder da mente, do quanto seu pensamento influencia seu organismo e acredito que o ser humano está pronto para usar sua mente consciente para desenvolver os talentos do coração, ter coragem de “entrar” nesse universo desconhecido que é sua alma.

Estes são os caminhos que você pode percorrer para o encontro de si mesma. Saia da janela de onde você apenas consegue observar as criaturas que passam pela estrada. Abra as portas de sua alma, venha para fora, sinta o Sol que se irradia, ouça o cântico da passarada, que voeja alegremente pelas cercanias de sua moradia e fique fora de suas trincheiras, enfrente a borrasca, os murmúrios da noite, porque você poderá ter a ventura de sentir o luar e sua poesia. Ande pelo desconhecido, descubra universos diferentes e saiba: sua mente e coração podem transformar seu corpo.

É isso que Bruce Lipton no ensina em seu livro A Biologia da Crença e essa pode ser uma grande e rara oportunidade de você conhecer pesquisas atualizadas da ciência, sem ser cientista e nem ter nível universitário. Essas informações, repito, podem mudar sua vida.

Coluna de Augusto Nunes, dia 16 de agosto e outros assuntos...


16/08/2015
 às 16:45 \ Opinião

Oliver: O que comemorar?

VLADY OLIVER
É impressionante como os políticos ─ e jornalistas, em grande parte ─ tem a necessidade quase intestina de fazer uma leitura errada das manifestações Brasil afora. Há muito o que comemorar no dia de hoje, meus caros. Primeiro: a população em peso entendeu a real natureza dessa crise: FORA PT. Não é somente a defesa do impeachment, mas o fim de uma época inteira de roubalheiras representada por esta quadrilha. Não é pouca coisa.
16/08/2015
 às 14:17 \ Direto ao Ponto

Multidão na Avenida Paulista se aquece ao som de Saudação à Mandioca

16/08/2015
 às 11:04 \ Opinião

Fernando Gabeira: O grito dominical

Publicado no Globo
FERNANDO GABEIRA
Hoje é domingo, dia de manifestação. Dia singular, pois podemos sair às ruas e dizer em alta voz o que queremos para o país. Digo singular porque o grito nas ruas nos libera do esforço, construindo mediações nas relações cotidianas. Outro dia, ia entrevistar um prefeito do PT no interior a propósito de algo muito positivo que acontece em sua cidade. No entanto, eu me vi planejando uma pergunta indispensável, com o máximo de diplomacia: “O que o senhor acha dessas coisas que acontecem com o PT?”
16/08/2015
 às 8:12 \ Opinião

“O futuro na janela” e outras cinco notas de Carlos Brickmann

CARLOS BRICKMANN
No Brasil, ensinava o ministro Pedro Malan, até o passado é imprevisível. Mas o futuro já dá para prever: basta olhar hoje pela janela, abrir os ouvidos à voz das ruas, dar uma volta com a manifestação Fora Dilma. Caso a manifestação seja pequena, os bons acertos do governo com Guerreiros do Povo Brasileiro como Renan Calheiros, Guilherme Boulos, do MTST, e Wagner Freitas, o presidente da CUT que se imagina comandante supremo dos exércitos bolivarianos, permitirão à presidente Guerreira da Pátria Brasileira arrastar-se até pelo menos a próxima crise (como a da CPI do BNDES, por exemplo; ou, já iniciada, a investigação da Polícia Federal sobre o custo da Arena Pernambuco, construída pela Odebrecht, e que certamente não se limitará a um único estado, nem a um só estádio). Uma grande manifestação enfraquecerá ainda mais quem já está fraca. E os índices de popularidade de Dilma não têm mais como emagrecer.
Os seres vivos (e políticos são muito mais vivos) têm como principal instinto o da sobrevivência. Governo que disponha de cargos a distribuir tem lá seus atrativos. Isso, entretanto, só vale longe das eleições: em anos eleitorais, como 2016, governo fraco é evitado como doença contagiosa. Político adora vencedores e foge de quem depende de um Renan para sobreviver mais algum tempo. Muda de lado, e logo. Collor, aliás, se apoiava em Renan. E Renan o abandonou.
Em resumo, se a manifestação for um sucesso, até o Barba a porá de molho.
15/08/2015
 às 17:28 \ Opinião

J. R. Guzzo: ‘Velório em câmera lenta’

Publicado na versão impressa de VEJA
J. R. GUZZO
José Dirceu fecha enfim o seu ciclo na paisagem pública brasileira. Acaba onde começou: numa prisão. Em outubro de 1968, aos 22 anos de idade, entrou em cena ao ser preso num congresso clandestino de estudantes no interior de São Paulo. Na semana passada, apanhado nessa prodigiosa chacina que a corrupção criou dentro e em torno da Petrobras, estava de volta à cadeia, desta vez num xadrez da Polícia Federal de Curitiba, para o ato final de sua jornada. Há uma gelada melancolia nisso tudo. Entre um momento e outro, Dirceu investiu 47 anos na luta sem descanso pelo poder. Chegou lá, depois de esforços maiores do que prometia a força humana, em 2003, quando o Partido dos Trabalhadores emergiu como a principal força política do Brasil ─ mas ao chegar conseguiu ficar apenas dois curtíssimos anos, lançado ao mar pelos companheiros nas primeiras trovoadas do que viria a ser o mensalão.