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domingo, 3 de dezembro de 2017

Obra-prima de Oscar Niemeyer está abandonada no Líbano em razão da guerra-civil do país / G1

A obra-prima de Oscar Niemeyer 

que foi abandonada durante guerra 

no Líbano

Na década de 1960, o famoso arquiteto brasileiro foi contratado para desenhar
 o centro  internacional de comércio de Trípoli, mas os prédios nunca chegaram a cumprir
sua função.

Por BBC
 
Conjunto de edifícios em Trípoli, no Líbano, foram projetados pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. (Foto: BBC)Conjunto de edifícios em Trípoli, no Líbano, foram projetados pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. (Foto: BBC)
Conjunto de edifícios em Trípoli, no Líbano, foram projetados pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. (Foto: BBC)
Na cidade de Trípoli, no Líbano, um conjunto de prédios de concreto está há anos abandonado. Não são edifícios comuns, mas sim verdadeiras obras de arte da arquitetura, assinadas por Oscar Niemeyer.
O arquiteto brasileiro que projetou Brasília foi escolhido na década de 1960 para desenhar o centro comercial internacional de Trípoli. Na época, o Líbano vivia seu auge econômico e era considerado a capital financeira do Oriente Médio.
Conjunto de edifícios em Trípoli, no Líbano, foram projetados pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. (Foto: BBC)Conjunto de edifícios em Trípoli, no Líbano, foram projetados pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. (Foto: BBC)
Conjunto de edifícios em Trípoli, no Líbano, foram projetados pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. (Foto: BBC)
A construção começou em 1967 e só foi concluída quase dez anos depois, em 1974. Mas a obra-prima de Niemeyer nunca chegou a cumprir sua função.
A Guerra Civil do Líbano interrompeu o boom econômico. O conjunto de prédios projetado pelo arquiteto brasileiro chegou a ser alvo de ataques e ocupado por milícias.
"Todos esses prédios que estavam prontos para funcionar nunca foram usados. Há histórias até de execução de pessoas nesse prédio (durante a guerra civil). Dá para ver balas nas paredes", conta o arquiteto libanês Wassim Naghi.
Conjunto de edifícios em Trípoli, no Líbano, foram projetados pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. (Foto: BBC)Conjunto de edifícios em Trípoli, no Líbano, foram projetados pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. (Foto: BBC)
Conjunto de edifícios em Trípoli, no Líbano, foram projetados pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. (Foto: BBC)
As belas curvas de concreto resistiram às agressões da guerra, mas foram abandonadas após o fim do conflito.
Em vez de congressos e feiras de comércio e tecnologia, o que impera dentro da cúpula redonda projetada por Nieyemer é o silêncio.
"É como um oásis, um oásis de concreto. Eu posso enxergar a obra como um útero com um bebê dentro, um bebê que nunca chegou a nascer", diz Wassim Naghi.
"Trípoli teve sorte de receber esse projeto no coração da cidade. Mas o projeto teve o azar de estar em Trípoli."
O arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, na década de 60, quando foi escolhido para projetar o centro de comércio de Trípoli, no Líbano. (Foto: BBC)O arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, na década de 60, quando foi escolhido para projetar o centro de comércio de Trípoli, no Líbano. (Foto: BBC)
O arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, na década de 60, quando foi escolhido para projetar o centro de comércio de Trípoli, no Líbano. (Foto: BBC)

"A VERDADEIRA MINORIA É O INDIVÍDUO" / blog de Aluizio Amorim

A VERDADEIRA MINORIA É O INDIVÍDUO

Esquerdistas defendendo "as minorias"...  Na verdade um bando de psicopatas em ação, livres leves e soltos. Afinal, os comunistas conseguiram fechar os hospícios e o resultado está aí...
Uma página das mais interessantes do Facebook é a "Embaixada da Resistência". Além de traduzir e legendar ótimos vídeos o "Embaixador", brinda seus leitores com alguns textos de sua lavra, como este que transcrevo logo abaixo nesta postagem.

O conteúdo do texto é uma reflexão sobre um mantra esquerdista que é repetido ad nauseam: o direito das ditas "minorias". Todavia, os esquerdistas são como papagaios, repetem aquilo que ouvem de seus chefetes e esquecem sempre de refletir sobre a realidade dos fatos. Afinal, num ambiente de verdadeira liberdade a "minoria é justamente o "indivíduo" que eu reputo como o "átomo" da "matéria social', se for possível fazer tal comparação.

Segue o texto do editor da "Embaixada da Resistência", sarcástico e bem humorado, coisa que jamais se encontra na fala e/ou na escrita dos tais pretensos "intelectuais" do esquerdismo. Quem como eu que já conviveu com esquerdistas sabe que são péssimos humoristas e costumam contar piadas sem graça. Sim, estão sempre de punho cerrado a protestar e reivindicar a salvaguarda das "minorias", Argh!.  Leiam:

Quando a esquerda fala em "direitos das minorias" eu não sou capaz de compreender concretamente muito bem quais serão esses tais novos "direitos" dos quais eles falam,
Analisando friamente a questão trata-se ao que tudo indica do direito da minoria fazer tudo aquilo que sirva para agredir, calar, moldar, reprimir e se impor face à maioria. No fundo "direitos das minorias" traduz-se fora do discurso político em: violação dos direitos das maiorias.
A "minoria" parece ter por exemplo o "direito" a que a maioria não possa expressar a sua fé cristã em público, na prática são esses os tais dos misteriosos "direitos". O direito a não se sentir ofendido ou incomodado pela maioria, por força da restrição e supressão de direitos individuais fundamentais dos seus elementos.
Por exemplo, no Canadá surgiu através do campeão supremo dos "direitos humanos" e fã incondicional de Fidel Castro ("um líder magnífico") Justin Trudeau uma "proposta" mais ou menos declarada, para "condenar" qualquer critica a Maomé, ato a que eles chamam agora de "islamofobia".
Uma clara violação da liberdade de expressão individual e uma introdução a leis de blasfémia bastante "progressistas" para proteger os tais dos aclamados "direitos das minorias".
Quando chamados pelos conservadores a expandir essa "condenação" a todas as criticas a outras religiões inclusive à cristã, naturalmente que a esquerda se retrai e perde o interesse, devido à sua evidente "cristianofobia".
De novo: o direito a calar e suprimir a maioria e implodir a cultura e as liberdades fundamentais de um povo, nada mais que isso.
Nomeadamente a liberdade de expressão que é nitidamente o maior inimigo dos "direitos das minorias" e curiosamente também o maior inimigo da esquerda (coincidência).

Como dizem: "a verdadeira minoria é o indivíduo" e esse (que sou eu) a esquerda quer atropelar sem contemplações.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Mais enrolo de Lula envolvendo propina / O Antagonista

https://www.oantagonista.com/brasil/exclusivo-ex-socio-da-engevix-fala-em-conta-secreta-de-lula-e-dirceu-na-espanha/

EXCLUSIVO: EX-SÓCIO DA ENGEVIX FALA EM SUPOSTA CONTA SECRETA DE LULA E DIRCEU NA ESPANHA

Em recente depoimento à Polícia Federal, obtido por O Antagonista, o ex-sócio da Engevix Gerson Almada revelou que Milton Pascowitch administraria para “pessoas do PT” uma conta secreta em Madri, na Espanha.
Segundo Almada, Pascowitch lhe contou, no início de 2014, que viajaria a Paris e depois pegaria um trem para Madri “para não deixar rastro”. O objetivo era “olhar a conta que administrava para pessoas do PT”.
De acordo com o empreiteiro, que colaborou de forma espontânea, essas “pessoas” seriam Luiz Inácio Lula da Silva e José Dirceu.
Almada contou à PF que “quando da assinatura do contrato entre a Ecovix e a PNBV, Milton Pascowitch justificou comissão pedida no sentido de que parte seria destinada para a aposentadoria do ex-presidente”.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

"Quem é a mulher do ano ? / Percival Puggina




QUEM É A MULHER DO ANO?

por Percival Puggina. Artigo publicado em Imagem relacionada

 Eu sei que os títulos de mulher do ano costumam ser concedidos para celebridades do meio artístico, dos palcos, das câmeras e das passarelas. Isso tem muito a ver com a superficialidade das relações sociais, vulgarmente incapazes de avançar um milímetro sequer sobre as aparências. Ao afirmá-lo, não estou emitindo juízo de valor sobre quem quer que seja.
Já quando olhamos ao nosso redor, provavelmente todos temos a quem outorgar esse destaque. Num círculo mais estreito de relações, onde conhecimentos e sentimentos são mais profundos, quase sempre há alguém que é, a um só tempo, rainha, deusa, leoa, obreira infatigável de incontáveis tarefas, pessoa de vontades contidas e interesses postergados, primeira e espontânea oferta no altar dos sacrifícios. Meu louvor, meu apaixonado louvor à essa multidão anônima de mulheres do ano!
Ao pesquisar no Google sobre a mulher do ano de 2017, vejo tantas referências à cantora Anitta, que não posso deixar de dizer: tal escolha constrange a nação. É sintoma de que o torneado do corpo se impõe ao torneado da alma, e que as formas obscurecem a beleza e a nobreza das virtudes.
Neste ano de 2017, ninguém se ergueu acima de Heley de Abreu Silva Batista! Foi ela que entrou em luta corporal com um louco incendiário. Foi ela que retirou 25 crianças de uma creche em chamas, salvando-as de morrerem no trágico acontecimento do dia 5 de outubro em Janaúba MG. Horas depois, não resistindo às queimaduras, Heley morreu.
Em João 15:13, numa alusão ao que viria a acontecer consigo mesmo, Jesus diz: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos". Amor supremo, cuja imposição vem do coração e chega à superação dos mais naturais instintos humanos. Quando enunciou o mandamento do amor, Jesus disse que devemos amar o próximo "como" (tanto quanto) a nós mesmos. Ele não nos exige o que Ele fez. Ele não pediu a Heley o que Heley realizou. Ela agiu voluntariamente. Amor ao próximo além do amor próprio é altruísmo, virtude das almas mais nobres, dos santos, dos heróis, dos que se erguem à reverência de todos nos altares, nos monumentos e nas páginas da História.
Por isso, quando a agenda de 2017 começa a buscar na prateleira seu lugar ao lado das precedentes, eu me uno aos que escolhem Heley de Abreu Silva Batista e digo: Professora, este ano não tem para mais ninguém! Dê um abraço em Jesus por mim.
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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

"O choro privilegiado" / Fernando Gabeira


Fernando Gabeira 

O choro privilegiado

Se a maioria não consegue impor uma decisão, desperta uma certa compaixão



Publicado do Estadão


Há coisas na democracia brasileira que não entendo bem. Uma delas é essa possibilidade que o Supremo dá ao ministro com voto vencido de pedir vista e adiar a decisão da maioria. Talvez essa dificuldade se explique pelo fato de ter uma experiência parlamentar, na qual defendi causas minoritárias.
No Parlamento, depois que a maioria se manifesta, o resultado é proclamado e só resta ao perdedor fazer uma declaração de votos, o direito de espernear, como dizíamos no plenário. Daí não entendo por que o ministro Dias Toffoli pode adiar a proclamação de um resultado indiscutível numericamente. Tenho a impressão de que, se me fosse dada a chance de bloquear uma decisão majoritária, hesitaria.
De certa forma, eu me sentiria numa brincadeira que perdeu a graça. Se a maioria não consegue impor uma decisão majoritária, acaba despertando certa compaixão pela sua fragilidade.
Os defensores do foro privilegiado já perderam a batalha. Deveriam contentar-se com o choro e abrir mão de manobras protelatórias. Adiar a decisão apenas atrasa uma experiência que já foi decidida, no debate pela imprensa, nas redes sociais, nos movimentos cívicos e nas pesquisas de opinião.
Um grupo minoritário de ministros do Supremo não pode decidir o que é melhor para nossa experiência democrática. No Brasil, o atraso é tão entranhado nos costumes que se consagra até o direito de atrasar, que agora está sendo exercido pelo ministro Toffoli.
Mas não é só desejo de voto mais pensado. Ele tem algo articulado com os políticos, os principais interessados em manter o foro privilegiado.
Enquanto o STF pisa no freio, a Câmara se apressa a votar um projeto no mesmo sentido, restringindo o foro privilegiado.
Aí pode entrar um gato: a extensão do foro privilegiado aos ex-presidentes, algo que favorece Temer, Lula e Dilma, até Collor, quando deixar o mandato de senador. É realmente algo inédito no mundo: o País que derrubou dois presidentes no período de democratização conclui que devem ser protegidos também depois do mandato.
Durante o mandato presidencial, já são de certa forma blindados. Só podem ser processados por crimes posteriores à sua posse. Assim mesmo, quando são acusados por crimes cometidos durante o mandato, a investigação é submetida à Câmara, onde a maioria é hostil à Lava Jato.
Estamos todos atentos, embora a atenção nem sempre baste para inibir os políticos desesperados. Eles nem se importam mais com as consequências para a democracia.
As coisas podem não ser tão simples como se pensa. Num programa de televisão, Gustavo Franco, ao lançar seu livro sobre a história monetária no Brasil, afirmou que o mercado acha que qualquer dos candidatos favoritos no momento continuará a reconstruir o País.
No caso do PT, o mercado tem esperanças de que, vitoriosa, a esquerda volte a se encontrar com a classe média e abrande sua linha. Não tem sido esse o discurso do PT. Lula afirmou várias vezes que vai estabelecer o controle social da imprensa. Em quase todas as análises, a esquerda conclui que foi derrubada porque não soube radicalizar.
Pelo menos no discurso, o caminho aponta para a Venezuela. Além do mais, tenho minhas dúvidas quanto à reconciliação com a classe média. Acho, sinceramente, muito improvável, mesmo com a ampla admissão dos erros e das trapaças.
No caso de Bolsonaro, tudo indica que caminha para uma visão liberal na economia, dura na repressão ao crime e conservadora nos costumes. É formula que tenta conciliar o avanço do capitalismo com as tradições que ele, naturalmente, dissolve na sua expansão global.
Tanto para os eleitores de Trump como para os de Bolsonaro, há uma força nostálgica em movimento. Voltar atrás, no caso americano, explorando carvão, tentando ressuscitar áreas industriais arruinadas. No caso brasileiro, voltar aos tempos do regime militar, durante o qual não houve escândalos de corrupção nem a violência urbana.
O Brasil de hoje é muito diferente do País dos anos 1960. E também não é o mesmo dos anos 1990, quando o PT chegou ao poder.
O economista Paulo Guedes, que deverá ser o homem da economia na campanha Bolsonaro, afirmou que, ao se encontrarem os dois, uniram-se ordem e progresso. Se entendemos por ordem o combate à corrupção e uma política de segurança eficaz, tudo bem. Mas a eficácia não se mede pelo número de mortos, e sim pelas mortes evitadas. E o progresso? Assim como está no lema da Bandeira, é bastante vago. Muitos o associam ao crescimento econômico.
Mas tanto os marxistas como os liberais tendem a uma visão religiosa do mundo, abstraem a limitação dos recursos naturais, algo que envolve todas as espécies. Num contexto de campanha radicalizada, qualquer das hipóteses terá muita dificuldade em governar um País dividido. E no processo de reconstrução será preciso encontrar alguns pontos que unam a Nação para além de sua clivagem ideológica.
Na sua entrevista ao Roda Viva, Gustavo Franco deu uma pista que me pareceu interessante: ao invés de falarmos tanto em reformas, sempre empurradas com a barriga, por que não buscar uma sociedade de inovação? Essa história de deixar as coisas apodrecendo, mas só mexer nelas em reformas, tem de ser substituída por uma ideia de inovação permanente.
É esse o mundo em que vivemos. Se não nos adaptamos a ele, seremos, de certa forma, engolidos.
A campanha eleitoral ainda nem começou. Fala-se num candidato de centro. De fato, suas chances serão boas. No entanto, na política não se trabalha apenas com chances, mas também com a encarnação da proposta, o candidato.
O PSDB, com Alckmin, fala em choque de capitalismo, algo que vi e ouvi em 98. De choque em choque, vai acabar a energia. Um mesmo empresário alemão levou 56 dias para abrir uma empresa em São Paulo e apenas 24 horas para abrir outra nos EUA. Que tal segurar os fios e experimentar o choque antes de aplicá-lo no País?