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sábado, 24 de novembro de 2012

Estudar é perigoso...


Crianças arriscam a vida para ir à escola: para estudar, passam por um aqueduto com poucos centímetros de largura


A estrutura, que liga Suro Village e Plempungan Village, em Java, é para transporte de água e não para caminhar

As crianças na Indonésia arriscam suas vidas todos os dias só para chegar à escola. Elas usam um aqueduto, suspenso a muitos metros do solo, como atalho, ainda que ele não tenha sido construído com este fim, segundo noticiou o jornal britânico Daily Mail

Ele é usado para transporte de água, mas a estrutura de madeira liga Suro Village e Plempungan Village, em Java. Mesmo que seja arriscado, as crianças preferem usar esse caminho para evitar percorrer uma ....

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Segurança é uma sensação .. // Contardo Calligaris


contardo calligaris

 

01/11/2012 - 03h00

Segurança (uma modesta proposta)


A cidade de São Paulo está insegura como não estava há tempos. Claro, estão acontecendo ataques mortíferos contra policiais e prováveis execuções dos supostos responsáveis por essas mortes. Mas não é só isso.
A nova insegurança de nossas ruas é óbvia para qualquer paulistano, no aumento dos crimes contra ele mesmo ou contra seus próximos. No dia 21 último, a morte de Caroline Silva Lee, de 15 anos, confirmou o que já sabíamos: a cidade, absurdamente perigosa, parece voltar aos piores momentos do fim dos 1980 e começo dos 1990.
Naquela época, as grandes acusadas eram a exclusão social e a desigualdade excessiva de nossa sociedade. Hoje, parece mais provável que alguns jovens da novíssima classe C estejam adotando, como símbolo de status, uma necessidade imperiosa de consumo --e isso sem incorporar hábitos menos tentadores e menos conspícuos da classe média (ética do trabalho, meritocracia etc. Nota: melhorias socioeconômicas não implicam necessariamente melhorias do tecido social da comunidade).
Hoje, como naquela época, é pífia, se não nula, a confiança dos cidadãos no socorro da força pública.
A prova disso está nas estatísticas apresentadas pela Folha na sexta, 26, (http://migre.me/bsb4k). Em 2012, os latrocínios (roubo seguido de morte) aumentaram 27% em relação ao mesmo período de 2011 e os roubos de veículos aumentaram 13%, enquanto os roubos simples aumentaram apenas 4%. Nenhum mistério nessa disparidade: o crime é denunciado quando há morte ou roubo de veículo (o seguro pede o boletim de ocorrência). No mais, chamar a polícia e registrar a ocorrência é fora de questão: já pegaram meu relógio, vão querer meu tempo também?
Silogismo. 1) A certeza de que o socorro será precário, lento ou ausente alimenta a sensação de insegurança; 2) a sensação de insegurança entrega a rua aos criminosos; 3) diminuir a sensação de insegurança seria uma maneira de combater a insegurança efetiva da cidade.
Um carro de bandidos em fuga capotou na sua frente atropelando duas pessoas, que agora gemem debaixo do carro revirado. Você, escondida, tem como dar um telefonema.
Qual é o número mesmo? Dos bombeiros, para que levantem o carro acidentado e salvem os atropelados? Seria 193, se não me engano. Da Polícia Militar? Esse, a maioria das pessoas conhecem: 190. Ou da Polícia Civil? Seria 147, é isso? O pronto-socorro médico é 192, mas será que são eles que despacham as ambulâncias?
O 190 responde, em tese, no primeiro ou segundo toque. Já, se você for atrás de uma ambulância, pode acontecer a situação descrita num tweet de @toledoana (em "Mdrama", SP Escola de Teatro, Gov. do Estado): "Você ligou para Godot. Por favor, aguarde na linha. Sua ligação é muito importante para nós".
A segurança pública deveria ter um número único, que respondesse obrigatoriamente com a rapidez que constatei no 190. Quem atende deveria 1) decidir qual é o socorro certo e despachá-lo (ambulância, guindaste, polícia) com a urgência adequada, 2) permanecer na linha, assistindo quem ligou até a chegada do socorro, 3) preparar, enquanto isso, o encaminhamento do socorro (encontrar e prevenir o melhor hospital de destino, por exemplo).
No atendimento, a prioridade deveria ser saber o local e a natureza da urgência (o CPF e o RG de quem chamou não são condições para escutar e assistir).
A rapidez e a competência desse atendimento unificado seriam uma piada de mau gosto se não houvesse um tempo de resposta decente entre a chamada e a chegada do socorro.
As unidades móveis de socorro (carros das polícias e dos bombeiros, ambulâncias públicas ou privadas) já dispõem (ou deveriam dispor) de GPS, de maneira que pode ser monitorada constantemente a cobertura do território do município, garantindo que nenhuma área esteja fora de um alcance rápido.
Em Nova York, o tempo médio é de quatro minutos para os bombeiros e oito minutos para a polícia (esse tempo desce drasticamente se a urgência for uma ação criminosa armada em curso).
Que tal propor uma meta --um tempo médio de resposta-- até o fim do ano? Muitas vezes, de qualquer forma, os socorros chegarão tarde demais, mas 1) será possível medir, em cada caso, onde e por que se originou o atraso e, sobretudo, 2) será bom os cidadãos sentirem que, na hora em que eles pedem socorro, alguém se apressa.
Como disse, a segurança é, antes de mais nada, uma sensação.
Contardo Calligaris
Contardo Calligaris, italiano, é psicanalista, doutor em psicologia clínica e escritor. Ensinou Estudos Culturais na New School de NY e foi professor de antropologia médica na Universidade da Califórnia em Berkeley. Reflete sobre cultura, modernidade e as aventuras do espírito contemporâneo (patológicas e ordinárias). Escreve às quintas na versão impressa de "Ilustrada".

    Joaquim Barbosa ganhou festa descontraída de colegas do Judiciário


    23/11/2012 - 15h16

    Luiz Fux canta Tim Maia e toca guitarra em festa de Barbosa; veja



    O ministro Luiz Fux subiu no palco, cantou e tocou guitarra durante festa em comemoração a chegada do ministro Joaquim Barbosa à presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) na noite de ontem (22).
    Por volta da meia noite, Fux cantou a música "Um dia de domingo", do Tim Maia, e tocou guitarra.
    Veja a apresentação do ministro:
    No palco, o ministro Fux também disse que Barbosa deixou claro na posse que "nós, juízes, somos simples como o povo".
    A festa também contou com um show de axé music:
    A festa, marcada pelo som de MPB, foi oferecida por entidades de classe de juízes ocorreu em um casa luxuosa de festas em Brasília e custou cerca de R$ 120 mil. Foram distribuídos 2.500 convites.

    Seleção da CBF terá novo técnico para lugar de Mano Menezes


    23/11/2012 15h59 - Atualizado em 23/11/2012 16h19

    Mano deixa o comando da Seleção: 




    CBF anunciará substituto em janeiro


    Tite, Muricy Ramalho e Felipão são os favoritos para assumir o cargo. Andrés Sanches, diretor de Seleções, pede tempo para responder se fica

    Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro e São Paulo
    POSIÇÃOJOGADORES (total = 102)
    GOLEIRO (13):Júlio César, Diego Alves, Jefferson, Victor, Rafael, Gabriel, Renan, Renan Ribeiro, Gomes, Neto, Fábio, Cássio e Diego Cavalireri
    LATERAL-DIREITO (9):Daniel Alves, Maicon, Danilo, Fábio, Rafael, Mariano, Mário Fernandes, Lucas Marques e Márcio Rocha
    LATERAL-ESQUERDO (8):André Santos, Adriano, Cortês, Kleber, Alex Sandro, Marcelo, Carlinhos e Fábio Santos
    ZAGUEIRO (16):Thiago Silva, David Luiz, Lúcio, Dedé, Rever, Juan, Bruno Uvini, Luisão, Leandro Castan, Henrique, Alex, Breno, Rhodolfo, Emerson, Leonardo Silva e Durval
    VOLANTES (18):Lucas, Jucilei, Ralf, Paulinho, Sandro, Ramires, Hernanes, Wesley, Anderson, Henrique, Luís Gustavo, Elias, Rômulo, Casemiro, Fernandinho, Fernando, Jean e Arouca
    MEIAS (23):Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Oscar, Ganso, Carlos Eduardo, Thiago Neves, Douglas Costa, Lucas, Éderson, Giuliano, Elano, Douglas, Jadson, Renato Augusto, Renato Abreu, Cícero, Willian, Elkeson, Diego Souza, Bruno César, Dudu, Bernard e Fellype Gabriel
    ATACANTES (15):Neymar, Robinho, Alexandre Pato, Diego Tardelli, André, Hulk, Phillipe Coutinho, Nilmar, Kléber, Leandro Damião, Luis Fabiano, Jonas, Fred, Borges e Wellington Nem
    Mano Menezes não é mais técnico da seleção brasileira. A decisão foi tomada nesta sexta-feira após reunião na Federação Paulista de Futebol (FPF), em São Paulo. A CBF vai anunciar nas próximas horas de forma oficial a saída do comandante da equipe nacional. O novo técnico será escolhido pela entidade apenas no início de janeiro: Tite (Corinthians), Muricy Ramalho(Santos) e Luiz Felipe Scolari (ex-Palmeiras) estão cotados.
    O diretor de Seleções da CBF, Andrés Sanches, deixou a reunião com uma dúvida: permanecer ou não no cargo após a saída de Mano. O ex-presidente do Corinthians pediu mais tempo para tomar a decisão e deverá dar uma coletiva ainda nesta sexta-feira, às 17h, na sede da FPF.
    Mano Menezes foi comunicado pela CBF logo após a reunião. O treinador soube da informação em São Paulo e não vai se pronunciar sobre a demissão. O técnico foi contratado em julho de 2010 pelo então presidente Ricardo Teixeira como susbtituto de Dunga.
    A era Mano: 102 convocados
    No comando da Seleção principal, Mano conseguiu 21 vitórias, seis empates e seis derrotas desde que estreou no dia 10 de agosto de 2010. O treinador deixa o comando do Brasil apenas com a taça do Superclássico das Américas de 2011 e 2012, fracassos na Copa América e Olimpíadas e queda histórica no ranking mensal da Fifa. Após muitas críticas por ter perdido títulos importantes e por não ter formado uma base para a Copa das Confederações de 2013 e, principalmente, a Copa do Mundo de 2014, o técnico vinha de elogios por três boas atuações contra Iraque (6 a 0), Japão (4 a 0) e Colômbia (1 a 1), mas não resistiu mesmo com a conquista do segundo Superclássico na última quarta.
    Galeria Mano Menezes seleção Brasil (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Os momentos de Mano na Seleção: fracasso na Copa América e Londres l (Fotos: Editoria de Arte)
    No total, Mano convocou 102 jogadores diferentes depois que substituiu Dunga. O principal nome desta fase foi Neymar, que ficou fora do Mundial da África do Sul, estreou junto com Mano e terminou a era Mano como artilheiro da Seleção: 17 gols em 27 jogos. Por outro lado, Paulo Henrique Ganso, que também iniciou sua carreira com a amarelinha com grande atuação no 2 a 0 sobre os Estados Unidos em 10 de agosto de 2010, perdeu espaço e estava fora dos planos do treinador recentemente.

    Outra face da personalidade do eclético Luis Fernando Veríssmo

    Veríssimo se curva ao jazz com seu sax alto...e espalha delicadeza, simpatia, humildade e revela outra face de sua personalidade
    "O Jazz 6 reúne quatro músicos profissionais e um quinto artista completo que se tornou a sensação do grupo: nada menos que o escritor Luis Fernando Verissimo, um dos escritores mais queridos e populares do País, conhecido por suas crônicas editadas em vários livros e textos publicados em diversos jornais brasileiros. Com Luis Fernando Verissimo - Sax Alto, Jorge Gerhardt - Contrabaixo, Adão Pinheiro - Piano e Teclado, Luiz Fernando Rocha - Trompete e Flugel-Horn e Edison Espíndola - Bateria. Teatro Anchieta."


    Páginas Amareladas // Luis Fernando Veríssimo no JB na revista Domingo em 1992

    Um texto de Luis Fernando Veríssimo na revista Domingo do Jornal do Brasil em 17 de julho de 1992. 
    Percebe-se que ele é bom, irônico, inteligente, articulado, admirável há muito tempo... 



    Veríssimo continua hospitalizado mas responde ao tratamento...

    http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2012/11/verissimo-continua-em-estado-grave-mas-responde-ao-tratamento-segundo-boletim-3960404.html


    Verissimo continua em estado grave, mas responde ao tratamento, segundo boletim

    As informações foram divulgadas às 9h15 desta sexta. O escritor está internado no Hospital Moinhos de Vento na Capital

    Verissimo continua em estado grave, mas responde ao tratamento, segundo boletim Nereu de Almeida/Agencia RBS
    Foto: Nereu de Almeida / Agencia RBS
                                                                                                                 Segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Moinhos d Vento, em Porto Alegre, onde Luis Fernando Verissimo está internado, o escritor permanece em estado grave, mas apresenta repostas ao tratamento.
    Conforme o publicado: "O paciente Luis Fernando Verissimo encontra-se em estado ainda grave, dependente de ventilação mecânica e hemodiálise. Continua sob efeito de sedação e vem apresentando uma resposta clínica satisfatória às medidas instituídas".
    O próximo boletim médico deve ser divulgado às 18h desta sexta.

    NOTÍCIAS RELACIONADAS

    Verissimo no hospital 22/11/2012 | 18h59
    Ele encontrou com o escritor e sua mulher após viagem do casal a Minas Gerais
    Torcida pelo escritor 22/11/2012 | 18h16
    O escritor participou de um festival literário em Araxá (MG), passou alguns dias no Rio e viajou com a banda Jazz 6, em que toca saxofone
    No hospital 22/11/2012 | 17h
    Músico que toca na banda Jazz 6 viajou com o escritor no dia 15 de novembro
    Após viagem 22/11/2012 | 13h54
    O escritor de 76 anos tem uma suspeita de infecção e seu estado é grave

    quinta-feira, 22 de novembro de 2012

    Brasil "está mal na foto"... No mundo 119 jornalistas assassinados em 2012

    http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/ano-de-2012-bate-recorde-de-jornalistas-mortos-com-119-casos?utm_source=redesabril_veja&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_veja&utm_content=feed&

    Imprensa

    Ano de 2012 bate recorde 119 assassinatos de jornalistas

    Brasil é o 4º país mais perigoso para profissão, atrás de Síria, Somália e México

    O jornalista Décio Sá
    O jornalista Décio Sá, executado em um bar no Maranhão este ano (Divulgação)
    Pelo menos 119 jornalistas morreram neste ano no mundo durante o exercício da profissão, o número mais alto desde que em 1999 o Instituto Internacional de Imprensa (IPI) começou sua apuração, informou nesta quinta-feira em Viena a organização. O conflito sírio é o responsável pelo maior número de mortes, com um total de 36, enquanto 16 jornalistas morreram na Somália, onde ninguém foi julgado pelas mortes.
    México, Paquistão e Filipinas também seguem sendo locais nos quais exercer o jornalismo implica graves riscos. No México morreram neste ano sete jornalistas, cinco deles no estado de Veracruz, a região mais perigosa para os representantes da imprensa.
    Segundo Frank la Rue, relator especial da ONU para a proteção da liberdade de imprensa, há uma piora das condições de segurança para os jornalistas, especialmente em áreas onde há conflitos não declarados, como o México. "Qualquer ataque contra a imprensa deveria ser considerado um ataque contra a própria democracia", disse Roland Bless, assessor em liberdade de imprensa da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa.
    Durante um debate em Viena organizado pelo IPI e pelo Serviço de Informação das Nações Unidas, também foi abordada a necessidade de proteger ativistas midiáticos, blogueiros e jornalistas cidadãos que em alguns casos, como na Síria, substituem os informadores tradicionais.
     
    Brasil - Também nesta quinta-feira foi confirmado o assassinato, em Campo Grande (MS), do jornalista Eduardo Carvalho, dono do site Última Hora News. Desde o ano passado ele recebia ameaças de morte pelas denúncias que publicava no site.
     
     
    Segundo as estatísticas da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), o novo homicídio eleva para nove o número de profissionais de veículos de comunicação assassinados no Brasil desde o início do ano, mas o IPI só conta quatro mortes. A organização civil Campanha Emblema de Imprensa (PEC, na sigla em inglês) considera o Brasil o quarto país mais perigoso no mundo para jornalistas, atrás apenas de Síria, Somália e México. 
     
    (Com agência EFE)

    CHEGOU A hora das retaliações da relatoria da CPI de Cachoeira à revista Veja. Vamos conhecer prejuízos éticos à cúpula radical do PT por causa da iniciativa tresloucada


    quinta-feira, novembro 22, 2012

    A PAUTA DE MAIS UMA REPORTAGEM-BOMBA!

    Considero importante registrar aqui no blog este post do Reinaldo Azevedo, que destaca uma nota de esclarecimento da revista Veja. Reparem que ao final da nota assinala que o caso precisa ser esclarecido, o que sugere no mínimo uma pauta de reportagem para levantar o véu que encobre mais um escândalo!

    A direção da VEJA emitiu uma nota de esclarecimento sobre a espantosa decisão do relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), que pediu o indiciamento do jornalista Policarpo Júnior, diretor da Sucursal de Brasília e um dos redatores-chefes da revista. Entre outros aspectos, a nota lembra que Cunha omitiu de seu relatório os depoimentos de delegados da Polícia Federal e de procuradores da República — que efetivamente investigaram o caso — atestando que a atuação de Policarpo nunca ultrapassou a fronteira da relação normal entre jornalista e fonte. Leiam a íntegra.
    Nota de esclarecimento da revista VEJA
    Ao pedir o indiciamento do jornalista de VEJA Policarpo Júnior, o relator Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, não conseguiu esconder sua submissão às pressões da ala radical de seu partido que, desde a concepção da CPI, objetivava atingir a credibilidade da imprensa livre por seus profissionais terem tido um papel crucial na revelação do escândalo do “Mensalão” –  o maior e mais ousado arranjo de corrupção da história oficial brasileira. 
    Com a punição exemplar pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dos réus petistas integrantes do esquema do Mensalão, sobrou a seus sequazes instrumentalizar o relator da CPI e usá-lo para tentar desqualificar o exemplar e meritório trabalho jornalístico de Policarpo Júnior, diretor da sucursal de Brasília e um dos redatores-chefes da revista VEJA, profissional dono de uma história invejável de serviços prestados aos brasileiros.
    Em seu afã de servir de instrumento de revanche contra o jornalista que mais destacadamente ajudou a desnudar os crimes dos petistas no Mensalão, o relator recorreu a expedientes condenáveis. O mais grave deles foi suprimir do relatório a mais límpida evidência da conduta absolutamente correta do jornalista de VEJA. Odair Cunha desprezou o exaustivo trabalho dos integrantes do Ministério Público e da Polícia Federal encarregados das investigações e das escutas legais feitas no contexto das operações em que o jornalista de VEJA é citado.
    O relatório de Odair Cunha omitiu os depoimentos à CPI dos delegados da Polícia Federal Matheus Mella Rodrigues e Raul de Souza e dos procuradores da República Daniel Rezende e Léa Batista Salgado, encarregados das investigações. Todos eles, sem exceção, foram enfáticos em descrever as conversas do jornalista de VEJA com Carlos Cachoeira como relação entre repórter e fonte.
    Ouvido pela comissão no dia 8 de maio, o delegado federal Raul Souza afirmou: “Não há indícios de que o relacionamento tenha ultrapassado a relação entre jornalista e fonte”. Integrantes da CPI perguntaram repetidamente e sem rodeios ao delegado Mella Rodrigues se Policarpo Júnior praticou ou participou de algum crime. A resposta do policial foi sempre a mesma: “Não”. Os procuradores também reafirmaram que, nas investigações, ficou evidente que os contatos entre o jornalista e o contraventor nunca ultrapassaram “os limites do trabalho de um repórter em busca de informações”. As razões pelas quais Odair Cunha suprimiu essa prova irrefutável de inocência de seu relatório ainda precisam ser devidamente esclarecidas. Do blog do Reinaldo Azevedo

    Milhões de palavras, dezenas de milhares de páginas, milhões de reais em despesas e bilhões de sentimentos de decepção...


    Enviado por Ricardo Noblat - 
    22.11.2012
     | 17h04m
    POLÍTICA

    A farsa da comissão, por Dora Kramer

    Dora Kramer, O Estado de S.Paulo
    As conclusões da CPI do Cachoeira elaboradas sob a ótica da tropa governista, representada por um relator designado pelo PT, acabaram saindo bem pior que a encomenda.
    Isso devido ao afã de atender à sanha de vingança contra os desafetos do PT em geral e do ex-presidente Lula em particular: a imprensa e o Ministério Público, considerados responsáveis pelo escândalo do mensalão ter se transformado em processo e resultado na condenação da antiga cúpula do partido.
    Enquanto a expectativa era a de que o relatório fosse apenas uma peça de ficção montada para proteger a construtora Delta e seus contratantes governamentais, tratava-se de patrocínio à impunidade.
    Passaram ao terreno do espetáculo burlesco com o pedido de indiciamento de um grupo de jornalistas e a solicitação ao Ministério Público para abertura de investigação sobre a conduta do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
    Para fazer-se de isento, o relator Odair Cunha pediu ao MP que indicie também o empresário Fernando Cavendish, da Delta.
    Mera mise-en-scène, porque nada disso irá em frente: foi a própria comissão que resolveu deixar de fora de seu foco o procurador, o empresário e o jornalista Policarpo Júnior, da Veja. Os outros agora incluídos nem haviam sido citados.
    O comando da CPI recorre à encenação barata também quando manda todos os documentos aos procuradores e alega com isso ter feito o que deveria.
    Ora, a obrigação da comissão de inquérito seria justamente aprofundar as investigações já feitas pela polícia e pela procuradoria. Seu papel não era o de devolver as informações à origem.
    Nada mais falso que os ares de dever cumprido e a pose de magistrados imparciais, avalistas da observância das formalidades do regimento, exibidos ontem pelo comando da CPI: os petistas Odair Cunha e Paulo Teixeira e o peemedebista Vital do Rêgo.
    Leia a íntegra em A farsa da comissão

    E você está feliz com seus rendimentos???

    http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/

    E o salário… Oh! Brasileiro está feliz com seus rendimentos

    Um levantamento realizado entre sete países da América Latina pela consultoria Nielsen apontou que os brasileiros estão felizes com seus salários. Mais do que isso, a população nacional também está otimista com as perspectivas de empresa no país. No Brasil, segundo a pesquisa, tem 77% das pessoas estão otimistas com a situação de suas finanças pessoais nos próximos 12 meses. O mesmo questionário flagrou outros 69% de brasileiros com perspectivas locais de emprego entre boas e excelentes. O levantamento também contemplou, além do Brasil, a Argentina, Colômbia, Chile, México, Venezuela e o Peru.
    Saiba mais: