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terça-feira, 2 de outubro de 2012

G1 - Brasil é o quarto país mais perigoso do mundo para jornalistas - notícias em Mundo

G1 - Brasil é o quarto país mais perigoso do mundo para jornalistas - notícias em Mundo

Agencia EFE
02/10/2012 05h21 - Atualizado em 02/10/2012 06h49

Brasil é o quarto país mais perigoso do 



mundo para jornalistas


Sete jornalistas foram assassinados no Brasil neste ano.
País está atrás apenas de Síria (32 mortos), Somália (16) e México (10).

Da EFE

O Brasil é o quarto país mais perigoso para os jornalistas, informou nesta terça-feira (2) a Press Emblem Campaign (PEC), uma organização civil que busca a proteção dos comunicadores espalhados pelo mundo.
Sete jornalistas foram assassinados no Brasil neste ano, o que deixa o país atrás apenas de Síria (32), Somália (16) e México (10).
Ao todo, 110 profissionais foram assassinados em 25 países nos primeiros nove meses do ano, um número "jamais registrado em um período similar", disse o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen, em Genebra, onde funciona a entidade.
Segundo as estatísticas da PEC, o número de jornalistas mortos entre janeiro e setembro foi 36% superior ao registrado nos mesmos meses de 2011, ano em que houve 107 assassinatos no total.
Lempen confirmou que a guerra civil na Síria é a principal causadora deste preocupante aumento. "Os combatentes, sejam do lado governamental ou do lado rebelde, transformam os jornalistas em um alvo mais. Esta é uma prática que condenamos energicamente", ressaltou.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Revista Galileu - Conheça o dono do clube dos gênios

Revista Galileu - NOTÍCIAS - Conheça o dono do clube dos gênios

Conheça o dono do clube dos gênios



Ele reúne mentes brilhantes em um fórum que rende papos e livros. Craig Venter, Richard Dawkins e Marcelo Gleiser estão lá

por Rafael Tonon
Editora Globo
John Brockman // Créditos: Eamonn McCabe

John Brockman
 é daquele tipo capaz de reunir em torno de si as pessoas mais criativas e inteligentes que estiverem em um lugar. Apesar da expressão sisuda, seus amigos e conhecidos dizem que ele é dono de uma retórica invejável, capaz de prender a atenção de qualquer um. Brockman é o nome por trás do Edge (edge.org), fórum virtual que reúne grandes nomes da ciência mundial — como Craig Venter, um dos maiores responsáveis pelo sequenciamento do genoma humano, Steven Pinker, psicólogo canadense nomeado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, e Richard Dawkins, biólogo evolucionista famoso por sua defesa do ateísmo.

No site, considerado por veículos de imprensa como o jornal britânico The Observer e a revista americana Wired o mais representativo da área científica, esses pensadores debatem sobre o que estão estudando. Ou, como diz Brockman, fazem uns aos outros a pergunta que estão fazendo a si mesmos. A cada ano, lança-se uma questão filosófica a ser discutida pelo membros. E desde 2005, as respostas são editadas em um livro. No início de 2013, será lançado lá fora o This Explains Everything (Isso explica tudo), com textos escritos a partir da indagação: “qual a sua profunda, elegante ou bela explicação favorita?”, proposta para este ano.

Autor e agente literário, Brockman começou essa espécie de clube de gênios (por onde já passaram 600 nomes notórios e só entra quem é convidado por um deles) nos anos 80. Na época, sob o nome de Reality Club, o grupo se encontrava quase semanalmente em restaurantes chineses e bibocas de Manhattan. O intuito, segundo o bordão, era reunir em mesmo lugar as mentes mais brilhantes do mundo. “Com a chegada da internet, o grupo se tornou online e as discussões ganharam mais representatividade, já que pessoas comuns podem ter acesso a essas ideias transformadoras”, disse Brockman à GALILEU.

O intelectual nascido em Boston e radicado em Nova York tornou-se um divulgador das principais ideias da ciência contemporânea. “John é um agente superstar, com uma lista enorme de pesquisadores famosos representados por ele”, diz o físico brasileiro Marcelo Gleiser, um dos integrantes do Edge. “Isso lhe dá a oportunidade de promover temas importantes sobre ciência e seu impacto social.”

Brockman acredita que vivemos em tempos em que os pesquisadores de matemática, física ou biologia — e não os filósofos, literatos e outros estudiosos das ciências humanas — é que vão ditar as revoluções em nossa sociedade. Com descobertas sobre temas como biologia molecular, inteligência artificial, redes de neurônios, nanotecnologia, genoma humano, células-tronco e realidade virtual, a ciência é que estaria nos ajudando a definir quem somos e para onde vamos. Essa ideia de cientistas fazendo as vezes dos revolucionários sociais é chamada de “terceira cultura”.

O termo foi cunhado em 1959 pelo químico inglês Charles Percy Snow, que escreveu pela primeira vez sobre um conflito entre as áreas de conhecimento humano e as exatas. A primeira cultura seria a dos intelectuais, e a segunda, dos cientistas. Enquanto isso, a terceira englobaria as duas. Ou seja, trataria de cientistas que escrevem, discutem sobre a sociedade e não ficam restritos aos redutos acadêmicos, atingindo mais gente. “Ao longo da história, a vida intelectual foi marcada pelo fato de que poucas pessoas faziam uma reflexão séria para todos os outros”, diz Brockman. Para ele, a ciência quebrou esse paradigma. “As conquistas da terceira cultura não são as disputas marginais de uma classe: elas irão afetar a vida de todos no planeta.”

Esse pensamento encontra alguma resistência entre os próprios membros do Edge. “Existem questões que estão fora do alcance da ciência, e que são muito mais adequadas a um estilo de pensar filosófico”, afirma Gleiser. Para Nicholas Carr, professor do MIT e estudioso de como a internet interfere em nossas vidas, não seria sensato deixar que a elite da ciência excluísse outros intelectuais. “Eu não estou totalmente confortável com a ideia de terceira cultura porque ela pode acabar diminuindo em vez de ampliar nossa perspectiva de mundo.”

As discordâncias estão longe de incomodar Brockman — aliás, o objetivo dele é justamente promover o debate, e claro, os livros que organiza. Ele quer catalisar ideias que estão ainda germinando ao reunir gente que tem muito a dizer e pensar. Não dá pra negar que Brockman tem em mãos um conteúdo poderoso a ponto de mudar os rumos do conhecimento. Afinal, ele vive rodeado pelas mentes mais brilhantes do mundo.

Perguntas que não querem calar 
Todo ano, desde 1998, Brockman lança questões para algumas das mentes mais brilhantes do mundo — a partir de 2005, as respostas passaram a virar livros. Conheça alguns deles:

2012: Isso vai te deixar mais esperto (sem edição no Brasil). A pergunta foi: Que conceito científico deveria fazer parte do kit cognitivo de qualquer pessoa? Alguns autores: Craig Venter, Aubrey De Grey e James Flynn (que disse que escrever bem melhorou nossa linguagem e fez as pessoas mais inteligentes). 
2011: A internet está mudando o jeito como você pensa? (sem edição no Brasil). A pergunta foi: Como a internet está mudando a forma como você pensa?
Alguns autores: Chris Anderson, David Clay Shirky e Nicholas Carr (que disse que a internet fez nosso cérebro ter preguiça de ler textos longos).

2010: Isso vai mudar tudo (sem edição no Brasil). A pergunta foi: O que vai mudar tudo?
Alguns autores: Richard Dawkins, Steven Pinker, Marcelo Gleiser, Kevin Kelly e James Craig Venter (que falou sobre como a venda de mapeamento genético por US$ 100 mudaria nossa relação com o corpo).

O mercado da fé...

http://www.bbc.co.uk/portuguese/especiais/cluster_religiao.shtml

O negócio da religião

Atualizado em  23 de abril, 2012 - 15:24 (Brasília) 18:24 GMT




Igrejas criam 'grupos de prosperidade' e cartão de crédito; público também atrai empresas.
Muitos temem que os negócios estejam tomando o lugar de questões mais importantes relacionadas à fé. Assista à reportagem em vídeo.
'Igrejas da Prosperidade' diz que pobreza não se inclui no plano de Deus para o homem.
Líderes religiosos movimentam indústria milionária na Índia.
A organização das diferentes religiões define sua capacidade de arrecadar dinheiro dos fiéis, segundo especialista.
Pesquisa mostra que apenas 16% dos habitantes do país báltico consideram religião como parte importante de suas vidas.

Estado de saúde da italiana vítima de tentativa de estupro é estável | Brasil: Diario de Pernambuco

Estado de saúde da italiana vítima de tentativa de estupro é estável | Brasil: Diario de Pernambuco

Violência »Estado de saúde da italiana vítima de tentativa de estupro é estável


Publicação: 01/10/2012 17:10 Atualização:

A italiana de 24 anos vítima de uma tentativa de estupro, na tarde de sexta-feira, segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, com traumatismo craniano. De acordo com os médicos, o estado de saúde da jovem é estável. Ela está lúcida, respira sem ajuda de aparelhos, mas permanece em observação, sem previsão de alta. Ela trabalha no Brasil como voluntária de uma ONG desde março e foi atacada por um dos internos da Casa do Menor São Miguel Arcanjo, em Tinguá, Nova Iguaçu, que alegou estar apaixonado pela jovem e tentou violentá-la. Em depoimento à polícia, uma testemunha do caso afirma que o interno teria admitido que tinha a intenção de estuprar e, depois, matar a italiana.

Segundo relatos da própria vítima, o menor estava conversando com ela enquanto caminhavam pelo abrigo. Em uma parte perto de um matagal, ele aplicou uma gravata na italiana, começou uma série de agressões e tentou violentá-la. Ela reagiu e conseguiu se soltar, porém o menor correu atrás dela e a agrediu com uma pedra, acertando a cabeça da vítima. Ele ainda tentou afogá-la em uma poça d’água, após ela ter desmaiado. Uma funcionária e um outro menor ouviram os gritos vindos dos fundos da instituição e lá encontraram o jovem em cima da italiana, que já estava seminua, bastante machucada e quase inconsciente.

Quando recuperou os sentidos, a italiana contou que estava cercada por algumas pessoas e o menor alegava que ela havia caído de uma pedra. Outros dois adolescentes estavam com ele tetando corroborar a versão, que acabou desmentida pela vítima. O menor, então, alegou que cometeu o crime porque estava apaixonado pela voluntária.

A vítima foi encaminhada para o Hospital da Posse em Nova Iguaçu. De acordo com os médicos, ela está internada na UTI, fala com dificuldades, mas não precisará passar por cirurgia. Apesar disso, seu estado ainda é grave. Durante a noite, ela chegou a precisar de ajuda de aparelhos para respirar, mas desde o início da madrugada de ontem já respira sozinha.

O menor foi levado para a 58ª DP (Posse) e em seguida transferido para a 56ª DP (Comendador Soares), central de flagrantes da região, onde está detido. Segundo a polícia, antes de ser internado no abrigo, o acusado era gerente do tráfico de drogas do Favela de Antares, em Santa Cruz.

Em depoimento na 53ª DP (Comendador Soares), uma testemunha, também interno do abrigo, contou à polícia que o agressor teria admitido que tinha a intenção de estuprar e, depois, matar a italiana. O agressor também teria lhe pedido para que fosse cúmplice no crime, mas a testemunha se recusou.

A vítima está no Rio desde março passado e, segundo seus colegas de trabalho, planejava retornar para a Itália apenas em 2013. Ela é voluntária da ONG Servizio Civile Internazionale, que desenvolve projetos junto a abrigos para jovens dependentes químicos, como a Casa São Miguel do Arcanjo.

A ONG existe desde 1920 e, em sua página no Facebook, se define como uma “organização que tem o sonho de alcançar a paz e o entendimento entre os povos”.

A Casa São Miguel do Arcanjo é a maior instituição assistencial da Baixada Fluminense. O local atende hoje 1.300 crianças e adolescentes, em sua maioria ex-meninos de rua vindos de famílias de baixa renda e dependentes químicos.

Política se faz como se fosse uma linha de produção de vestuário... Leia e aprenda com o exemplo de São Paulo!


Enviado por Ricardo Noblat - 
1.10.2012
 | 8h02m
COMENTÁRIO

Quem pariu Mateus

Uma pesquisa de intenção de voto é uma pesquisa é uma pesquisa. Se ela detecta algo de surpreendente em relação às pesquisas anteriores, manda a experiência que se aguarde as próximas.
O que pareceu novo, por exemplo, pode não ter passado de um soluço, um desvio involuntário de rota, um erro de amostragem.
Só configura tendência o que for atestado, no mínimo, por duas ou três pesquisas consecutivas.
Na semana passada, o Instituto Datafolha registrou uma queda expressiva de Celso Russomanno, candidato do PRB, da Rede Record de Televisão e da Igreja Universal a prefeito de São Paulo. Em relação à pesquisa anterior do próprio Datafolha, Russomanno teria perdido cinco pontos.
Uma semana antes, ele parecia inalcançável do alto dos seus 35% de intenção de voto. Era observado com inveja pelos demais candidatos.
Ainda seria possível evitar que se elegesse? Como governaria sem experiência e apoio partidário?
O Ibope conferiu-lhe 34% das intenções de voto entre os dias 22 e 24 de setembro. O Instituto Vox Populi também - só que entre os dias 19 e 21.
Fiquemos com o Datafolha e o Ibope que têm acompanhado mais amiúde a consolidação do voto na cidade de São Paulo.
O Datafolha aplicou 10 pesquisas do início de março último para cá. O Ibope, seis pesquisas desde maio. A trajetória de Russomanno é ascendente nas pesquisas dos dois institutos - salvo o tropeço na mais recente do Datafolha.
Russomanno pontuou assim no Datafolha: 19%, 21%, 24%, 26%, 31%, 31%, 35%, 32%, 35% e 30%.
Aparentemente, houve um soluço quando ele caiu de 35% para 32%, voltando para 35%. Os 30% podem significar outro soluço - ou não.
No Ibope, Russomano saiu de 16% para 25%, 26%, 31%, 35% e 34%. Nas pesquisas dos dois institutos, Serra só fez cair - de 30% para 22%, segundo o Datafolha. Ou de 31% para 17%, segundo o Ibope. Nas últimas cinco pesquisas do Datafolha, Serra estancou.
A performance de Fernando Haddad, candidato do PT, pode ser resumida com uma frase: "Devagar e sempre para o alto".
No Datafolha ele foi de 3% para 18%. No Ibope, igualmente de 3% para 18%. Das vezes que oscilou para baixo (duas no Datafolha e uma no Ibope) foi dentro da margem de erro das pesquisas.
O PT costuma colecionar na capital paulista em torno de 30% dos votos no primeiro turno das eleições. Haddad tem menos de uma semana para crescer 12 pontos.
É possível que cresça? É, sim senhor.
O PT nada em dinheiro. Não há campanha mais cara no Brasil do que a de Haddad.
Lula está disposto a pagar qualquer preço para reforçar sua fama de milagreiro. A essa altura, somente São Paulo lhe interessa e nada mais. Deu ordem a Dilma para comparecer ao comício que fechará a campanha de Haddad no primeiro turno. Até quando os adoradores de Dilma continuarão sonhando com o dia em que ela dirá não a Lula?
No dia de São Nunca, talvez.

domingo, 30 de setembro de 2012

Câmara de Vereadores Genéricos: Especial sobre cidades... // Revista Época

Câmara de Vereadores Genéricos: Especial sobre cidades... // Revista Época: http://revistaepoca.globo.com/especial-cidades/index.html Especial Cidades BANCO DE DADOS Pesquise sobre as cidades do país e...

Editoria de Bulas: Hebe Camargo no Roda Viva: a única entrevista apla...

Editoria de Bulas: Hebe Camargo no Roda Viva: a única entrevista apla...
: Hebe Camargo no Roda Viva: a única entrevista aplaudida de pé pelos entrevistadores 29/09/2012  às 20:16 \  Direto ao Ponto Hebe Ca...
Use o link acima...

“Nossa! Quanto intelectual! Só gente que escreve livro!”
“Estou morrendo de medo”, soprara-me quando fui buscá-la na sala da direção da Cultura. “Vocês vão me massacrar, vão me tratar como ignorante”. Respondi com um abraço apertado, um beijo estalado e dois lembretes: “Você não deve desculpas a ninguém. E é muito melhor que todos nós”. Era mesmo. Passados cinco minutos, a fundadora da TV brasileira estava à vontade no centro do cenário que simulava uma arena romana. A soberana da telinha transformava qualquer estúdio ou palco em seu reino
Durante quase duas horas, Hebe contou casos divertidos, recordou episódios dramáticos, disse exatamente o que pensava de coisas e pessoas, não fugiu de nenhuma pergunta, distribuiu afagos, pancadas e farpas, gargalhou, chorou ─ enfim, escancarou a alma e o coração sem temores nem cautelas. Foi um privilégio ter conduzido aquela entrevista. Mais de 25 anos depois, ainda me lembro de tudo. E me comovo com a evocação de um momento mágico.

A TV Cultura reprisou ontem a entrevista com Hebe de 1987 no Roda Viva
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Que no vuelvo más... // Yoani Sánchez // ygeneración


Que no vuelvo más…

sabina3
Imagen tomada de http://www.verletras.com/
Festivales de Varadero, Girasoles Opina, Bossa Nova en La Habana… un desfile de artistas progresistas y talentosos recorrieron el país en los años sesenta, setenta y ochenta. Yo seguía sus temas más pegajosos e imitaba sus peinados y su ropa. Canturreaba aquello de “Quién le dijo que yo era risa siempre, nunca llanto…”, “Qué será, que será, que andan suspirando por las alcobas”, “Pedro Navaja, las manos siempre dentro del gabán”. Recuerdo que mi hermana se reía de mí y decía que yo tenía “pelo de brasileña” porque mi perfil recordaba a una lámpara de mesa, como el perfil de María Betania y otras tantas divas de aquel momento. ¡Me gustaba tanto esa comparación! Eran tiempos también de ver frecuentemente a Ana Belén y Víctor Manuel en los escenarios nacionales. Hasta “La Negra”, Mercedes Sosa, entonaba “Gracias a la vida” frente a los micrófonos del patio.
Sin embargo, aquellos artistas habituales también dejaron de visitarnos. Algunos fallecieron, otros se desilusionaron por los abusos y excesos de la Revolución y, los más, simplemente dejaron de contar a Cuba entre las plazas imprescindibles en sus itinerarios. De los carteles promocionales donde antes se leía “París, Berlín, New York, Buenos Aires… La Habana”, desapareció la mayor de las Antillas. Pasamos de ser una escala obligatoria para terminar convertidos en el lugar al que sólo venían los convencidos ideológicamente. La política lo tiñó todo, determinó arpegios, tonadas, estribillos. La música fue dividida entre artistas comprometidos con “la causa” y “traidores” que no merecían presentarse ante el público cubano. La última vez que escuché a Joaquín Sabina en un teatro habanero, una amiga se subió al escenario y le estampó un beso en la mejilla. “La caricia del adiós” le llamaríamos más tarde a aquel gesto, pues después no vimos más ni el pelo ni el bombín del andaluz. El personaje (o alter ego) de una de sus historias cantadas diría sobre su viaje a Cuba: “que no vuelvo más, qué no disfruté”.
Los asiduos visitantes de aquellas décadas se sumaron a la lista de otros músicos que nunca más volveríamos a ver en vivo. Así, nos perdimos tanto la boca impúdica de Mick Jagger como el contoneo de Shakira, la excentricidad de Lady Gaga y el suave meneo de Willy Chirino. Hemos crecido sin experimentar directamente la sandunga de Celia Cruz, la luz del escenario cayendo sobre Ricardo Arjona o el barullo de un teatro durante la presentación de Freddie Mercury. Madonna no ha venido a La Habana, Michael Jackson se murió sin pisar suelo cubano y, al ritmo que vamos, varias generaciones de artistas concluirán sus carreras sin jamás haber cantado frente a nosotros. Al menos tuvimos aquí a Juanes, Olga Tañón y Miguel Bosé en aquel inolvidable concierto de 2009.
Ser un ciudadano del siglo XXI no incluye sólo conectarse a Internet, tener derecho a la asociación y a la libre expresión, sino también un contacto cultural y musical acorde con la época. Pero lo que evidencia nuestra cartelera internacional es que nos hemos quedado en el siglo pasado, varados en aquella época en que Milton do Nascimento y Fito Páez cantaban a pocos metros de nosotros.