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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Blog Ricardo Guerra // Excessos de esforço em esporte...


21.maio.2012 06:33:34

Quando o exercício derruba a testosterona

As concussões cerebrais decorrentes da prática do futebol americano e os riscos que elas representam para a saúde dos jogadores fazem atualmente parte de um debate acirrado nos Estados Unidos. Durante anos, a National Football League (NFL), tentou desqualificar e minimizar as conclusões e os resultados dos estudos científicos, que eram considerados também naquela ocasião de alta credibilidade pelos especialistas, e que apontavam para os riscos das concussões decorrentes do jogo.
Na verdade, a liga norte-americana até mesmo apoiou estudos com metodologias questionáveis, que audaciosamente chegaram a pôr em cheque as conclusões e os resultados obtidos em pesquisas científicas idôneas e independentes. Só depois da publicação de vários outros estudos confirmando os riscos decorrentes das concussões, a organização de modo a preservar sua reputação, tentou reverter à situação e começou a reconhecer o problema. No entanto, naquele momento, as provas já eram tão concretas e evidentes que a liga não tinha como manter sua posição inicial. Como resultado, até o presente momento, existem mais de 2000 ex-jogadores que já processaram a liga de futebol americano por não ter feito o suficiente para protegê-los dos riscos associados às concussões.
Da mesma forma que os problemas decorrentes das concussões no futebol americano foram inicialmente menosprezados, o impacto fisiológico que resulta das participações em eventos de ultra-resistência tais como, as maratonas, as ultra-maratonas, os triatlos e as competições Ironman, tem sido também, na maioria das vezes, ignorado apesar das conclusões alarmantes das pesquisas. De fato, os efeitos prejudiciais ao sistema reprodutor (testículos/gônadas) decorrentes das competições de ultra-resistência e treinamentos excessivos já são do conhecimento de fisiologistas do exercício desde as últimas décadas.
Pic_concussion_football.jpg        Triathlon_pic.jpg
As gônadas que também fazem parte do sistema endócrino são responsáveis pela produção de vários hormônios, incluindo a testosterona. Presente em ambos os sexos, a testosterona é um hormônio que tem papel fundamental na promoção de várias funções corporais como, por exemplo, o aumento da massa muscular, o aumento da densidade óssea, a diminuição da gordura corporal, a integridade do sistema imunológico, o poder de recuperação após a atividade física e o desempenho sexual normal. Esse hormônio é essencial para a saúde e para o bem-estar geral.
Os atletas que participam desses desafios de ultra-resistência realizam uma grande carga de treinamento. Não é incomum que os participantes de tais eventos agreguem mais de 200 quilômetros de corrida semanalmente visando à preparação para o dia da competição. Tal rotina rigorosa de treinamento físico tem um impacto fisiológico significativo sobre o organismo (em nosso último artigo publicado neste bloghttp://quando-o-exercicio-vira-risco-para-a-saude/—abordamos o tema de maneira profunda). Assim sendo, existem muitos relatos dos baixos níveis de testosterona em homens que se submetem excessivamente ao estresse físico e aos esportes como a maratona e outras modalidades de ultra-resistência.
Em entrevista pelo telefone perguntei ao Dr. William Kraemer, renomado professor fisiologista do exercício da Universidade de Connecticut, sobre o problema enfrentado por estes atletas. Ele afirmou que, em um de seus estudos, que até mesmo antes do início das provas a maioria dos corredores de ultra-resistência se encontrava em estado hipogonodal (condição na qual a diminuição da atividade funcional das gônadas ocorre, resultando assim, em quantidades mais baixas de testosterona). O fisiologista ainda complementou que: “O nível de testosterona na maioria dos corredores após a corrida se encontrava perto de níveis pré-púberes”.

STF segue Executivo e vai liberar acesso à sua folha de pagamento...


7:23 \ Judiciário

STF vai liberar acesso à folha de pagamento de servidores

Transparência
Os ministros do STF vão liberar o acesso à folha de pagamento dos servidores da Corte. A decisão será tomada amanhã, numa reunião administrativa que discutirá a Lei de Acesso à Informação.
Restam dúvidas, contudo, se a disponibilização dos dados será ativa ou passiva. Por isso, na reunião de terça, os ministros vão debater se uma lista com os nomes e salários dos servidores vai para a internet ou se os dados serão liberados mediante cada pedido feito pelos cidadãos.
Por Lauro Jardim

Do blog de Lauro Jardim / Radar on-line


segunda-feira, 21 de maio de 2012
10:21 \ Brasil

3,6 bilhões de reais

Cabral: mais uma ajuda da União
O Banco do Brasil vai liberar um empréstimo de 3,6 bilhões de reais (em quatro etapas) ao governoSérgio Cabral para serem usados em quatorze programas – de metrô a estradas.
Por Lauro Jardim

Notícias do Futuro / LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias

DOIS BILHÕES, CENTO E TRINTA E CINCO MILHÕES, QUINHENTOS E OITO MIL REAIS
(Por dia seria um valor de > > > QUASE 6 MILHÕES DE REAIS de recursos)

LDO 2013 deve ser o maior de toda a história


A A projeção de Campos para 2013 entrou na pauta da Câmara de Vereadores. Na sexta-feira, aconteceu a Audiência Pública da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Representando o governo municipal, o superintendente de Orçamento, José Alves Neto. Ele apresentou a LDO que será aplicada pelo prefeito eleito em outubro próximo. O valor é de R$ 2.135.507.951,79.
Essa é a projeção preliminar, o valor final tende a ser ainda maior; algo em torno de R$ 2.300,000, 000. Será então o maior orçamento da história de Campos dos Goytacazes sendo executado.

Para debater o assunto que ditará os investimentos da prefeitura no ano de 2013, representando a oposição, só a vereadora Osdisséia Carvalho (PT) presente à sessão. Do lado da situação, sete vereadores - Altamir Bárbara (PSB), Albertinho (PP), Dona Penha (DEM), Gil Vianna (PR), Jorge Magal (PR), Jorge Rangel (PSB) e Kellinho (PR). Pela sociedade civil apenas três entidades se interessaram em debater o futuro. Por ordem, usou da palavra Rodolfo Ribeiro, pela Colônia de Pescadores Z-19; Edson Torquato, do Parque Guarus e Lerieste da Silva, da Associação de Moradores da Estância da Penha.

Segundo José Alves Neto, “Campos tem se destacado como segundo lugar no ranking de investimentos no estado do Rio de Janeiro. Perde apenas para o Rio de Janeiro. Temos mantido, desde 2009, a média de 22%  do orçamento em investimento, acreditem é maior do que a China”. Ele confirma que o programa Morar Feliz, continua como o carro chefe do governo da prefeita Rosinha Garotinho (PR). E prossegue, “Os programas sociais como Passagem Social, Bairro Legal, Cheque Cidadão e Emergência em Casa permanecem prioritários. Também prevemos projetos de grande dimensão como o Complexo da Barra do Furado (parceria com a União, governo estadual e a prefeitura de Quissamã). Só nele são investidos 120 milhões de reais”, disse o superintendente.


Com a frase ‘para governar basta não roubar’ o líder do governo, vereador Magal, rebateu a vereadora de oposição que minutos antes o chamará de mentiroso. Única da bancada oposicionista no plenário, foi contestada em série pelos seis vereadores da base governista, sob protesto do vereador Altamir que lamentou, “a reunião foi destoada, a Audiência tomou outro rumo”.


Pela Sociedade Civil


Ao usar da palavra, o presidente da Colônia de Pesca Z-19, Rodolfo Ribeiro, logo indagou: “Para a prefeitura a pesca é segmento econômico ou um problema social? A LDO nem nos cita, esqueceram por completo do nosso segmento. Pelo jeito vamos continuar a mercê de propostas políticas que nunca acontecem. São cerca de 1500 pescadores registrados no Ministério da Pesca, alguns estão saindo para a divisa do Espírito Santo para pescar. Nem sabemos ao certo a qual secretaria municipal o setor pesqueiro está ligado. É na secretaria municipal de agricultura e pesca? É, porque se não for, mudem o nome da secretaria, por favor,” frisou o presidente.


Em nome da associação dos moradores da Estância da Penha, falou Lerieste da Silva. Reivindicando uma política de investimento em infraestrutura, ele revelou, “Fomos obrigados a recorrer ao Ministério Público e apresentar um abaixo assinado com 900 assinaturas. Este determinou uma diligência no bairro. A Estância da Penha é um esgoto a céu aberto. Houve um erro no projeto da prefeitura, faltou boa vontade em ouvir a sociedade civil, não tiveram sensibilidade”.
 Luciana Portinho

Outdoor gigante na Patagônia....

http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5783573-EI12884,00-Google+Earth+vai+fotografar+cartaz+gigante+na+Patagonia+argentina.html

vulcao_chile_Puyehue.jpg (490×326)Google Earth vai fotografar cartaz gigante na Patagônia argentina
19 de maio de 2012  14h21  atualizado às 14h49 


O projeto, que entra na fase final nesta segunda-feira, é promovido pela ONG Rede 


Solidária da Argentina. O presidente da entidade, Juan Carr, garantiu que a obra será 


concluída nas próximas semanas.

O cartaz terá a inscrição "ElijamosPatagonia.com" e tem 3 km de comprimento. As letras 


foram "desenhadas" com cerca de 125 mil garrafas plásticas e com cinzas do vulcão, que 


entrou em erupção em junho do ano passado.

"O Google nos confirmou que vai fazer imagens do cartaz. Queremos chamar a 

atenção a partir disso, e dizer que o turismo já pode voltar à região, que vive dessa 

atividade e que se viu tão afetada pelas cinzas", afirmou Carr.


O Puyehue entrou em erupção no início de junho de 2011, causando o cancelamento 

de milhares de voos, uma situação que afetou gravemente à atividade turística no sul da Argentina.

O cartaz vai ser instalado na cidade de Bariloche, a 1,6 mil km ao sudoeste

Bodas bárbaras..... / Reinaldo Azevedo


20/05/2012
 às 7:09

Bodas bárbaras. Ou: Na era do politicamente cretino

Leiam este texto. Volto depois.
*
O marxismo é uma variante da preguiça. Se você acredita que a base material condiciona mudanças na cultura, na forma de pensar e nas relações intersubjetivas, basta fazer como os romanos do poema “À Espera dos Bárbaros”, de Kafávis: sentar na calçada e esperar a banda passar. E há os que resolveram acelerar a história para que o inexorável chegasse antes: Lênin, Stálin, Mao, Pol Pot. O resultado se mede em crânios.
O truque da chamada Escola de Frankfurt — de que Habermas é caudatário, embora infinitamente mais chato porque escreve mal — já é mais divertido do que o marxismo clássico. O que em um é consequência vira, no outro, causa, e a cultura é vista como o motor das mudanças materiais. É uma bobagem que alimenta intelectuais cuja profissão é contestar o regime — que lhes garante a liberdade de contestação. Mas muito influente.
O velho marxismo morreu de falência múltipla dos órgãos. A sua realização prática eram as economias planificadas, que não resistiram à globalização — descrita ou antevista, como queiram, pelo próprio Marx no “Manifesto Comunista”. Já ali se podia supor que o socialismo buscava represar o mar. O neomarxismo pretendeu fazer a crítica à ortodoxia esquerdista sem ceder à razão burguesa. Deu em quê?
Da maçaroca de esquerdismos não-dogmáticos nasceu uma vulgata virulenta: o pensamento politicamente correto. Tanto se dedicaram os intelectuais da dita nova esquerda à desconstrução do suposto eixo autoritário das democracias burguesas que a política militante degenerou, nos países ricos, no que Robert Hughes chama de “cultura da reclamação” e, nos pobres, de “excluídos militantes”, que rejeitam os valores universais da igualdade e o Estado de Direito. Querem que suas demandas particularistas sejam tratadas como reparação histórica.
Negros, feministas, homossexuais, índios, sem-terra, sem-teto, sem eira nem beira… Todos anseiam que a História seja vivida como culpa, e a desculpa se traduz na concessão de algum privilégio. Isso que já é uma ética coletiva supõe que todos são vítimas de alguém ou de alguma coisa. De quem ou do quê? Ninguém sabe. “Da sociedade” talvez. A hipótese é interessante. Poderíamos zerar a História, dissolver os contratos e voltar ao estado da natureza. O Brasil já tem um novo “negro” ou um novo “índio”: é o macho branco, pobre, heterossexual e católico. É um pobre coitado, um discriminado, um sem-ONG. Nem os padres querem saber dele.
As “minorias” se profissionalizam, e a luta sempre continua. Não temos uma política pública digna desse nome que se ocupe, por exemplo, da qualidade do ensino fundamental e médio, mas se faz, com cotas e ProUni, suposta justiça social na universidade, onde o único critério cabível de seleção é o saber — que mascararia as diferenças de classe e traria consigo um contencioso de injustiças históricas. Eis o desastre: competência e justiça, nesse raciocínio perturbado, passam a se opor, viram uma disjuntiva. Nas TVs, e até nos cadernos de cultura dos jornais, “manos” do rap e “MCs” fazem-se porta-vozes de uma nova metafísica, oposta àquele saber universal, formalista e reacionário. Padre Pinto é o santo padroeiro dessa guerra à ortodoxia.
Igualdade? Justiça? Reparação? Nada disso. Consolida-se é o divórcio entre os partidários desse igualitarismo — que, de fato, é um particularismo que corrói as bases do Estado de Direito — e os da universalidade. O “novo homem” do antigo marxismo — que era, sim, uma utopia liberticida e homicida — foi substituído pelos bárbaros, cujo mundo ideal é aquele disputado por hordas, tribos, bandos, de que entidades do “terceiro setor” são proxenetas bem remuneradas.
Os tais mercados não dão a menor bola para isso. A plateia que vi mais incomodada e, até certo ponto, indignada com a crítica severa que faço ao PT e a seu viés totalitário era composta de pessoas ligadas ao mercado financeiro. A democracia, como a defendiam os antigos liberais, é a eles irrelevante. Trata-se de dinheiro novo. Assistimos ao casamento entre os hunos e essa gente muito prática. As bodas bárbaras.
*
Voltei

Esse meu texto saiu publicado no dia 3 de junho de 2006 no jornal “O Globo”, de que eu era colunista antes de meu blog se hospedar na VEJA. Está no livro “O País dos Petralhas”, que eu estava folheando nesta madrugada. Na segunda, conto por quê. É provável que muitos dos novos leitores não o conheçam. Poderia ter sido escrito há alguns minutos, não?
Por Reinaldo Azevedo

Carta do Capital Petista....

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/a-embromacao-da-carta-capital-e-da-record-por-flavio-morgenstern/


14/05/2012
 às 18:07 \ Feira Livre

‘A embromação da Carta Capital e da Record’, por Flavio Morgenstern

PUBLICADO NO SITE IMPLICANTE
“Jornalismo é publicar algo que alguém não quer que seja publicado.
Todo o resto é publicidade.”
– George Orwell
FLAVIO MORGENSTERN
A Carta Capital publicou na capa dessa semana uma capa fictícia da revista Veja (uma capa dentro da capa), com uma foto de Roberto Civita, atual presidente da editora Abril, e a chamada: “O Nosso Murdoch”. A provocação tenta igualar Roberto Civita a Rupert Murdoch, que fechou um jornal no Reino Unido, o News of the World, após um escândalo revelar que o tablóide fazia escutas ilegais de políticos, celebridades e cidadãos comuns.
O assunto da Carta Capital é a Veja. A revista de Mino Carta apenas saiu do armário e admitiu que não tem muito mais do que falar. Ou alguém se lembra de algum escândalo que tenha sido descoberto pelo jornalismo investigativo da Carta Capital? Algum caso de corrupção flagrado por ela? Algum ministro derrubado?
Não é a primeira vez em que isso ocorre. Quando o escândalo dos aloprados veio à tona, todas as revistas cuidaram de publicá-lo na primeira página. Carta Capital, temendo ficar mal com seus asseclas, esperou, e publicou uma capa em que afirmava que o segundo turno das eleições havia sido produzido por uma “farsa” entre a tríada satânica, responsável por todos os males do mundo: o PSDB, a Veja e a Globo. Todo o busílis foi baseado no fato de que, quando o escândalo vazou, havia um carro do PSDB na frente do hotel antes mesmo de a imprensa lá chegar. É com esse tipo de “fato” que a Carta Capital faz “denúncia”.
A tática funciona. Ninguém, absolutamente ninguém no mundo lê Carta Capital para se informar, e sim para acreditar que não precisa se informar na imprensa maior de idade. A revista é apenas lida para se confirmar o que já se pensa. Seu público é de petistas e esquerdistas de quilates mais violentos. A revista, incapaz de produzir uma denúncia, cega aos trambiques de Brasília ou de qualquer lugar do país e do mundo, muda quanto a qualquer desvio de conduta do PT, funciona apenas para aqueles que querem continuar acreditando na ideologia iluminada da esquerda, e que não podem ler qualquer jornal sem o alto risco de não conseguir mais sustentar a crença na competência e honestidade vermelha.
Suas relações com o governo são desabridas. Suas páginas têm um percentual altíssimo de propaganda estatal ─ percentual absurdamente maior do que o que há em qualquer outra revista. Uma propaganda pode servir para apresentar um produto novo (as vendas do SWU dos pôneis no ano passado valem um curso de marketing), para vendê-lo diretamente (como os anúncios em nossa própria página, ali do lado) ou para firmar uma marca. Como muitas das empresas estatais não têm concorrência, ou ao menos não precisam jogar regras de mercado para se preocupar com elas, não há produtos novos e nem venda direta, resta este último artifício.
Porém, por que firmar tanto a marca de uma empresa às vezes sem concorrentes ─ vamos supor, uma hipotética grande estatal de petróleo? Quando a propaganda não tem retorno auferível em números, e o dinheiro escorre em mão única, é de muito mais bom alvitre compreender que a empresa só está fazendo “propaganda” para financiar uma revista que lhe ajude de volta, falando bem do governo ─ uma espécie de Diário Oficial do Partido, com diagramação de semanal e texto mastigadinho para o leitor médio. Se a artimanha ainda soa teórica, analisemos em números: a Carta Capital possui tiragem média de 75 mil exemplares (menor do que o número de alunos da USP). A Veja possui tiragem de 1,2 milhões. Se você quer “firmar a marca” da estatal de sua preferência (mesmo aquelas sem concorrência, como a empresa de postagem e a de petróleo), em qual das duas revistas vai apresentar a marca ao povão? Nenhum leitor da Carta estranha o fato de o governo que a revista do Mino tanto elogia preferir entupir suas páginas com uma porcentagem muito maior de propaganda estatal. Nunca é demais lembrar: a Carta Capital oferecia desconto em assinatura para filiados ao PT, e a mamata só acabou por denúncia. Da Veja.
Com uma tiragem tão ínfima, é natural que ninguém, fora quem acreditará no Partidão não importa o que a realidade diga, se preocupe com suas páginas. Há também o fator psicológico: Mino Carta já trabalhou com Civita, depois preferiu o reino mais rentável de bajular os adversários da Veja. Primeiro partiu para a defesa de Orestes Quércia, depois chegou no PT e na operação “a culpa é toda da mídia golpista”. Só um psicanalista sem mais o que fazer se preocuparia com a saúde e higiene mental das páginas da Carta Capital. Ou seja, sempre sobra para nós o trabalho paleontológico e pouco higiênico de descer às crostas do jornalismo do Reino Monera.
O nosso capachão
Em coluna de Maurício Dias, após um sem número de ilações e dislates pouco substanciosos sobre a Veja (a velha tática de afirmar generalidades como prova, à guisa de “a revista sapateia as regras do jornalismo”), há um clímax que ultrapassa muito as raias do delírio. Afirmando que “a imprensa brasileira, particularmente, tem assombrosos erros históricos” (erros históricos? alguma nasceu na data errada? alguma publicou algo antes de ela própria existir?), o “prontuário inclui, entre outros, a participação na pressão que levou Vargas ao suicídio, em 1954″. Tradução: se a imprensa faz pressão sobre uma figura pública, um governante, um presidente ou um ditador, ela, a imprensa, está cometendo um erro histórico. Onde já se viu uma coisa dessas?! Liberdade de imprensa não é liberdade para fazer pressão sobre ditadores ─ ainda mais se estes pedem pinico. A Carta Capital usa um argumento pior do que os lunáticos da FOX News, que atribuem à “mídia golpista da Costa Leste” o escândalo que derrubou Nixon. Deixando bem claro: Nixon, um dos piores presidentes do século, estava longe de ser um ditador como Getúlio Vargas.
Antes da “bombástica” matéria de capa, também a coluna do próprio Mino Carta, que exige um grau de leitura very hard, já tasca de cara que a  Mino também afirma que “a corporação é o próprio poder” (interpretem aí), “de sorte a entender liberdade de imprensa como a sua liberdade de publicar o que bem lhe aprouver. A distorcer, a inventar, a omitir, a mentir”. Descontando a velha ojeriza pela liberdade de imprensa dos outros, é o tipo de acusação que faz leitores da Carta Capital jurarem que provaram que sua nêmesis “distorceu, inventou, omitiu e mentiu”, sem apontar uma única linha que comprove o fato.
Ao marcar cada frase da reportagem principal passível de discussão em caneta vermelha, as páginas ficam mais vermelhas do que o jornal do PCO.
A tal reportagem, assinada por Cynara Menezes, afirma que “Veja serviu antes de tudo aos interesses políticofinanceiros (sic) de um grupo organizado de criminosos”. O fato é que Veja usou Cachoeira como fonte ─ o que denunciou a quadrilha do Ministério dos Transportes / Dnit que Dilma mesma acabou por demitir em massa. A quadrilha do Dnit era um aparelhamento de cima abaixo orquestrada por José Dirceu. Havia uma encrenca entre Dirceu e Cachoeira. Para denunciar Dirceu, Veja usou quem tinha as melhores fontes possíveis: seu arqui-inimigo. Alguém aí pensaria em fonte diferente? E por acaso, inverter a lógica também não funcionaria? Criticar Cachoeira acaso seria “servir aos interesses politicofinanceiros (bleaght) de Dirceu”? Ademais, Dirceu e Cachoeira estarem concorrendo em algo já não é vergonha demais pra um país só?
 Reportagem dessa mesma semana no semanário da Abril mostra fotos de Sérgio Cabral na esbórnia em hotéis caríssimos de Paris com Fernando Cavendish, presidente da construtora Delta, atolada, pode-se dizer literalmente, nas obras superfaturadas que forneceram o mar de dinheiro sujo que gerou todo o atual escândalo. As fotos foram publicadas no blog de Anthony Garotinho e de César Maia, ambos inimigos entre si, mas também inimigos de Sérgio Cabral na velha disputa pelo governo do Rio de Janeiro. Acaso Veja estaria “servindo antes de tudo aos interesses políticofinanceiros (sic)” de Garotinho e Maia? Devemos ignorar as fotos graças às fontes? Será que Carta Capital teria coragem de, ao invés de informar uma generalidade, com todas as fontes “melhores” que possui e o jornalismo investigativo de maior qualidade que julga praticar, afirmar claramente qual crime arrolado no Código Penal a revista Veja teria cometido? Tim Lopes, se sobrevivesse, deveria então ser investigado por uma CPI?
Seguem-se três longos parágrafos (cerca de 40% das primeiras 2 páginas de 5) de ilações sobre Rupert Murdoch. É uma comparação tão infundada que ultrapassa os limites da boa-fé. Murdoch praticou escutas ilegais. Veja tinha uma fonte que cagüetou falcatruas de um inimigo. Nenhuma atitude minimamente similar, que dirá qualquer crime, para haver tanta vontade de pechar Civita como “o nosso Murdoch”. Os que adoram criticar a Veja, por sinal, não se furtam a pegar opiniões de gente muy amiga dos chefões das falcatruas inimigas. Quantas vezes por aí você viu Luis Nassif, Vladimir Safatle, Paulo Henrique Amorim et caterva lado a lado a José Dirceu, em evento com dinheiro público, onde todos falam, justamente, sobre mídia? Quem pode dizer que “Nassif, Safatle e Paulo Henrique Amorim servem antes de tudo aos interesses politicofinanceiros de José Dirceu”? E não soa, assim, até crível tal hipótese?
A própria reportagem dá ensejo a tal idéia logo após. Os encontros de José Dirceu, ex-ministro todo poderoso apeado do cargo por ser considerado o “chefe da quadrilha” pelo Procurador Geral da República, aparece como vítima da “parceria Veja-Cachoeira”, quando Dirceu dá queixa na polícia após um repórter da revista tentar entrar no apartamento em que se hospedava em um hotel de Brasília.
A defesa do “chefe da quadrilha”, ao invés de mostrar alguma prova de algo, é prestar uma queixa contra um repórter meio atrapalhado? A reportagem ainda questiona: “qual a relevância da divulgação de encontros feitos à luz do dia em um local público da capital federal?” Ora, um hotel não é um local público, ou Dirceu não poderia dar queixa. E que relevância tem um ex-ministro envolvido em denúncias que somam 111 anos de prisão fazer encontros com o presidente da Petrobras, o ministro do Comércio Exterior, além de deputados do porte de Vaccarezza e senadores (dois do PSDB, pra quem acredita que é uma disputa partidária em jogo)? Não há nada de estranho nisso? Não há nada a estranhar de Dirceu ter sido contratado pela Delta como uma assessor empresarial da única empresa do ramo inteiramente baseada em contratos públicos? Aliás, da principal empresa do PAC, defendido tão aguerridamente pela Carta Capital?

domingo, 20 de maio de 2012

Do Blog de Claudio Humberto....


20/05/2012 | 19:29

'Veja': ex-dono da Delta ameaça falar

Foto
O ex-dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, estaria nos bastidores ameaçando revelar segredos que comprometeriam políticos e outras grandes empreiteiras, segundo afirma a revista Veja que circula esta semana. A empresa, uma das maiores do país e acusada de irregularidades e pagamento de propina, estaria agonizando, segundo a revista, que também publica reportagem afirmando que a CPI somente voltará a considerar a possbilidade de convocar para depor os governadoes citados em gravações de integrantes da quadrilha, após o exame dos documentos da Delta no Centro-Oeste, que teve quebrados os sigilos fiscal e bancário. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) também declarou à Veja que a oposição não permitirá que a CPI do Cachoeira se transforme em "pizza".

Aos amigos que perderam alguém fundamental em suas vidas nestes dias...

Além do espelho.... BREMI1000287_640x480_1.jpg (640×480)

http://www.youtube.com/watch?v=Ql8JXngy0hI
http://www.youtube.com/results?search_query=al%C3%A9m+do+espelho+diogo+nogueira&oq=al%C3%A9m+do+espelho&aq=0p&aqi=p-p1g3&aql=&gs_l=youtube-reduced.1.0.35i39j0l3.163743.170257.0.180602.15.12.0.3.3.1.2615.11332.0j1j2j2j1j0j1j2j2j1.12.0...0.0.101BmlsWq1s

Vantagem para os escritores de livros....

Editor de si mesmo

Novas formas de publicar um livro passam o controle para o 

autor

Verônica Mambrini
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PUBLICADO
O hobby de Bernardo Salcedo virou livro e vendeu centenas de exemplares
Para um autor desconhecido, publicar um livro é uma epopeia. São dezenas de tentativas perdidas em meio a uma pilha de originais, disputando espaço com outros iniciantes até, finalmente, ser lido por alguma editora. Uma vez aceito, começa um longo processo, que passa por uma detalhada negociação contratual, revisão, escolha da tipografia e design da capa, entre outras etapas. Mas os autores nem costumam reclamar, pois o funil editorial, a maior prova, já foi ultrapassado. Só que outras formas de se publicar um livro estão surgindo nesse mercado. Cada vez mais, autores lançam mão da publicação independente, onde podem controlar desde a capa e o formato do livro até quanto querem ganhar por exemplar.
A publicação independente é uma onda que não para de crescer nos principais mercados editoriais. Nos Estados Unidos, foram publicados 764.448 títulos dessa forma no ano passado, um crescimento de 181% em relação ao ano anterior. Nas editoras tradicionais, foram 288.355 títulos publicados. No Brasil, a tendência está em franca expansão e com muito espaço para crescer. Apenas 0,87% dos livros no País são vendidos pela internet, de acordo com dados de 2008 da Câmara Brasileira do Livro. E as redes sociais e vendas online são, junto com o boca a boca dos autores, o principal canal de divulgação e distribuição dos livros autopublicados.
Essa foi a alternativa utilizada pelo consultor de marketing Bernardo Salcedo, 36 anos. No ano passado, ele lançou um blog com crônicas sobre os amigos. A receptividade foi tão grande, que resolveu publicá-los. “Procurei várias editoras, que não se interessaram”, diz. Acabou publicando “Doze Homens e Nenhum Segredo” pela Ag.Book, que pedia apenas o arquivo pronto, com o livro diagramado. O autor não tem custos e cada livro é impresso apenas quando a compra é efetivada. “A principal vantagem é a liberdade de fazer do jeito que eu quero. Vendi algumas centenas, sem nenhum evento de lançamento, só pelos contatos em redes sociais e pelo próprio blog”, afirma.
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Desde 2009, a AgBook cadastrou 800 escritores, publicou 2 mil títulos e vendeu 7 mil livros, de acordo com Rodrigo Abreu, vice presidente internacional da AlphaGraphics, que controla a AgBook. “Somos uma alternativa para autores que querem relançar obras ou edições que não justificam a impressão de grandes quantidades, ou segmentos que necessitam de atualização rápida de conteúdo, como tecnologia, direito e medicina”, afirma Abreu. Há outros modelos para autores mais ambiciosos, como o da editora All Print, que também distribui as obras. “O autor manda o livro para nós e fazemos a produção, com revisão ortográfica, diagramação, capa e registro”, diz a diretora Luciane de Araújo. Um sem-fim de chances para que cada livro encontre seu leitor.

Seleção Brasileira de Basquete tem novo jogador...


Entrevista

Larry Taylor garante que já é quase brasileiro: ''Já sei metade do Hino Nacional''

O jogador americano que se naturalizou brasileiro para integrar a seleçãol de basquete na Olimpíada de Londres conta, com sotaque, como enfrentaria o time dos Estados Unidos

Fabrício Lobel
Taylor: “Vou jogar para detonar”
Taylor: “Vou jogar para detonar” (Wallace Teixeira/ Fotoarena/ Folhapress)
Por que você se naturalizou? Já jogo no Brasil, pela equipe do Bauru, há três anos. No ano passado, recebi um convite da Confederação Brasileira de Basquete. Gostei muito da ideia e resolvi aceitar.
Quais são as chances brasileiras na Olimpíada? Os jogadores são muito bons. Nos últimos anos, o time mostrou que pode enfrentar de igual para igual qualquer equipe. Nós vamos jogar para tentar uma medalha. Com menos que isso, não sairemos felizes.
Como será jogar contra os Estados Unidos? O meu coração e todos os meus sentimentos estão aqui no Brasil. Se cruzar com os americanos, vou jogar para detonar.
Você chegou a sonhar em jogar na seleção americana? Na verdade, nunca pensei nisso. Quando eu jogava nos Estados Unidos, queria mesmo era ser um astro da NBA. Mas acabei saindo da liga universitária sem receber nenhum convite para a NBA. Por isso busquei minha carreira fora do país. Primeiro fui para o México, depois para a Venezuela, e agora estou por aqui.
O que o faz sentir-se brasileiro?
Gosto de pagode, feijoada, picanha e caipirinha. E já aprendi quase metade do Hino Nacional. Até a Olimpíada, já saberei cantar direitinho.