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Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

domingo, 2 de setembro de 2012

Do blog de Claudio Humberto // A Coluna dos Jornais

A Colunas nos Jornais
02/09/2012 | 00:00

Deputado que
denunciou João
Paulo teme ‘pizza’

Relator da cassação do mandato de João Paulo Cunha (PT-SP) na Câmara, em 2006, Cezar Schirmer (PMDB) – atual prefeito de Santa Maria – diz temer que o julgamento do mensalão vire um “espetáculo midiático, condenando uns e absolvendo outros”. Acha que seu parecer no conselho de ética contra o petista, condenado no Supremo Tribunal Federal, “minucioso e aprofundado”, pode ter ajudado no julgamento.

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02/09/2012 | 00:00

Carne-unha

Alinhado com o relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR) Schirmer pediu a cassação de Cunha envolvido no mensalão.

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02/09/2012 | 00:00

Blindagem petista

O parecer contra o petista foi aprovado por quase unanimidade no Conselho de Ética em 2006, mas rejeitado no plenário da Câmara.

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02/09/2012 | 00:00

Deixa estar

Apesar da condenação no STF, os partidos de oposição decidiram não pedir a cassação do mandato de João Paulo Cunha.

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02/09/2012 | 00:00

Vanguarda do atraso

O espirituoso deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) acha que o PT é visto pela população como “Arena moderno”: “Fisiológico e coronelista”.

Quadro de Medalhas /// Jogos Paraolímpicos de Londres

http://www.guardian.co.uk/

Medal table

Tony Blair deve ser desafiado sobre a guerra do Iraque, diz Desmond tutu

http://www.guardian.co.uk/politics/2012/sep/02/tony-blair-iraq-war-desmond-tutu

Tony Blair should face trial over Iraq war, says Desmond Tutu

Anti-apartheid hero attacks former prime minister over 'double standards on war crimes'
Tony Blair in London
Tony Blair has strongly contested Archbishop Desmond Tutu’s views. Photograph: Stefan Wermuth/Reuters
Archbishop Desmond Tutu has called for Tony Blair and George Bush to be hauled before the international criminal court in The Hague and delivered a damning critique of the physical and moral devastation caused by the Iraq war.
Tutu, a Nobel peace prize winner and hero of the anti-apartheid movement, accuses the former British and US leaders of lying about weapons of mass destruction and says the invasion left the world more destabilised and divided "than any other conflict in history".
Writing in the Observer, Tutu also suggests the controversial US and UK-led action to oust Saddam Hussein in 2003 created the backdrop for the civil war in Syria and a possible wider Middle East conflict involving Iran.
"The then leaders of the United States and Great Britain," Tutu argues, "fabricated the grounds to behave like playground bullies and drive us further apart. They have driven us to the edge of a precipice where we now stand – with the spectre of Syria and Iran before us."
But it is Tutu's call for Blair and Bush to face justice in The Hague that is most startling. Claiming that different standards appear to be set for prosecuting African leaders and western ones, he says the death toll during and after the Iraq conflict is sufficient on its own for Blair and Bush to be tried at the ICC.
"On these grounds, alone, in a consistent world, those responsible for this suffering and loss of life should be treading the same path as some of their African and Asian peers who have been made to answer for their actions in The Hague," he says.
The court hears cases on genocide, crimes against humanity, and war crimes. To date, 16 cases have been brought before the court but only one, that of Thomas Lubanga, a rebel leader from the Democratic Republic of the Congo (DRC), has been completed. He was sentenced earlier this year to 14 years' imprisonment for his part in war crimes in his home country.
Tutu's broadside is evidence of the shadow still cast by Iraq over Blair's post-prime ministerial career, as he attempts to rehabilitate himself in British public life. A longtime critic of the Iraq war, the archbishop pulled out of a South African conference on leadership last week because Blair, who was paid 2m rand (£150,000) for his time, was attending. It is understood that Tutu had agreed to speak without a fee.
In his article, the archbishop argues that as well as the death toll, there has been a heavy moral cost to civilisation, with no gain. "Even greater costs have been exacted beyond the killing fields, in the hardened hearts and minds of members of the human family across the world.
"Has the potential for terrorist attacks decreased? To what extent have we succeeded in bringing the so-called Muslim and Judeo-Christian worlds closer together, in sowing the seeds of understanding and hope?" Blair and Bush, he says, set an appalling example. "If leaders may lie, then who should tell the truth?" he asks.
"If it is acceptable for leaders to take drastic action on the basis of a lie, without an acknowledgement or an apology when they are found out, what should we teach our children?"
In a statement, Blair strongly contested Tutu's views and said Iraq was now a more prosperous country than it had been under Saddam Hussein. "I have a great respect for Archbishop Tutu's fight against apartheid – where we were on the same side of the argument – but to repeat the old canard that we lied about the intelligence is completely wrong as every single independent analysis of the evidence has shown.
"And to say that the fact that Saddam massacred hundreds of thousands of his citizens is irrelevant to the morality of removing him is bizarre. We have just had the memorials both of the Halabja massacre, where thousands of people were murdered in one day by Saddam's use of chemical weapons, and that of the Iran-Iraq war where casualties numbered up to a million including many killed by chemical weapons.
"In addition, his slaughter of his political opponents, the treatment of the Marsh Arabs and the systematic torture of his people make the case for removing him morally strong. But the basis of action was as stated at the time.
"In short, this is the same argument we have had many times with nothing new to say. But surely in a healthy democracy people can agree to disagree.
"I would also point out that despite the problems, Iraq today has an economy three times or more in size, with the child mortality rate cut by a third of what it was. And with investment hugely increased in places like Basra."
• This article was amended on 2 September 2012 to remove an incorrect paragraph concerning ongoing criminal proceedings at The Hague

Blog de Stephen Kanitz // Copa de 2014 e Planejamento Estratégico


Posted: 01 Sep 2012 04:00 AM PDT
Planejamento Estratégico é uma das matérias obrigatórias do curso de Administração. Nenhum outro curso ensina Planejamento Estratégico.
Hoje se inicia a "ampliação" do Aeroporto de Viracopos, que prometem ficar pronto em 2014.Download (1)
Em 2022, Qatar será a sede da Copa. No ano passado visitei a capital Doha, que estava coberta de obras para a sua copa de 2022.
Um novo aeroporto, não a ampliação de um velho aeroporto, já está sendo construído.
Qatar é regido por profissionais que estudaram Planejamento Estratégico. Simples!
Quando eles pleitearam a sede, na equipe já havia administradores preocupados com a questão: "E se ganharmos?"
Aqui não.
Aqui reina: "Calma pessoal, uma etapa por vez. Se ganharmos, aí a gente pensa nas questões administrativas".
Conversei ontem com um gerente da Gol, e ele me confessou a sua grande preocupação.
"Não podemos contar com a certeza que esta ampliação estará terminada, e por isto precisamos desenvolver um Plano B".
Ou seja, além da complicação da Copa, a Tam, Gol, American Airlines precisam se preocupar com a possibilidade de que os nossos amadores no governo não cumpram o prometido, e terão que rapidamente acionar um Plano B.
A Gol tem um Plano B porque possui um departamento de planejamento estratégico.
Aliás, fiquei sabendo que tem também um Plano C, o que fazer se devido ao mau tempo 3 voos tenham que ser cancelados, e 600 quartos de hotéis precisem ser arrumados rapidamente no meio da Copa.
Imagine o que é arrumar 600 quartos de hotéis no meio da Copa, vazios, em meia hora, que é o tempo da paciência dos passageiros nessa hora.
A Gol já arrumou porque faz Planejamento Estratégico e sabe que não será em meia hora que conseguirá 600 leitos. 
Enquanto isto, a ampliação de Viracopos está nas gavetas de nossos amadores há mais de 15 anos, enquanto em DOHA, um novo aeroporto está sendo construído com 10 anos de antecedência.
Vocês que ainda acham que o Brasil não precisa de governadores com diploma, não reclamem da Copa de 2014.

"Brazuca" chegou cedo aos campos da Copa de 2014

http://www.record.xl.pt/Futebol/Internacional/mundial2014/interior.aspx?content_id=776371

"Brazuca" é o nome da bola da prova
OPÇÃO CONQUISTA 77,8% DOS VOTOS
domingo, 2 setembro de 2012 | 18:33
 
Já está escolhido o nome da bola que rolará no Mundial'2014. Depois de uma votação no site do Globoesporte, a Adidas confirmou que o nome "Brazuca" foi o escolhido, depois de "arrasar" na luta com "Bossa Nova" e "Carnavalesca".

A opção Brazuca, que sucede à Jabulani - bola do Mundial'2010 -, recolheu 77,8% dos votos, enquanto a Bossa Nova teve 14,6% das escolhas. Carnavalesca foi votada por 7,6% dos participantes.

Em nota publicada no site da FIFA, a escolha foi justificada por Brazuca ser "um termo informal, utilizado pelos brasileiros para descrever o orgulho nacional pelo estilo de vida do país. Simboliza emoção, orgulho e boa vontade com todos, de forma semelhante à abordagem local ao futebol."


"Dilma mandou Patriota fechar a Embaixada do Polo Norte...."

http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/herald/brasil/papai-noel-nunca-existiu-diz-lula-ao-new-york-times

Papai Noel nunca existiu, diz Lula ao New York Times





Papai Noel nunca existiu, diz Lula ao New York Times
Lula disse ter chorado quando soube que houve a distribuição de presentes não contabilizados vindos do saco de bondades de seu governo

TERRA DO NUNCA – A existência de Papai Noel e do esquema de distribuição de presentes para deputados comportados da base aliada foi novamente negada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista ao jornal The New York Times publicada no último fim de semana. Lula negou ainda que haja superfaturamento na contratação de renas para o transporte dos regalos e na verba de auxílio de correio dos parlamentares para envio de cartas ao Bom Velhinho. “Isso tudo são denúncias de quem não consegue enxergar que nunca antes na história deste país se consumiu tanto no Natal”, afirmou, gargalhando a seguir: "Rou-rou-rou".

Lula desqualificou os documentos apresentados como prova da existência do esquema. “Essas cartas dos deputados dizendo que se comportaram bem durante o ano e pedindo presentes são uma falsificação grosseira”, desdenhou. “Veja essa carta do Garotinho dizendo que foi um bom menino e votou com o governo”, exemplificou Lula. “Ele inventa de fazer greve de fome por qualquer contrariedade e depois vem dizer que comeu direitinho o ano inteiro? Chame o perito Molina que em dois tempos ele comprova essa farsa.”

Questionado pelo repórter americano sobre suas expectativas em relação ao julgamento de Papai Noel no STF, Lula disse que respeitaria a decisão dos ministros. “A decisão dos magistrados é soberana e tenho certeza que eles saberão ouvir suas consciências antes de decidir pela condenação. A Marisa foi outro dia comer um bolo de fubá na casa da mãe do Lewandowski e ficou sabendo que os ministros estão todos muito ciosos do seu dever.”

Por orientação de Dilma Rousseff, o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, mandou fechar a embaixada brasileira no Polo Norte.

Grande Prêmio de F1 tem início tumultuado...


Romain Grosjean (Lotus) bateu em Lewis Hamilton (McLaren) e seu carro passou por cima da Ferrari de Fernando Alonso (AFP, Tom Gandolfini)
SPA — O Grande Prêmio da Bélgica da Fórmula 1 começou neste domingo com um grande acidente, que envolveu o espanhol Fernando Alonso, líder do campeonato, o britânico Lewis Hamilton, o mexicano Sergio Pérez e o francês Romain Grosjean.
O acidente aconteceu na primeira curva do circuito de Spa-Francorchamps e provocou a entrada do safety-car na pista, para a retirada dos carros e peças da pista.
Grosjean (Lotus) bateu em Hamilton (McLaren) e seu carro passou por cima da Ferrari de Alonso, que também foi atingida pelo carro do britânico.
A Sauber de Pérez também foi atingida na confusão e todos os envolvidos abandonaram a prova.
O carro de segurança ficou cinco voltas na pista e a prova foi retomada.

Apple, Facebook, Google e Twitter abrem vagas para brasileiros...


Saiba como conquistar uma vaga em empresas como Apple, Google e Facebook

POR PABLO VALLEJOS
Rio -  Gigantes da Internet e da área de tecnologia como Google, Facebook, Apple e Twitter abrem vagas de empregos possibilitando a milhares de brasileiros a chance de trabalhar no exterior ou nas filiais instaladas no País. Essas companhias são consideradas ‘empresas dos sonhos’ por terem um ambiente de trabalho mais descontraído. E o melhor: é possível conquistar uma oportunidade para trabalhar lá.

A pesquisa da Cia de Talentos, empresa de recrutamento e seleção de profissionais, comprova isso: 46.107 jovens brasileiros afirmaram que a Google é a companhia mais desejada para atuar. Entre os motivos da escolha dos entrevistados, estava a qualidade de trabalho, ambiente saudável, oportunidade de realização pessoal/fazer o que gosta, possibilidade de carreira internacional e envolvimento em diferentes projetos.

Também envolvida na pesquisa, a Nextview People acredita que não há como ter jovens fiéis a uma marca se não há chance de crescimento na empresa. “Desenvolvimento profissional e conhecimento são grandes pontos de atenção dos jovens e se a empresa impedir ou não proporcionar isso, eles vão buscar melhores chances”, conta Danilca Galdini, sócia da companhia.

E é essa percepção que constitui nomes como Google, Facebook, Twitter e Apple. Os escritórios são diferenciados, com diversos espaços para lazer, com jogos, restaurantes, sofás, salas de descanso e até bares. Tudo para reforçar o conceito dos seus próprios produtos: inovação, criatividade e social. Tal modelo de ambiente de trabalho e a evolução dessas empresas têm estimulado o público jovem a tentar uma vaga.

Interessou? Profissionais de áreas como Tecnologia da Informação, Administração, Comunicação Social e Marketing têm chances por lá. Mas é preciso preparação e muito estudo, pois elas exigem experiência de um a dez anos de mercado, dependendo da vaga a qual se candidata — júnior a gerente — e fluência oral e escrita em inglês.

Ser proativo faz candidato ter vantagem na disputa

Além de formação Superior, cursos de especialização, experiência no mercado e idiomas, é preciso ter uma personalidade de destaque, ser proativo. Essa é a ‘receita’ de Denise Retamal, diretora-executiva da Rhio’s Recursos Humanos. Segundo ela, um emprego nas gigantes como Google e Facebook pode exigir algo diferente de muitas outras empresas por aí. “Diversas carreiras que podem ser desenvolvidas nessas empresas, exigem um perfil específico do profissional”, analisa.
Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
Profissional de Tecnologia da Informação, Luiz Felipe Costa afirma: ‘Penso em trabalhar nessas empresas. São famosas e renomadas no setor que trabalho’ | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
Ela lista: “Além de uma boa formação no Ensino Superior, é preciso ser amante deste universo de redes sociais e tecnologia, além de ser essencial o conhecimento do inglês”. Para a especialista, o segredo na busca por uma vaga também está na personalidade do candidato.

“Independentemente da profissão, o ideal é ser proativo, ter uma visão estratégica, cultivar criatividade e ter noções de marketing ou gestão de negócios”, avalia Denise.

Luiz Felipe Costa, 21 anos, se forma neste ano e já vislumbra as portas do futuro. Alguns de seus objetivos profissionais são em empresas como Google, Facebook e Apple, que ele não esconde ser fã: “Penso em trabalhar nessas empresas, sem dúvidas. São famosas e renomadas no setor que trabalho”, afirma.

Costa, que é desenvolvedor na Infobase Consultoria, de Tecnologia da Informação, já tem formação completa de inglês e pensa em novas qualificações. “Quero mais especializações na minha área, que são vitais para enriquecer o conhecimento e praticar minhas habilidades em TI”, diz.

Dicas

Dez mil turistas nos EUA podem ter contraído vírus incurável, o hantavírus

Autoridades americanas afirmaram que até 10 mil pessoas podem estar em risco devido ao surto de um vírus incurável surgido no parque Nacional de Yosemite, na Califórnia.
Seis visitantes que estiveram em uma área de camping do parque contraíram um hantavírus - dois dos quais já morreram.
A doença ataca os pulmões e não tem cura. Ela provoca sintomas semelhantes aos da gripe e demora semanas para se desenvolver.
Autoridades de saúde disseram acreditar que o surto foi causado pelo contato de ratos com campistas que estiveram na região. As infecções acontecem por meio da respiração de poeira contaminada por fezes de roedores.


Vídeo da Euronews     


Perícia do Instituto de Criminalística diz que houve cúmplice na esquartejamento do empresário da YOKI

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,homem-ajudou-elize-a-esquartejar-marcos-matsunaga-diz-revista,924601,0.htm

Homem ajudou Elize a esquartejar Marcos Matsunaga, diz revista

Testes obtidos pela ISTOÉ mostram que ao menos uma pessoa foi cúmplice no crime

01 de setembro de 2012 | 16h 43
estadão.com.br
SÃO PAULO - Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, obtido na semana passada com exclusividade pela revista IstoÉ, mostra que Elize Araújo teve um cúmplice no assassinato do empresário Marcos Matsunaga. Testes de DNA comprovam que pelo menos uma pessoa, do sexo masculino, ajudou Elize a esquartejar o marido.
Segundo a revista, o laudo, assinado pela perita criminal Roberta Casemiro da Rocha Hirschfeld, reuniu 30 amostras de manchas de sangue existentes em toda a área ao redor do corpo e afirma a presença de sangue de outro homem além do sangue de Matsunaga no quarto onde o empresário foi esquartejado. Além disso, de acordo com o laudo, há possibilidade de haver sangue de outra mulher, além do de Elize, nas amostras de sangue feminino que foram coletadas.
O crime
Desde que foi presa no dia 4 de junho, Elize sustenta que fez tudo sozinha, tanto o assassinato quanto o esquartejamento e a ocultação do cadáver. Ela foi denunciada pela Promotoria por homicídio doloso triplamente qualificado e ocultação de cadáver e está detida no Presídio Feminino do Tremembé, no interior paulista, desde o dia 20 de junho. Segundo a defesa, Elize matou o marido durante uma discussão motivada por ciúme e o esquartejou horas depois para poder transportá-lo em malas até Cotia, na Grande São Paulo.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Cotia, assinado pelo médico-legista Jorge Pereira de Oliveira, porém, desmentiu a versão de Elize e aponta que o empresário foi decapitado ainda com vida pela mulher. O documento atesta que o executivo foi morto por tiro associado a "asfixia respiratória por sangue aspirado" por causa da decapitação.
Elize havia descoberto que Matsunaga tinha um relacionamento com uma garota de programa. A Polícia Civil soube que o executivo havia dado à amante um carro blindado, avaliado em R$ 100 mil, além de mesada de R$ 27 mil. 




"O texto é uma trança, cada fio, cada código é uma voz, essas vozes trançadas ou trançantes forma a escritura..."


COLUNAS 

Terça-feira, 21/8/2012
Roland Barthes e o prazer do texto
Jardel Dias Cavalcanti 

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"O discurso está cansado, exausto de tanto produzir sentido". Com esse diagnóstico Roland Barthes não pretende instituir um saber, mas um certo jeito de viver o saber: "nenhum poder, um pouco de saber, um pouco de sabedoria, e o maior sabor possível".

Com a proposta de "saber com sabor", Barthes reinvindica, além da liberdade crítica, o prazer. Renunciando a qualquer pretensão de uma leitura sistemática, baseada em verdades linguísticas, históricas ou sociológicas. Barthes produz um texto desejado, sonhado, saboreado, transformado em texto prazeroso e deslumbrante, texto barthesiano.

Sua intensão foi buscar a produtividade do texto. Essa produtividade seria sua capacidade de produzir sentidos múltiplos e renováveis, que mudam de leitura a leitura. Ler não seria, então, aplicar modelos prévios, mas criar formas únicas, que são formas virtuais do texto ativadas pela imaginação do leitor. Ao reagir contra a indiferença da semiologia com relação aos objetos, Barthes reivindica a diferença: "cada texto é único em sua diferença. Cada leitura também é única em sua diferença". O próprio Barthes não desejava que seu trabalho fosse usado como modelo científico suscetível de ser aplicado a outros textos.

No seu livro "O prazer do texto", ele assume o individual contra o universal do modelo estruturalista, do corpo contra o conceito, o prazer contra a seriedade acadêmica, o diletantismo contra o cientificismo. Barthes se desloca a partir de então com um à-vontade despudorado, provocando os que exigem do intelectual uma estabilidade ideológica. Barthes não acredita em nenhuma posição de "verdade"; pelo contrário, achava que qualquer posição que se instala, que toma consistência e se repete, torna-se posição ideológica no mau sentido: uma posição que pode ser facilmente recuperada e utilizada pelo sistema dominante, para que ele mesmo se mantenha imutável.

Mas o livro "O prazer do texto" acabou desagradando a gregos e troianos, ou melhor, a marxistas, que o acusavam de ser um aristocrata, um individualista, um alienado; e a estruturalistas, que o acusavam de abandono do método.

Duas tendências coexistiam em Barthes: uma tendência apolínea (seu lado clássico, metódico, "científico") e uma tendência dionisíaca (seu lado sensual, anárquico). A partir de "O prazer do texto", foi a segunda tendência que prevaleceu: o Barthes do corpo, do gozo sensual dos signos, o Barthes escritor.

Barthes falava da escritura como instigadora da pulsão da curiosidade; e acrescentava freudianamente: "toda curiosidade é de fundo sexual. O que é erótico em um texto não é o tema, é o próprio texto. O texto é uma trança, cada fio, cada código é uma voz, essas vozes trançadas ou trançantes forma a escritura. O texto é em suma um fetiche, reduzi-lo à unidade do sentido, por uma leitura abusivamente unívoca, é cortar a trança, é esboçar o gesto castrador".

Assim Barthes desloca o erótico do tema para o texto, mostrando como o "fraseado" é líquido, lubrificado, "ele conjuga numa mesma plenitude o sentido e o sexo". A escritura é isso: "a ciência dos gozos da linguagem e seu kamasutra (dessa ciência, só há um tratado: a própria escritura)".

O texto não exprime nada, desdobra-se num duplo fetichismo: primeiro, o do sujeito que escreve sob suas eleições (a descrição da suavidade das mãos, o contorno dos lábios, o desenho do nariz, os pés) - tudo que no outro faz disparar o desejo; depois, já longe do quadro, o fetiche volta-se para a própria linguagem. Escreve-se, então, não para ser amado, mas para que as palavras sejam amadas, como fetiche. O texto, então, goza não da apreensão do significado, mas da voluptuosidade do significante.

Na verdade, diz Barthes, o sentido de um texto não pode ser outra coisa senão o plural de seus sistemas, sua transcriptibilidade infinita; um sistema transcreve o outro, mas reciprocamente: face ao texto não há língua crítica "primeira", "natural", "nacional", materna. O texto é, de chofre, ao nascer, multilíngue; não há nem língua de saída, nem língua de entrada, pois o texto tem do dicionário não o poder direcional (fechado), mas a escritura infinita.

Giles Deleuze, no seu livro "Dialogues" parece ter se sintonizado ao pensamento de Barthes, como fica claro na sua sugestão do que seria a leitura hoje: "As boas maneiras de ler um texto, é chegar a tratar um livro como se escuta um disco, como se olha um filme... como se é tocado por uma canção: todo tratamento do livro que exigisse um respeito especial, uma atenção de outra espécie, vem de outra época e condena definitivamente o livro. Não há nenhuma questão de dificuldade nem de compreensão: os conceitos são exatamente como sons, cores ou imagens, são intensidades que convêm a você ou não... não há nada a compreender, nada a interpretar."

O poeta inglês Dylan Thomas também sintetiza bem o que seria o pensamento barthesiano ao responder à pergunta: O que é poesia? "Que importa o significado da poesia? Se lhe pedirem uma definição digam: poesia é o que me faz rir ou chorar, que me faz vibrar, o que me faz desejar isso ou aquilo ou nada. O que interessa na poesia é o movimento eterno que está atrás dela, a vasta corrente subterrânea de dor, de loucura ou exaltação, por modesta que seja a intenção do poema".

No fim da vida, em sua "Aula", no Collège de France, a relação entre a língua e o poder se tornará uma assertiva radical. Para Barthes toda língua é uma classificação, a língua é fascista, pois obriga a dizer. Aqui se encontra a radicalização da idéia de discurso e poder de Foucault. Mas como sair da engrenagem fascista da língua? Para Barthes, só a literatura como "revolução permanente da linguagem" pode alterar essa situação.

Segundo Antoine Campagnon, no seu livro Os antimodernos, a questão que Barthes se coloca é: como neutralizar o poder da língua refazendo dela um objeto amado? Diferente do procedimento da vanguarda (surrealismo, principalmente) que incitava o ódio pela linguagem, em "O Neutro" Barthes propõe não a revolução, não a violência, mas a carícia. Ele diz: "Não desinfetar a língua, mas saboreá-la, roçá-la lentamente, ou até mesmo esfregá-la, mas não purificá-la". A língua como "écriture", lugar onde o homem pode exercer livremente sua sensualidade. Em seu Fragmentos de um discurso amoroso ele anota, finalmente: "A linguagem é uma pele: esfrego minha linguagem no outro. É como se eu tivesse palavras ao invés de dedos, ou dedos na ponta das palavras".