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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Corinthians traz mais de dez milhões de reais pela vitória de domingo


Futebol

Corinthians traz prêmio de R$ 10 mi e vai lucrar ainda mais

Além de dinheiro entregue pela Fifa, clube prevê nova valorização de imagem

Paulinho do Corinthians comemorando a vitória contra o Chelsea, durante partida válida pela final do Campeonato Mundial de Clubes da Fifa, em Toyota
Paulinho do Corinthians comemorando a vitória contra o Chelsea, durante partida válida pela final do Campeonato Mundial de Clubes da Fifa, em Toyota - Keita Yasukawa
Dirigentes corintianos dizem que o maior ganho do clube não será com essa recompensa imediata, mas sim a longo prazo, com a valorização da imagem do clube
                                                     















A Fifa distribuiu nada menos que 16,5 milhões de dólares (o equivalente a 34,6 milhões de reais) em prêmios no Mundial de Clubes de 2012 - e o campeão Corinthians voltará ao Brasil com 10,5 milhões de reais na bagagem. Desse montante, metade vai para os cofres do clube e o restante será distribuído aos jogadores e à comissão técnica. A premiação é menor do que a paga pelo título da Copa Libertadores. Uma das justificativas dada pela diretoria foi a de que o Mundial é um torneio mais curto, com apenas dois jogos, enquanto a Libertadores teve catorze partidas, disputadas ao longo de cinco meses. Pelo vice-campeonato mundial, o Chelsea ficou com 4 milhões de dólares, cerca de 8,4 milhões de reais. Para os ingleses, a quantia é menos significativa do que para os brasileiros - ela equivale a quatro meses de salário de Fernando Torres, jogador mais bem pago do elenco que perdeu por 1 a 0 para o Corinthians, no domingo, em Yokohama.
O prêmio dado pela Fifa é considerado alto, mas dirigentes corintianos dizem que o maior ganho do clube não será com essa recompensa imediata, mas sim a longo prazo, com a valorização da imagem do clube. Durante o Mundial, por exemplo, o clube anunciou a ampliação do contrato com a Nike, sua fornecedora de material esportivo, até 2022, por um total de 300 milhões de reais. Assim que a delegação chegar a São Paulo será confirmado um novo vínculo com a Fisk, patrocinadora secundária na camisa, por 12 milhões de reais por ano, até o fim de 2014. Vale lembrar também que, às vésperas do Mundial, o Corinthians acertou o patrocínio master com a Caixa Econômica Federal por 30 milhões de reais anuais. A avaliação da diretoria é que todos esses acordos só foram fechados por altos valores por causa da participação no Mundial. O Corinthians já prevê também uma grande receita decorrente da venda de camisas, produtos licenciados e ingressos no início da temporada 2013.

(Com Estadão Conteúdo

Penalidades de crimes de corrupção e contra a vida são aumentas pela CCJ da Câmara



Julio Hegedus
Comissão da Câmara eleva pena para crimes de corrupção e contra à vida
14 DE DEZEMBRO DE 2012

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira propostas que atenuam penas de crimes cometidos contra o patrimônio e aumenta a punição para delitos que atentem contra a vida. Os parlamentares apoiaram ainda o endurecimento de penas para crimes de corrupção, peculato e formação de quadrilha, práticas que levaram a condenações no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). As propostas seguirão para votação no plenário da Câmara.
As mudanças aprovadas derivam de um debate numa subcomissão de crimes e penas que reuniu juristas, procuradores e especialistas em direito penal. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) coordenou o trabalho e relatou os nove anteprojetos aprovados. A CCJ vai agora decidir se vai apresentar um projeto de lei sobre o tema ou mantém a divisão por temas. “A lógica dessa reforma é punir quem atenta contra a vida com mais rigor do que os crimes sem violência, como os contra patrimônio”, disse o relator.
Entre os crimes que tem proposta para redução de penas estão furto, dano, apropriação indébita e receptação qualificada. No caso do furto simples, a pena máxima cai de quatro para dois anos de prisão e pode ainda ser convertida em multa, ainda que o réu não seja primário. Em relação à apropriação indébita, o culpado pode se livrar da pena se reparar o dano ou restituir a coisa até o recebimento da denúncia pela justiça. Uma das propostas aprovadas reduz ainda a pena mínima de dez anos para três anos de prisão para o crime de “falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto terapêutico ou medicinal capaz de causar dano à integridade corporal ou à saúde de outrem”. Incluem-se entre estes produtos medicamentos e insumos farmacêuticos.
A pena dos crimes de assassinato são endurecidas. A pena mínima para homicídio simples sobe de seis para oito anos de prisão. É mantida a pena máxima de 20 anos de reclusão. No caso de crime culposo, a pena máxima sobe de três para quatro anos. O relator aumentou ainda as hipótese de se considerar o homicídio como qualificado, o que eleva a pena mínima para 12 anos e a máxima para 30 anos de prisão. Passa a constar nessa possibilidade crime de assassinato cometido por preconceito de raça, cor, etnia, deficiência, religião, além de “outro motivo de intolerância ou ódio”. Por pressão da bancada evangélica, foi retirada a inclusão expressa de crimes contra homossexuais. A comissão aprovou ainda aumentos de penas para os crimes de lesão corporal e maus tratos.
Em relação aos delitos contra administração pública também há aumento de punições. A corrupção, atualmente dividida em ativa e passiva, passa a ser um crime único. A pena mínima, hoje de dois anos, passaria a ser de três anos de prisão. A sanção máxima mantém-se em 12 anos. Passa a ser considerada “corrupção qualificada” quando há prática de um ato de ofício ou ocorrer “elevado prejuízo ao erário”, com a pena de quatro a 15 anos de prisão.
A punição mínima por peculato sobe de dois para três anos, mantendo-se a punição máxima de 12 anos. A prática de formação de quadrilha tem a pena máxima aumentada de três para quatro anos, podendo chegar a dez anos em caso de crime organizado e ser aumentada em mais um terço se o condenado for agente de segurança pública ou militar, ou ter ocupado estes cargos. Cria-se também o crime de enriquecimento ilícito. A prática de advocacia administrativa é substituída pela de tráfico de influência no código penal, podendo ser aplicada a quem não é servidor público. Além do código penal, as propostas aprovadas alteram a lei de crimes ambientais, para aumentar multas para empresas envolvidas em desastres ambientais, e os estatutos do Idoso e da Criança e do Adolescente para aumentar as penas de crimes cometidos contra eles.
O Estado de São Paulo, 12/12/12

Vá ao Castelão de Fortaleza sem sair de casa...!

http://esportes.opovo.com.br/app/esportes/futebol/copadomundo/2012/12/15/noticiacopadomundo,2482784/tecnologia-tour-virtual-360-mostra-todos-os-detalhes-da-arena-castela.shtml

Tecnologia tour virtual 360º mostra todos os detalhes da Arena Castelão

Contagem regressiva para a entrega do primeiro dos 12 estádios destinados aos jogos da Copa do Mundo 2014. A inauguração da Arena Castelão acontece neste domingo (16) e o O POVO Online disponibiliza um tour virtual 360º do estádio.
Neste domingo a população cearense poderá finalmente conhecer a Arena Castelão. O processo de construção e finalização da obra, que aconteceu com quatro meses de antecedência, segundo o secretário Ferruccio Feitosa, foi acompanhado pelo O POVO Online através do tour virtual 360º.
O projeto nasceu a partir de uma parceria entre O POVO e a empresa Clarear. Fábio Arruda, gestor da empresa, explicou como funciona: “Através da tecnologia digital que chamamos "360º esférica" nós conseguimos a melhor maneira para visualizar um espaço físico. Como o Castelão é o primeiro estádio a ficar pronto, buscamos mostrar a grandiosidade da obra para as pessoas que estão inclusive fora do país”, disse.
Fábio falou também sobre uma segunda tecnologia que foi usada na Arena: "Usamos a Gigapixel. Com ela é possível visualizar uma imagem panorâmica, vista de cima, até os últimos detalhes. Atuamos no Castelão principalmente de outubro até agora trabalhando nessas imagens".
A entrega da obra será realizada com a presença da presidenta da república, Dilma Rousseff, e show artístico do cantor cearense Fagner. A programação do evento festivo está previsto para começar às 17h, na praça do Castelão.
Confira a maquete eletrônica da Arena Castelão:
Expediente de desenvolvimento: Ubergue Andrade (Programação) | Bruno Ramalho (Layout) | Miúcha Pinheiro (Coordenação)

domingo, 16 de dezembro de 2012

Lula na chegada vitoriosa do Corinthians


domingo, dezembro 16, 2012

Sponholz: Lula, Rose e a bronca da patroa!

Repercussão da vitória na Argentina // Clarín


MUNDIAL DE CLUBES EN JAPÓN

Corinthians se quedó con toda la gloria

Con gol del peruano Guerrero, le ganó 1-0 al Chelsea y se consagró campeón. El Burrito Martínez ingresó sobre el final en el equipo brasileño. Mirá el cabezazo que significó el título.
Corinthians, nuevo campeón mundial de clubes. (AP)

Repercussão da vitória do Corinthians no Brasil

http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,fifa-distribui-quase-r-35-milhoes-em-premios-corinthians-fica-com-r-105-milhoes,974440,0.htm

http://topicos.estadao.com.br/corinthians-no-mundial-de-clubes

http://www.estadao.com.br/
Kiyoshi Ota / Efe

Corinthians conquista o mundo e leva prêmio de R$ 10,5 milhões

Metade do valor vai para os cofres do clube e o restante para jogadores e comissão técnica. A premiação é menor do que a paga pelo título da Libertadores. Time venceu o 

Santo corintiano

Na semana da despedida de São Marcos, o futebol brasileiro ganhou outro santo no gol:
São Cássio foi canonizado no Japão!

Repercussão da vitória do Corinthians no Perú // El Comerce



Paolo Guerrero ya es el más exitoso de los 15 peruanos que jugaron en Brasil

A repercussão da vitória do Corinthians na Espanha // El País


Benítez, junto a Azpilikueta, Torres y Mata, durante la ceremonia final. / K. N. (AFP)

Benítez no levanta cabeza

A. C. Madrid 16
La derrota del Chelsea contra el Corinthians (1-0) mantiene en el disparadero al entrenador español
FOTOGALERÍA

Las mejores imágenes de la final

Repase las mejores instantáneas de la victoria del equipo brasileño y de la celebración de su segundo título intercontinental con los aficionados

Benítez: “Su portero ha sido el jugador del partido”

El técnico destaca la actuación de Cassio para justificar la derrota ● "En una final esos detalles marcan la diferencia"
FOTOGALERÍA

El soldado desconocido /// Mario Vargas LLosa


LA CUARTA PÁGINA

El soldado desconocido

PIEDRA DE TOQUE. Todos los jóvenes que aún creen que la verdadera justicia está en la punta de un fusil deben leer la autobiografía de Lurgio Gavilán Sánchez, ex Sendero Luminoso, exmilitar y antropólogo

Lurgio Gavilán Sánchez ha tenido una vida que parece sacada de una novela de aventuras. La cuenta en una autobiografía que acaba de publicar: Memorias de un soldado desconocido(IEP, 2012). Nacido en una aldea indígena de la sierra peruana, a los doce años se enroló, emulando a su hermano mayor, en un destacamento revolucionario de Sendero Luminoso y durante cerca de tres años fue un activo participante en la sangrienta utopía maoísta de Abimael Guzmán, la “cuarta espada del marxismo”, que quería materializar en los Andes, mediante el terror, el paraíso comunista.
Antes de cumplir 15 años, su destacamento fue emboscado por el Ejército. Normalmente, hubiera sido ejecutado, como exigían los ronderos (campesinos que lucharon contra Sendero) que participaron en su captura. Pero el teniente de la patrulla militar —nunca conoció su nombre, sólo su apodo, “Shogún”— se compadeció del chiquillo, le perdonó la vida y le embutió un uniforme de soldado. También lo mandó a la escuela, donde Lurgio aprendió a leer. Durante siete años sirvió en el Ejército, siempre en la región de Ayacucho, combatiendo a sus antiguos camaradas y participando a veces en operaciones tan crueles como las que perpetraba la Compañía 90 de Sendero Luminoso a la que perteneció. Llegó a ser sargento primero y, cuando estaba por ascender a suboficial, pidió su baja.
Gracias a una monja, había descubierto en él una vocación religiosa. Consiguió ser aceptado como aspirante en la orden franciscana y durante algunos años fue novicio, primero en Lima y luego en el convento colonial de Ocopa, en el departamento andino de Junín. Los años que estuvo de novicio franciscano parece haberlos vivido intensamente, entregado al estudio y a la meditación, al ejercicio de la catequesis en aldeas campesinas y visitando centros misioneros de la sierra oriental y la Amazonia.
Pero, luego de algunos años, colgó los hábitos para estudiar antropología, disciplina a la que se dedica desde entonces.
El libro en que Lurgio Gavilán Sánchez cuenta su historia es conmovedor, un documento humano que se lee en estado de trance por la experiencia terrible que comunica, por su evidente sinceridad y limpieza moral, su falta de pretensión y de pose, por la sencillez y frescura con que está escrito. No hay en él ni rastro de las enrevesadas teorías y la mala prosa que afean a menudo los libros de los “científicos sociales” que tratan sobre el terrorismo y la violencia social, sino una historia en la que lo vivido y lo contado se integran hasta capturar totalmente la credibilidad y la simpatía del lector.
Captura la locura ideológica y la crueldad vertiginosa que vivió el Perú en los ochenta
Limitándose a contar lo que vivió e intercalando a veces en el relato breves evocaciones del paisaje andino, la desaparición de los compañeros, la muerte de su hermano, el miedo cerval que a veces sobrecogía a todo el grupo, y la ferocidad de algunos hechos —la ejecución del centinela que se quedaba dormido, por ejemplo, y el asesinato de los reales o supuestos soplones—, Lurgio Gavilán instala al lector en el corazón de la locura ideológica y la crueldad vertiginosa que vivió el Perú, en los años ochenta, sobre todo en la región de los Andes centrales, por la guerra que desató Sendero Luminoso. Lo que comienza como un sueño igualitario de justicia social, se convierte pronto en un aquelarre de disparates sectarios y brutalidades ilimitadas. A diario hay sesiones de adoctrinamiento en las que los guerrilleros leen —en voz alta para los que no saben leer— folletos de Stalin, Lenin, Marx y Abimael Guzmán y cantan marchas revolucionarias. Al principio, los campesinos ayudan y alimentan a los guerrilleros, pero, luego, estos imponen esta ayuda por la fuerza, y, a la vez, ejecutan matanzas colectivas contra las comunidades rebeldes a la revolución, que apoyan a los ronderos. Al mismo tiempo, ahorcan o fusilan a sus propios compañeros sospechosos de ser “soplones”. Todos viven en la inseguridad y el temor de caer en desgracia, por debilidad humana —robar comida, por ejemplo— pues el castigo es casi siempre la muerte.
El salvajismo no es menor entre los soldados que combaten a los terroristas. Los derechos humanos no existen para las fuerzas del orden ni se respetan las más elementales leyes de la guerra. Los prisioneros son ejecutados casi de inmediato, salvo si se trata de mujeres, pues a estas, antes de matarlas, las llevan al cuartel para que cocinen, laven la ropa y sean violadas cada noche por la tropa.
Si la autobiografía de Gavilán Sánchez no estuviera escrita con la austeridad y el pudor con que lo está, las atrocidades de las que fue testigo y tal vez cómplice, no serían creíbles. Lo son, porque ha sido capaz de referir aquella historia con una naturalidad y sencillez que sobornan al lector y desarman sus prevenciones. Es extraordinario que quien vivió, desde niño, semejantes horrores, no se insensibilizara y perdiera toda noción de rectitud, compasión o solidaridad con el prójimo.
Todo lo contrario. El libro delata en todas sus páginas un espíritu sensible, que ni siquiera en los momentos de máxima exaltación política pierde la racionalidad, deja de cuestionar lo que está haciendo y se abandona a la pasión destructiva. Siempre hay en él un sentimiento íntimo de rechazo al sufrimiento de los otros, a los asesinatos, a las represalias, a las ejecuciones y torturas, y, por momentos, lo colma un sentimiento de tristeza que parece anularlo. Ese afán de redención que lo colma se transmite al paisaje, repercute en las grandes moles de los nevados andinos, estremece los bosquecillos de los valles donde cantan las calandrias.
Esos paréntesis que de tanto en tanto se abren en el relato para describir el entorno, las plantas, los árboles, los cerros, los ríos, arrojan una brisa refrescante en medio de tanto dolor y miseria y son como una delicada poesía en medio del apocalipsis.
Ha sido capaz de referir aquella historia con una naturalidad y sencillez que sobornan al lector
Es un milagro que Lurgio Gavilán Sánchez sobreviviera a esta azarosa aventura. Pero acaso sea todavía más notable que, después de haber experimentado el horror por tantos años, haya salido de él sin sombra de amargura, limpio de corazón, y haya podido dar un testimonio tan persuasivo y tan lúcido de un período que despierta aún grandes pasiones en el Perú. El suyo es un libro que deberían leer todos esos jóvenes que todavía creen que la verdadera justicia está en la punta de un fusil. Memorias de un soldado desconocido muestra, mejor que cualquier tratado histórico o ensayo sociológico, lo fácil que es caer en una espiral de violencia vertiginosa a partir de una visión dogmática y simplista de la sociedad y las supuestas leyes históricas que regularían su funcionamiento. La esquemática convicción de Abimael Guzmán de que el campesinado andino podía reproducir la “gran marcha” de Mao Tse Tung, incendiar la pradera, arrasar a la burguesía, el capitalismo y convertir al Perú en un país igualitario y colectivista, produjo decenas de miles de muertos, miles de miles de torturados y desaparecidos, familias y aldeas destruidas, aumentó la desesperación y la pobreza de los más pobres y desamparados y permitió que se entronizara en el país por diez años una de las más corruptas dictaduras de nuestra historia. Parecía que esta tragedia había abierto los ojos de los peruanos y los había vacunado contra semejante locura. Sin embargo, precisamente ahora, cuando gracias a la democracia y a la libertad el Perú vive un período de desarrollo económico sin precedentes en su historia, Sendero Luminoso comienza a reaparecer, emboscado detrás de supuestas asociaciones que piden abrir las cárceles a los autores de los atentados terroristas de los años ochenta. El momento no puede ser más propicio para la aparición de un libro como el de Lurgio Gavilán Sánchez
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© Mario Vargas Llosa, 2012.