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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Atuação juvenil entre competidores à cadeira da Presidência da República / blog do Josias

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/10/15/debate-presidencial-foi-briga-de-patio-de-escola/

Debate presidencial foi briga de pátio de escola

Josias de Souza


CONFIRA TRECHOS DO DEBATE ENTRE DILMA E AÉCIO
Não há outra definição. Foi mesmo uma briga de pátio de escola. Os contendores se ofenderam como garotos. Não eram adversários de pouca expressão. De um lado, a presidente da República. Do outro, o presidente do principal partido de oposição. Dilma Rousseff e Aécio Neves jogaram lama um no outro. Brandiram argumentos para provar que os dois são mentirosos, levianos e malfeitores. Indignos, portanto, do amor da República. Um espetáculo deprimente.
Ficou entendido que, para Aécio, os corruptos são encontrados em vários partidos, quase todos no PT. Para Dilma, os escândalos estrelados pelo PSDB são tantos que acabaram até com o benefício da dúvida. No segundo round, quando a briga descambou para a corrupção, foi impossível mudar de assunto. Mudou-se apenas de escândalo.
A certa altura, Aécio soltou os punhos: “Todos nós, brasileiros, acordamos a cada dia surpresos com novas denúncias. Em relação à Petrobras é algo absolutamente inacreditável. Eu vi um momento apenas de indignação da candidata ao longo de todo esse período em que essas denúncias sucessivas chegaram aos brasileiros. Foi no momento em que houve o vazamento de alguns depoimentos nesses últimos dias. Não vi a mesma indignação em relação ao conteúdo desses vazamentos.”
Dilma levantou a guarda: “A minha indignação em relação a tudo o que acontece, inclusive no caso da Petrobras, é a mesma de todos os brasileiros. A minha determinação de punir todos os investigados que sejam culpados, os corruptos e os corruptores, é total.” Empulhação! A fase em que Dilma podia punir alguém já passou. No caso da Petrobras, só o Judiciário pode providenciar a verdadeira punição.
Chama-se Paulo Roberto Costa o principal personagem do escândalo. Ex-diretor da estatal petrolífera, ele prestou depoimento à Justiça Federal na semana passada. O conteúdo foi divulgado regularmente, não “vazado” como disse Aécio.
Indicado para a diretoria de Abastecimento da Petrobras pelo Partido Progressista, Paulo Roberto foi nomeado sob Lula, em 2004. Deixou o posto no segundo ano do mandato de Dilma, em 2011. Hoje, é um corrupto confesso. Em troca de redução da pena, ele abre o jogo para a Polícia Federal, a Procuradoria e o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso.
Aécio socou novamente: “No momento em que o diretor nomeado por seu governo está devolvendo R$ 70 milhões aos cofres públicos, assume que roubou, que desviou dinheiro da Petrobras, quero saber: quais foram os bons serviços prestados por esse diretor, segundo atesta o seu ato de exoneração da Petrobras.”
Dilma esquivou-se: “O que eu considero é que é fundamental que nós saibamos tudo sobre esse processo da Operação Lava Jato.” Conversa mole. O pedaço da investigação que ela quer conhecer, por força da delação, corre em segredo. Envolve a nata do governismo. Só deve ganhar os refletores em 2015.
“Considero ainda que é fundamental que o país pare de ter impunidade”, partiu para o ataque Dilma. “Investiga ou finge investigar e não pune. Nós mudamos essa realidade.” Ela esfregou na face de Aécio os principais escândalos da Era FHC.
Dilma repetiu cinco vezes a mesma pergunta: “Onde estão os envolvidos…?” Nas pegadas de cada interrogação, surgia o nome do escândalo: “..Onde estão os envolvidos no caso Sivam, na compra de votos da reeleição, na pasta rosa, no mensalão tucano mineiro, no caso do cartel do metrô de São Paulo…” Para cada caso, a mesma invariável resposta: “Todos soltos!”
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Debates entre Dilma e Aécio no segundo turno23 fotos

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14.out.2014 - Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) se cumprimentam antes do debate da Band, o primeiro entre os presidenciáveis que concorrem no segundo turno das eleições presidenciais, na noite desta terça-feira Leia mais Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo

A Ideologia continua fazendo estragos em todas partes do Mundo / México procura 43 estudantes desaparecidos

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141015_mexico_massacre

DNA de corpos em vala aumenta mistério sobre estudantes no México

  • Há 3 horas
Faixa com fotos dos estudantes desaparecidos
Os 43 estudantes estão desaparecidos desde 26 de setembro, quando participaram de protesto em Iguala
O desaparecimento de 43 estudantes na cidade de Iguala, no México, ganhou contornos ainda mais misteriosos com o anúncio de que testes de DNA realizados em 28 corpos encontrados numa vala comum tiveram resultado de identificação negativo.
A informação foi divulgada pelo procurador-geral do México, Jesus Murillo Karam. Investigadores também farão testes de DNA em restos mortais encontrados em outras quatro valas comuns descobertas na região.
Os estudantes foram visto pela última vez em um enfrentamento com a polícia durante um protesto nas ruas de Iguala em 26 de setembro; desde então, não se tem mais informações sobre eles.
Sapato encontrado perto de vala comum
Investigadores examinaram 28 corpos encontados numa vala comum, mas nenhum deles era dos estudantes desaparecidos
Pelo menos 50 pessoas já foram presas, a grande maioria policiais, sob suspeita de terem entregado os estudantes para uma gangue de traficantes - a Guerreiros Unidos, conhecida por cooptar policiais corruptos.
Para as famílias dos estudantes, muitas delas montando vigília diária em Iguala, a confirmação de que os corpos da vala comum não são dos desaparecidos traz esperança de que o grupo ainda possa ser encontrado com vida.
O episódio chocou os mexicanos e gerou críticas internacionais ao presidente Enrique Peña Nieto. A Organização dos Estados Americanos (OEA), a ONU e parlamentares europeus pediram o esclarecimento imediato do caso.
Peña Nieto prometeu punir os responsáveis e classificou o incidente como "chocante, doloroso e inaceitável".
Grafite num muro de Iguala acusa governador de assassinato
Num muro de Iguala, o grafite expressa a ira dos estudantes com o governador Angel Aguirre
Os estudantes são provenientes da Escola Normal Rural Raul Isidro Burgos, em Ayotzinapa, no Estado de Guerrero - conhecida entre militantes de esquerda como uma espécie de "celeiro de guerrilheiros" por conta de sua orientação socialista.
O grupo tinha ido às ruas de Iguala pedir verbas e transporte para participar de manifestações na Cidade do México para marcar o aniversário do Massacre de Tlatelolco, em 1968, quando entre 200 e 300 estudantes foram mortos pela polícia durante um protesto.
Na segunda-feira, colegas e professores de Ayotzinapa protestaram na cidade de Chilpancingo contra o que vêem como demora nas investigações sobre o desaparecimento. O protesto resultou na depredação da sede do governo estadual - os manifestantes exigem a renúncia do governador Angel Aguirre.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Enciclopédia Maçônica / 2.630 páginas de conhecimento

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Veja o jornal da Cultura de 13/10/2014

http://tvcultura.cmais.com.br/jornaldacultura/videos/jornal-da-cultura-13-10-2014

Jornal da Cultura | 13/10/2014
Exames revelam que homem africano com suspeita de ebola não foi infectado pelo vírus, segundo Ministério da Saúde

Paranaenses reagem a imigrantes por causa do Ebola / Youssef, relação do Executivo com Legislativo,/ Veja

http://veja.abril.com.br/brasil/

Dilma tem apoio dos irmãos bolivarianos.../ Sponholz

Igreja Católica tem outra forma de olhar para gays // El País //

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/internacional/1413213817_924058.html


Concílio de bispos pede que a Igreja “aceite e valorize” os homossexuais

“Homossexuais têm dons e qualidades para oferecer à comunidade cristã”

 Roma 13 OCT 2014 - 14:25 BRTO Papa preside o Concílio de bispos sobre a família. / EFE


Pouco a pouco, sem as guinadas que alguns desejariam nem o imobilismo pelo qual outros suspiram, o papa Francisco está levando a Igreja Católica ao terreno da tolerância. O cardeal húngaro Péter Erdö apresentou na segunda-feira um resumo das 265 intervenções pronunciadas durante a primeira semana do Sínodo dos bispos sobre a família, e a primeira conclusão é que a Igreja, tão propensa a mandar para o inferno aqueles que vivem em pecado, está empenhada em se aproximar dos que até agora estão e se sentem excluídos – homossexuais, casais de fato, divorciados que voltam a se casar. Embora não se trate da redação definitiva, pois ainda resta mais uma semana de reuniões, chama a atenção que um documento com timbre do Vaticano admita que “as pessoas homossexuais têm dons e qualidades a oferecerem à comunidade cristã”, interrogando-se sobre a sua capacidade de acolhê-los em seu seio – “Estamos à altura de receber essas pessoas aceitando sua orientação sexual e garantindo-lhes um espaço de fraternidade em nossas comunidades?”, pergunta o texto. Ele inclusive admite que “há casos em que o apoio mútuo” de algumas uniões homossexuais “constitui um valioso suporte para a vida dos casais”.
A Igreja continua convicta, segundo o documento de 58 pontos apresentado pelo cardeal Erdö, de que “as uniões entre pessoas do mesmo sexo não podem ser equiparadas ao matrimônio entre um homem e uma mulher”. Mas o alerta é cristalino para pessoas, como o bispo de Alcalá, que ainda usam o púlpito para praticar a homofobia: “As pessoas homossexuais têm que ser respeitadas, como é respeitada a dignidade de toda pessoa independentemente de sua tendência sexual”. Trata-se do desenvolvimento de uma pergunta retórica pronunciada pelo papa Francisco no voo de volta do Rio de Janeiro: “Quem sou eu para julgar os gays?”– uma declaração que marcava um caminho, cheia de obstáculos, para a tolerância, primeiro, e posteriormente para a inclusão daqueles que, acreditando em Deus, se sentem marginalizados por sua Igreja.
É o caso também de muitos casais que por um motivo ou outro não passaram pelo altar e dos divorciados que voltam a se casar. Uma parte importante das intervenções do Sínodo está focando a necessidade de “opções pastorais valentes” para atender às famílias em situações difíceis. A sinceridade que o papa pedia no início dos debates parece estar funcionando, e os participantes do Sínodo, em vez de se distraírem com as filigranas do divino, estão se molhando nas dificuldades do humano. Basta pinçar algumas frases do documento para inferir que a música da Igreja esteja mudando, ainda que a letra vá permanecer a mesma por mais algum tempo: “Cada família ferida deve ser primeiro escutada com respeito e amor, fazendo delas companheiras de jornada, como Cristo com os discípulos do Emaús (…). Deve ser respeitado sobretudo o sofrimento daqueles que sofreram injustamente a separação e o divórcio (…). Também as situações dos divorciados que voltam a se casar exige um discernimento atento e um acompanhamento cheio de respeito, evitando qualquer linguagem ou atitude que os faça se sentirem discriminados. Encarregar-se deles não significa, para a comunidade cristã, uma debilitação da fé e do testemunho da indissolubilidade matrimonial, mas sim sua caridade com esse cuidado”.
Independentemente do que se diga daqui até 19 de outubro, quando termina o Sínodo, outra conclusão importante dessa reunião é a atitude aberta aos casais de fato. A Igreja observa que o número de jovens que não se casam aumenta no mundo todo, e por isso aposta em “acolher a realidade positiva dos matrimônios civis”. Segundo o documento apresentado pelo cardeal Erdö, a Igreja parece ter percebido que “não é sábio pensar em soluções únicas ou inspiradas na lógica do tudo ou nada”.
Outra forma de olhar
Não foram poucos o que disseram com malícia que aquele simpático bispo afeito às ruas e ao futebol, vindo do fim do mundo, não tardaria a ser – na melhor das hipóteses – anulado pela poderosa Cúria Romana, a mesma que havia amargado os últimos dias do pontificado de Joseph Ratzinger e que vivia placidamente escondendo escândalos e dinheiros escusos enquanto os fiéis desertavam das igrejas. Muitos pensaram que a cruz de prata, os sapatos gastos e os discursos contra o poder econômico seriam passageiros, uma vistosa cobertura para o caldeirão de sempre. Mas não parece que seja assim. Entrincheirado na Casa de Santa Marta – não há melhor blindagem do que se misturar às pessoas –, a salvo do luxuoso isolamento vital e teológico de Bento XVI, Jorge Mario Bergoglio segue ao pé da letra o caminho que trilhou: viajar leve às periferias do espírito e do mundo. Por enquanto, já alterou a linguagem e o olhar. Francisco vê possíveis amigos onde antes só havia inimigos.

sábado, 11 de outubro de 2014

"A culpa é do carteiro".... ou Tolerância zero com sinal trocado ou Explicação de conteúdo vil, torpe, desconectado com a verdade.... para depoimentos reveladores de diretores da Petrobras e de da presidente da República que insultam a inteligência dos brasileiros quando defendem suas responsabilidades tragicômicas no indecente evento de descalabros na maior empresa do Brasil

Brasil, país onde tudo e todos são suspeitos... autoridades, assassinos, estupradores, legisladores, bandidos, juízes ... Mesmo aqueles que confessam seus crimes.... Ninguém é culpado! 

Dilma, a roubalheira e a punição do carteiro

10 de outubro de 20144
A presidente Dilma Rousseff manifestou-se indignada com o vazamento dos depoimentos estarrecedores e reveladores do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Yousseff. Não se interesse pelo conteúdo da mensagem, pela autoria dos descalabros e da roubalheira. Quer punir o carteiro. Leia o texto de Josias de Souza, no Uol:
“Dilma Rousseff considerou “estarrecedora” a divulgação dos depoimentos prestados à Justiça por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Achou estranho sobretudo porque o país está “no meio da campanha eleitoral”. Chamou de “golpe“. Espantosa época a nossa. Dois delatores revelam que a Petrobras tornou-se uma espécie de caverna de Ali-Babá. E a presidente da República se estarrece com a divulgação, não com o teor do que foi divulgado. É como se o inaceitável tivesse adquirido uma doce, persuasiva, admirável naturalidade.
“Sei que essas informações estão ainda sob sigilo”, disse Dilma. Erro. O que corre em segredo são os acordos de delação que resultaram em acusações contra a nata da política nacional. Os depoimentos que estarreceram a presidente foram tomados em processo aberto. No início de cada oitiva, o juiz Sérgio Moro teve o cuidado de pedir aos depoentes que se abstivessem de mencionar os nomes de autoridades e congressistas detentores de prerrogativa de foro. “Isso vai vir a público no momento adequado, segundo as decisões do Supremo Tribunal Federal”, esclareceu o magistrado.
“Eu pedi essas informações”, recordou Dilma. “Então, eu acho muito estranho e estarrecedor que no meio da campanha eleitoral façam esse tipo de divulgação.” Novo equívoco. O que Dilma requereu à Procuradoria e ao STF foram os depoimentos prestados em segredo por Paulo Roberto Costa. Não obteve cópia porque a lei que regula as delações premiadas proíbe. O acesso foi negado também à CPI e à própria Petrobras.
Para Dilma, “é muito importante que a gente não deixe uma coisa [a investigação dos petroroubos] se misturar com a outra [a campanha eleitoral]. Que não se use isso de forma leviana em momentos eleitorais, porque nós não temos acesso a todas as informações.” Hummmm!
Dias atrás, a Polícia Federal adiou um depoimento de Lula sobre acusações feitas por Marcos Valério para não interferir na campanha eleitoral. Decerto a presidente não deseja que o Judiciário entre em recesso branco por conta da eleição. Resta lamentar que ela, ao admitir-se desinformada, acabe repetindo, com outras palavras, o bordão do “eu não sabia.” Se há alguém que deveria saber o que se passa na Petrobras, essa pessoa é a inquilina do Planalto.
Em seu depoimento, Paulo Roberto disse que há corrupção também na Transpetro, subsidiária naval da Petrobras. Declarou ter recebido R$ 500 mil em verbas sujas das mãos do próprio presidente da companhia, o ex-senador Sérgio Machado, afilhado político de um senador notório: Renan Calheiros. Dilma foi instada a comentar.
“Nós vamos investigar todas as pessoas”, disse ela. “Porque tem uma premissa nisso tudo: em toda campanha eleitoral há denúncias, que não se comprovam e assim que acaba a eleição ninguém se responsabiliza por ela. Não se pode cometer injustiças.” Beleza. E daí?
“O que estamos fazendo é conversar com o servidor da Petrobras [Sergio Machado]. Quem está fazendo isso é ministro Edison Lobão [apadrinhado pelo companheiro José Sarney], no sentido de esclarecer o que há e o que não há. Ninguém pode em sã consciência acabar com o direito de defesa.”
Para quem diz ter “tolerância zero com a corrupção”, Dilma revela-se bastante tolerante no caso do afilhado de Renan, um senador que é autor de patrióticas nomeações. Sérgio Machado está na Transpetro desde o início do primeiro reinado de Lula. Afora a menção desonrosa do delator Paulo Roberto, tornou-se personagem de uma ação por improbidade que o Ministério Público Federal acaba de ajuizar. Machado diz ser honesto. A Constituição lhe concede o direito à dúvida. Mas Dilma já dispõe de elementos para, no mínimo, afastá-lo temporariamente até que os pratos fiquem limpos.
Os delatores informaram à Justiça que, além do PP e do PMDB, quem mais morde propinas na Petrobras é o PT. Mencionaram como operador da legenda o diretor Financeiro João Vaccari Neto. E Dilma: “Se o PT errou, enquanto pessoas do partido erraram, elas têm de ser punidas. Se alguém errou tem que pagar.” Cômodo, muito cômodo. Mas o contribuinte agradeceria se a presidente tivesse livrado as diretorias da Petrobras das indicações partidárias, inclusive petistas.”

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não se deve afirmar algo quando se está com ódio...

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/05/06/o-cinismo-de-ricardo-boechat-contra-rachel-sheherazade/
06/05/2014
 às 22:06 \ Cultura

O cinismo de Ricardo Boechat contra Rachel Sheherazade

Não satisfeitos com a censura à Rachel Sheherazade, militantes e idiotas úteis colocam na conta da apresentadora do SBT os mortos em justiçamentos, atos dos quais se têm registro no país pelo menos desde a primeira metade do século XVIII (e que renderam em 2008, por exemplo, matérias como esta do Estadão), mas que passaram a chamar a atenção da imprensa esquerdista após Sheherazade ter julgado nada mais que “compreensível”, nunca justificável, o caso do bandido amarrado no poste, que voltaria a assaltar semanas depois.
O doutor Drauzio Varella, aliás, contou em artigo recente que perguntou a um dos detentos do antigo Carandiru, que levava o corpo de um estuprador com mais de 40 facadas à enfermaria, por que razão eles respeitavam o assassino de um pai de família, enquanto barbarizavam o estuprador. Segue o trecho com a resposta e o comentário de Varella:
- Quem mata uma pessoa pode passar o resto da vida sem matar mais ninguém. O estuprador vai sair daqui e atacar outra mulher, que pode ser a sua filha ou a minha irmã. Esses caras são anormais.
Não lhe tiro a razão. De fato, aceitamos com mais condescendência um assassino do que o estuprador. O estupro é o mais abjeto dos crimes. 
Pronto. Drauzio Varella “não tirou a razão” dos justiceiros presidiários. Não tirar a razão de alguém é até pior do que julgar “compreensível” o ato. Entre compreender e justificar há uma distância maior do que entre não tirar a razão e justificar, já que a razão, se não é tirada, é NO MÍNIMO compreendida. Vamos responsabilizar Drauzio Varella por todos os homicídios de estupradores também? Claro que não. Qualquer ser alfabetizado funcional e moralmente nota que ele quis apenas compreender o raciocínio do detento ou simplesmente concordou com a anormalidade dos estupradores. Mas, se Sheherazade ou qualquer outro “reaça” tivessem dito tal coisa dessa forma, o mundo cairia em cima, como continua caindo no caso dela.
Ricardo Boechat já havia declarado que as opiniões da apresentadora eram “uma bosta”; e agora, após a matéria sobre o linchamento de uma mulher no Guarajá, litoral de São Paulo, atingiu o ápice do cinismo com este comentário que transcrevo e comento abaixo:

Clique no link lá em cima se quiser ler mais
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http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/a-sombra-do-petrolao-dilma-sobe-o-tom-denuncias-sao-golpe-da-oposicaoPT

Petrolão: acuada por escândalo, Dilma diz 

que oposição está dando 'golpe'