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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Sobre aborto / Recomendo > "O humano me satisfaz plenamente; nele encontro tudo até o eterno" / Crônica-ensaio de Reinaldo Azevedo

Reinaldo Azevedo

“O humano me satisfaz plenamente; nele encontro tudo até o eterno”

A frase é do livro “Memórias de Adriano”, de Marguerite Yourcenar. No momento em que a defesa da morte perdeu qualquer solenidade, cumpre atentar para ela

Por: Reinaldo Azevedo 02/02/2016 às 21:44


Ana Carolina Cáceres: essa jovem não é um aborto que alguém deixou de fazer; é o humano na sua inteireza
Ana Carolina Cáceres: essa jovem não é um aborto que alguém deixou de fazer; é o humano na sua inteireza
A Folha trouxe nesta terça-feira o testemunho da jovem Ana Carolina Cáceres, 24 anos, portadora de microcefalia. Ela se formou em jornalismo, tem um blog e sabe tocar violino.
Notem: assim como acho de um oportunismo asqueroso usar os casos de microcefalia provocados pelo vírus Zika para emplacar a pauta do aborto, não pretendo partir para o outro extremo e brandir o exemplo de Ana Carolina como a evidência de que o aborto não é a melhor saída.
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Até porque não quero fazer de Ana Carolina, que parece não apresentar as características da forma mais severa da síndrome, uma espécie de nota de corte: “Ah, mas ela é quase normal! Com ela, tudo bem!”.
Sim, senhores! É de critério de “normalidade” que estamos falando. É nesse ponto que pergunto onde andam todas as minorias militantes quando se trata da escolha entre a vida e a morte. Na era em que todos os papéis normativos, até o limite da sandice, estão em discussão, seremos incapazes de garantir ao humano o direito de existir, com todas as suas falhas, suas precariedades e suas imperfeições?
Nessas horas, sempre aparece alguém para gritar: “Ah, não queira impor a sua religião aos outros…”. Não é de religião que trato aqui. É de gente. Reproduzo um dos mais belos trechos de um romance em muitos aspectos inigualável, que fez um sucesso estrondoso, embora bem poucos o tenham lido de fato. E eu recomendo vivamente que o façam:
“Nossa arte (quero dizer a arte dos gregos) preferiu limitar-se ao homem. Nós, somente nós, soubemos mostrar a força e a agilidade latentes em um corpo imóvel; nós, só nós, transformamos uma fronte lisa no equivalente a um pensamento sábio. Sou como nossos escultores: o humano me satisfaz plenamente; nele encontro tudo até o eterno”.
Essa é a fala do imperador Adriano, ao menos aquele recriado pela estupenda Marguerite Yourcenar no livro “Memórias de Adriano”. Sou católico, como todos sabem. Mas não preciso apelar à essência divina do homem para recomendar que se trate a diversidade da vida com um pouco mais de cuidado, com um pouco mais de vagar, com um pouco mais de respeito.
A agenda do aborto, como se sabe, já existia antes da explosão dos casos de microcefalia. Explorar agora o sofrimento das famílias e das crianças como pretexto para a militância é de uma indignidade assombrosa.
Tal prática não se distingue da dos demagogos, que espetacularizam a sorte dos infelizes em benefício de seus esquemas de poder, pouco lhes importando as pessoas que realmente sofrem.
Os defensores do aborto sosseguem: essa agenda não vai desaparecer. Sempre haverá um falso motivo para fazer da eliminação do feto uma forma de libertação.
Há certamente muita gente insatisfeita com a publicação da história de Ana Carolina. Não deve ser fácil ler um texto escrito por alguém que, segundo suas teorias, deveria ter desaparecido há muito em algum ralo.
Sou, nesse particular, como o Adriano de Yourcenar: “O humano me satisfaz plenamente; nele encontro tudo até o eterno”.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Que se passa ?? ... Não PASSA DE NADA...!

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/petrobras/



05/09/2014
 às 19:29

PAULO ROBERTO COSTA ENTREGA A LISTA DOS CORRUPTOS LIGADOS AO ESCÂNDALO DA PETROBRAS – NA CAPA DA VEJA

capa paulo roberto
Preso em março pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar.
No prédio da PF em Curitiba, ele vem sendo interrogado por delegados e procuradores. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção. 

Aos investigadores, ele disse que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal.

Ele esmiúça, além disso, a lógica que predominava na assinatura dos contratos bilionários da Petrobras – admitindo, pela primeira vez, que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo. Conheça, nesta edição de VEJA, detalhes dos depoimentos que podem jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão.
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A lei da Ação e Reação....!!! / blog do Aluizio Amorim

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/07/intervencao-de-lula-no-santander-abala.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+BlogDoAluizioAmorim+(BLOG+DO+ALUIZIO+AMORIM)

quarta-feira, julho 30, 2014


INTERVENÇÃO DE LULA NO SANTANDER ABALA A CONFIANÇA DOS INVESTIDORES NAS ANÁLISES SOBRE OPÇÕES DE INVESTIMENTO

Quem possui aplicações financeiras nos bancos deve começar a ficar atento. A intervenção do Lula no Banco Santander, obrigando o estabelecimento a punir com a demissão uma analista de mercado, porque ela afirmou que quando Dilma cai a bolsa sobe e quando a Dilma sobe nas pesquisas a bolsa cai, acendeu literalmente a luz vermelha, a cor preferida dos tiranetes bolivarianos. Vide o exemplo da Venezuela, onde Nicolás Maduro, o amigão de Lula, estraçalhou a economia daquele país.
Creio que ninguém melhor do que o jornalista Reinaldo Azevedo, pegou a coisa de jeito. Recomendo que leiam aqui o post de Reinaldo sobre o assunto, ou melhor, sobre o fato de que a credibilidade das análises sobre investimentos fornecidas aos clientes pelos bancos, depois dessa intervenção de Lula, foram para o espaço sideral. Quebra de confiança numa área séria e sensível que são os investimentos é um péssimo negócio para qualquer investidor e, por conseguinte, para a economia brasileira.
Ilustro este post com uma dessas fotomontagens que circulam pelas redes sociais e que foi enviada ao blog pelo médico e escritor Milton Pires.

sexta-feira, 28 de março de 2014

A privatização do passado....!!! Reinaldo Azevedo

sexta-feira, março 28, 2014


REINALDO AZEVEDO: 1964 JÁ ERA! VIVA 2064!

O artigo do jornalista Reinaldo Azevedo na Folha de S. Paulo desta sexta-feira está perfeito e irretocável e por isso decidi publicá-lo na íntegra aqui no blog. O resto do jornalão está consagrado a noticiar os arroubos delirantes e desesperados dos petistas em decorrência do escândalo da Petrobras.
O título do post é o original do artigo. Vale a pena ler.
1964 já era! Tenho saudade é de 2064! Os historiadores podem e devem se interessar pelos eventos de há 50 anos, mas só oportunistas querem encruar a história, vivendo-a como revanche. Enfara-me a arqueologia vigarista. Trata-se de uma farsa política, intelectual e jurídica, que busca arrancar do mundo dos mortos vantagens objetivas no mundo dos vivos.
A semente do mensalão está nos delírios do Araguaia. O dossiê dos aloprados foi forjado pela turma que roubou o "Cofre do Adhemar". Os assaltos à Petrobras foram planejados pelas homicidas VAR-Palmares, de Dilma, e ALN, de Marighella. A privatização do passado garante, em suma, lugares de poder no presente e no futuro. Os farsantes apelam à mitologia para reivindicar o exclusivismo moral que justifica seus crimes de hoje. Ladrões se ancoram na gesta da libertação dos oprimidos. Uma solene banana para eles, com seus punhos cerrados e seus bolsos cheios!
Quem falava em nome dos valores democráticos em 1964? Os que rasgaram de vez a Constituição ou os que a rasgavam um pouco por dia? Exibam um texto, um só, das esquerdas de então que defendesse a democracia como um valor em si. Uma musiquinha do CPC da UNE para ilustrar: "Ah, ah, democracia! Que bela fantasia!/ Cadê a democracia se a barriga está vazia?" Para bom entendedor, uma oração subordinada basta. A resposta matou mais de 100 milhões só de... fome!
Nota desnecessária em tempos menos broncos: respeito a disposição dos que querem encontrar seus mortos. Eu não desistiria enquanto forças tivesse. Mas não lhes concedo a legitimidade, menos ainda a alguns prosélitos disfarçados de juristas, para violar as regras do Estado de Direito. A anistia, por exemplo, não está consignada apenas na lei nº 6.683. O perdão --não o esquecimento-- é também o pressuposto da Emenda Constitucional nº 26 (ow.ly/v4ZK9), de 1985, que convocou a Assembleia Nacional Constituinte. Vamos declarar sem efeito o texto que nos deu a nova Constituição? A pressão em favor da revogação da anistia e a conversão da Comissão da Verdade --se estatal, ela é necessariamente mentirosa-- num tribunal informal da história ignoram os pactos sobre os quais se firmaram a pacificação política do país.
Digam-me: onde estávamos em 1985? Revivendo a repressão de 1935, que se seguiu à "Intentona Comunista"? E em 1987? Maldizendo os 50 anos do Estado Novo? E em 1995, celebrando o seu fim? Estado Novo? Eis a ditadura que os "progressistas" apagaram da memória. Um tirano como Getúlio Vargas foi recuperado pelas esquerdas para a galeria dos heróis do anti-imperialismo e serve de marco, segundo os pensadores amadores, para distinguir "demófobos" de "demófilos".
Ilustro rapidamente. Entre novembro de 1935 e maio de 1937, só no Rio, foram detidas 7.056 pessoas. Todas as garantias individuais estavam suspensas. Dois navios de guerra foram improvisados como presídios. Em 1936, criou-se o Tribunal de Segurança Nacional, que condenou mais de 4 mil pessoas --Monteiro Lobato entre elas. Mais de 10 mil foram processadas. A Constituição de 1937 previa a pena de morte para quem tentasse "subverter por meios violentos a ordem política e social". Leiam o decreto nº 428, de 1938, para saber como era um julgamento de acusados de crime político. Kim Jong-un ficaria corado. A tortura se generalizou. No assalto ao Palácio da Guanabara, promovido por integralistas em maio de 1938, oito pessoas presas, desarmadas e rendidas foram assassinadas a sangue frio, no jardim, sem julgamento, por Benjamin e Serafim Vargas, respectivamente irmão e sobrinho de Getúlio. No dia 9 de novembro de 1943, a Polícia Especial enfrentou a tiros uma passeata de estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, com duas vítimas fatais. Tudo indica que os mortos e desaparecidos do Estado Novo, sem guerrilha nem ataques terroristas, superaram em muito os do regime militar. Nunca se fez essa contabilidade. Nesse caso, a disputa pelo presente e pelo futuro pedia que se escondessem os cadáveres.
Getúlio virou um divisor de águas ideológicas na história inventada pelos comunistas, oportunistas e palermas e é o pai intelectual de João Goulart, o golpista incompetente deposto em 1964. Antes, como agora, "eles" sabem como transformar em heróis seus assassinos. A arqueologia do golpe é um golpe contra o futuro. Viva 2064! Da Folha de S. Paulo desta sexta-feira

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ensaio revela STF menos profissional e cada vez mais ideológico / Reinaldo Azevedo

sexta-feira, dezembro 27, 2013



 UM LENINISTA DE TOGA

REINALDO AZEVEDO:

Um oásis de lucidez em meio à dominância do pensamento politicamente correto que dá o tom à Folha de S. Paulo. Refiro-me ao artigo de Reinaldo Azevedo que está na Folha desta sexta-feira. Como sempre indo diretamente ao ponto. Com estilo, porém sem jogar palavra fora. O título do post é o original do artigo. Mas claro, a ilustração não. Leiam:
Lênin chegou ao STF pela via cartorial. O ministro Luís Roberto Barroso concedeu uma impressionante entrevista à Folha de domingo. Afirmou: "Em tese, não considero inconstitucional em toda e qualquer hipótese a doação [a campanhas eleitorais] por empresa". Ele, no entanto, votou pelo acolhimento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que, se vitoriosa, impedirá as doações de pessoas jurídicas a candidatos e partidos. Ocorre que decisões do STF têm a força de uma tese! O ministro está dizendo que a Constituição, ao contrário do seu voto, não veta essa modalidade de contribuição. Ele declarou inconstitucional o que sabe não ser. É intelectualmente escandaloso!
Tivesse uma câmera na mão, Barroso seria cineasta, já que não lhe faltam más ideias na cabeça. Ele nos diz qual é a sua restrição: "[a doação] não tem nada a ver com ideologia. [As empresas] doam ou por medo, ou porque são achacadas ou porque querem favores". É? Fosse por ideologia, seria uma ação virtuosa? Será que o PT d'antanho teria conseguido se financiar caso as empresas fizessem uma triagem puramente ideológica? E se vigesse o financiamento público? O partido teria deixado de ser nanico?
Só houve alternância no poder --do PSDB para o PT-- porque doações não foram feitas por ideologia. De resto, gente achacada, com medo ou em busca de favores não assina recibo. Pior será o modelo do ministro. Se achaque houver, não deixará nem pistas. Eis Barroso, que agora tem uma nova causa: descriminalizar as drogas. Entendo. Quando o assunto é maconha e cocaína, ele acha que a proibição induz ao crime; quando é doação eleitoral, ele acha que a proibição induz à virtude.
Como ignorar que os verdadeiros autores da ADI pertencem a um grupo liderado pelo próprio ministro? A OAB foi uma espécie de laranja da causa. Refiro-me a Daniel Sarmento, professor de Direito Constitucional da Uerj, área comandada por Barroso, e Eduardo Mendonça, que já foi seu sócio e hoje é seu assessor no STF. O ministro julgou de dia uma causa que ajudou a patrocinar à noite. E não se declarou impedido! Aéticos, para ele, são os políticos.
Mas Barroso é um queridinho da imprensa "progressista". Abraça todas as teses politicamente corretas das esquerdas atomizadas de hoje em dia: casamento gay, descriminalização das drogas, cotas raciais, aborto... Condenar fetos, que não podem correr, à sucção e à cureta é visto nestes tempos como prova de grande coragem. Quanta valentia a risco zero!
Na Folha, o homem ensaia um voo teórico: "É preciso interpretar [a história] e fazê-la andar. Está ruim? Não está funcionando? Nós temos de empurrar a história". Isso é Lênin. Os partidários do barbudo furunculoso (Marx) entendiam que a sociedade socialista dependia de certas precondições que a Rússia não oferecia. Lênin, então, lançou a tese da "aceleração da história", ora abraçada pelo valente. O ministro está dizendo que cabe ao STF tomar o lugar da sociedade e do Congresso.
Na semana que vem, voltarei à questão. Barroso é, no STF, a vanguarda de um atraso que tem história: a substituição do povo por um ente de razão chamado "partido". Esse homem "moderno" é um tipo que só prospera hoje em dia na América Latina. É vanguarda, sim, mas do fim do século 19 e início do 20. Em democracias que se respeitam, seria tangido da corte suprema a varadas --metafóricas claro! Ministro do STF que acredita ser sua missão "empurrar a história" não pratica "neoconstitucionalismo", mas o velho porra-louquismo. E com a toga nos ombros. #prontofalei.
PS "" Um voto para o próximo Natal (o de anteontem já é jornal velho) e para os anos novos vindouros? Pois não. Que as pessoas sejam autônomas e não dependam da boa vontade do palavrório de estranhos. Não parece bom?

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O PT está mal em todas as fotos do cotidiano...!

segunda-feira, dezembro 09, 2013


UM CHEIRO DE BARBA QUEIMADA INFESTA OS ARES DE BRASÍLIA

Lula, aliás, "Barba", segundo as denúncias de Tuma Junior, nos tempos do movimento sindical. Acima, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, sentindo o cheiro de barba queimada.
O Brasil é o país da piada pronta e da também da fotomontagem. Esta, como vêem acima, não era de se perder... Ambas as fotos aprecem ilustrando post muito bem escrito, como sempre, pelo Reinaldo Azevedo, que faz uma indagação que tem tudo a ver com as recentes denúncias formuladas pelo ex-Secretário Nacional de Justiça do Governo Lula, o delegado Tuma Junior, que acusa Lula de ser informante do DOPS, nos tempos em que seu pai, o finado deputado Romeu Tuma Junior, era o chefão da polícia política dos governos militares. 
Mais adiante, o jornalista lembra que José Eduardo Cardoso, o Ministro da Justiça do governo da Dilma, afirmou na Câmara dos Deputados que manda investigar tudo, inclusive denúncias anônimas. 
Ocorre que agora, tem razão o articulista, a denúncia tem assinatura sendo de um ex-colaborador do alto escalão do governo do próprio Lula.
Segundo Tuma Junior, naquele tempo em que Lula exercia a agitação sindical ao mesmo tempo servia como informante do DOPS. Tinha até codinome: “Barba”. 
Por enquanto, pelo que tenho notado, a grande imprensa, os principais grandes jornais e televisões, estão praticamente ignorando as denúncias. E tome o defunto de Mandela e que tais. A única exceção foi o Estadão, que mesmo assim publicou um titica de matéria em seu site. A televisão, como não vejo, embora tenha a Net em HD, não sei se deu alguma matéria sobre o “Barba” e o turbilhão de dossiês e intrigas produzidos nos porões do Planalto, segundo as graves denúncias de Tuma Junior veiculadas pela revista Veja desta semana. Os leitores que acompanham a televisão podem contribuir com esta informação.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Reflexões sobre a política do Brasil atual... / Reinaldo Azevedo

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2013/11/reinaldo-azevedo-com-que-roupa.html

sexta-feira, novembro 01, 2013


REINALDO AZEVEDO: "COM QUE ROUPA?"

O texto que segue após este prólogo é mais um bom artigo do jornalista Reinaldo Azevedo, na Folha de S. Paulo desta sexta-feira. Escrever sobre política no Brasil depois da ascensão do PT ao poder tornou-se uma tarefa ingrata. Max Weber afirmou, num de seus escritos, que "fazer política é fazer um pacto com o diabo".

De certa forma, e sem saber, fez uma previsão acertada sobre o Brasil do século XXI. Todavia a sua teoria política não contempla a inexistência da "luta", que é inexorável na sociedade, mormente a luta política. Esta supõe, no mínimo, que exista um confronto, ou seja, "oposição".

A luta no reino dos homens se dá nos mais variados níveis, incluindo, obrigatoriamente a política que é, segundo o próprio Weber, "a luta pelo poder ou pela manutenção do poder". A civilização nada mais é do que a transformação da luta cruenta em incruenta, mas ainda assim ela prevalece.

A abordagem de Reinaldo Azevedo faz todo o sentido e por isso mesmo qualifica isto o seu artigo como o único texto do jornal que não resvala pelo tortuoso caminho do relativismo político, moral e ético que dá o tom à linha editorial da Folha, o que o jornal designa como "pluralista", algo que não passa de mais uma jabuticaba. Enfim, é o retrato do Brasil.

Mas vamos ao que interessa, o artigo de Reinaldo cujo o título original é o mesmo deste post. Leiam:

A um ano da eleição, a situação de Dilma Rousseff é muito menos confortável do que alardeia o PT. Mais Médicos, leilão do pré-sal, crédito para beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, onipresença nas TVs, reação à suposta espionagem dos EUA, o que excita o ressentimento nacionalista de exaltação... Está na casa dos 40% das intenções de voto. A tibieza dos adversários, mais do que a força da petista, é que projeta um futuro. Quem é entusiasta de Dilma? Muita gente quer mudar. Mas com que roupa?, perguntaria o sambista. Eis o busílis.
Governos, a teoria não é minha, se impõem por um misto de consenso e coerção, ora se sobressaindo um, ora outro. FHC e Lula, a seu respectivo modo, criaram o primeiro. A Dilma, sem um Plano Real como redutor de diferenças ou uma conjuntura externa favorável, sobrou a segunda. A coerção, que é da natureza do Estado e dos governos, tem a sua eficácia, mas é de alcance limitado. É o consenso entre os pares, obra da política, que dá feição à gestão. E isso não há. O governo é medíocre. O momento é propício a mudanças.
Mas quais são as opções no mercado de ideias? O PSDB permitiu que sua história e suas notáveis conquistas fossem sequestradas pelo PT. Progressista demais para ser conservador e conservador o bastante para ser progressista, tenta conciliar paternalismo e administrativismo numa narrativa que, até agora, é ignorada por parcela considerável do próprio eleitorado de oposição. Por que os não-petistas que escolheram Dilma em 2010 deveriam escolher um tucano em 2014? Essa pergunta precisa de resposta.
Marina Silva e Eduardo Campos se oferecem como opção a quem quer outra "posição", mas não a "oposição". Com isso, pode-se abrir uma boa ONG de trocadilhos. Prometem o melhor de FHC com o melhor de Lula. E se o cruzamento fosse malsucedido e se desse o contrário? Em entrevista a esta Folha, o economista Eduardo Giannetti, um dos interlocutores de Marina, afirmou: "Crescer 7% destruindo patrimônio ambiental é muito pior do que se crescer 3% preservando patrimônio ambiental e, na medida do possível, melhorando as condições de vida. O crescimento em si não é o objetivo". No "Roda Viva", disse a líder da Rede: "Hoje, quando se fez a pesquisa do Datafolha perguntando se as pessoas preferiam pagar um pouco mais caro pelos alimentos em lugar de ver a floresta desmatada, cerca de 95% das pessoas disseram que sim".
Não se tomam aqui essas falas como programa de governo. Pensem, no entanto, no efeito devastador que podem ter em campanha. Na ponta, afrontam necessidades elementares dos mais pobres; na origem, vocalizam o velho contraste entre natureza e civilização. Mesmo fraca, Dilma só enfrenta "posições", sem oposição. Bom para ela. Ruim para o país.
Eu, hein, Rosa!?
"Liberdade é, apenas e exclusivamente, a liberdade dos que pensam de modo diferente." A frase já foi um clichê na boca de esquerdistas que se opunham ou à ditadura ou a supostos consensos que, na democracia, não eram do seu agrado. Poderia ter sido dita pela liberal-libertária Ayn Rand, mas a autora é a comunista Rosa Luxemburgo. Confrontava Lênin, que mandou às favas a Assembleia Constituinte. No seu equívoco, Rosa tinha a honestidade dos ingênuos, mas revoluções são conduzidas pelo cálculo dos cínicos. A liberdade perdeu. A múmia de Lênin fede. Seu cadáver ainda procria. Da Folha de S. Paulo desta sexta-feira

domingo, 7 de outubro de 2012

A surpresa ronda as estimativas de votos em eleições...


07/10/2012
 às 6:56

Institutos erraram feio em 2004 e 2008 em favor do PT em São Paulo. Vamos ver neste ano

Datafolha e Ibope apontam um triplo empate em São Paulo. Considerando os votos válidos, o tucano tem 28% no primeiro instituto, contra 27% de Celso Russomanno (PRB) e 24% de Fernando Haddad (PT). Já o Ibope viu um empate exato: todos estariam com 26%. Vamos ver.
38182.gif (400×300)É tal a patrulha em favor do PT em São Paulo dos ditos formadores de opinião — o que inclui amplos setores da imprensa — que pode existir um voto envergonhado pró-PSDB. Não é pequena a hipótese de que aconteça o mesmo com Russomanno. A torcida em favor de Haddad chega a ser escancarada.
Serra costuma ter mais votos nas urnas do que lhe atribuem os institutos. Será diferente desta vez? Não sei. Em 2004, um dia antes do primeiro turno para a mesma Prefeitura de São Paulo, o Datafolha afirmou que ele teria 40% dos votos válidos. Obteve 43,56% — acima da margem de erro, que era de dois pontos para mais ou para menos. Marta Suplicy (PT), sua adversária, aparecia com 37%, mas ficou 35,82% — dentro da margem de erro. Uma diferença que era de três pontos na pesquisa acabou sendo, de fato, de 7,74 pontos — 158% maior.
Em 2008, um dia antes do pleito, o Datafolha afirmou que Marta teria 36% dos votos válidos: ela ficou com 32,79%. Geraldo Alckmin teria 21% — ficou com 22,48%. Kassab teria 30%, mas alcançou 33,61%. Ou por outra: o Datafolha viu Marta seis pontos à frente de Kassab, mas ela chegou 0,82 atrás. Erro do Datafolha nesse caso: 6,82 pontos.
Em 2004, o erro do Ibope em São Paulo chegou a ser escandaloso: sustentou que Serra teria 38% — notem que era apenas dois pontos abaixo dos 40% apontados pelo Datafolha. Como vimos, o tucano chegou com 43,56%. No caso de Marta, o tiro do Ibope passou longe: viu a petista com 40% (só três a mais do que o Datafolha), mas ela obteve apenas 35,82%. Vale dizer: o instituto detectou uma vantagem de dois pontos para a petista; de fato, foi de 7,74 a favor de Serra. Erro total: 9,74 pontos! Em 2008, o instituto apontou Marta com 38%, Gilberto Kassab com 30% e Geraldo Alckmin com 19%. Como vimos, os números foram bem diferentes. A diferença que seria de oito pontos a favor da petista era, na verdade, de 0,82 a favor do atual prefeito.
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Reinaldo Azevedo sobre a votação do processo do Mensalão...

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/fux-acha-aceitavel-o-stf-se-deixar-influenciar-pela-marcha-da-maconha-mas-nao-pelos-que-querem-os-mensaleiros-condenados-e-um-juizo-torto-entao-%E2%80%9Cfiat-lux-fux%E2%80%9D-ou-mensaleiros-ja-p/


13/06/2012
 às 6:05

Fux acha aceitável o STF se deixar influenciar pela marcha da maconha, mas não pelos que querem os mensaleiros condenados. É um juízo torto. Então “fiat lux, Fux”. Ou: Mensaleiros já pautam setores da imprensa

Caras e caros, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, disse ontem algumas coisas preocupantes sobre o mensalão e outros julgamentos. Não fizessem as palavras sentido, eu não escreveria este texto. Como fazem, então não me resta alternativa. Antes que trate de sua fala, terei de fazer algumas considerações. Se julgarem pertinente, já sabem: ao debate nas redes sociais! Data-Reinaldo informa: o placar hoje no Supremo é cinco a cinco, com viés pró-mensaleiros. São os fatos.
*
Se um partido se fizer hegemônico, ao menos no figurino gramsciano, então todas as outras forças políticas se tornam irrelevantes, e o “Moderno Príncipe” impõe a sua vontade sem resistência porque ele se torna a única referência válida da política. Até para se opor ao partido será preciso… integrar o partido! É a ditadura exercida por outros meios. A imposição das vontades e dos valores da força dirigente é experimentada como o jeito de ser, a maneira óbvia de entender e de enxergar o mundo, sem resistência possível. A hegemonia petista está ainda em construção, mas os dirigentes do partido conseguem, por exemplo, pautar a imprensa com impressionante eficiência e rapidez. Vamos ver? Tão logo o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou a data do início do julgamento do mensalão — sempre a depender, claro!, da vontade de Ricardo Lewandowski —, figurões do PT lançaram uma acusação, que funcionava também como uma palavra de ordem: “O tribunal está se deixando levar pela opinião pública”. Notadamente, acusavam, pela famigerada “mídia”, esse ente que os petitas consideram demoníaco porque ainda não inteiramente rendido a seus desígnios. O objetivo era este mesmo: forçar o jornalismo a provar a sua isenção mais ou menos como quem tem de provar que é inocente. Como fazê-lo? Dando curso às acusações infundadas que faziam e fazem. Infelizmente, têm sido bem-sucedidos. Vamos ver.
A entrevista de Roberto Jefferson completou sete anos no dia 6 deste mês. Hoje, portanto, é o sexto dia do oitavo. Em agosto, quando tiver início, se Lewandowski deixar,o julgamento, estará se fechando o quinto ano desde a aceitação unânime da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal. Dadas essas datas, é um escárnio afirmar que o tribunal estaria agindo premido por pressões ou pelo clamor desse ou daquele setores da sociedade. O tribunal estaria, aí sim, assumindo um papel político e eleitoral se deixasse de cumprir a sua obrigação por conta do calendário das eleições. Se não cabe à nossa corte suprema causar, por determinação, embaraços a um partido político, tampouco lhe compete, de modo igualmente determinado, protegê-lo, especialmente de si mesmo.
A acusação feita por petistas jamais poderia ter pautado a imprensa não porque se deva, nesse caso, ignorar o “outro lado”, mas porque, nesse caso, o outro lado não fornece uma visão alternativa de mundo, da história ou dos fatos, mas uma denúncia vazia, que não se sustenta na realidade. Até o advogado de Fernandinho Beira-Mar pode ser ouvido numa reportagem. Mas me parece inaceitável que o seu cliente resolva expor suas ideias sobre segurança pública… Não obstante, mensaleiros, suas teses e seus advogados ganharam o noticiário para pôr o tribunal sob suspeição, a exemplo do que fez Márcio Thomaz Bastos, ainda que de modo oblíquo (a menos, claro!, que a corte absolva a turma) ou, pasmem!, Delúbio Soares. Na Folha de ontem, lá está um repórter do jornal cobrindo uma “palestra” do ex-tesoureiro, ministrada a militantes do próprio partido, no interior de Goiás. Justamente para acusar a pressão da mídia etc.
Ninguém superou até agora Janio de Freitas. Na sua coluna na Folha de ontem, vocalizou o que nem os petistas ousaram até agora. Cobrou que Gilmar Mendes se declare impedido de votar em razão dos “insultos violentíssimos” que o ministro “tem dirigido aos petistas deveriam”. Quais insultos? Do que ele está falando? Mendes reagiu, sim, quando sofreu uma tentativa de chantagem e quando seu nome passou a figurar na subimprensa a serviço do petismo. Curiosamente, as “acusações” eram as mesmas vocalizadas por Lula no encontro que tiveram. O que Janio queria? O ministro reagiu e fez muito bem. Afinal de contas, o objetivo daquela canalha era exatamente… afastá-lo do julgamento! Em seu texto, o articulista registra o suposto açodamento do Supremo — DENÚNCIA FEITA HÁ SETE ANOS E RECEBIDA PELO TRIBUNAL HÁ CINCO!!! — e, para meu espanto, não sugere que Dias Toffoli se declare impedido.
Aqui faço uma ressalva importante: eu fui um duro crítico da indicação do ministro Toffoli para o Supremo. Até agora, acho que ele tem dado votos exemplares em defesa do estado de direito. Mas foi advogado do PT e assessor de José Dirceu. Sua namorada já advogou para um dos réus. Se esse segundo motivo não parece forte o bastante para afastá-lo do julgamento, o primeiro, em qualquer corte do mundo, seria considerado definitivo. Não dá para decidir o destino de um ex-chefe sem que, a depender do voto, reste ou suspeita de vingança ou de subserviência. Se Janio de Freitas usa informações que recebeu em off — os supostos insultos — para cobrar emon que Mendes se afaste, deveria explicar por que a situação em on de Toffoli não há de tirá-lo do julgamento. Janio produziu o seu pior.
Ontem, o próprio presidente do Supremo, Ayres Britto, foi instado por repórteres a responder, mais uma vez, à acusação feita pela banda mensaleira: teria o tribunal agido sob pressão? Portou-se bem. Denúncia apresentada, denúncia aceita, todos os ritos processuais cumpridos, restaria ao tribunal fazer o quê? Julgar. Ponto!
Agora FuxEscrevi, até aqui, do ambiente político em que se dá esse debate cretino, que afronta os fatos. Tratarei agora, ao abordar a preocupante fala de ontem do ministro Luiz Fux, do ambiente de ideias e dos valores em que ele se dá. Os miasmas do Zeitgeist, do espírito do tempo, que chegaram ao tribunal não são bons.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Um montão de adolescentes toma conta do rico Brasil....


16/05/2012
 às 19:59

Sérgio Cabral decide fazer companhia a Simão Bacamarte na “Casa Verde”, sob o olhar atento de Machado de Assis, que acompanha tudo , ali na Cosme Velho

Já deveria ter comentado o assunto, mas acabou me escapando. Sérgio Cabral (PMDB), a mais inimputável das figuras púbicas no Brasil depois de Lula, é mesmo um pândego. Em julho do ano passado, ele decidiu criar um Código de Conduta para os servidores públicos nas suas relações com entes privados. No mês anterior, um acidente com helicóptero havia matado sete pessoas, entre elas a namorada de seu filho e a mulher de Fernando Cavendish. Todos, incluindo o governador, estavam na Bahia para comemorar o aniversário do empresário. Cabral, assim, propunha um código para controlar… Cabral! O governador havia viajado num jatinho emprestado por Eike Batista.
Agora, depois de revelada a sua farra de Paris, em companhia de boa parte do primeiro escalão do governo do Rio — mais o onipresente Cavendish —, o que fez Cabral? Resolveu ampliar o tal Código, entenderam? A nova redação prevê que o servidor deve evitar locais frequentados por prestadores de serviço e aparentar intimidade com fornecedores. Uau!!!
Dançar na boquinha da garrafa com fornecedores e prestadores de serviço, então, nem pensar!
Que homem fabuloso este! Ele é uma espécie de vanguarda e retaguarda ao mesmo tempo. Enfia o pé na jaca, é descoberto, e lá vem um texto proibindo… que se enfie o pé na jaca. Cabral transgride, e Cabral contém.
Ah, se Machado estivesse vivo, morando ainda li no Catete, na rua Cosme Velho, nº 18, Cabral desbancaria Simão Bacamarte, o “médico de loucos” de “O Alienista”. Seria o governador a criar a Casa Verde para receber os lunáticos, não é? O fim do conto não é surpresa pra ninguém. Depois de prender quase toda a cidade de Itauaí na clínica, o alienista se convence de que a sua suposta plena normalidade é que era a verdadeira loucura. Solta todo mundo e prende a si mesmo.
Cabral é o Simão Bacamarte moderno, ao mesmo tempo um metro da loucura, tomada como normalidade,  e de sua contenção! Logo veremos Cabral dando pito em Cabral em público.
Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CPI DO CACHOEIRA NÃO PASSA DE MAIS UM ESQUEMA DIABÓLICO DE LULA PARA ATACAR A OPOSIÇÃO E SATISFAZER SEU DESMEDIDO APETITE PELO PODER!

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: CPI DO CACHOEIRA NÃO PASSA DE MAIS UM ESQUEMA DIABÓLICO DE LULA PARA ATACAR A OPOSIÇÃO E SATISFAZER SEU DESMEDIDO APETITE PELO PODER!

O Reinaldo Azevedo vai ao ponto em sua análise a respeito da CPI do Cachoeira: Lula, o demiurgo da caatinga, é quem controla tudo. Transcrevo dois parágrafos da análise de Reinaldo Azevedo, que revela esse circo montado no Congresso Nacional à custa de dinheiro público. Uma CPI custa dinheiro e, sobretudo, tempo e energia que deveriam ser usados de forma responsável em favor da Nação brasileira mas, como se vê, todo esse aparato funcionará para atender o desmedido e despudorado apetite de Lula pelo poder. Leiam e cliquem no link ao final do texto para ir direto ao blo do Reinaldo Azevedo:
Lula já deixou claro o que quer. O papel dos petistas na CPI não é investigar coisa nenhuma — até porque a investigação a fundo não interessa ao PT. A obrigação que ele impôs ao partido é dar um jeito de incriminar a oposição, livrar a cara dos companheiros e do governo e, muito importante!, atacar a imprensa por seu suposto conluio com o esquema Cachoeira, que teria levado à denúncia do mensalão. Ele sabe que se trata de uma versão fraudulenta, mas está acostumado. Essa mentira é irmã gêmea da outra, aquela segundo a qual nunca existiu mensalão. Ou por outra: Lula quer é chicana. Assim subiu na vida e se tornou o homem mais poderoso da República. Tarde demais para mudar. Vai conseguir? Não sei!
Brasília está tensa. O diz-que-diz-que é frenético. A indústria de vazamentos continua em operação. Ora mira de um lado, ora mira de outro. Por enquanto, o chamado jornalismo investigativo se concentra nos recortes de diálogos que vão sendo vazados, mas começou a corrida por informações que estejam fora dessa área de controle. Todos os reportes sabem que Cachoeira é, por exemplo, um homem meticuloso e costuma documentar as conversas que mantém com políticos e seus prepostos. Aquela fita em que aparece acertando uma segunda doação de R$ 100 mil ao deputado petista Rubens Otoni (PT-GO), então candidato à Prefeitura de Anápolis, é da lavra, nota-se pela posição da câmera, dos “Estúdios Cachoeira de Artes Visuais”. Sabem como é… Quem grava conversa com peixinho também grava com peixão. Clique AQUI para ler TUDO

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Planalto tem tapete suficiente para abrigar a cachoeira de mal feitos de seus fiéis...?

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/04/briga-de-cachorro-grande-se-quiser.html


BRIGA DE CACHORRO GRANDE: SE QUISER, CARLINHOS CACHOEIRA MANDA BOA PARTE DA REPÚBLICA PELOS ARES!

A  análise que o jornalidsta Reinaldo Azevedo postou em seu blog resume tudo sobre essa CPI do Cachoeira. Vale a pena ler. Aliás, o blog do Reinaldo Azevedo é dos poucos blogs alojados em portal da grande mídia que, quase solitário, dá o tom para o que resta de oposição no Brasil. 
A bem da verdade é o blog do Reinaldo que provavelmente traz o maior número de leitores para o site da revista Veja que, é bom frisar, de uns tempos para cá se dedica mais àquelas matérias sobre dietas para emagrecer e futilidades correlatas. Todavia continua sendo o site mais confiável da grande imprensa brasileira, se não o único.
Espero que o Civita não deixe a peteca cair. Leiam então a análise do Reinaldo sobre a CPI:

O pior que poderá acontecer ao país e às instituições é a instalação de uma CPI sob o signo do medo, que acabará não investigando porcaria nenhuma! Do clima de guerra, com a faca nos dentes e os olhos injetados de sangue, chegar-se-ia, para recorrer a uma palavra que caiu em desuso como conceito político, à CPI da “détente“, da inimizade cordial. Ninguém se atreveria a detonar primeiro o, digamos assim, artefato nuclear. Escolher-se-iam alguns bodes expiatórios, e pronto! Mas quem seria servido em postas apenas para fazer as honras da casa? Cachoeira aceitaria ir para o matadouro sem levar junto a Delta? Demóstenes iria para o sacrifício, preservando outros tantos íntimos do esquema Cachoeira?
O que há de governistas furiosos com Dirceu e seu estafeta, Rui Falcão, não está escrito! Avaliam que, para tentar salvar a própria pele e melar o processo do mensalão, ele não mediu consequências. Pode parecer incrível, senhoras e senhores, mas é  nas mãos do satanizado Carlinhos Cachoeira que está o botão vermelho. Se ele decidir apertar, manda boa parte da República pelos ares.
Imaginem uma CPI que teria de, a um só tempo, detonar e preservar o bicheiro. Por R$ 15 milhões, ele contratou um advogado e conselheiro bastante experiente: Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça e petista de comprovada autenticidade. Já sabemos o quanto custou. Vamos ver o que isso vai lhe valer. Do blog do Reinaldo Azevedo