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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Neve no Sul do Brasil... /

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mundial de Judô do Rio de Janeiro / http://www.ijf.org/


World Championships Senior
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World Championship - Rio de Janeiro
Photos by:© IJF Media by G. Sabau and Zahonyi
Start date26th August 2013.
End date1th September 2013.
PlaceRio de Janeiro
Brazil (BRA)


1st day action

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Fugir de seu país, uma atitude em moda / Roger Pinto Molina

26/08/2013
 às 1:57 \ Direto ao Ponto

Graças à altivez do diplomata Eduardo Saboia, o senador boliviano escapou do cerco armado por Evo Morales e Patriota

Se conseguisse manter na vertical a espinha dorsal, o chanceler Antonio Patriota estaria celebrando desde sábado, a exemplo dos democratas do mundo inteiro, a chegada ao Brasil de um perseguido político asilado há 15 meses numa representação do Itamaraty — e impedido de dali sair pela arrogância de um tirano de ópera-bufa. Como vive de joelhos, Patriota determinou a divulgação da seguinte nota sobre a libertação do senador boliviano Roger Pinto Molina:
O Ministério das Relações Exteriores foi informado, no dia 24 de agosto, do ingresso em território brasileiro, na mesma data, do Senador boliviano Roger Pinto Molina, asilado há mais de um ano na Embaixada em La Paz. O Ministério está reunindo elementos acerca das circunstâncias em que se verificou a saída do Senador boliviano da Embaixada brasileira e de sua entrada em território nacional. O Encarregado de Negócios do Brasil em La Paz, Ministro Eduardo Saboia, está sendo chamado a Brasília para esclarecimentos. O Ministério das Relações Exteriores abrirá inquérito e tomará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis.
A nota de hoje do Ministério das Relações Exteriores reflete a crise moral por que passa a diplomacia brasileira”, retrucou o advogado Fernando Tibúrcio, que defende o parlamentar cassado e caçado por Evo Morales. “Ao invés de proteger e prestigiar um funcionário que deveria ser visto como exemplo, alguém que corajosamente tomou a única medida cabível numa situação de emergência, o Itamaraty optou por jogar Eduardo Saboia aos leões. Pior, inviabilizou a sua volta à Bolívia, por razões óbvias de segurança”.
  • Tibúrcio constatou que, na ânsia de bajular o lhama-de-franja, o chanceler “não foi capaz nem mesmo de lembrar que a esposa do Ministro Conselheiro Eduardo Saboia, funcionária do Consulado-Geral em Santa Cruz de la Sierra, e os filhos do casal, permanecem na Bolívia”. A nota oficial abjeta confirma que, se dependesse do ministro, a clausura de Pinto Molina se estenderia por muitos meses, ou anos. A sorte do senador é que ainda há no Itamaraty homens que honram o legado da instituição, cultivam valores morais e não desengavetam os direitos humanos apenas quando lhes convém.

“Se tudo deu certo, se uma grave questão humanitária foi resolvida,  foi graças aos funcionários da embaixada”, afirma Tibúrcio. Graças sobretudo à bravura e à altivez de Eduardo Saboia. Segundo o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores e um dos participantes do resgate de Pinto Molina, a vítima de Evo Morales viajou de La Paz para o Brasil acompanhado por Eduardo Saboia e escoltado por fuzileiros navais que integram o esquema de segurança da embaixada. (Nessa espécie de missão no exterior, militares se subordinam não ao Ministério da Defesa, mas ao chefe da representação diplomática).
Na viagem de 22 horas até Corumbá, a 1.600 km de distância, os dois carros com placas consulares que transportaram o grupo passaram por cinco postos policiais antes de alcançar a fronteira da Bolívia com Mato Grosso do Sul. Já em território brasileiro,  Saboia telefonou para Ferraço. “Ele me disse que não tinha como levar o senador  até Brasília”, relata o parlamentar capixaba. “Tentei falar com o presidente Renan Calheiros e com outras autoridades, sem sucesso. Então consegui um avião e fui buscá-lo e levá-lo para Brasília”.
  • Ferraço confirmou que Sabóia se vinha mostrando crescentemente preocupado com a situação de Pinto Molina: “Ele me disse que advertiu o Itamaraty, porque a situação logo ficaria inadministrável. Molina estava com depressão, sua saúde estava se deteriorando”. Inconformado com o teatro do absurdo, Saboia avisou que, se aparecesse alguma oportunidade, ele próprio trataria de resolver o impasse. “Não sei se o governo acreditou”, diz Ferraço.

Não acreditou, grita  a reação repulsiva dos condutores da política externa da cafajestagem. Também surpreendido com a viagem rumo à liberdade do senador que ousou enfrentá-lo, Evo Morales determinou ao Ministério das Relações Exteriores que rebaixasse Pinto Molina a “fugitivo da Justiça”. Se pudesse, o chanceler de Dilma Rousseff já teria deportado o perseguido.  Agora é tarde: por enquanto alojado na casa de Ferraço, Roger Pinto Molina é um asilado político que o governo está obrigado a proteger.
Os democratas venceram mais uma. E terminaram o fim de semana estimulados pela reafirmação de que um Eduardo Paes Saboia vale mais que milhares de antonios patriotas.

Leia até o fim, literalmente,... e durma em paz!


Linda homenagem a estes seres sedutores.... Leiam Jacy VilarinhoJoão Francisco Nunes Campos.... Vcs vão gostar!!
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago.
A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele" não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.
O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.
Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem."
O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa, normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa, caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele orgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido orgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali.
Ela ainda observa que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, poi ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele.
Ela ainda diz na palestra que o amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta.
No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos.
"O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final."

( The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman )

Alma Celta
15

domingo, 25 de agosto de 2013

Capa do Diario de Cuba // 25/08

REPRESIÓN
DDC Matanzas 4
'Es lamentable que la jerarquía de la Iglesia siga sin pronunciarse', denunció el expreso político Ángel Moya. El sacerdote de Colón pide una tregua por el día de la Caridad del Cobre.
SIRIA
BERTRAND DE LA GRANGE Madrid 6
¿El régimen de Siria utiliza armas químicas en sus ataques o los rebeldes fabrican noticias para decidir a la opinión pública internacional?


SALUD
AGENCIAS La Habana 8
El cólera golpea en Artemisa y Mantilla. En cuanto al dengue, el régimen insiste en que 'es un problema de casos importados'.
REFORMAS ECONÓMICAS
DDC Sancti Spíritus 30
Según las autoridades, las modistas y los sastres 'han desvirtuado sus funciones originarias: comercializar solo lo producido artesanalmente en máquinas de coser'.
VENEZUELA
AGENCIAS Caracas 12
'Lo vamos a apoyar con todo', asegura el presidente venezolano. La productora promoverá un entretenimiento 'ameno y educativo'.
COLOMBIA
AGENCIAS Bogotá 1
El Ejército reporta la muerte de 13 militares en un ataque de la guerrilla narcoterrorista.
ATLETISMO
AGENCIAS La Habana 1
Ganó la prueba de los 100 metros con un tiempo 11 segundos y 32 centésimas.

Recomendo! Nós não somos nada // Vitor Menezes/ urgente!

domingo, agosto 25, 2013


Nós não somos nada

A minha missão era a de resgatar alguns livros e quadros. Quando soube da sua morte, ainda que não tivesse com ele relações pessoais significativas e nem mesmo sintonia artística, a notícia veio acompanhada do relato de que toda a sua obra estava se perdendo. Artista plástico solitário, Renato Pessanha havia deixado casa e acervo para uma cuidadora de idosos que o acompanhou na velhice. E agora o que me chegava era que seus quadros estavam sendo levados por quem quisesse e seus livros estavam próximos do lixo.

A casa de fundos em terreno de área central, próximo a alguns dos grandes prédios que tomam as áreas nobres, mantinha um ar interiorano de distrito. Pequena, de desenho modesto, muro baixo antes da varanda estreita. A marca do morador estava na majestade singela de um quase caramanchão que formava um arco sobre o portão de madeira. A sinalização era nítida: a morada é simples, mas a alma é aristocrática.

São Francisco, em quadro
de Renato Pessanha
O que vi foram os restos depostos de uma vida, em meio a um terrível e persistente cheiro da morte. Seu corpo havia sido encontrado há algumas semanas, na sala, pela senhora cuidadora, esta mesma que me dizia agora que tudo estava muito melhor, em comparação com aqueles dias trágicos em que precisou acionar policiais, bombeiros e até mesmo profissionais do ramo da desinfecção.

Experiente, ela me confirmava, enquanto me contava a cena que vira, aquilo que é comum ouvir nestes casos: “nós não somos nada”. E com senso prático me convidava para entrar, e me mostrava os livros do artista morto, e exibia objetos de trabalho e de devoção religiosa. Eu poderia levar o que quisesse, com exceção de um imponente oratório de madeira escura e tamanho intimidador, que seria doado para a igreja frequentada pelo artista.

E os quadros? Perguntei. Foram levados por um amigo da senhora, interessado em aproveitar as molduras.

A obra derradeira do artista só não estaria totalmente perdida em razão de um destes infortúnios da vida que acabam por se tornar providenciais. Doente e sem dinheiro, nos seus últimos anos vinha pagando consultas médicas e exames com seus quadros.  Estas telas, atualmente pertencentes a alguns doutores da cidade, escaparam da má sorte de servirem apenas de adorno para as molduras que viriam a interessar ao certo conhecido da herdeira.

Nenhum dos seus parentes diretos se interessou pelo seu espólio. E nem fizeram objeções à sua vontade manifesta de deixar todos os seus bens (que se resumiam à casa, aos livros, aos quadros e a poucos móveis) para a senhora, a única que restou em sua companhia e que nem mesmo, há muitos anos, salário recebia. As providências legais foram tomadas por uma irmã, que mora no Rio, a quem pareceu ser justa a escolha do irmão pela herdeira.

Ele era “complicado”, me contou a cuidadora, mas ela se dava bem com ele. Era das poucas, se não a única, que recebiam ligações quase diárias e que, justamente por isso, estranhou a ausência de notícias e os telefonemas não atendidos. Em alguns dias o encontraria morto.

Os parentes é que não gostavam das suas idiossincrasias. Não explorei detalhes, péssimo repórter que sempre fui, mas ouvi o bastante para saber, por exemplo, que o artista havia se tornado um religioso de convicções muito ortodoxas e que queria impor a familiares comportamentos rígidos esperados pela doutrina que professava.

Não tenha em mente o leitor, portanto, a imagem típica de um artista incompreendido, controverso e “à frente do seu tempo”, por isso renegado por uma família conservadora. O que aqui temos é quase o oposto: um pintor tomado por fortes convicções religiosas, que acreditava estar rodeado por pecadores e que dedicava a maior parte da sua arte aos temas da igreja. O mundo, para ele, estava perdido, e houve até mesmo oportunidade em que cobrou providências do Vaticano e da igreja local contra a investida anticristã que via tomar conta da sociedade.

Professor de história, religioso fervoroso, pintor e restaurador, seus livros retratavam estas preferências acumuladas por décadas. Encontrei obras raras do catolicismo, volumes de arte e história, em meio a alguns álbuns de fotografias, na maioria dos casos com reproduções das suas telas. Muitos deles com anotações e desenhos (que estão até por se transformar em uma exposição).

Confesso que, enquanto remexia seus livros, cheguei a me sentir tentado a uma íntima vingança histórica. É que havia muitas publicações tradicionalistas que demonizavam o comunismo, o que mexia com a minha afetiva inclinação adolescente de esquerda e com o meu ceticismo maduro de quase ateu. Lembrei-me das centenas de livros proibidos e queimados pela igreja, quando não iam para fogueira seus próprios autores, e me vi na condição de quem poderia também desaparecer com parte de um registro que, para mim, é de opressão e obscurantismo. Mas sorri sozinho e pensei: não farei como eles.

Após uma triagem feita pelo bravo amigo Wellington Cordeiro, deixamos parte do acervo na Associação de Imprensa Campista, e outra parte destinamos a um seminário católico indicado pelo professor Wainer Teixeira, onde terá melhor proveito. Afinal, o direito à memória e ao conhecimento é maior do que nossos sentimentos mais mesquinhos. E nós não somos nada.

Doação de Paulo Coelho...


Da ação 


dom, 25/08/13
por Paulo Coelho |
categoria Todas


O guerreiro da luz ouve com respeito a estratégia do Mahatma Gandhi:
“Este é o ensinamento incontestável do Gita: aquele que renun­cia a ação sempre termina caindo”.
“Em relação a qualquer atividade, é preciso saber o que se deve esperar, os meios de alcançar o objetivo, e a própria capa­cidade”.
“Só pode dizer que renunciou aos frutos aquele que, estando assim equipado, não sente qualquer desejo pelos resultados da conquista, e permanece absorvido no combate”.
“Pode-se renunciar ao fruto, mas esta renúncia não significa indiferença ao resultado”.