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domingo, 29 de junho de 2014

Fidel tem ilhas particulares perto de Cuba ..../ coluna de Ricardo Setti

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/vasto-mundo/um-espanto-fidel-castro-e-sua-inacreditavel-ilha-particular-que-nao-e-cuba/

29/06/2014
 às 19:00 \ Vasto Mundo

UM ESPANTO: Fidel Castro e sua inacreditável ilha particular (que não é Cuba)

PARAÍSO SECRETO — Localizada a 15 quilômetros do litoral sul de Cuba, Cayo Piedra é, desde a década de 60, o refúgio particular e preferido de Fidel Castro (Foto: Reprodução/VEJA)
PARAÍSO SECRETO — Localizada a 15 quilômetros do litoral sul de Cuba, Cayo Piedra é, desde a década de 60, o refúgio particular e preferido de Fidel Castro (Foto: Reprodução/VEJA)
A ILHA DO CARA
Revelado o segredo dos altos índices de desenvolvimento humano em Cuba.
Eles devem estar sendo medidos na ilha privativa de Fidel Castro, um paraíso nababesco
Reportagem de Leonardo Coutinho publicada em edição impressa de VEJA
Cultuado pelos partidos de esquerda do Brasil e da América Latina, Fidel Castro vende com facilidade a falsa imagem do revolucionário despojado, metido antes em farda de campanha e, agora, na decrepitude, em agasalhos esportivos Adidas que ganha de presente da marca alemã.
Inúmeros relatos de pessoas que privaram da intimidade de Fidel haviam arranhado a aura de asceta do ditador cubano. Sabia-se que ele manda fazer suas botas de couro, sob medida, na Itália; que tem um iate e um jato particulares; come do bom e do melhor – enfim, nada diferente da vida luxuosa levada, em despudorado contraste com a miséria do povo, por tantos ditadores de todos os matizes ideológicos no decorrer da história.
Mas, como manda o manual do esquerdismo latino-americano, que nunca conseguiu se afastar do culto ao caudilhismo populista, se a realidade sobre Fidel desmentir a lenda, que prevaleça a lenda. Assim, a farsa sobrevive. Assim, as novas gerações vão sendo ludibriadas.
Resta ver se a farsa vai resistir às revelações sobre a corte de Fidel que aparecem na autobiografia de um ex-guar­da-costas do ditador, Juan Reinaldo Sánchez. O livro, que está chegando às livrarias brasileiras no fim de junho com o título A Vida Secreta de Fidel (Editora Paralela), revela excentricidades que seriam aberrantes mesmo para um bilionário capitalista.
Algum rentista de Wall Street tem uma criação particular de golfinhos destinados unicamente a entreter os netos?
Fidel tem.
Os líderes das empresas mais valorizadas do mundo, Google e Apple, que valem centenas de bilhões de dólares, são donos de ilhas particulares secretas, vigiadas por guarnições militares e protegidas por baterias antiaéreas?
Com um total de 1,5 quilômetro de extensão, as duas ilhotas têm uma estrutura luxuosa e recebem exclusivamente familiares e amigos íntimos do ditador (Foto: Reprodução/VEJA)
Com um total de 1,5 quilômetro de extensão, as duas ilhotas têm uma estrutura luxuosa e recebem exclusivamente familiares e amigos íntimos do ditador (Foto: Reprodução/VEJA)
Fidel tem tudo isso em sua ilha – e não se está falando de Cuba, que, de certa forma, é também sua propriedade particular.
O que o ex-guarda-costas revela em detalhes é a existência de uma ilha ao sul de Cuba onde Fidel Castro fica boa parte do seu tempo livre desde a década de 60. Nada mais condizente com uma dinastia absolutista do que uma ilha paradisíaca de usufruto exclusivo da família real dos Castro.
Juan Reinaldo Sánchez narra a liturgia diária do séquito de provadores oficiais que experimentam cada prato de comida e cada garrafa de vinho que chegam à mesa do soberano para garantir que não estejam envenenados. “A vida inteira Fidel repetiu que não possuía nenhum patrimônio além de uma modesta cabana de pescador em algum ponto da costa”, escreve Sánchez no seu livro.
A modesta cabana de Fidel é uma imensa casa de veraneio de 300 metros quadrados plantada em Cayo Piedra, ilha situada a 15 quilômetros da Baía dos Porcos, no mar caribenho do sul de Cuba. Quando Fidel conheceu Cayo Piedra, logo depois do triunfo de sua revolução de 1959, o lugar lhe pareceu o refúgio ideal para alguém decidido a nunca mais deixar o poder.
Eram duas ilhotas desertas sobre um banco de areia com uma rica fauna marinha. Condições excelentes para a caça submarina, um dos passatempos do soberano resignatário de Cuba. Muito se especulava sobre a existência do resort de Fidel, mas sua localização só se tornou conhecida agora, depois da publicação do livro de Sánchez.» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

Bom domingo com Les Paul / Somewhere Over The Rainbow



Aproveitem e bom domingo....!!!!

Aviso aos brasileiros...Vem aí uma 'constituição genérica' da fábrica de projetos do PT

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/projeto-golpista-de-constituinte-popular-continua-vivo/
Blogs e Colunistas

24/06/2014
 às 0:11 \ Democracia

Projeto golpista de constituinte “popular” continua vivo

Quem pensa que os petistas e companhia desistiram do projeto golpista de uma constituinte para instaurar uma “democracia direta” está muito enganado. A ideia segue bem viva na mente autoritária dos bolivarianos, como pudemos ver no Decreto 8.243.
E há ainda este site oficial, que faz campanha e prega um “Plebiscito Constituinte”. Basta ver a turma que participa para ter calafrios. O primeiro nome é em homenagem a Marighella, o terrorista comunista. Depois vem um bando de sindicatos e partidos comunistas, gente que até hoje sonha em transformar o Brasil em uma grande Cuba. A mensagem não poderia ser mais golpista:
Precisamos mudar “as regras do jogo”, mudar o Sistema Político Brasileiro. E isso só será possível se a voz dos milhões que foram as ruas em 2013 for ouvida. Como não esperamos que esse Congresso “abra seus ouvidos” partimos para a ação, organizando um Plebiscito Popular que luta por uma Assembléia Constituinte, que será exclusivamente eleita e terá poder soberano para mudar o Sistema Político Brasileiro, pois somente através dessa mudança será possível alcançarmos a resolução de tantos outros problemas que afligem nosso povo.
Vejam o vídeo tosco, porém perigoso, que o canal divulga:
À época das manifestações de junho de 2013, quando o PT tirou da gaveta mofada o projeto de nova constituinte sob o pretexto de que era uma resposta espontânea à “voz das ruas”, gravei este vídeo denunciando o golpe:
Todo cuidado é pouco. O PT está com muito medo de perder as eleições e, com elas, as boquinhas fartas nas tetas estatais. Essa gente faz tudo pelo poder. A Venezuela é motivo de inveja para muitos ali. O Brasil corre sérios riscos. Nossa democracia está ameaçada. É preciso reagir!
Divulguem isso. Vamos salvar nossa democracia representativa, que precisa de reformas, não de ser substituída por “militantes organizados” a soldo dos comunistas.
Rodrigo Constantino

Tudo bem com Júlio Cesar....// Chico Caruso

Enviado por Ricardo Noblat - 
29.6.2014
 | 10h30m
HUMOR

A charge de Chico Caruso

E as mordidas na Ética, na Alma de uma sociedade, qual a punição...???


E aos que mordem a alma, o quê?

Nossa sociedade melhoraria se a justiça fosse severa e inapelável com todas as mordidas morais, que doem e humilham

São os que ferem com sua intolerância, seu racismo e sua falta de sensibilidade social, os mordedores dos direitos dos outros.
O castigo dado ao jogador do Uruguai, Luis Suárez, por ter dado uma dentada no ombro de um colega de trabalho italiano foi rápido, exemplar, severo e sem direito a apelação. Um castigo que atinge toda a seleção, que fica fragilizada para seguir disputando a Copa.
Não entro na polêmica sobre o possível excesso da Fifa. Psicólogos, psiquiatras e psicanalistas já analisaram ativa e passivamente essa mania feia de Suárez por morder seus companheiros de profissão. É uma disfunção de comportamento da qual Suárez deverá se tratar. A justiça esportiva estava, no entanto, obrigada tomar uma atitude. E o fez com rapidez.
O que eu gostaria é sentenças igualmente severas e fulminantes fossem aplicadas em nossa sociedade a todos aqueles, sejam pessoas ou instituições, que mordem nossa alma, nossos legítimos direitos e até nossos sentimentos mais íntimos.
Há alguns dias, acho que contei em outra coluna, um cachorro me mordeu enquanto eu caminhava pela rua. Ele cravou todos os dentes no meu pulso, que acabou sangrando. Doeu. Mas o que me causou ainda mais dor foi a atitude do dono do cachorro, um senhor educado, que conversando comigo me revelou: “Meu cachorro está com todas as vacinas em dia e não costuma morder, mas, isso sim, ele odeia negros”.
Sua confissão fez sangrar a minha alma de branco, sem que ele precisasse me cravar seus dentes. E ele disse com uma voz tranquila, como se tivesse me dito algo normal. Que teria de estranho que seu cachorro odiasse negros? Não tenho dúvidas de que o cachorro havia absorvido os sentimentos racistas do dono. Não são os negros e pardos, para essas pessoas, pouco mais do que uma espécie de cachorro que fala?
Nossa sociedade melhoraria se a justiça fosse severa e inapelável, como foi com o jogador, com todas as mordidas morais, que não fazem sangrar, mas doem e humilham mais que as da boca.
Cada criança morta por uma bala perdida em qualquer favela do mundo é uma lágrima no coração de sua mãe.
Toda vez que uma mulher é considerada inferior a um homem, como o senhor do cachorro considerava os negros, estamos mordendo na carne dela, se não ainda mais fundo.
Ou quando as leis a impedem de decidir sobre sua liberdade sexual e sobre seu corpo. Cada estupro que acontece é mais feroz que a mordida do jogador. Assim como cada violência contra ela no núcleo de sua família. Vários maridos não apenas as mordem fisicamente, como também as matam. Na Espanha, uma a cada dois dias. E no Brasil? Cada injustiça social, cada criança que perde a chance de desenvolver suas capacidades por falta de recursos públicos, está sendo mordida em sua alma.
Cada analfabeto em um país rico e em desenvolvimento, na era da internet e das maiores invenções de estudo e aprendizagem, é uma violência muito maios do que morder o ombro de um jogador.
Cada dentada no dinheiro público roubado nas orgias da corrupção é outra violência social e moral.
Os que espera meses na mesa para poder se curar estão sendo mordidos em um de seus direitos mais legítimos.
Quando o Rei da Espanha que acaba de abdicar de seu trono em favor de seu filho, o hoje Felipe VI, cometeu o deslize de ir para a África dar-se o luxo de matar um elefante, a ação lhe cursou 75 mil dólares (cerca de R$ 165 mil). Ele pediu perdão, e uma mulher escreveu no meu blog. Ela dizia que, com a metade daquele dinheiro, poderia salvar a vida de sua filha de cinco anos com uma doença que só podia ser tratada nos Estados Unidos e que ela carecia de recursos para isso.
Tomara que a justiça pode chegar a ser tão severa não apenas no futebol com jogador que morde o companheiro, algo condenável, mas também com todos os políticos, banqueiros, especuladores financeiros e tantos quantos mordam a dignidade humana.
Que seja também com todos os que usam seus dentes afiados para defender os preconceitos raciais ou de gênero, algo que deixa nas pessoas a marca do sofrimento da alma, que não são menores que os do corpo, porque além de doer, eles humilham. Também se morde com a língua do desprezo ao próximo.
Não me dão os vampiros de verdade. Os que me dão medo são os falsos, os simbólicos, os que fingem e oferecem proteção enquanto, nas noites sombrias de suas especulações mafiosas, alimentam-se com o sangue roubado dos mais desprotegidos, impedindo-lhes às vezes até de poderem sobreviver como seres humanos.
Haverá alguma vez, para esses vampiros da alma, justiça de verdade, rápida e severa quanto a imposta ao jogador do Uruguai? Desta justiça nós sentimos falta, até mesmo no seio de nossas brilhantes democracias, roucas de tanto proclamar a defesa dos direitos humanos, e que depois eternizam os processos judiciais com seus eternos rituais burocráticos, apelações infinitas e enredos jurídicos quando se trata dos imputados do poder.
Precisaremos também aqui exigir para esses vampiros de luxo uma justiça “padrão Fifa”?

Onde estarão as abelhas daqui a 25 anos ?? / El País


Alerta mundial para o misterioso desaparecimento das abelhas

A mortalidade dos insetos polinizadores aumenta sem que se conheçam as causas

A maioria dos cultivos depende desses insetos

  • GRÁFICO O desaparecimento das abelhas (em espanhol)
  •  28 JUN 2014 - 19:25 BRT
  • Já se passaram 20 anos desde que um grupo de agricultores franceses chamou a atenção pela primeira vez sobre um fenômeno insólito: o despovoamento das colmeias por causa do desaparecimento das abelhas, de cuja polinização depende grande parte da produção mundial de alimentos. Logo se comprovou que o fenômeno era global, ao menos nos países com uma agricultura muito desenvolvida, e uma série de investigações tentou determinar as causas, com resultados frequentemente díspares ou contraditórios. A morte das abelhas se deve às monoculturas ou ao aquecimento global? A vírus, bactérias, fungos, parasitas como o Nosema ceranae? Ou a pesticidas como os neonicotinoides, que começaram a ser usados exatamente há duas décadas? Embora pareçam existir tantas opiniões quanto peritos nesse campo, é possível que todos tenham uma parte de razão.
    Enquanto isso, o fenômeno só tem piorado – os apicultores denunciam perdas mais graves ano após ano – e a única boa notícia nesse terreno só surgiu muito recentemente. Com característica lentidão, mas louvável preocupação, as Administrações, incluindo as da União Europeia (que no ano passado proibiu vários pesticidas) e dos EUA (que aprovou um orçamento extraordinário para investigar o fenômeno) tomaram consciência do problema e puseram mãos à obra.
    A gravidade da situação e a demora e ineficácia das medidas paliativas provocam uma pergunta que já não pode ser considerada absurda: como seria um mundo sem abelhas?

    “Se tivéssemos de depender de uma agricultura sem polinizadores, estaríamos preparados”, afirma o subdiretor-geral de Saúde e Higiene Animal do Ministério de Agricultura da Espanha,Lucio Carbajo. Nem todos os cultivos desapareceriam, porque há aqueles que se podem administrar de outras formas (como autopolinização e polinização por pássaros), mas todas as fontes coincidem que a perda de diversidade e de qualidade alimentar seria enorme. Além disso, os mesmos fatores que atacam as colmeias afetam também os polinizadores silvestres, como o zangão, o besouro e as vespas, de modo que as perdas afetariam não só a produção agrícola, mas também – e possivelmente de forma ainda mais crucial – os ecossistemas naturais e o meio ambiente em geral. As abelhas, as flores e os frutos evoluíram juntos há dezenas de milhões de anos, e não se pode destruir um sem destroçar os outros.
    O Laboratório de Referência da UE para a Saúde das Abelhas, com sede em Anses, na França, publicou em abril os resultados do primeiro programa de vigilância do despovoamento das colmeias em 17 países europeus. Os dados, baseados no estudo de mais de 30.000 colmeias durante 2012 e 2013 e das práticas agrícolas e agentes patogênicos mais daninhos, mostram índices de mortalidade invernal muito variáveis entre países (entre 3,5% e 33,6%). Em geral, a situação é menos grave na Espanha e em outros países mediterrâneos (menos de 10%) do que no norte do continente (mais de 20%). As cifras contradizem as do setorapícola espanhol, que denuncia taxas de mortalidade entre 20% e 40%, em mais um exemplo de como é difícil padronizar os critérios e as metodologias nessa área.
    O peso dos possíveis fatores de risco, como o manejo das colônias, o uso de pesticidas e os agentes patogênicos, é variável e complexo. Tanto o relatório europeu como as demais fontes coincidem em que as causas da mortalidade das abelhas são múltiplas. Também assinalam, entretanto, que certos fatores podem ser mais fáceis de abordar que outros. Os pesticidas mais daninhos, por exemplo, podem ser proibidos ou restringidos, como a UE já fez com quatro deles. Por outro lado, e como é natural, os principais produtores de pesticidas – Bayer, Syngenta e Basf – não aceitam que haja evidências sólidas de que seus produtos sejam a causa do problema. E, de forma mais significativa, algumas fontes científicas coincidem com eles.

    A UE fez este ano um primeiro estudo de mortalidade, com cifras variando de 3,5% a 33,6% conforme o país
    “Os pesticidas neonicotinoides, como os proibidos pela UE, não são os mais detectados nas colmeias, pelo menos não de forma crônica”, assegura Mariano Higes, do Centro Regional Apícola de Marchamalo, em Guadalajara. “Podem ser um problema em monoculturas muito grandes, mas afetam principalmente os polinizadores silvestres, como os besouros, não as colmeias de abelhas.” Higes aceita, entretanto, que restringir esses produtos pode ser útil para os ecossistemas, embora não para a agricultura.
    E o cúmulo, segundo uma pesquisa dirigida por Tom Breeze, do Centro de Investigação Agroambiental da Universidade de Reading, publicadaeste ano na PLoS ONE, é que são as próprias políticas agrícolas europeias que estão agravando o problema: ao promover as grandes monoculturas, elas estão produzindo um crescente desajuste entre as necessidades de polinização e a disponibilidade de colmeias em todas as regiões do continente. Todos esses cultivos precisam de abelhas, mas os apicultores não conseguem reproduzir tanto as colmeias, e por isso o cultivo acaba rendendo menos. O resultado dessa investigação chama ainda mais a atenção pelo fato de que o trabalho foi financiado pela mesma UE que é objeto de suas críticas.
    “As políticas agrícolas e de biocombustíveis europeias estimularam um grande crescimento das áreas cultivadas que precisam de polinização por insetos”, explicam Breeze e seus colegas, que estenderam seu estudo a todo o continente. Entre 2005 e 2010, por exemplo, o número requerido de abelhas melíferas cresceu cinco vezes mais rápido que a existência desses insetos. Em consequência, mais de 90% da demanda não pôde ser satisfeita em 22 países da UE. “Nossos dados alertam sobre a capacidade de muitos países para suportar perdas importantes de insetos polinizadores silvestres”, conclui Breeze.


    Campos de trigo no interior dos Estados Unidos. / GETTY
    Esses polinizadores silvestres – principalmente as 250 espécies de besouros existentes – são a outra metade da história. Seria possível pensar que, em um mundo sem abelhas, a tarefa de polinizar os cultivos pudesse ser assumida por esses outros insetos, que, de fato, são hoje os que polinizam a maior parte dos cultivos básicos para a alimentação mundial: a ação dos besouros (do gênero Bombus) produz o dobro de frutos que a devida à apicultura convencional com abelhas (do gêneroApis).
    No entanto, uma recente investigação do Matthias Fürst e seus colegas da Royal Holloway University de Londres, publicado na Nature, desinflou essa expectativa ao mostrar que dois dos grandes agentes patogênicos das colmeias, o vírus das asas disformes (DWV) e o fungoNosema ceranae, já se estenderam para os polinizadores naturais. Esses agentes infecciosos não só se mostraram capazes de transmitir-se do gênero Apis para oBombus em experimentos controlados de laboratório, como já contagiaram besouros na natureza, segundo os estudos de campo desses cientistas na Grã-Bretanha e na Ilha de Man. Cabe temer, portanto, que os polinizadores silvestres logo estejam tão ameaçados como suas colegas domésticas.
    A identificação do Nosema como uma das grandes causas do Despovoamento das colmeias se deve a Higes, o principal investigador espanhol nessa área. “O papel dos agentes patogênicos e, sobretudo, doNosema ceranae segue sem ser compreendido”, reconhece Higes, cujo laboratório leva dez anos investigando esse microsporídio. “Muitos de meus colegas projetam experiências errôneas e extraem conclusões que não são inteiramente corretas; é uma pena, mas dez anos depois continua existindo uma nebulosa no conhecimento.” Como se vê, a investigação sobre a morte das abelhas está recheada de conflitos.

    Os polinizadores desaparecem ao mesmo tempo que aumentam os cultivos que precisam de sua intervenção natural
    Essa é uma das razões pelas quais grupos ecologistas como o Greenpeace não só elogiam as restrições europeias a quatro pesticidas neonicotinoides, como também proponham estender a proibição a outros 319 compostos que consideram daninhos. “Não há dúvida de que a mortalidade nas colmeias tem múltiplas causas”, diz Luis Ferreirim, do Greenpeace. “Mas, se eu tivesse de estabelecer uma hierarquia, o primeiro fator seriam os inseticidas, que são feitos precisamente para matar insetos, como as abelhas.” O ecologista lembra ainda que os herbicidas também são daninhos, pois acabam com as flores que fornecem o principal alimento para as abelhas. “Além disso, contra os pesticidas se pode atuar com mais eficácia e rapidez, enquanto atacar vírus, bactérias, fungos e outros parasitas é muito difícil”, assinala Ferreirim. “E não podemos esquecer que os parasitas estão mais restritos às abelhas, enquanto os pesticidas afetam também os besouros e outros polinizadores naturais que também é preciso proteger.”
    Um mundo sem abelhas seria também um mundo sem besouros, e talvez sem flores, pois as abelhas e as flores evoluíram juntas e são as duas caras da mesma moeda de um ponto de vista ecossistêmico. Um mundo triste e monótono como uma cidade fantasma, um pesadelo estéril a apenas um passo do nada. A ciência está mobilizada. A inteligência política deve seguir em sua esteira.

sábado, 28 de junho de 2014

Humor.... The Piaui Heerald //


  • Oposição negocia apoio de Mick Jagger à reeleição de Dilma

    Oposição negocia apoio de Mick Jagger à reeleição de Dilma
    VOODOO LOUNGE - Membros da alta cúpula oposicionista foram à Inglaterra tentar convencer o cantor Mick Jagger a apoiar publicamente a reeleição de Dilma Rousseff. "Please to meet you. Hope you guess my name", disse José Serra, estendendo a mão para o líder dos Rolling Stones, a quem pensa substituir assim que se articular com Ron Wood, Charlie Watts. “Meus quadris são mais sensuais do que os dele”, confidenciou a Fernando Henrique Cardoso. — Leia o post completo.

  • José Serra finca os dentes em correligionário

    José Serra finca os dentes em correligionário
    ARENA TRANSILVÂNIA - Após assistir ao VT de Uruguai e Itália às quatro horas da manhã, José Serra cravou os caninos em um correligionário que sentava à sua frente. "Foi instintivo", desculpou-se, enquanto passava a mão nos lábios. — Leia o post completo.

  • Dilma atribui classificação do Brasil ao sucesso de seu governo

    Dilma atribui classificação do Brasil ao sucesso de seu governo
    UNIVERSO PARALELO - Em mais um pronunciamento nacional de rádio e TV, a presidenta Dilma Rousseff voltou a destacar os irretocáveis feitos de seu governo em prol da Copa do Mundo. "Meus amigos e minhas amigas, é com muito orgulho que venho aqui dizer que o Brasil que multiplicou a classe média também é o Brasil que multiplicou a média de gols em uma Copa do Mundo", disse, sorrindo, enquanto beijava o escudo da CBF. "Graças ao PT, o Brasil passou da miséria para a classe média e também passou da primeira para a segunda fase", completou. — Leia o post completo.

  • Espanha adere ao movimento "Não vai ter Copa"

    Espanha adere ao movimento "Não vai ter Copa"
    MARACANAZO - Eliminada da Copa do Mundo após duas desastrosas partidas, a seleção espanhola aderiu à campanha "Não vai ter Copa". "El Brasil conocerá la furia roja", disse Cassillas, enquanto deixava cair um coquetel molotov no chão. O esquadrão espanhol invadiu a Avenida Rio Branco trocando passes livres. "La Copa, La Copa, La Copa abro mano/ Quiero más denero pra nacionalizar Messi e Cristiano", bradaram, em uníssono. — Leia o post completo.

  • Pelo menos dois negros pretendem ir ao Castelão torcer pelo Brasil

    Pelo menos dois negros pretendem ir ao Castelão torcer pelo Brasil
    ITAPIPOCA – Sinval dos Prazeres, 63, eletricitário, e Serapião Amadurense da Silva, 57, pequeno agricultor, chegaram hoje a Fortaleza com a intenção de assistir ao jogo do Brasil contra o México, logo mais à tarde. Os dois são moradores de Itapipoca, município a 130 quilômetros da capital cearense, e fizeram a viagem no Corcel de um primo de criação de Prazeres que não quis se juntar ao grupo com receio de que a entrada de mais de dois negros em estádio da Copa do Mundo subvertesse o Padrão FIFA. “Achamos que é bobagem do Dicró, mas como é melhor prevenir do que remediar acabamos concordando que era melhor ele ficar lá em Itapipoca mesmo”, informou o eletricitário. — Leia o post completo.


  • Joaquim Barbosa exige que Suárez cumpra pena em canil

    Joaquim Barbosa exige que Suárez cumpra pena em canil
    PARCÃO - O Ministro Joaquim Barbosa acaba de expedir um mandado para que a Carrocinha recolha imediatamente o atacante Suárez. "O código penal do IBAMA define pena de 5 anos de reclusão em regime semi-aberto para quem desferir mordidas em outrem", disse. Contrariando o entendimento do pleno do STF, segundo o qual Suarez teria o direito de passear pelo menos duas vezes por dia, Barbosa exigiu que o atacante uruguaio seja recolhido a um canil e lá permaneça até o cumprimento de um sexto da pena. — Leia o post completo.

  • Porcão proíbe entrada de Suárez

    Porcão proíbe entrada de Suárez
    RIO DE JANEIRO - Ciente de que jogadores de futebol costumam comemorar vitórias em suas dependências, a churrascaria Porcão convocou a imprensa para anunciar que impedirá a entrada do atacante uruguaio Luis Suárez. "Nenhum rodízio tem estrutura para aguentar aquela dentada", lamentou o especialista Renato Gaúcho. — Leia o post completo.

  • Yellow Bloc é acusado de vandalizar cartão de crédito do pai

    Yellow Bloc é acusado de vandalizar cartão de crédito do pai
    SÃO PAULO - O petit comité começou pacífico, mas um pequeno grupo de Yellow Blocs invadiu a área VIP e promoveu um quebra-quebra de protocolos. "Parecia um rolezinho. Fiquei com medo de levar uma facada no baço", reclamou a empresária Roberta Albuquerque Figueiroa. "E o pior: estavam sem pulseirinha!", desabafou. — Leia o post completo.

  • Nicolelis promete desenvolver tecnologia para melhorar desempenho de Fred

    Nicolelis promete desenvolver tecnologia para melhorar desempenho de Fred
    IINN-ELS - O cientista Miguel Nicolelis abandonou momentaneamente os bate-bocas via twitter para se dedicar ao projeto SCORE AGAIN, dedicado ao atacante Fred. "A seca de gols do atacante está abaixo do nível da Cantareiraa. Até o final da Copa, apresentaremos um hexaesqueleto capaz de dar o mínimo de mobilidade ao atacante", explicou o cientista. "Ele dará pelo menos três chutes por partida, um deles na direção do gol", prometeu. — Leia o post completo.

  • Pai exaltado vai buscar Pondé na redação da Folha

    Pai exaltado vai buscar Pondé na redação da Folha
    CAMPOS ELÍSEOS - Um pai transtornado invadiu hoje a redação da Folha de S. Paulo para puxar a orelha do colunista Luiz Felipe Pondé. "Meu filho começou a ler Olavo de Carvalho por sua causa!", disse, segurando o choro. Pondé reagiu acendendo um cachimbo. Transtornado, o pai subiu o tom: "Ele passou a usar chapéu panamá, está colecionando as frases da revista Caras agora deixou de pegar mulher", lamentou, caindo em pranto. — Leia o post completo.