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domingo, 5 de junho de 2016

Muhammad Ali foi um ícone norte-americano que o boxe gestou ...

04/06/2016 16h42 - Atualizado em 04/06/2016 16h59

Muhammad Ali morreu por conta de um choque séptico, diz porta-voz

Funeral será na próxima sexta-feira, em Louisville, cidade natal de Ali.
Na cerimônia, discursarão o ex-presidente Bill Clinton e o ator Billy Crystal.

Do G1, em São Paulo









O ex-boxeador Muhammad Alimorreu por conta de um choque séptico devido a causas naturais não especificadas, afirmou um porta-voz da família neste sábado (4), em entrevista coletiva.
O funeral de Ali para o público será na próxima sexta-feira, em Louisville, cidade natal do esportista, no estado americano de Kentucky. A família terá uma cerimônia privada, um dia antes.
O ex-campeão dos pesados morreu nesta sexta-feira (3), aos 74 anos, em Phoenix, no Arizona. Considerado um dos maiores lutadores de todos os tempos, ele havia sido internado na quinta (2), com problemas respiratórios.
No funeral, discursarão o ex-presidente americano, Bill Clinton, o ator Billy Crystal e o jornalista esportivo Bryant Gumbel. O ex-campeão deixa a mulher, Lonnie Williams, e nove filhos
A lenda do boxe - cujo Mal de Parkinson alguns atribuíam aos golpes recebidos durante a carreira - tinha sido internada no fim de 2014 e no começo de 2015, por pneumonia e infecção urinária, e suas aparições públicas eram cada vez mais raras.
Muhammad Ali, durante participação no Fórum Econômico Mundial, em 2006 (Foto: Reuters)Muhammad Ali, durante participação no Fórum Econômico Mundial, em 2006 (Foto: Reuters)
Vida e carreira
Quando estava em atividade, Ali se proclamou "o maior, mais ousado e mais bonito" lutador do mundo. No auge da carreira como pugilista, dizia que "podia flutuar como uma borboleta, mas picar como uma abelha".
Ali foi o primeiro boxeador a ganhar o mundial dos pesados três vezes. No ringue, foram 57 vitórias, sendo 37 delas por nocaute, e 5 derrotas.
Como amador, conquistou a medalha de ouro olímpica aos 18 anos, nas Olimpíadas de Tóquio, mas vítima de racismo em um restaurante nos EUA, jogou a medalha no Rio Ohio..
Ali é homenageado pelo então presidente dos EUA, George W. Bush, em 2005 (Foto: Kevin Lamarque / Arquivo / Reuters)Ali é homenageado pelo então presidente dos EUA, George W. Bush, em 2005 (Foto: Kevin Lamarque / Arquivo / Reuters)
Ali nasceu em Louisville, Kentucky, em 17 de janeiro de 1942, como Cassius Marcellus Clay Jr. Mais tarde, ele mudou seu nome para Muhammad Ali, após se converter ao Islã.
Nos anos 60, falou contra o racismo e contra a Guerra do Vietnã. Em 1967, se recusou a servir o exército americano na Guerra do Vietnã e criticou o envio de militares para o conflito. Acabou perdendo o título mundial e ficou afastado do boxe por três anos.
Com apenas 22 anos e ainda como Cassius Clay, conquistou seu primeiro título dos pesados ao vencer Sonny Liston no dia 25 de fevereiro de 1964, em Miami, Flórida. Clay usou sua velocidade e jogo de pernas - que marcaram sua carreira - para derrotar o lento Liston, que abandonou a luta no sexto round.
Em 25 de maio de 1965, já como Muhammed Ali, voltou a enfrentar Liston em Lewiston, no Maine, para derrubar o desafiante logo no primeiro round.
Muhammad Ali e as filhas Laila e Hana  (Foto: Action Images / MSI / arquivo / via Reuters)Muhammad Ali e as filhas Laila e Hana (Foto: Action Images / MSI / arquivo / via Reuters)
Ali enfrentou Joe Frazier no Madison Square Garden. No dia 8 de março de 1971, com 50 países transmitindo o combate em Nova York, Ali começou dominando os três primeiros rounds, mas Frazier assumiu o controle a partir do quarto assalto - com uma série de ganchos - e encurralou o adversário no final. Frazier manteve o título por decisão unânime dos juízes, impondo a Ali sua primeira derrota profissional.
Ali só voltou a ser campeão mundial em outubro de 1974, depois de vencer o grande rival George Foreman, em Kinshasa, no Zaire, hoje chamado República do Congo, em uma luta que muitos consideram a maior de todos os tempos.
Outra luta antológica ocorreu em Manila, nas Filipinas, a terceira contra Frazier, que treinou intensamente para o combate realizado em outubro de 1975.
O treinador de Frazier, Eddie Futch, jogou a toalha no 15º round, apesar das suas objeções, e Ali venceu outro combate épico.
O título foi perdido em fevereiro de 1978, com derrota para Leon Spins, e reconquistado na revanche, em setembro do mesmo ano.
A carreira profissional de Ali terminou com uma derrota por pontos para Trevor Berbick, no dia 11 de dezembro de 1981, no Queen Elizabeth Sports Centre de Nassau.
Em 1996, Ali emocionou o mundo ao acender a pira olímpica dos Jogos de Atlanta, já tremendo por causa do Mal de Parkinson.
Ele foi coroado como o "Esportista do Século" pela Sports Ilustrated e "Personalidade Esportiva do Século" pela BBC.
Além da fama pela habilidade dentro dos ringues, ele ficou conhecido por seu ativismo na área de direitos civis e pela poesia que escrevia - algo que transcendeu as fronteiras do esporte, da raça e da nacionalidade.
Muhammad Ali durante entrevista em 1996, em Jacarta (Foto: John Macdougall / Arquivo / AFP Photo)Muhammad Ali durante entrevista em 1996, em Jacarta (Foto: John Macdougall / Arquivo / AFP Photo)

Torcidas organizadas ou quadrilhas organizadas em pancadaria...arrumam confusão em jogo do Brasileirão

Jogo entre Flamengo e Palmeiras termina em pancadaria entre torcidas

Houve confusão no intervalo e após o jogo no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Cerca de 30 torcedores foram conduzidos à 5ª DP

 
    

 postado em 05/06/2016 18:11 / atualizado em 05/06/2016 19:12
PMDF/Divulgação

O jogo entre Flamengo e Palmeiras pela série A do Campeonato Brasileiro, neste domingo (5/6), no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha acabou em confusão. Foram vários relatos de brigas durante o intervalo e também após a partida. "Várias confusões entre torcidas organizadas na parte interna e externa do estádio. O Batalhão de Choque da PM foi acionado muitas vezes", afirmou Michello Bueno, porta-voz da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ainda, de acordo com ele, houve briga generalizada e forte. 

Cerca de 30 torcedores do Palmeiras envolvidos em uma das brigas foram conduzidos à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) e serão autuados. Segundo a PMDF, eles espancaram um homem que foi levado ao Hospital de Base em estado grave.

A primeira confusão teve início quando o placar entre os times ainda estava em 1 x 1 (a partida terminou em 2 x 1 para o Palmeiras). Torcedores dos dois times relataram uma confusão nos corredores de bares. 

De acordo com informações de testemunhas, a briga teria acontecido entre os torcedores da Mancha Alviverde (antiga Mancha Verde banida pelo Ministério Público de São Paulo), do Palmeiras, e da Torcida Jovem do Flamengo no intervalo da partida no Mané Garrincha. "Eu estava na fila para pegar água e aconteceu um tumulto. Estavam tacando lixeira no pessoal da fila, jogaram garrafa de água. Queriam bater, até que os policiais foram conter. Muitas crianças passaram mal por conta do gás liberado pela polícia", afirma estudante José Iank, torcedor do Flamengo que presenciou uma das confusões.

A PM informou que cerca de 30 torcedores da organizada do Palmeiras furaram o cordão de isolamento e foram até a torcida rival, localizada na arquibancada superior. Houve um confronto entre vários torcedores. Destes, dois saíram gravemente feridos e conduzidos de ambulância para o Hospital de Base. O local ficou totalmente destruído.
Maíra Nunes/CB/D.A Press

A polícia usou gás de pimenta para dispersar e tentar conter a pancadaria. O gás se espalhou e jogadores e outros torcedores, principalmente crianças, passaram mal, o que atrasou o recomeço do segundo tempo da partida. Nas redes sociais surgiram vários relatos também sobre o quebra-quebra.

"O efetivo empregado no jogo foi suficiente. Claro que algumas pessoas ficaram insatisfeitas com o resultado da partida e se exaltaram. Mas elas foram contidas pela força policial e está tudo em ordem", afirmou o Coronel Nunes, da PMDF, durante coletiva sobre a desocupação do Torre Palace Hotel.
 

"Barrados no baile" ... Juiz Moro interrompe inquérito sobre os '100 maiores da Lei Rouanet

Moro barra ofensiva da PF sobre os 100 maiores da Lei Rouanet 

O magistrado apontou em sua decisão que a apuração, "se pertinente", deve ser feita em um inquérito à parte na Lava-Jato e com "objeto definido" para evitar tumultuar a investigação

    

 postado em 03/06/2016 19:05 / atualizado em 03/06/2016 19:10
NELSON ALMEIDA


O juiz Sérgio Moro, da Lava-Jato, mandou anular, nesta sexta-feira (3/6), o pedido da Polícia Federal ao Ministério de Transparência e Gestão para levantar os 100 maiores receptadores/captadores de recursos via Lei Rouanet. O magistrado apontou em sua decisão que a apuração, "se pertinente", deve ser feita em um inquérito à parte na Lava-Jato e com "objeto definido" para evitar tumultuar a investigação. Ainda de acordo com Moro, a solicitação precisa antes de uma autorização judicial dada por ele. O ofício encaminhado na segunda-feira, 30, ao Ministério foi repassado diretamente pelo delegado Eduardo Mauat, da força-tarefa da Lava Jato. A Lei Rouanet foi criada no governo Fernando Collor (PTC/AL), em 1991.

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A legislação permite a captação de recursos para projetos culturais por meio de incentivos fiscais para as empresas e pessoas físicas. Na prática, a Lei Rouanet permite, por exemplo, que uma empresa privada direcione parte do dinheiro que iria recolher para gastar com impostos para financiar propostas aprovadas pelo Ministério da Cultura para receber recursos.

O delegado da PF pede ao Ministério da Transparência que detalhe os valores recebidos pelos 100 maiores beneficiários naquele período discriminando a origem (Fundo Nacional de Cultura ou Fundos de Investimento Cultural e Artístico), os pareceristas responsáveis por aprovar a liberação de verbas e também se houve prestação de contas dos projetos aprovados.

O pedido do delegado da Lava Jato foi feito no inquérito principal da operação, aberto em 2013 para investigar quatro grupos de doleiros e que acabou revelando um megaesquema de corrupção na Petrobras e em outras estatais e áreas do governo federal envolvendo as maiores empreiteiras do País. Na solicitação, o delegado não informa quais as suspeitas estão sendo apuradas ou mesmo qual a linha de investigação que possa envolver iniciativas que captaram recursos via Lei Rouanet.

O Ministério da Cultura informou que não foi procurado pela PF.

Discurso infeliz da presidente afastada...

Neurônio safado 

A assassina da verdade culpa Temer pelo estupro da adolescente no Rio

Por: Augusto Nunes  
“Nós, mulheres, temos que nos sentir menos seguras, menos garantidas quando o governo não é capaz de ter em seu primeiro escalão uma representação da maioria da população. Não digo só as mulheres, mas também os negros da população. A cultura do estupro e a cultura da exclusão social devem ser combatidas por todos os movimentos e também pelos governos”. (Dilma Rousseff,presidente do palácio assombrado, durante uma aparição no Rio de Janeiro, explicando que o caso da adolescente estuprada por 33 homens, entre os quais vários negros, não teria acontecido se ministério de Michel Temer tivesse meia dúzia de mulheres e negros)

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sábado, 4 de junho de 2016

sexta-feira, 3 de junho de 2016

100 captadores de recursos da Lei Rouanet dos últimos 10 anos serão investigados pela Lava Jato

sexta-feira, junho 03, 2016


OPERAÇÃO LAVA JATO INVESTIGA OS 100 MAIORES BENEFICIÁRIOS DA LEI ROUANET

A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba quer avançar agora sobre o financiamento de iniciativas culturais do país por meio da Lei Rouanet. O delegado da Polícia Federal Eduardo Mauat encaminhou ofício ao Ministério da Transparência Fiscalização e Controle solicitando detalhes sobre os 100 maiores recebedores/captadores de recursos via Lei Rouanet nos últimos dez anos.
O pedido da PF foi enviado na última segunda-feira a Fabiano Silveira, que até aquele dia ainda ocupava a cadeira de ministro da Transparência - ele caiu após a divulgação de áudio em que aparece orientando investigados da Lava Jato.
A Lei Rouanet foi criada no governo Fernando Collor, em 1991. A legislação permite a captação de recursos para projetos culturais por meio de incentivos fiscais para as empresas e pessoas físicas. Na prática, a Lei Rouanet permite, por exemplo, que uma empresa privada direcione parte do dinheiro que iria gastar com impostos para financiar propostas aprovadas pelo Ministério da Cultura para receber recursos.
O delegado da PF pede ao Ministério da Transparência que detalhe os valores recebidos pelos 100 maiores beneficiários naquele período discriminando a origem (Fundo Nacional de Cultura ou Fundos de Investimento Cultural e Artístico), os responsáveis por aprovar a liberação de verbas e também se houve prestação de contas dos projetos aprovados.
O pedido do delegado da Lava Jato foi feito no inquérito principal da operação, aberto em 2013 para investigar quatro grupos de doleiros e que acabou revelando um grande esquema de corrupção na Petrobras e em outras estatais e áreas do governo federal envolvendo as maiores empreiteiras do país.
Na solicitação, o delegado não informa quais as suspeitas que estão sendo apuradas ou mesmo qual a linha de investigação que possa envolver iniciativas que captaram recursos via Lei Rouanet. O Ministério da Cultura informou apenas que não foi procurado pela PF. Do site de Veja