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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Dez Estados têm mais motos do que carros..Imagina o barulho / Estadão

Dez Estados têm mais motos do que automóveis http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,dez-estados-tem-mais-motos-do--que-automoveis-,1090151,0.htm

Dez Estados têm mais motos do que 

automóveis

Apesar da queda nas vendas nos dois últimos anos, uso do veículo ganha espaço nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste


27 de outubro de 2013 | 2h 12
CLEIDE SILVA - O Estado de S.Paulo
Das 27 unidades federativas do Brasil, 10 têm frota de motocicletas maior que a de automóveis. O grupo de Estados onde veículos de duas rodas superam os de quatro ganhou este ano a adesão da Paraíba, que, até julho, contabilizava 403,6 mil motos ante 394,4 mil carros. No ano passado, os dois tipos de veículos estavam empatados na preferência dos consumidores. Em 2003, as motos representavam 32% da frota local.
As motos também superam a frota de automóveis nos Estados do Acre, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (na Região Norte), Ceará, Maranhão e Piauí (no Nordeste) e Mato Grosso (no Centro-Oeste), segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), com base em registros de licenciamentos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Para a Honda, que sozinha detém 80% das vendas de motos no País, as Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste passaram a responder, neste ano, por metade dos negócios da marca. "No Sul e no Sudeste já há uma certa saturação do mercado", diz Alexandre Cury, gerente-geral comercial da Moto Honda.
A maior participação de motos é no Maranhão, onde 67% da frota (677,6 mil unidades) é desse tipo de veículo (veja quadro). Em segundo lugar está o Piauí, com 65% (462,7 mil). São Paulo tem a maior frota em números absolutos - 4,6 milhões de motos, mas equivalente a 23% quando confrontada ao número de automóveis.
Os números do Denatran foram atualizados em julho, mas a frota divulgada pelo órgão não leva em conta a "taxa de mortalidade" (veículos que deixam de circular por vários motivos, como acidentes com perda total).
Atualmente, Norte, Nordeste e Centro-Oeste abrigam 23% da frota nacional de motocicletas e têm mais espaço para crescer, especialmente no interior. Sul e Sudeste têm situação semelhante à que ocorre com os automóveis, de substituição de frota, diz o diretor da consultoria ADK, Paulo Roberto Garbossa.
Norte e Nordeste, contudo, não estão imunes à retração das vendas verificada desde o ano passado no segmento de duas rodas, embora a queda verificada seja inferior à de outras regiões e à do próprio mercado.
Em relação a 2011, o melhor ano para o setor, as vendas totais caíram 15,6% em 2012. No Sul e no Sudeste, as quedas foram de 18,5% e 19,7%. No Norte e Nordeste, de 3,4% e 13%. O Centro-Oeste também teve redução expressiva, de 19,3%.
Segundo projeções da Abraciclo, as vendas totais neste ano vão cair novamente - cerca de 6,5% -, para 1,53 milhão de unidades, o mais baixo volume desde 2006. Até setembro, a queda acumulada está em 9%.
Jegue. Em duas décadas, os negócios com motos saltaram de 67,9 mil unidades para o recorde de 1,94 milhão em 2011. O surpreendente desempenho foi creditado, em grande parte, à substituição dos jegues no Nordeste, dos cavalos nas fazendas, das bicicletas nas cidades e à popularização dos motoboys - tudo facilitado pelo crédito farto.
Em 2012, o financiamento passou a ser mais restrito em razão da alta inadimplência e causou um freio no crescimento. O segmento mais prejudicado é o de motos de até 150 cc, cujas vendas de janeiro a setembro deste ano caíram 10% ante igual período de 2012. Essa faixa corresponde a 86% dos negócios.
"Desde 2012 prevaleceu no mercado uma alta seletividade na oferta de crédito, com aprovação de apenas 20% das fichas", informa o diretor executivo da Abraciclo, José Eduardo Gonçalves. A partir da metade do ano, também ocorreu uma retração da demanda em razão de questões macroeconômicas, como alta da inflação e receio de perder o emprego.
No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a modalidade de compra mais procurada é o consórcio, em parte por causa da informalidade dos trabalhadores, que não têm como comprovar renda - exigência dos bancos para a aprovação de crédito. Motos intermediárias, de até 450 cc (10% das vendas), registraram queda de 3,5% este ano, enquanto as de luxo, acima de 500 cc, aumentaram em 2,4% as vendas.
A categoria premium tem menos de 4% das vendas, mas está em alta no Brasil, o que tem atraído marcas como BMW, Ducati e MV Agusta. Elas usam estruturas das fabricantes de modelos mais populares já instaladas em Manaus (AM), como a Dafra, para montar seus produtos com peças importadas.

Mais do mesmo... Copa do Mundo / Arena do Corinthians não impressiona empreendedores da região



ESTADÃO PME » INFORMAÇÃO » NOTÍCIAS

Copa do Mundo| 31 de outubro de 2013 | 6h 50

Itaquerão (ainda) não empolga os pequenos empreendedores da região

Desanimados, pequenos empresários que atuam próximos da futura arena corintiana não enxergam como lucrar com a Copa
RENATO JAKITAS, ESTADÃO PME

Clayton de Souza/Estadão
Clayton de Souza/Estadão
Gomes pretende expandir seus negócios, mas ainda demonstra insegurança para tirar ideias do papel
A pouco mais de sete meses do início da Copa do Mundo, os empresários de Itaquera, bairro periférico de São Paulo que receberá a abertura e outros seis jogos do torneio, estão céticos e em boa medida desanimados com relação aos impactos do evento para os negócios da região.
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O bairro vive com as ruas movimentadas por obras que se estendem da construção do estádio do Corinthians até oito intervenções viárias com vistas a aprimorar a infraestrutura do entorno da arena. Mas os empreendedores dão de ombros quando questionados sobre as perspectivas financeiras do Mundial ou a respeito dos planos do governo de injetar fôlego na economia local.

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Em suma, os empresários não conseguem enxergar oportunidades para lucrar com o principal evento do mundo no próprio quintal. E dizem duvidar que os tais ganhos indiretos, apregoados pelo governo a partir da instalação de equipamentos públicos, melhorias no transporte coletivo e duplicações de ruas e avenidas apertadas, saiam, de fato, do papel.
Entre as regiões mais populosas de São Paulo, Itaquera tem cerca de 600 mil habitantes e uma economia pilotada por 55 mil comerciantes e cerca de 600 indústrias. Esse contingente viu na construção da arena corintiana, e depois no anúncio da chegada de duas universidades públicas (Fatec e Universidade Federal de São Paulo), uma oportunidade para turbinar o mercado local.
“Acho que a gente criou muitas expectativas”, reflete o líder da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Itaquera), Roberto Manna. Ele conta que esperava que a leva de boas novas trouxesse empregos, assim como obras para encurtar o tempo de locomoção entre as localidades próximas e até o centro da cidade. “Mas nada disso aconteceu. Até agora não houve crescimento de empregos. E as obras viárias que estão aí não trazem impactos ao bairro, apenas para quem chega e sai do estádio”, conta Manna.
Dono de uma loja de automóveis, Jotamar Candido endossa as críticas em torno da mobilidade urbana. Para ele, a dificuldade de locomoção é um dos desafios de quem pretende ganhar dinheiro na região. “Não dá, as pessoas fogem e Itaquera fica sem emprego. Se eu quiser sair agora do centro de Itaquera até a Avenida Líder, a uns quatro quilômetros, eu vou gastar quase 40 minutos”, conta.
Dúvida. Informações da Prefeitura mostram que Itaquera tem 22 projetos de obras para infraestrutura já anunciados. Desses, oito estão atualmente em andamento e 14 esperam licitação, recursos ou algum tipo de reavaliação técnica. De acordo com empresários locais, são esses projetos parados que emperram o ritmo privado de investimentos no bairro.
João Gomes da Silva Neto, por exemplo, vive essa situação. Ele administra há 27 anos um comércio de autopeças na Avenida Itaquera. Com movimento de 300 clientes por dia, conta que tem dinheiro e vontade de investir em outros negócios por perto. No entanto, a instabilidade local é um problema. “Esta avenida em que estou tem potencial para ser um grande ponto comercial. Eu mesmo poderia expandir para o outro lado da rua, mas existe há uns sete anos o projeto de um parque linear que vai interligar toda a área até o Parque do Carmo, há uns quatro quilômetros daqui. Quem é que vai arriscar montar alguma coisa e ser desapropriado?”, ele questiona.
“Na realidade é isso. Itaquera está toda indecisa”, afirma o presidente da associação das indústrias da região (ARI), Eudécio Teixeira Ramos. “Você não sabe se pode fazer algo e, de repente, tem um projeto ou um estudo no terreno em que comprou. Isso dificulta os investimentos”, conclui Ramos.
Questionado, o subprefeito de Itaquera, Guilherme Henrique de Paula e Silva, discorda da opinião dos empresários. Para ele, “há quase que um imediatismo” por parte da Prefeitura em dar cabo das obras aprovadas e anunciadas na região. Silva, que é arquiteto, define a carência de inovação no entorno do novo estádio como fruto da “perplexidade dos empresários”. “A ‘obra Itaquera’ é de tal volume que a população e os empresários ficam impactados. Os empreendedores precisam superar esse momento de perplexidade e começar a adotar uma postura mais investidora. É preciso (uma postura) de perceber as oportunidades que surgirão por ai”, afirma o subprefeito da região.

Concurso Nikon de fotos de microorganismos... / G1 / 20 fotos


Neurônios do hipocampo recebendo estímulos

  • Pata de uma joaninha (Coccinella septempunctata)
  • Olho de um camarão fantasma (Macrobrachium shrimp)

A novela do Superporto do Açu tem roteiro diferente do previsto pelos autores e personagens sofrem na volta à vida real...

31/10/2013 07h13 - Atualizado em 31/10/2013 08h33


Crise de Eike freia obra de superporto e 




traz prejuízos para município do RJ


São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação no 1º semestre.
O G1 passou 3 dias na cidade para ver consequências sociais e ambientais.

Isabela MarinhoDo G1 Rio
Em 2006, o Grupo EBX anunciou a construção do Superporto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, com investimento previsto de R$ 3,8 bilhões. Nos anos seguintes, o município melhorou os índices de desenvolvimento humano, aumentou a arrecadação e viu novas vagas de emprego serem abertas.
Com a queda das ações e os apuros do grupo de Eike Batista, no entanto, as obras desaceleraram, e os reflexos da crise começaram a aparecer. No primeiro semestre de 2013, segundo a Secretaria Municipal de Fazenda, São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação e viu 1.332 postos formais de emprego – um sexto das vagas do município – desaparecerem.
MAPA São João da Barra 30/10 (Foto: Editoria de Arte / G1)Em 2011, com o trabalho no porto ainda intenso, o município chegou a ocupar a 18ª posição no ranking de emprego e renda da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Hoje, ocupa o 34º lugar. O recolhimento de Imposto Sobre Serviços (ISS), que em 2006 era de R$ 1,18 milhão e que em 2011 subiu para R$ 12,7 milhões, dá sinal de que vai recuar em 2013.
O secretário municipal de Fazenda, Ranulfo Vidigal, segue otimista. "Temos uma projeção de que a gente tenha não menos que 30 mil empregos no horizonte de 10 anos. Nós perdemos mil em um universo de 10 mil que foram criados", disse. "Na minha previsão, esta perda é temporária".
Os habitantes de São João da Barra, no entanto, estão preocupados. O G1 passou três dias no município e constatou alguns dos impactos causado pelo declínio das obras do porto na vida dos moradores (assista ao vídeo acima). Andando pelas imediações do canteiro de obras, é possível ver restaurantes e pousadas vazios ou fechados. Comerciantes contabilizam prejuízos, moradores contestam a desapropriação de terrenos e agricultores sofrem os efeitos dos impactos ambientais da construção.
Lançado por Eike Batista, o superporto do Açu, no entanto, não está mais sob controle do empresário. Em setembro, a LLX, responsável pelo porto, assinou acordo com o grupo EIG para um investimento de até R$ 1,3 bilhão na companhia que, ao final, torna o grupo controlador da empresa.
Prejuízos
Entusiasmado com a promessa do crescimento da cidade, Manoel Paulo Ribeiro vendeu um sítio para investir em um restaurante, há seis anos, quando o empreendimento foi anunciado. Ele chegou a ter 11 funcionários, mas, atualmente, mantém apenas quatro. Fornecedor de quentinhas na região, Manoel contou ao G1 que levou um calote de R$ 50 mil da empresa ETE, prestadora de serviços do Grupo EBX.
"Tivemos que pegar empréstimo e estou equilibrando, me arrastando com quatro funcionários para não ter que despedir. Eu já tinha iniciado uma obra de ampliação do restaurante e também não quis parar com a esperança de que no futuro seja mais lucrativo e sem prejuízo. Todo mundo investiu tudo com a chegada deste empreendimento", disse Manoel.
Edmilson Oliveira, responsável pelo departamento jurídico da ETE, confirmou que a empresa está em débito com Manoel Paulo. "Nós confirmamos, mas não reconhecemos este valor. É algo em torno de R$ 38 mil. Estamos em negociação, devemos bater este valor com ele [Manoel] e esse pagamento será  feito no prazo máximo de um mês", disse. A LLX e a OSX, do grupo de Eike, afirmaram que não têm nenhum contrato em débito com a empresa ETE.

Fabrício Salles foi afetado de duas formas. Ele é dono de uma loja de acessórios automotivos em São João da Barra e possui um caminhão que foi agregado por uma empresa na construção do porto. Salles disse que ficou de junho a outubro sem receber pelo aluguel do veículo. Ele só foi receber pelos três primeiros meses de serviço, quantia em torno de R$ 35 mil, no dia 24 de outubro.

"Eu banquei tudo, paguei o motorista do caminhão, cheguei até o meu limite bancando manutenção e funcionário. A empresa pagava tudo no prazo correto. Depois que teve esse problema com o Eike Batista, houve esse atraso. Agora eles estão acertando. Eu entendi a situação da empresa e continuei prestando serviço", contou.
Salles contou que também sentiu os impactos na região através da queda do número de clientes. "Com essa queda nas obras do porto, todos os comerciantes sentiram algum tipo de impacto. Muita gente foi embora e com isso diminuiu a circulação de dinheiro na cidade", lamentou.
Imissão de posse feita pela Codin ns terras da família Toledo; réu consta como ignorado (Foto: Divulgação/ LXX)Na imissão de posse das terras da família Toledo,réu consta como ignorado (Foto: Divulgação/LXX)
Família Toledo mostra documento para comprovar terras (Foto: Arquivo Pessoal/ Marcos Pedlowski)Família Toledo mostra documento para comprovar
t
erras (Foto: Arquivo Pessoal/ Marcos Pedlowski)
Impasse nas desapropriações
A desapropriação de terras na região do Superpoto do Açu é motivo de disputas judiciais. Proprietários afirmam que o valor pago pelas terras é injusto e que o processo de desapropriação foi feito de maneira irregular.
Os terrenos para construção do Distrito Industrial de São João da Barra são requeridos à Justiça pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (Codin). Segundo o órgão, depois que a Justiça aceita o pedido, as ações de desapropriação são feitas "após o depósito do valor apurado". Em seguida, a imissão (ato judicial que muda a posse da terra) é realizada, concedendo à Codin a posse das áreas, que por sua vez repassa aos empreendedores. Segundo a Codin, os interessados se habilitam no processo para levantar ou discordar do valor depositado, cabendo ao judiciário a decisão.
Ao redor da construção do porto, é comum ver propriedades com casas demolidas, onde placas sinalizaram que a área agora pertence à Codin ou à LLX. De acordo com a Associação dos Proprietários de Imóveis (Asprim), 1.500 famílias foram desapropriadas. Segundo a Codin, 466 desapropriações foram aceitas pela Justiça e 290 cumpridas com a imissão de posse. Em alguns casos, a retirada das famílias teve apoio da Polícia Militar (veja no vídeo ao lado).

Adeilço Viana Toledo é filho de José Irineu Toledo, herdeiro do Sítio Camará, no 5º Distrito do município. Ele contou ao G1 que no dia em que seu pai morreu, em 1º de agosto de 2013, a Codin desapropriou as terras da família.
"Há 45 anos nós vivemos nesta propriedade. Eles (Codin) invadiram a área nossa aqui, tirando todo o gado que tinha aqui, dizendo que a área agora é deles. Só que até hoje não recebemos nada. E o gado ficou preso na Fazenda Papagaio [propriedade que foi arrendada pela GSA - controlada pela LLX] 75 dias sem comer nada. O juiz agora pediu para a gente tirar o gado. Estramos com um pedido na Justiça para termos a terra de volta. Há dois anos eles fizeram uma vistoria e uma valoração do terreno. Só que é um preço muito baixo e a gente não concorda. Aqui tinha lavoura de quiabo, abacaxi e maxixe. Eram 200 mil frutas colhidas por ano. Tenho 7 filhos que viviam do sustento daqui", disse Adeilço.
De acordo com a LLX, a área foi desapropriada pelo estado, através da Codin, para a implantação do distrito industrial. Segundo a empresa, o valor da indenização foi depositado em juízo e está à disposição dos réus desde 17 de maio, no valor de R$ 742 mil. A empresa desconhece se os réus já se manifestaram no processo para requerer o levantamento ou impugnar o valor ofertado. O documento de imissão de posse fornecido pela LLX ao G1 aponta o réu como ignorado.

G1 ouviu o desembargador Sylvio Capanema sobre a questão. Ele disse que o fato de o réu ser ignorado pode apontar para uma manobra do autor da imissão. "Sendo ignorado o autor evita que tenha uma constatação de que esse valor depositado em juízo seja ínfimo", explicou.

Através de nota, a Codin esclareceu que "a questão de constar como réu ignorado se deve ao fato de que quando foi realizado levantamento no cartório de Registro de Imóveis, relativo à área em questão, não havia qualquer certidão que indicasse quem seriam os reais proprietáros da área". Segundo a Codin, isto justifica o ajuizamento da ação com a informação de réu ignorado.

A Codin disse ainda que a pessoa deve comprovar a titularidade da terra para receber os valores depositados. A família Toledo apresentou ao G1 o documento (veja na foto acima) que comprova que José Irineu Toledo é herdeiro das terras do Sítio Camará.


O crime joga pesado, a Justiça pega leve / Mais do mesmo

http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/exame-de-dna-vai-confirmar-se-partes-de-corpo-achadas-em-rio-sao-de-ex-jogador-decapitado-30102013
30/10/2013 às 19h34

Exame de DNA vai confirmar se partes de corpo achadas em rio são de ex-jogador decapitado

Os parentes já reconheceram troncos e membros encontrados no rio Guandu
Do R7
Cabeça de João Rodrigo Santos foi colocada dentro de uma mochila e deixada na porta da casa da famíliaReprodução Rede Record
Um tronco, duas pernas e um braço foram encontrados no rio Guandu, na Baixada Fluminense, entre a noite de terça-feira e a tarde desta quarta (29 e 30), durante as buscas pelo corpo do ex-jogador João Rodrigo Silva Santos, que morreu decapitado.
Familiares reconheceram uma tatuagem e uma marca de nascença nos restos mortais achados. A perícia encaminhou o material para um laboratório de DNA, que deve definir, dentro de duas semanas, se o corpo é mesmo de João Rodrigo. Só depois o enterro será realizado.
O comerciante e ex-jogador de futebol foi morto na madrugada de terça (29) e sua cabeça foi deixada dentro de uma mochila em Realengo, zona oeste, em frente à casa onde ele vivia com a mulher, uma policial militar da UPP do São Carlos, no centro.
Vingança é uma das hipóteses
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil estuda duas hipóteses. A principal suspeita é de que o crime tenha ocorrido por vingança, já que a vítima divulgou no Facebook imagens dos ladrões que roubaram a loja dele. Os investigadores também cogitam a possibilidade de os criminosos terem descoberto que a mulher de João era policial militar.
João Rodrigo foi visto com vida pela última vez por volta das 19h45 de segunda-feira (28), quando saiu de uma academia em Realengo. Segundo a polícia, ele foi abordado por dois suspeitos, que entraram no carro dele. Buscas foram feitas durante toda a terça-feira, mas não foram encontrados os restos mortais e o veículo da vítima.
Desde que parou de jogar futebol, há alguns meses, João se dedicava à administração da loja dele de suplementos alimentares. O estabelecimento havia sido assaltado há três meses. O circuito de monitoramento registrou a movimentação dos bandidos.
Geísa Silva, mulher de João, declarou em depoimento que não sabia sobre nenhuma perseguição ou ameaças ao marido. Ela trabalha na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) de São Carlos, onde dá aulas de natação para moradores.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Existe vida inteligente no Brasil ??? / J R Guzzo

Crê ou morre


29 de outubro de 2013 
Autor: J.R. Guzzo
pequeno normal grande
J.R. Guzzo
E se de repente, um dia desses, ficasse demonstrado por A + B que o grande problema do Brasil, acima de qualquer outro, é a burrice? Ninguém está aqui para ficar fazendo comentários alarmistas, prática que esta revista desaconselha formalmente a seus colaboradores, mas chega uma hora em que cenas realidades têm de ser discutidas cara a cara com os leitores, por mais desagradáveis que possam ser. É possível, perfeitamente. que estejamos diante de uma delas neste momento: achamos que a mãe de todos os males deste país é a boa e velha safadeza, que persegue cada brasileiro a partir do minuto em que sua certidão de nascimento é expedida pelo cartório de registro civil, e o acompanha até a entrega do atestado de óbito, mas a coisa pode ser bem pior que isso. Safadeza aleija, é claro, e sabemos perfeitamente quanto ela nos custa — basicamente, custa todo esse dinheiro que deveria estar sendo aplicado em nosso favor mas que acaba se transformando em fortunas privadas para os amigos do governo, ou é jogado no lixo por incompetência, preguiça e irresponsabilidade. Mas burrice mata, e para a morte, como também se sabe, não existe cura. Ela está presente pelos quatro cantos da vida nacional.
Um país que tem embargos infringentes, por exemplo, é um país burro — não pode existir vida inteligente num sistema em que, para cumprir a lei, é preciso admitir a possibilidade de processos que não acabam nunca. Também não há atividade cerebral mínima em sociedades que aceitam como fato normal trens que viajam a 2 quilômetros por hora, a exigência de firma reconhecida, o voto obrigatório e assim por diante. A variedade a ser tratada neste artigo é a burrice na vida política. Ela é especialmente malvada, pois age como um bloqueador para as funções vitais do organismo público — impede a melhora em qualquer coisa que precisa ser melhorada, e ajuda a piorar tudo o que pode ser piorado.
Abolir o espaço para um centro moderado é negar às pessoas o direito de pensar com aquilo que lhes parece ser apenas bom-senso
A manifestação mais maligna desse tipo de estupidez é a imposição, feita pelo governo, e a sua aceitação passiva, por parte de quase todos os participantes da atividade política brasileira, da seguinte ideia: no Brasil de hoje só existem dois campos. Um deles, o do governo, do PT, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, é o campo do “bem”; atribui a si próprio as virtudes de ser a favor da população pobre, da verdadeira democracia, da distribuição de renda, da independência nacional e tudo o mais que possa haver de positivo na existência de uma nação. É, em suma, a “esquerda”. O outro, formado automaticamente por quem discorda do governo e dos seus atuais proprietários, é o campo do “mal”. A ele a máquina de propaganda oficial atribui os vícios de ser a “elite”, defender a volta da escravidão, conspirar para dar golpes de Estado, brigar contra a redução da pobreza e apoiar tudo o mais que possa haver de horrível numa sociedade humana. É, em suma, a “direita”. O efeito mais visível dessa prática é que se interditou no Brasil a possibilidade de haver um centro na vida política. Ou você está com Lula-Dilma ou vai para o inferno: “crê ou morre”, como insistia a Inquisição da Santa Madre Igreja.
Essa postura é um insulto à capacidade humana de pensar em linha reta, que continua sendo a distância mais curta entre dois pontos. O Brasil não é feito de extremos; isso simplesmente não existe em nenhum país democrático do mundo. Abolir o espaço para um centro moderado é negar às pessoas o direito de pensar com aquilo que lhes parece ser apenas bom-senso, ou a lógica comum. Por que o cidadão não poderia ser, ao mesmo tempo, a favor do Bolsa Família e contra a conduta do PT no governo? É dinheiro de imposto; melhor dar algum aos pobres do que deixar que roubem tudo, (o programa, aliás, foi criado por Fernando Henrique; de Júlio César para cá, passando por Franklin Roosevelt, dar dinheiro ou comida direto ao povão é regra básica de qualquer manual de sobrevivência política.) Qual é o problema em defender a legislação trabalhista e, ao mesmo tempo, achar que quem rouba deve ir para a cadeia? O que impediria alguém de ser a favor do voto livre e contra o voto obrigatório? Nada, a não ser a burrice que obriga todos a se ajoelharem diante do que o PT quer hoje, para não serem condenados como hereges. É por isso que no Brasil 2013 Fernando Gabeira, Marina Silva e tantos outros que querem pensar com a própria cabeça são de “direita”, segundo os propagandistas do governo. Já Paulo Maluf, José Sarney etc. são de esquerda. Vida inteligente?
Fonte: Veja

Preocupação com o Brasil atual... / Paulo Brossard

Deixando cair a máscara


29 de outubro de 2013 
pequeno normal grande
Paulo BrossardO leilão do campo de Libra, o primeiro pré-sal a ser ofertado à iniciativa privada, provocou reação cuja importância não pode ser menosprezada, basta dizer que cerca de 300 manifestantes procuraram impedir a operação oficial e o governo, por sua vez, distribuiu 1,1 mil homens das Forças Armadas, em ruas da Barra da Tijuca, na vizinhança do Hotel Windsor, para evitar que o ato deixasse de realizar-se.
Tenho manifestado minhas inquietações acerca de expediente que vem se tornando habitual, e que consiste em converter opinião em violência, a ponto de levá-la às lindes de luta civil, embora a denominação seja cuidadosamente evitada; não fosse assim, não seria compreensível levar-se às ruas 1,1 mil homens das Forças Armadas gratuitamente. Em sua nudez o dado, em si vulgar, revela de maneira implacável a existência de uma força, propositadamente anônima, capaz de arrostar o poder do Estado. E, queira-se ou não se queira, ele é de indisfarçável gravidade. Qualquer que seja sua real expressão não pode ser visto mediante comentários furta-cores, pois se ainda não enfrenta o Estado sirva-se de guerra de guerrilhas, afim de melhor preparar-se para enfrentá-lo, o que em nada reduz sua perniciosidade, sem falar no fato de o Estado movimentar mais de mil homens armados em razão da ocorrência.
Vale lembrar que tudo começou quando da vaia à chefe do Governo e não cessou de externar-se em ritmo crescente. Na época, a senhora presidente, minimizou o fenômeno ao denominá-lo de “a voz das ruas” e hoje ele legitimaria o deslocamento 1,1 mil homens das Forças Armadas na Barra da Tijuca. Diga-se o que se disser, a estória não está bem contada; nela falta alguma coisa e sobra o estilo do enigma.
A simples distribuição de cubanos em lugares carentes não resolverá o problema
Saio do assunto porque outro, diferente do apreciado, mas de imperiosa relevância, não poderia ser silenciado. A importação de cubanos para, sem a revalidação de suas graduações, aqui exercerem a medicina sem observância das normas historicamente vigentes entre nós, tem gerado generalizado desagrado. Ao demais, a simples distribuição de cubanos em lugares carentes não resolverá o problema, pois em São Paulo, e me limito a falar no grande Estado, há numerosos lugares sem as condições materiais de funcionamento de serviço médico; não falo um hospital, nem mesmo em modesto centro de saúde necessário ao elementar o serviço médico. Diante dessa realidade, aliás, fartamente noticiada, a candidata a reeleição, confirmando declaração anterior de que na sua campanha eleitoral era uma “fera”, a senhora presidente passou todos os limites a ponto de infringir em cheio a lei de responsabilidade. De um médico formado em nossas faculdades de medicina exige-se a observância de condições gerais para exercer a medicina, aos médicos importados, aliás, em condições de discutível e supostas credenciais, as portas são abertas sem as necessárias exigências aos profissionais brasileiros. Deixando de lado as sucessivas notícias acerca do “exame” dos importados, a senhora presidente quer pressa.
Na longa Medida Provisória nº 621, tem a pretensão de estabelecer “novos parâmetros para a formação médica no país”. E não fica aí; depois de irritar-se com a relutância dos Conselhos de Medicina, a senhora presidente encomendou nova MP com o objetivo de retirar do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais a atribuição de emitir os registros para que médicos estrangeiros possam atuar no país; é aviltar mais de dois séculos de paciente esforço de aperfeiçoamento de que se tornou desde muito inerente à civilização.
Fonte: Zero Hora, 28/10/2013

Homem de confiança de Kassab e de Haddad é preso por participar de quadrilha que desviou cerca de 500 milhões de reais

Fiscal preso hoje também teve cargo de confiança na gestão Haddad

Ronilson Bezerra Rodrigues trabalhou até junho de 2013 na empresa que gerencia o bilhete único

30 de outubro de 2013 | 18h 42
Bruno Ribeiro e Marcelo Godoy - O Estado de S. Paulo
(Atualizado às 19h17)
SÃO PAULO - O ex-subsecretário de Finanças da gestão Gilberto Kassab (PSD), Ronilson Bezerra Rodrigues, preso na manhã desta quarta-feira, 30, acusado de participar de uma quadrilha que causou prejuízo estimado em até R$ 500 milhões aos cofres da cidade, também exerceu um cargo de confiança na atual gestão, de Fernando Haddad (PT).
Rodrigues foi nomeado em março para ser diretor financeiro da SPTrans, empresa da Prefeitura que administra o bilhete único. A conta-sistema, caixa que recebe os depósitos do bilhete único, movimenta cerca de R$ 6 milhões por dia.
O servidor preso é um funcionário concursado, de carreira, que foi indicado nas duas gestões para os cargos de confiança. Na governo Haddad, ele deixou o posto em junho.
Rodrigues acumulou um patrimônio incompatível com sua renda, segundo as investigações. Ele é acusado de chefiar o esquema, que contava com outros três servidores de carreira que ocupavam cargos de confiança da gestão Kassab. Seus advogados não foram localizados.
Outro lado. A Prefeitura foi questionada, mas não informou o motivo de o servidor ter sido nomeado para o novo cargo de confiança. Entretanto, em nota, a administração Haddad informou que ele permaneceu no posto até junho porque, se saísse antes, poderia ser alertado da investigação. "Sua saída do cargo, em 2 de junho, foi articulada de forma a evitar vazamento interno ou externo da investigação", diz o texto.

O valor da atitude ou do exemplo ! You Tube


Uma lição recorrente

VÍDEO com a cara do Brasil > Tenente-coronel é abordado em blitz na saída de boate na Reta da Penha em Vitória, ES

http://www.youtube.com/v/phJ5bCeH9nY?version=3&autohide=1&autohide=1&autoplay=1&attribution_tag=-7qI8uXHPAd_07D4UQW9Fw&showinfo=1&feature=share
Um vídeo exemplar com a cara do Brasil...

Charge de Sponholz / blog Aluizio Amorim

quarta-feira, outubro 30, 2013