Postagem em destaque

Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Expectativa ruim para depois das eleições segundo socióloga ....

domingo, junho 29, 2014


DEPOIS DA ELEIÇÃO O TSUNAMI

Cartoon publicado no blog português Humografe
Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)
A Copa do Mundo precedida por manifestações selvagens dos “black blocs” ou dos ditos movimentos sociais, de greves políticas oportunistas, de perturbações da ordem que martirizaram populações em diversos estados brasileiros, agora decorre em clima festivo nos estádios renomeados de arenas.
O desempenho da seleção brasileira tem sido sofrível e começou com um constrangedor gol contra, mesmo assim se a bola entra na rede o grito que reboa é de alegria intensa como se a alma, a vida, a redenção das pessoas pudessem estar contidas no chute providencial.
Lula, o pai da Copa, crê piamente que a euforia popular que o futebol propicia é invenção e dádiva sua às massas empolgadas. Aliás, o criador e a criatura sempre se atribuem o que é esforço, trabalho e mérito dos brasileiros. Na verdade, o governo corrupto, incompetente, burocrático, perdulário, patrimonialista mais atrapalha que ajuda, especialmente os que querem produzir.
De todo modo, a Copa existiu para ser o grande palanque de Lula e consequente apoteose de Rousseff a ser aclamada nas urnas por um povo feliz com a vitória da seleção. Algo, porém, maculou o cálculo de marketing visando a continuidade de poder do PT: o monumental coro do xingamento sofrido pela governanta na abertura dos jogos.
Hipocritamente Lula se mostrou indignado com o impropério. Logo ele um desbocado afeito a palavrões e à cafajestice que lhe rendem aplausos dos áulicos que o rodeiam ou dos auditórios devidamente selecionados para ovacioná-lo.  E para explicar a vaia o presidente de fato partiu novamente para cima da elite branca e da mídia. Ao que se saiba, Lula e sua família não são negros e sem trabalho ou esforço ascenderam à elite econômica e política do país. Melhor dizendo, chegaram à classe alta, pois o significado correto de elite é produto de qualidade, coisa que o ex-presidente está longe de ser.
De todo modo, o palanque da Copa não está funcionando para o PT. Uma coisa é futebol, outra é inflação, inadimplência, queda do emprego, retração da produção industrial, pibinhos que nos deixam na rabeira dos BRICS.
Ressalve-se que basta ser dona de casa para perceber a péssima situação da economia, fruto de um dos piores governos que o Brasil já teve. Basta ir ao supermercado. Rousseff, por sua vez, recebeu a herança maldita do criador e é esta situação que transborda das vaias, das infidelidades partidárias, das pesquisas de opinião que mostram a governanta ladeira abaixo. Diante de tal situação parece que pela primeira vez o medo venceu a esperança do PT permanecer no poder.
O medo pode paralisar ou impelir a reações fortes. Lula não quer assumir o lugar da criatura na campanha, pois sabe o descalabro que será 2015 do ponto de vista da economia com as inevitáveis decorrências sociais. Prefere colar na governanta e com sua verborragia e suas mentiras elegê-la. Sendo ela vitoriosa precisará de anteparos para governar. Se for outro o eleito, os mesmos anteparos se converterão em obstáculos para tentar inviabilizá-lo.
Desse modo, enquanto o povo contente grita gol, as garras totalitárias do PT se estendem sobre a nação. O Marco Civil está em curso, significando que sutilmente foi baixada a censura sobre os meios de comunicação, sobre a liberdade de pensamento. Já existe até uma lista de jornalistas “malditos” que deverão ser expurgados pelo partido.
Sem o ministro Joaquim Barbosa, honrosa exceção de competência, coragem e honradez o STF retoma os conhecidos caminhos da impunidade e o primeiro ato é permitir que mensaleiros trabalhem, passando assim por cima de critérios e privilegiando companheiros em detrimento dos demais presos. Em breve pode ser que especialmente os quatro mensaleiros do PT estejam leves, livres e soltos.
Tem mais e pior, a relembrar velhos tempos, quando existia a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Aguarda para votação no Congresso o decreto 8.243, apelidado de “bolivariano”. Por esse decreto presidencial serão criados conselhos compostos por uma vaga sociedade civil e pelos ditos movimentos sociais, organizados, manobrados e custeados pelo governo petista. Os conselhos ou soviets deliberarão em todos os órgãos públicos. A tal participação popular, na verdade ideológica, inclusive, se sobreporá ao Congresso, ficando assim resolvidos todos os problemas de governabilidade em um possível novo mandato da criatura, ou seja, do criador. Afinal, é ele quem manda.
Aproveite, pois, o povo, alegrias e festas da Copa porque depois da eleição virá o tsunami.
(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga www.maluvibar.blogspot.com.br

O Poder é mal companheiro / A foto revela momento lastimoso de um príncipe

http://elpais.com/elpais/2014/06/26/eps/1403807248_076856.html

LA IMAGEN »

El poder deshumaniza

Da lástima ver marchitarse de ese modo al príncipe Carlos al tiempo que la reina madre aparece más lozana que nunca

No hay más que observar el rostro del señor de la izquierda, hijo de la señora de la derecha, para advertir que lo está pasando mal, muy mal. Perdió sus mejores años en fantasías locas, como la de convertirse en el támpax de su novia de entonces, Camilla Parker Bowles, y ahora se ve sin oficio ni beneficio, dependiendo de los cambios de humor de mamá, que le escatima honores y actos oficiales, y que le tiene dicho que tendrá que pasar por encima de su cadáver para acceder al trono. Produce desasosiego su gesto de derrota, su postura de desaliento, con esa mano apoyada en la empuñadura de un sable absurdo, que sostiene sin pasión, como si hubiera dejado de ser el símbolo que en otro tiempo representaba su capacidad viril. Da la impresión de que, más que llevar las medallas y las condecoraciones que alicatan su pecho, son ellas las que le llevan a él. Hasta el uniforme parece venirle un poco grande, como si hubiera ido decreciendo dentro de él, dentro de ese abismo por el que en cualquier momento podría colársele la cabeza. Un ni-ni desesperado, en fin, un chico que ni estudia ni trabaja. Da lástima verle marchitarse de ese modo al tiempo que la reina madre aparece más lozana que nunca. El peso de la corona, lejos de abatirla, le da alas, la eleva, como uno de esos refrescos mineralizantes que se toman al salir de la sauna, o después de un esfuerzo físico notable, o en el trascurso de una diarrea. ¿No se da cuenta la anciana rejuvenecida de que su vástago, el joven anciano de la foto, necesita un poco de esa pócima? ¿Hasta dónde nos deshumaniza el poder?

Elefantes brancos pra dar e vender / Estádios superdimensionados

Três estádios têm destino incerto após a Copa do Mundo BRASÍLIA, MANAUS e CUIABÁ — 


O apogeu durante a Copa, quando seus assentos foram disputados por milhares de torcedores, vai, em breve, virar apenas uma boa lembrança. Passada a euforia do Mundial, pelo menos três arenas construídas para os jogos, num custo total de R$ 2,8 bilhões, correm o risco de tornarem-se verdadeiros elefantes brancos. Superdimensionados, com capacidade muito maior do que exigem os campeonatos locais, os estádios de Manaus, Cuiabá e Brasília têm pela frente o desafio de continuarem tendo serventia no pós-Copa. O risco de ociosidade é grande: a Arena Pantanal, por exemplo, tem capacidade para 44 mil torcedores, mas os 46 jogos do campeonato mato-grossense deste ano atraíram apenas 36.397 pessoas, o que dá uma média de apenas 791 torcedores por partida.
Os números são ainda piores se ficarem restritos apenas aos times da capital. O Cuiabá, que foi campeão estadual, teve uma média de 393 pagantes por disputa. Já o Mixto, clube mais tradicional da cidade, levou 910 pessoas aos seus jogos, em média. Diante do problema, o governo do Mato Grosso estuda alternativas para o uso da Arena Pantanal. Na última sexta-feira, foi publicada no Diário Oficial do Estado uma portaria da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) criando uma comissão especial, encarregada de preparar um processo licitatório para que o estádio passe a ser operado pela iniciativa privada. O governo espera lançar o edital ainda este ano. E está esperançoso. — Vai haver disputa. Isso eu lhe garanto — afirma o secretário Maurício Guimarães, referindo-se ao número de empresas que já estariam interessadas em participar da licitação, entre elas um grupo do qual fariam parte o ex-atacante Ronaldo Fenômeno e o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez. Embora as regras da licitação ainda não estejam definidas, dois itens já estão assegurados. O primeiro deles obriga o concessionário a manter a estrutura externa da Arena Pantanal livre para o uso da população, sem cobrança. O outro impõe condições diferenciadas aos clubes mato-grossenses, em caso de aluguel para jogos. — A Arena precisa ser um indutor do desenvolvimento do futebol regional. Uma forma de beneficiar os clubes locais seria cobrar apenas os custos pelo uso da Arena — diz o secretário, que nega que o espaço vá ser usado para rodeios e shows sertanejos e também descarta a possibilidade de reduzir a capacidade do estádio de 44 mil para 28 mil pessoas, a fim de cortar ustos.
      Em Brasília, depois que acontecer a disputa pelo terceiro lugar na Copa, no dia 12 de julho, o estádio Mané Garrincha corre o risco de receber poucas partidas do campeonato local e continuar sendo um estádio secundário a nível nacional, mesmo tendo a segunda maior capacidade de público do país. O governo propõe que a arena seja multiuso, com shows e grandes eventos, para tentar recuperar o alto valor investido: é o campo mais caro da Copa, com cifras que chegam a R$ 1,9 bilhão, segundo estimativa do Tribunal de Contas do Distrito Federal. A Secretaria da Copa do DF (Secopa) afirma, porém, que o gasto teria sido de R$ 1,4 bilhão. Até agora, quatro shows utilizaram a estrutura do estádio: o maior deles foi o da cantora norte-americana Beyoncé. Além disso, nove eventos institucionais aconteceram na arena. O governo afirma que 'uma série de eventos' no estádio está em processo de agendamento após a Copa, mas diz que eles ainda não podem ser divulgados. Outra esperança para que o Mané Garrincha não seja sacramentado como um elefante branco são dois eventos esportivos internacionais, mas que ainda estão num futuro distante: Brasília foi confirmada como sede do futebol nas Olimpíadas de 2016, do Rio, e da Universíade, maior competição universitária mundial, em 2019. No quesito futebol, o estádio pode não dar o retorno esperado. De acordo com pesquisa realizada no ano passado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), 97,65% dos entrevistados que se declararam torcedores têm como time de coração as grandes equipes do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais. O desinteresse pelos clubes locais se reflete no público do campeonato Candangão, historicamente escasso, que neste ano teve uma média de 1.036 torcedores.

 EM MANAUS, MODELO DE GESTÃO É INCERTO Em Manaus, o destino da Arena da Amazônia, construída ao custo de R$ 594 milhões, também é incerto. Um estudo para avaliar o melhor modelo de gestão para o espaço, que recebeu quatro jogos na primeira fase da Copa do Mundo, foi encomendado pelo governo amazonense à empresa Ernest & Young ao custo de R$ 1 milhão e será entregue em agosto, segundo a Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP-Copa) em Manaus. Por enquanto, a única certeza é que a arena continuará sendo gerida pela Fundação Vila Olímpica (FVO), órgão vinculado Governo do Estado. Mesmo sem o modelo de gestão estar decidido, a UGP-Copa enxerga muito potencial na Arena da Amazônia e está otimista. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, 'os primeiros jogos com os times locais na Arena da Amazônia renderam um faturamento excelente aos clubes locais e levaram muitos torcedores ao estádio'. Antes mesmo da realização da Copa, o estádio já teria movimentado R$ 5,5 milhões com eventos-teste, que renderam ao estado, por meio da Fundação Vila Olímpica, R$ 740 mil. 'Isto nos deixou muito tranquilos em relação ao futuro da Arena da Amazônia, pois o resultado foi muito positivo, mesmo com o governo realizando uma quantidade mínima de eventos', informou a UGP-Copa. De acordo com a entidade, a Arena da Amazônia é um espaço multiuso e não será usada apenas para o futebol, mas também para eventos como shows, feiras e concertos. Não à toa. A realidade do futebol do Amazonas não condiz com um estádio como o construído para a Copa. Diretor técnico da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ivan Guimarães, destaca que o estado conta apenas com um time, o Princesa do Solimões, competindo no Campeonato Brasileiro deste ano, na série D.

domingo, 29 de junho de 2014

Fidel tem ilhas particulares perto de Cuba ..../ coluna de Ricardo Setti

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/vasto-mundo/um-espanto-fidel-castro-e-sua-inacreditavel-ilha-particular-que-nao-e-cuba/

29/06/2014
 às 19:00 \ Vasto Mundo

UM ESPANTO: Fidel Castro e sua inacreditável ilha particular (que não é Cuba)

PARAÍSO SECRETO — Localizada a 15 quilômetros do litoral sul de Cuba, Cayo Piedra é, desde a década de 60, o refúgio particular e preferido de Fidel Castro (Foto: Reprodução/VEJA)
PARAÍSO SECRETO — Localizada a 15 quilômetros do litoral sul de Cuba, Cayo Piedra é, desde a década de 60, o refúgio particular e preferido de Fidel Castro (Foto: Reprodução/VEJA)
A ILHA DO CARA
Revelado o segredo dos altos índices de desenvolvimento humano em Cuba.
Eles devem estar sendo medidos na ilha privativa de Fidel Castro, um paraíso nababesco
Reportagem de Leonardo Coutinho publicada em edição impressa de VEJA
Cultuado pelos partidos de esquerda do Brasil e da América Latina, Fidel Castro vende com facilidade a falsa imagem do revolucionário despojado, metido antes em farda de campanha e, agora, na decrepitude, em agasalhos esportivos Adidas que ganha de presente da marca alemã.
Inúmeros relatos de pessoas que privaram da intimidade de Fidel haviam arranhado a aura de asceta do ditador cubano. Sabia-se que ele manda fazer suas botas de couro, sob medida, na Itália; que tem um iate e um jato particulares; come do bom e do melhor – enfim, nada diferente da vida luxuosa levada, em despudorado contraste com a miséria do povo, por tantos ditadores de todos os matizes ideológicos no decorrer da história.
Mas, como manda o manual do esquerdismo latino-americano, que nunca conseguiu se afastar do culto ao caudilhismo populista, se a realidade sobre Fidel desmentir a lenda, que prevaleça a lenda. Assim, a farsa sobrevive. Assim, as novas gerações vão sendo ludibriadas.
Resta ver se a farsa vai resistir às revelações sobre a corte de Fidel que aparecem na autobiografia de um ex-guar­da-costas do ditador, Juan Reinaldo Sánchez. O livro, que está chegando às livrarias brasileiras no fim de junho com o título A Vida Secreta de Fidel (Editora Paralela), revela excentricidades que seriam aberrantes mesmo para um bilionário capitalista.
Algum rentista de Wall Street tem uma criação particular de golfinhos destinados unicamente a entreter os netos?
Fidel tem.
Os líderes das empresas mais valorizadas do mundo, Google e Apple, que valem centenas de bilhões de dólares, são donos de ilhas particulares secretas, vigiadas por guarnições militares e protegidas por baterias antiaéreas?
Com um total de 1,5 quilômetro de extensão, as duas ilhotas têm uma estrutura luxuosa e recebem exclusivamente familiares e amigos íntimos do ditador (Foto: Reprodução/VEJA)
Com um total de 1,5 quilômetro de extensão, as duas ilhotas têm uma estrutura luxuosa e recebem exclusivamente familiares e amigos íntimos do ditador (Foto: Reprodução/VEJA)
Fidel tem tudo isso em sua ilha – e não se está falando de Cuba, que, de certa forma, é também sua propriedade particular.
O que o ex-guarda-costas revela em detalhes é a existência de uma ilha ao sul de Cuba onde Fidel Castro fica boa parte do seu tempo livre desde a década de 60. Nada mais condizente com uma dinastia absolutista do que uma ilha paradisíaca de usufruto exclusivo da família real dos Castro.
Juan Reinaldo Sánchez narra a liturgia diária do séquito de provadores oficiais que experimentam cada prato de comida e cada garrafa de vinho que chegam à mesa do soberano para garantir que não estejam envenenados. “A vida inteira Fidel repetiu que não possuía nenhum patrimônio além de uma modesta cabana de pescador em algum ponto da costa”, escreve Sánchez no seu livro.
A modesta cabana de Fidel é uma imensa casa de veraneio de 300 metros quadrados plantada em Cayo Piedra, ilha situada a 15 quilômetros da Baía dos Porcos, no mar caribenho do sul de Cuba. Quando Fidel conheceu Cayo Piedra, logo depois do triunfo de sua revolução de 1959, o lugar lhe pareceu o refúgio ideal para alguém decidido a nunca mais deixar o poder.
Eram duas ilhotas desertas sobre um banco de areia com uma rica fauna marinha. Condições excelentes para a caça submarina, um dos passatempos do soberano resignatário de Cuba. Muito se especulava sobre a existência do resort de Fidel, mas sua localização só se tornou conhecida agora, depois da publicação do livro de Sánchez.» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

Bom domingo com Les Paul / Somewhere Over The Rainbow



Aproveitem e bom domingo....!!!!

Aviso aos brasileiros...Vem aí uma 'constituição genérica' da fábrica de projetos do PT

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/projeto-golpista-de-constituinte-popular-continua-vivo/
Blogs e Colunistas

24/06/2014
 às 0:11 \ Democracia

Projeto golpista de constituinte “popular” continua vivo

Quem pensa que os petistas e companhia desistiram do projeto golpista de uma constituinte para instaurar uma “democracia direta” está muito enganado. A ideia segue bem viva na mente autoritária dos bolivarianos, como pudemos ver no Decreto 8.243.
E há ainda este site oficial, que faz campanha e prega um “Plebiscito Constituinte”. Basta ver a turma que participa para ter calafrios. O primeiro nome é em homenagem a Marighella, o terrorista comunista. Depois vem um bando de sindicatos e partidos comunistas, gente que até hoje sonha em transformar o Brasil em uma grande Cuba. A mensagem não poderia ser mais golpista:
Precisamos mudar “as regras do jogo”, mudar o Sistema Político Brasileiro. E isso só será possível se a voz dos milhões que foram as ruas em 2013 for ouvida. Como não esperamos que esse Congresso “abra seus ouvidos” partimos para a ação, organizando um Plebiscito Popular que luta por uma Assembléia Constituinte, que será exclusivamente eleita e terá poder soberano para mudar o Sistema Político Brasileiro, pois somente através dessa mudança será possível alcançarmos a resolução de tantos outros problemas que afligem nosso povo.
Vejam o vídeo tosco, porém perigoso, que o canal divulga:
À época das manifestações de junho de 2013, quando o PT tirou da gaveta mofada o projeto de nova constituinte sob o pretexto de que era uma resposta espontânea à “voz das ruas”, gravei este vídeo denunciando o golpe:
Todo cuidado é pouco. O PT está com muito medo de perder as eleições e, com elas, as boquinhas fartas nas tetas estatais. Essa gente faz tudo pelo poder. A Venezuela é motivo de inveja para muitos ali. O Brasil corre sérios riscos. Nossa democracia está ameaçada. É preciso reagir!
Divulguem isso. Vamos salvar nossa democracia representativa, que precisa de reformas, não de ser substituída por “militantes organizados” a soldo dos comunistas.
Rodrigo Constantino

Tudo bem com Júlio Cesar....// Chico Caruso

Enviado por Ricardo Noblat - 
29.6.2014
 | 10h30m
HUMOR

A charge de Chico Caruso

E as mordidas na Ética, na Alma de uma sociedade, qual a punição...???


E aos que mordem a alma, o quê?

Nossa sociedade melhoraria se a justiça fosse severa e inapelável com todas as mordidas morais, que doem e humilham

São os que ferem com sua intolerância, seu racismo e sua falta de sensibilidade social, os mordedores dos direitos dos outros.
O castigo dado ao jogador do Uruguai, Luis Suárez, por ter dado uma dentada no ombro de um colega de trabalho italiano foi rápido, exemplar, severo e sem direito a apelação. Um castigo que atinge toda a seleção, que fica fragilizada para seguir disputando a Copa.
Não entro na polêmica sobre o possível excesso da Fifa. Psicólogos, psiquiatras e psicanalistas já analisaram ativa e passivamente essa mania feia de Suárez por morder seus companheiros de profissão. É uma disfunção de comportamento da qual Suárez deverá se tratar. A justiça esportiva estava, no entanto, obrigada tomar uma atitude. E o fez com rapidez.
O que eu gostaria é sentenças igualmente severas e fulminantes fossem aplicadas em nossa sociedade a todos aqueles, sejam pessoas ou instituições, que mordem nossa alma, nossos legítimos direitos e até nossos sentimentos mais íntimos.
Há alguns dias, acho que contei em outra coluna, um cachorro me mordeu enquanto eu caminhava pela rua. Ele cravou todos os dentes no meu pulso, que acabou sangrando. Doeu. Mas o que me causou ainda mais dor foi a atitude do dono do cachorro, um senhor educado, que conversando comigo me revelou: “Meu cachorro está com todas as vacinas em dia e não costuma morder, mas, isso sim, ele odeia negros”.
Sua confissão fez sangrar a minha alma de branco, sem que ele precisasse me cravar seus dentes. E ele disse com uma voz tranquila, como se tivesse me dito algo normal. Que teria de estranho que seu cachorro odiasse negros? Não tenho dúvidas de que o cachorro havia absorvido os sentimentos racistas do dono. Não são os negros e pardos, para essas pessoas, pouco mais do que uma espécie de cachorro que fala?
Nossa sociedade melhoraria se a justiça fosse severa e inapelável, como foi com o jogador, com todas as mordidas morais, que não fazem sangrar, mas doem e humilham mais que as da boca.
Cada criança morta por uma bala perdida em qualquer favela do mundo é uma lágrima no coração de sua mãe.
Toda vez que uma mulher é considerada inferior a um homem, como o senhor do cachorro considerava os negros, estamos mordendo na carne dela, se não ainda mais fundo.
Ou quando as leis a impedem de decidir sobre sua liberdade sexual e sobre seu corpo. Cada estupro que acontece é mais feroz que a mordida do jogador. Assim como cada violência contra ela no núcleo de sua família. Vários maridos não apenas as mordem fisicamente, como também as matam. Na Espanha, uma a cada dois dias. E no Brasil? Cada injustiça social, cada criança que perde a chance de desenvolver suas capacidades por falta de recursos públicos, está sendo mordida em sua alma.
Cada analfabeto em um país rico e em desenvolvimento, na era da internet e das maiores invenções de estudo e aprendizagem, é uma violência muito maios do que morder o ombro de um jogador.
Cada dentada no dinheiro público roubado nas orgias da corrupção é outra violência social e moral.
Os que espera meses na mesa para poder se curar estão sendo mordidos em um de seus direitos mais legítimos.
Quando o Rei da Espanha que acaba de abdicar de seu trono em favor de seu filho, o hoje Felipe VI, cometeu o deslize de ir para a África dar-se o luxo de matar um elefante, a ação lhe cursou 75 mil dólares (cerca de R$ 165 mil). Ele pediu perdão, e uma mulher escreveu no meu blog. Ela dizia que, com a metade daquele dinheiro, poderia salvar a vida de sua filha de cinco anos com uma doença que só podia ser tratada nos Estados Unidos e que ela carecia de recursos para isso.
Tomara que a justiça pode chegar a ser tão severa não apenas no futebol com jogador que morde o companheiro, algo condenável, mas também com todos os políticos, banqueiros, especuladores financeiros e tantos quantos mordam a dignidade humana.
Que seja também com todos os que usam seus dentes afiados para defender os preconceitos raciais ou de gênero, algo que deixa nas pessoas a marca do sofrimento da alma, que não são menores que os do corpo, porque além de doer, eles humilham. Também se morde com a língua do desprezo ao próximo.
Não me dão os vampiros de verdade. Os que me dão medo são os falsos, os simbólicos, os que fingem e oferecem proteção enquanto, nas noites sombrias de suas especulações mafiosas, alimentam-se com o sangue roubado dos mais desprotegidos, impedindo-lhes às vezes até de poderem sobreviver como seres humanos.
Haverá alguma vez, para esses vampiros da alma, justiça de verdade, rápida e severa quanto a imposta ao jogador do Uruguai? Desta justiça nós sentimos falta, até mesmo no seio de nossas brilhantes democracias, roucas de tanto proclamar a defesa dos direitos humanos, e que depois eternizam os processos judiciais com seus eternos rituais burocráticos, apelações infinitas e enredos jurídicos quando se trata dos imputados do poder.
Precisaremos também aqui exigir para esses vampiros de luxo uma justiça “padrão Fifa”?

Onde estarão as abelhas daqui a 25 anos ?? / El País


Alerta mundial para o misterioso desaparecimento das abelhas

A mortalidade dos insetos polinizadores aumenta sem que se conheçam as causas

A maioria dos cultivos depende desses insetos

  • GRÁFICO O desaparecimento das abelhas (em espanhol)
  •  28 JUN 2014 - 19:25 BRT
  • Já se passaram 20 anos desde que um grupo de agricultores franceses chamou a atenção pela primeira vez sobre um fenômeno insólito: o despovoamento das colmeias por causa do desaparecimento das abelhas, de cuja polinização depende grande parte da produção mundial de alimentos. Logo se comprovou que o fenômeno era global, ao menos nos países com uma agricultura muito desenvolvida, e uma série de investigações tentou determinar as causas, com resultados frequentemente díspares ou contraditórios. A morte das abelhas se deve às monoculturas ou ao aquecimento global? A vírus, bactérias, fungos, parasitas como o Nosema ceranae? Ou a pesticidas como os neonicotinoides, que começaram a ser usados exatamente há duas décadas? Embora pareçam existir tantas opiniões quanto peritos nesse campo, é possível que todos tenham uma parte de razão.
    Enquanto isso, o fenômeno só tem piorado – os apicultores denunciam perdas mais graves ano após ano – e a única boa notícia nesse terreno só surgiu muito recentemente. Com característica lentidão, mas louvável preocupação, as Administrações, incluindo as da União Europeia (que no ano passado proibiu vários pesticidas) e dos EUA (que aprovou um orçamento extraordinário para investigar o fenômeno) tomaram consciência do problema e puseram mãos à obra.
    A gravidade da situação e a demora e ineficácia das medidas paliativas provocam uma pergunta que já não pode ser considerada absurda: como seria um mundo sem abelhas?

    “Se tivéssemos de depender de uma agricultura sem polinizadores, estaríamos preparados”, afirma o subdiretor-geral de Saúde e Higiene Animal do Ministério de Agricultura da Espanha,Lucio Carbajo. Nem todos os cultivos desapareceriam, porque há aqueles que se podem administrar de outras formas (como autopolinização e polinização por pássaros), mas todas as fontes coincidem que a perda de diversidade e de qualidade alimentar seria enorme. Além disso, os mesmos fatores que atacam as colmeias afetam também os polinizadores silvestres, como o zangão, o besouro e as vespas, de modo que as perdas afetariam não só a produção agrícola, mas também – e possivelmente de forma ainda mais crucial – os ecossistemas naturais e o meio ambiente em geral. As abelhas, as flores e os frutos evoluíram juntos há dezenas de milhões de anos, e não se pode destruir um sem destroçar os outros.
    O Laboratório de Referência da UE para a Saúde das Abelhas, com sede em Anses, na França, publicou em abril os resultados do primeiro programa de vigilância do despovoamento das colmeias em 17 países europeus. Os dados, baseados no estudo de mais de 30.000 colmeias durante 2012 e 2013 e das práticas agrícolas e agentes patogênicos mais daninhos, mostram índices de mortalidade invernal muito variáveis entre países (entre 3,5% e 33,6%). Em geral, a situação é menos grave na Espanha e em outros países mediterrâneos (menos de 10%) do que no norte do continente (mais de 20%). As cifras contradizem as do setorapícola espanhol, que denuncia taxas de mortalidade entre 20% e 40%, em mais um exemplo de como é difícil padronizar os critérios e as metodologias nessa área.
    O peso dos possíveis fatores de risco, como o manejo das colônias, o uso de pesticidas e os agentes patogênicos, é variável e complexo. Tanto o relatório europeu como as demais fontes coincidem em que as causas da mortalidade das abelhas são múltiplas. Também assinalam, entretanto, que certos fatores podem ser mais fáceis de abordar que outros. Os pesticidas mais daninhos, por exemplo, podem ser proibidos ou restringidos, como a UE já fez com quatro deles. Por outro lado, e como é natural, os principais produtores de pesticidas – Bayer, Syngenta e Basf – não aceitam que haja evidências sólidas de que seus produtos sejam a causa do problema. E, de forma mais significativa, algumas fontes científicas coincidem com eles.

    A UE fez este ano um primeiro estudo de mortalidade, com cifras variando de 3,5% a 33,6% conforme o país
    “Os pesticidas neonicotinoides, como os proibidos pela UE, não são os mais detectados nas colmeias, pelo menos não de forma crônica”, assegura Mariano Higes, do Centro Regional Apícola de Marchamalo, em Guadalajara. “Podem ser um problema em monoculturas muito grandes, mas afetam principalmente os polinizadores silvestres, como os besouros, não as colmeias de abelhas.” Higes aceita, entretanto, que restringir esses produtos pode ser útil para os ecossistemas, embora não para a agricultura.
    E o cúmulo, segundo uma pesquisa dirigida por Tom Breeze, do Centro de Investigação Agroambiental da Universidade de Reading, publicadaeste ano na PLoS ONE, é que são as próprias políticas agrícolas europeias que estão agravando o problema: ao promover as grandes monoculturas, elas estão produzindo um crescente desajuste entre as necessidades de polinização e a disponibilidade de colmeias em todas as regiões do continente. Todos esses cultivos precisam de abelhas, mas os apicultores não conseguem reproduzir tanto as colmeias, e por isso o cultivo acaba rendendo menos. O resultado dessa investigação chama ainda mais a atenção pelo fato de que o trabalho foi financiado pela mesma UE que é objeto de suas críticas.
    “As políticas agrícolas e de biocombustíveis europeias estimularam um grande crescimento das áreas cultivadas que precisam de polinização por insetos”, explicam Breeze e seus colegas, que estenderam seu estudo a todo o continente. Entre 2005 e 2010, por exemplo, o número requerido de abelhas melíferas cresceu cinco vezes mais rápido que a existência desses insetos. Em consequência, mais de 90% da demanda não pôde ser satisfeita em 22 países da UE. “Nossos dados alertam sobre a capacidade de muitos países para suportar perdas importantes de insetos polinizadores silvestres”, conclui Breeze.


    Campos de trigo no interior dos Estados Unidos. / GETTY
    Esses polinizadores silvestres – principalmente as 250 espécies de besouros existentes – são a outra metade da história. Seria possível pensar que, em um mundo sem abelhas, a tarefa de polinizar os cultivos pudesse ser assumida por esses outros insetos, que, de fato, são hoje os que polinizam a maior parte dos cultivos básicos para a alimentação mundial: a ação dos besouros (do gênero Bombus) produz o dobro de frutos que a devida à apicultura convencional com abelhas (do gêneroApis).
    No entanto, uma recente investigação do Matthias Fürst e seus colegas da Royal Holloway University de Londres, publicado na Nature, desinflou essa expectativa ao mostrar que dois dos grandes agentes patogênicos das colmeias, o vírus das asas disformes (DWV) e o fungoNosema ceranae, já se estenderam para os polinizadores naturais. Esses agentes infecciosos não só se mostraram capazes de transmitir-se do gênero Apis para oBombus em experimentos controlados de laboratório, como já contagiaram besouros na natureza, segundo os estudos de campo desses cientistas na Grã-Bretanha e na Ilha de Man. Cabe temer, portanto, que os polinizadores silvestres logo estejam tão ameaçados como suas colegas domésticas.
    A identificação do Nosema como uma das grandes causas do Despovoamento das colmeias se deve a Higes, o principal investigador espanhol nessa área. “O papel dos agentes patogênicos e, sobretudo, doNosema ceranae segue sem ser compreendido”, reconhece Higes, cujo laboratório leva dez anos investigando esse microsporídio. “Muitos de meus colegas projetam experiências errôneas e extraem conclusões que não são inteiramente corretas; é uma pena, mas dez anos depois continua existindo uma nebulosa no conhecimento.” Como se vê, a investigação sobre a morte das abelhas está recheada de conflitos.

    Os polinizadores desaparecem ao mesmo tempo que aumentam os cultivos que precisam de sua intervenção natural
    Essa é uma das razões pelas quais grupos ecologistas como o Greenpeace não só elogiam as restrições europeias a quatro pesticidas neonicotinoides, como também proponham estender a proibição a outros 319 compostos que consideram daninhos. “Não há dúvida de que a mortalidade nas colmeias tem múltiplas causas”, diz Luis Ferreirim, do Greenpeace. “Mas, se eu tivesse de estabelecer uma hierarquia, o primeiro fator seriam os inseticidas, que são feitos precisamente para matar insetos, como as abelhas.” O ecologista lembra ainda que os herbicidas também são daninhos, pois acabam com as flores que fornecem o principal alimento para as abelhas. “Além disso, contra os pesticidas se pode atuar com mais eficácia e rapidez, enquanto atacar vírus, bactérias, fungos e outros parasitas é muito difícil”, assinala Ferreirim. “E não podemos esquecer que os parasitas estão mais restritos às abelhas, enquanto os pesticidas afetam também os besouros e outros polinizadores naturais que também é preciso proteger.”
    Um mundo sem abelhas seria também um mundo sem besouros, e talvez sem flores, pois as abelhas e as flores evoluíram juntas e são as duas caras da mesma moeda de um ponto de vista ecossistêmico. Um mundo triste e monótono como uma cidade fantasma, um pesadelo estéril a apenas um passo do nada. A ciência está mobilizada. A inteligência política deve seguir em sua esteira.