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sábado, 2 de dezembro de 2017

Mais enrolo de Lula envolvendo propina / O Antagonista

https://www.oantagonista.com/brasil/exclusivo-ex-socio-da-engevix-fala-em-conta-secreta-de-lula-e-dirceu-na-espanha/

EXCLUSIVO: EX-SÓCIO DA ENGEVIX FALA EM SUPOSTA CONTA SECRETA DE LULA E DIRCEU NA ESPANHA

Em recente depoimento à Polícia Federal, obtido por O Antagonista, o ex-sócio da Engevix Gerson Almada revelou que Milton Pascowitch administraria para “pessoas do PT” uma conta secreta em Madri, na Espanha.
Segundo Almada, Pascowitch lhe contou, no início de 2014, que viajaria a Paris e depois pegaria um trem para Madri “para não deixar rastro”. O objetivo era “olhar a conta que administrava para pessoas do PT”.
De acordo com o empreiteiro, que colaborou de forma espontânea, essas “pessoas” seriam Luiz Inácio Lula da Silva e José Dirceu.
Almada contou à PF que “quando da assinatura do contrato entre a Ecovix e a PNBV, Milton Pascowitch justificou comissão pedida no sentido de que parte seria destinada para a aposentadoria do ex-presidente”.

sábado, 13 de outubro de 2012

O Mensalão vai servir como troféu ou como tragédia para o PT?

http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2012/10/nas-mansoes-do-supremo-e-do-divino.html

RUTH DE AQUINO - 12/10/2012 00h09 

Nas mansões do Supremo e do Divino




RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
   Era uma manhã de sol na praia deserta de Geribá, em Búzios, bem cedo. Ano 2005. José Dirceu fazia exercícios na areia. Em forma, bronzeado. Acabara de cair da chefia da Casa Civil do governo Lula, acusado de mandante do mensalão. Perguntei, como uma banhista qualquer: “Como vai a vida, ministro?”. “Vai bem”, respondeu ele com um sorriso, “enquanto a imprensa não me descobrir aqui”.

Mesmo destituído do poder oficial, não temia cair em desgraça. Jamais suporia, em seu pior pesadelo, que sete anos depois teria de encarar a execração pública, condenado como um criminoso na mansão do Supremo. Dirceu virou Zé, um vilão do folhetim político brasileiro, o “mandante de um golpe contra a democracia”. Mas se considera uma vítima.

Na mansão do Divino, a vilã Carminha foi condenada e chamada de vagabunda. O capítulo em que a personagem de Adriana Esteves foi desmascarada coincidiu com um imenso salto de consumo de energia elétrica. Se o ápice do julgamento na mansão do Supremo era o destino de José Dirceu, na fictícia Avenida Brasil o clímax chegou antes do fim. O que acontecerá agora na novela é secundário, diante da catarse nos sofás brasileiros com a execração de Carminha, a vilã que manipulava todos, filhos, amantes, marido, parentes, empregadas, amigos e inimigos. Manipulava com propina e lábia. Comprava apoio, conspirava, iludia e dava a volta por cima. Foi quase linchada. Mas se considera uma vítima.

Tanto Dirceu quanto Carminha caíram sem abaixar a cabeça, atirando “contra a covardia moral e a hipocrisia”. O autor de Avenida Brasil, João Emanuel Carneiro, já disse que gosta de humanizar vilões, mostrar que ninguém nasce mau. Carminha repetiu mil vezes na trama: “Não sou vilã, sou vítima, vocês vão ver”. Quando percebeu que seu discurso de heroína não convencia mais, apontou o dedo para os malfeitos de toda a família. Dirceu, por enquanto, só apontou o dedo para a imprensa. Divulgou em seu blog uma carta “ao povo brasileiro”, numa clara alusão a Lula, que também escreveu, em junho de 2002, uma “carta ao povo brasileiro” como candidato do PT à Presidência da República.

No documento, Dirceu afirma que, desde 2005, “em ação orquestrada e dirigida pelos que se opõem ao PT e seu governo”, foi transformado pela mídia em “inimigo público número 1”. Na visão de Dirceu, o Supremo o condenou como corruptor e chefe de quadrilha “sob forte pressão da imprensa”. Não foi mais longe que isso. Mais uma vez, os interesses do PT e de Lula – nas eleições, e especialmente em São Paulo – se sobrepõem a seu drama pessoal, sua reputação. Internamente, no PT, não existe o vilão Dirceu. Ele é um herói das cores do Partido com letra maiúscula. Não é dedo-duro. Foi ovacionado pelos companheiros.

Oficialmente, Dirceu foi chefe da Casa Civil, mas essa era sua face palaciana e festiva. Na vida real, era muito mais – e continua sendo. O confidente-mor de Lula, seu companheiro mais querido, mais fogoso e poderoso. O guerrilheiro que mudou o rosto para não mudar as convicções. O que mentiu até para a família para continuar, clandestino, em seu país. Coisa de novela. No governo Lula, Dirceu era o braço direito do presidente, o homem forte, a eminência parda que falava grosso, o ideólogo do PT.

Agora, Dirceu foi condenado pelo Supremo como “o mandante de crimes cometidos na intimidade das organizações do governo”. Como o artífice de um projeto de poder que visava sufocar críticas e se perpetuar no Brasil. Um projeto totalitário, um golpe contra a democracia apoiado por políticos de outros partidos, “propinados e corrompidos”. É forte.
Em 2005, convencido de que suas relações e costas quentes o livrariam de um processo exemplar e épico como o de agora, José Dirceu disse textualmente sobre Lula: “Não faço nada que não seja de comum acordo e determinado por ele”.

Alguém duvida? Carlos Lessa, economista e ex-presidente do BNDES no governo Lula, afirmou ao jornal O Globo: “Lamento por Dirceu, o mais preparado e brilhante do PT. Foi onipotente, ignorou a ética na construção de apoio. O mensalão fere a democracia. Mas sou contra crucificá-lo. E Lula, claro, sabia de tudo”. Para Lula, é bom lembrar, tudo que está sendo julgado no Supremo não passa de “uma farsa”.

Na ficção de verdade, com atores pagos, os últimos capítulos deverão mostrar que a vilã Carminha teve um mestre, um modelo e um mentor: seu pai, Santiago, que posava de bonzinho na trama. A verdadeira face de Santiago é outra. Um ladrão de joias, um receptador. Bandidos entregam os objetos roubados dentro das bonecas que Santiago diz consertar.

A História dirá se Dirceu pensou e agiu sozinho ou se deve sua glória e tragédia a alguém acima dele.

sábado, 28 de abril de 2012

A CPMI de Cachoeira está sob suspeita....

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cachoeira-%E2%80%9Cveja%E2%80%9D-e-a-verdade-sobre-o-governo-paralelo-de-jose-dirceu-num-quarto-de-hotel-ou-acabou-a-farsa-ze-tente-outra-vez/
28/04/2012
 às 18:54

CACHOEIRA, “VEJA” E A VERDADE SOBRE O GOVERNO PARALELO DE JOSÉ DIRCEU NUM QUARTO DE HOTEL. OU: ACABOU A FARSA, ZÉ! TENTE OUTRA VEZ!

O subjornalismo a serviço de José Dirceu e da escória do mensalão mudou um pouquinho de tom. Teve de revelar a sua real face. O objetivo é mesmo proteger aquele que é chamado de “chefe de quadrilha” pelo Procurador Geral da República.
Muito bem! Até ontem, a escória fazia marola na rede: “O jornalista da VEJA fez isso e aquilo; está de conluio com Cachoeira…” O inquérito, agora tornado público, deixa claro o que as pessoas decentes já sabiam: o profissional da VEJA atua em busca de informações que interessam ao público. Tanto não estava a serviço de Cachoeira que reportagem da revista sobre a Delta preocupa o grupo. Diálogos entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres flagram os dois se articulando para abafar a repercussão da notícia. SABEM QUEM ESTAVA, NA PRÁTICA, QUERENDO OU NÃO, ATUANDO EM FAVOR DE CACHOEIRA? AQUELES QUE IGNORARAM A REPORTAGEM DA VEJA.
Nota à margem: pessoalmente, sou favorável ao fim do sigilo de justiça em inquéritos por uma razão simples: sempre há vazamento, e quem opera para isso fica impune. Como não se conhece o conteúdo do inquérito, alguns canalhas escrevem o que bem entendem. O que há mesmo lá contra a VEJA? Nada! Só há coisas a favor. Ou então vamos ver.
1: José Dirceu é ex-deputado, cassado por corrupção.
2: José Dirceu é acusado de chefe de quadrilha em processo que tramita no Supremo Tribunal Federal.
3: José Dirceu é “consultor” de empresa privadas nacionais e estrangeiras.
4: José Dirceu é chefão informal — não tem nem cargo na Executiva — do PT.
Muito bem! Se alguém com esse currículo está se encontrando, de forma clandestina, com autoridades dos Poderes Legislativo e Executivo em quartos de hotel, em meio à crise que resultou na queda do chefe da Casa Civil, pergunta-se:
a) isso é ou não é notícia?
b) isso deve ou não vir a público?
Veja mais no link

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Zé Dirceu 'bate um bolão'....


José Dirceu agora faz tabela com Marin, da CBF
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Desde que deixou a Casa Civil de Lula e teve o mandato de deputado passado na lâmina, José Dirceu dedica-se a prospectar negócios. No campo das consultorias, tornou-se um craque. Nas últimas semanas, achegou-se ao mundo da bola. Faz tabelinha com o novo presidente da CBF, José Maria Marin.
Há quatro dias, na manhã de segunda-feira (2), Dirceu e Marin protagonizaram uma cena que dá idéia do potencial da parceria. Após desembarcar de um voo da Air France, procedente de Paris, a dupla aguardava as malas na esteira do aeroporto de Guarulhos. Súbito, foram avistados por dois conhecidos da política.
Vindos de Nova York, o deputado Jorge Tadeu Mudalen e o ex-deputado José Carlos Aleluia também buscavam suas malas. Vice-presidente do DEM federal, Aleluia cumprimentou Dirceu. Presidente do DEM de São Paulo, Mudalen trocou um dedo de prosa com Marin, seu velho amigo.
Sem entrar em detalhes, Marin contou a Mudalen que Dirceu o acompanhara num jantar realizado na capital francesa. Dias antes, em Zurique, Marin participara de uma reunião com a cúpula da Fifa, a primeira desde que assumiu a cadeira de Ricardo Teixeira na CBF, há 24 dias.
Ficou subentendido que o ex-todo-poderoso da Era Lula move-se na grande área em que são tricotados os acertos para a Copa do Mundo de 2014. Na política, Dirceu e Marin são como água e azeite. O primeiro migrou da resistência à ditadura para as arcas do mensalão. O outro foi da Arena à cartolagem futebolística.
Aproximados pela bola, parecem cultivar interesses comuns. Dirceu tem nova oportunidade de exibir seus dotes de consultor. Marin enxerga no craque uma ponte que pode ajudá-lo a driblar as resistências que encontra nos gabinetes de Brasília, até aqui fechados para ele.

domingo, 25 de setembro de 2011

PT, consumidor extravagante de adjetivos


"O Zé é uma espécie de Che Guevara brasileiro."
Foi assim que o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) apresentou o ex-ministro José Dirceu a cerca de cem sindicalistas que se reuniram ontem de manhã para ouvi-lo, na sede da Força Sindical."
Do blog de Aluízio Amorim