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domingo, 4 de outubro de 2015

600 jihastistas do Estado Islâmico fugiram de ataques aéreos da Rússia e foram em direção à Europa / Expresso, pt



INTERNACIONAL
Rússia diz que 600 jiadistas fugiram de ataques e tentam chegar à Europa

03.10.2015 às 18h32

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Ministério da Defesa russo disse que os ataques aéreos russos na Síria, levados a cabo este sábado, provocaram o "pânico" e levaram cerca de 600 militantes do autoproclamado Estado Islâmico a abandonar as suas posições


LUSA
Os bombardeamentos aéreos russos na Síria provocaram o "pânico" e levaram cerca de 600 militantes do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh) a abandonar as suas posições e a dirigir-se para a Europa, afirmou este sábado o Ministério da Defesa russo.

"As nossas informações mostram que militantes estão a abandonar zonas sob seu controlo. O pânico e a deserção instalaram-se nas suas fileiras", afirmou o coronel Andrei Kartapolov, vice-chefe do Estado-Maior, num comunicado. "Cerca de 600 mercenários abandonaram as suas posições e estão a tentar chegar à Europa", acrescentou.

Segundo um general, a campanha de bombardeamentos russos iniciada na quarta-feira já fez mais de 60 voos e destruiu mais de 50 objetivos do Daesh. "Em três dias conseguimos minar a base técnico-militar dos terroristas e reduzir em grande medida a sua capacidade de combate", disse.

"Os ataques da nossa aviação não só vão continuar, como vamos aumentar a sua intensidade", acrescentou.
A Rússia entrou na quarta-feira no conflito sírio, afirmando atacar o autoproclamado Estado Islâmico e "outros grupos terroristas" que se opõem ao regime de Bashar al-Assad, mas a oposição síria e os Estados Unidos manifestaram o receio de outros grupos, nomeadamente os moderados, estarem a ser visados pela aviação russa.

"Instituiu-se aqui a “esbórnia de Estado”, uma forma de governar pelos fundilhos, onde manda mais quem tem a cueca mais entumecida de grana rapinada. É nessa indecência generalizada que a plateia se vê diante de uma farsa. Uma superprodução picareta, turbinada com altas doses de grana pública mas, ainda assim, uma farsa. Não chega até a esquina sem bater uma carteira, mentir como método e enganar alguns incautos pelo caminho. Não chega no poder sem fazer milhares de otários em suas cooperativas, sindicatos, milícias e franjas partidárias...


04/10/2015
 às 14:59 \ Opinião

Oliver: A parte pelo todo

VLADY OLIVER
Evidente que não vou ficar aqui dedilhando acordes dissonantes no artigo do Augusto Nunes, nem faço minhas ironias na intenção de macular tamanha verve e circunstância. Se faço um adendo neste latifúndio é porque pessoas de pouco paladar não entenderão a “metonímia” – figura de linguagem que troca a parte pelo todo e que é prima da “metáfora”; esta todo mundo conhece.
O que afirmo é que é poético trocar uma parte expressiva do Brasil pelo Brasil todo, para afirmar que “somos todos corruptos”, ou “temos um povinho lerda” ou ainda “tá tudo dominado por aqui desde os tempos das caravelas”. É claro que eu entendo a licença poética e também acho que ela prescinde de maiores explicações para ser o que é, em toda a sua essência e circunstância avassaladoras.
O fato é que, fora das estruturas harmônicas da poesia, a coisa bem que soa uma armadilha. O Brasil é bom em sua esmagadora maioria. Não soubesse disso, o próprio Augusto Nunes não perderia o seu precioso tempo aqui, cultivando um vinho de tão alto valor para dividir com seus leitores e amigos. Vale a pena lutar por ele. Vale a pena escrever lindas mensagens cifradas de amor a esta terra que amamos odiar e odiamos amar, tudo ao mesmo tempo agora.
Eu não mudaria uma linha sequer deste libelo. Só afirmo, como aquele insistente comentarista que quer explicar a piada, que a Era da Canalhice é um filme muito ruim, estrelado por poucos atores igualmente ruins, canastrões, dirigido pessimamente e que só existe porque a benevolência misturada com a irresponsabilidade daqueles que acham bonito subir pelo atalho resolveram fingir que todos faziam cinema por aqui e todos fingem que mandam no país também.
Instituiu-se aqui a “esbórnia de Estado”, uma forma de governar pelos fundilhos, onde manda mais quem tem a cueca mais entumecida de grana rapinada. É nessa indecência generalizada que a plateia se vê diante de uma farsa. Uma superprodução picareta, turbinada com altas doses de grana pública mas, ainda assim, uma farsa. Não chega até a esquina sem bater uma carteira, mentir como método e enganar alguns incautos pelo caminho. Não chega no poder sem fazer milhares de otários em suas cooperativas, sindicatos, milícias e franjas partidárias.
Não se impõe pela decência, mas pela indecência de seus atos e ousadia de suas artimanhas, hoje devidamente deslindadas, uma a uma. Culpar o Brasil todo pelo imenso bovinismo que aqui se cultiva é como culpar o boi por ser boi, em sua saga para virar churrasco. No papel de boi ele é o que é e ponto. Somos nós, figuras pensantes do país, os verdadeiros responsáveis pelos destinos e desatinos dessa nação rupestre. O país instado a reagir diante da turba, muniu-se de panelas, bonecos infláveis, projetores e foi fazer seu carnaval fora de época.
Melhor que a “dança de guerra”, exótica manifestação de que a paciência com estes embusteiros está acabando, seja finalmente entendida pelo elenco de carcamanos dessa obra superfaturada. Quando uma tribo se pinta para a guerra, em geral o que vem depois é a própria guerra. Precisa desenhar para estes atores bufões, o que os aguarda depois das filmagens? Eu não ia querer ver a fita toda.

sábado, 3 de outubro de 2015

" “A CPMF é um ótimo imposto e deveria ser para sempre” ... Novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, psiquiatra


Governo 171 

Ricardo Noblat

Ganha um almoço grátis, incluídas bebida e sobremesa, no restaurante Barganha, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, quem apontar uma só cara nova no governo reformado da presidente Dilma Rousseff que tenha sido escolhida por sua reconhecida competência. Nem brilho se exige dela.
Não vale apontar o pau mandado de Eduardo Cunha, o deputado Celso Pansera, nomeado Ministro da Ciência e Tecnologia. Pansera é dono do Barganha. Mas não só por isso. Embora uma cara nova em meio a 30 ministros que só trocaram de cadeiras, ele não tem competência para o cargo que exercerá.
A outra cara nova do governo é o deputado Marcelo Castro, Ministro da Saúde e responsável por um orçamento de R$ 10 bilhões, o maior da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. À exemplo de Pansera, falta-lhe notório conhecimento para o desempenho da função. Virou ministro porque é do PMDB.
Devemos nos acostumar desde já com a propensão de Castro a falar muito. Com poucas horas no cargo, ele disse coisas do tipo: “A CPMF é um ótimo imposto e deveria ser para sempre”; “O povo pagará a CPMF sem sentir”; “Por mim, a CPMF seria cobrada no ato de pagar e no ato de receber”.
Castro foi secretário de Saúde do Piauí. A História nada registra de notável que ele tenha feito por lá. É médico psiquiatra. E talvez resida aí algo de diferente que Dilma viu nele, e de eventualmente precioso para o governo. Um psiquiatra pode fazer bem a um governo sem identidade, inseguro e hesitante.
A reforma conduzida por Lula atendeu a um único objetivo: garantir os votos necessários para enterrar na Câmara dos Deputados qualquer pedido de impeachment contra Dilma. Com um terço dos votos dos 513 deputados (171), Dilma se manterá no cargo até completar seu mandato. Hoje, ela tem muito mais do que isso.
Governo 171 (Foto: Arquivo Google)

Joaquim é um perigoso furacão / National Geographic News

http://news.nationalgeographic.com/2015/10/151002-joaquin-hurricane-weather-model-forecast-atmosphere-oceans-science/
Picture of Hurricane Joaquin
Hurricane Joaquin crouches over the Bahamas on Thursday, hammering the island nation with high winds and rain.

Even though they’re large enough to see and track from space, hurricanes can be surprisingly difficult to predict.
Many of the models meteorologists use to predict the path of a hurricane are coming into agreement for Joaquin after days of forecasting anything from a direct hit for the U.S. East Coast to a straight shot out to sea. Previous charts showing the possible paths of Hurricane Joaquin looked like someone spilled a plate of noodles.
For now, it's looking more likely this category 4 hurricane will stay out to sea.
Joaquin's path has been especially difficult to anticipate because of other atmospheric phenomena that weather forecasting models aren't necessarily prepared to deal with at this time of year.
They include a high pressure system over the North Atlantic that could potentially block Joaquin from heading out over the ocean, and a low pressure system on the east coast that could suck the hurricane towards shore.
Some forecasting models, like the U.S. Global Forecast System (GFS), emphasize the low pressure system and show Joaquin coming ashore on the East Coast. But the European model—which correctly predicted the path of Superstorm Sandy days before other models—shows Joaquin staying out at sea because it will be too far south to be captured by the low pressure and drawn to shore.
There's just so much data on what could affect storms—including cloud formations, the rotation of a storm, its location, wind speeds, barometric pressure readings, and sea surface temperatures. Every model deals with the numbers in slightly different ways, leading to wide variances in forecasts. (Watch an explanation on why hurricanes can be so destructive.)

More Power

There are two big reasons why the European model is usually more accurate than U.S. models. First, the European Centre for Medium-range Weather Forecasting model is a more sophisticated computer program that incorporates more data.
Second, the European computers that run the program are more powerful than their U.S. counterparts and are able to do more calculations more quickly.
"They don't have any top-secret things," said University of Miamimeteorologist Brian McNoldy in an earlier interview. "Because of their (computer) hardware, they can implement more sophisticated code."
A simple solution to improve U.S. weather forecasting capabilities would be to give the National Weather Service more computing power, said Cliff Mass, professor of atmospheric science at the University of Washington in Seattle, in an earlier interview.
But until U.S. weather forecasting models can catch up to European programs, American meteorologists will have to make do with what they've got.
With reporting by Willie Drye and Peter Miller
Follow Jane J. Lee on Twitter.
Jason Samenow, weather editor for the Capital Weather Gang at the Washington Post, explains how forecasters rely on computer models to help predict the weather, and why their forecasts may be more accurate than you think.

As benesses do cargo de presidente da República no Brasil.... BLOG de Aluizio Amorim

sexta-feira, outubro 02, 2015

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA COM EXCLUSIVIDADE QUE EMPREITEIRA DO PETROLÃO PAGOU A REFORMA DO APARTAMENTO DE LULA

A reportagem-bomba de Veja desta semana traz com exclusividade uma notícia que pode ser fulminante para os planos de Lula de se tornar o "rei da cocada preta". Descobriram que uma empreiteira do petrolão, como ficou conhecida a escandalosa roubalheira na Petrobras, pagou a reforma do apartamento de Lula.

Também a capa da revista está excelente acelerando o ritmo cardíaco da petezada, especialamente aquela que está entranhada dentro das redações da maioria dos veículos da grande mídia e que faz das tripas coração para tentar evitar o inevitável, ou seja, a demolição de Lula, do PT e demais agremiações nanicas. E tudo isso Veja revela justamente no mesmo dia em que o STF autorizou o Pixuleco a ir a Curitiba conhecer as dependências da Operação Lava Jato.

Sem muitas delongas vamos diretamente aos fatos neste resumo da reportagem-bomba que detalha o alto luxo do apartamento triplex, podre de chique, na Praia de Astúrias, no Guarujá, genuína coisa "dazelites" prontinho para 'Os Silva' curtirem momentos deliciosos... reformado 'de grátis'. Leiam:
LULA E A DINDA DO GUARUJÁ
Bancar melhorias na Casa da Dinda, a casa de Fernando Collor, no lago sul, em Brasília, era uma das muitas maneiras de agradar o então presidente deposto do cargo por corrupção em 1992. A mesma tática foi e está sendo usada por empreiteiras para demonstrar afeição ao ex-presidente Lula. Em meados de 2014, depois de quase dez anos de espera, a ex-primeira-dama Marisa Letícia viajou à Praia de Astúrias, no Guarujá, para buscar as chaves do apartamento adquirido pela família. O refúgio dos Lula da Silva no litoral é um tríplex de 297 metros quadrados. São três quartos, suíte, cinco banheiros, dependência de empregada, sala de estar, sala de TV e área de festas com sauna e piscina na cobertura. Ah, sim, para um eventual panelaço das elites, o triplex de Lula tem varanda gourmet no primeiro andar. O plano de comemorar o réveillon no triplex foi adiado pela decisão de fazer uma reforma no imóvel. O porcelanato e os acabamentos de gesso foram refeitos, a planta interna foi modificada para abrigar um escritório e um elevador privativo, interligando os ambientes do primeiro andar com a ala dos quartos no segundo nível e a área de festas na cobertura. Acompanhada de perto por Dona Marisa, a obra não custou um centavo para a família do ex-presidente. Do primeiro parafuso ao último azulejo, tudo foi pago pela OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras.
Aspectos do mega apartamento triplex de Lula: acima deck com piscina. Abaixo as obras de uma das salas.
TUDO EM TOTAL SEGREDO
VEJA teve acesso a documentos que detalham a reforma do triplex presidencial e mostram que os serviços foram contratados pela empreiteira. A obra foi executada pela Tallento Inteligência em Engenharia, uma empresa conhecida no mercado por executar obras de alto padrão e em prazos curtos - duas exigências dos contratantes - mas não a principal. A exigência maior era a discrição. As investigações da Lava-Jato mostrariam meses depois as razões disso. Iniciada no dia 1º de julho de 2014, a reforma transcorreu sob medidas de segurança incomuns. As fechaduras da porta de acesso eram trocada todas as semanas. A reforma da cobertura triplex chamou a atenção dos moradores do prédio.
"Nos dias em que eles marcavam para visitar a obra, a gente tinha que parar o trabalho e ir embora. Ninguém era autorizado a ficar no apartamento. Só ficamos sabendo quem era o dono muito tempo depois, pelos vizinhos e funcionários do prédio, que reconheceram dona Marisa e o Lulinha (Fábio Luiz Lula da Silva, o filho mais velho do ex-presidente)", disse a VEJA um dos profissionais que colaboraram na reforma. O ex-presidente Lula esteve no triplex algumas vezes. O segredo durou até dezembro do ano passado, quando o jornal "O Globo" publicou detalhes de uma investigação sobre a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Controlada pelo PT, a entidade faliu e deixou 3 000 famílias sem receberem seus imóveis.
VISTA DESLUMBRANTE DO GUARUJÁ
O triplex de Lula, com uma das melhores vistas do Guarujá, avaliado em 1,5 milhão de reais, foi um dos poucos a serem entregues. VEJA revelou que, em maio passado - depois de um pedido feito pelo próprio presidente a Léo Pinheiro, executivo da OAS, seu amigo, preso na operação Lava-Jato - a OAS assumiu a construção do prédio, que estava parada. Além de Lula, parentes do tesoureiro petista João Vaccari, também preso, sindicalistas e familiares de Rosemary Noronha, a amiga íntima de Lula, foram contemplados com apartamentos em outros prédios assumidos pela OAS. Revelado o privilégio, e diante da repercussão negativa, desapareceu o entusiasmo da família Lula pelo imóvel.
O ex-presidente passou a negar ser o proprietário do triplex, embora admita que sua esposa seja dona das cotas de um apartamento no mesmo edifício, o Solaris. Não é mentira. É apenas uma meia verdade. No papel, o triplex ainda está em nome da OAS. Funcionários da empreiteira procurados por VEJA confirmaram que o apartamento pertence aos Lula da Silva, está completamente decorado, e permanece fechado desde que o caso foi tornado público. "Para entrar aí, só com autorização da cúpula da construtora. Só eles e o Lula têm a chave", disse a VEJA na semana passada um funcionário da própria OAS. Do site de Veja

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Esperando ordens de dois capitães para dar partida na nau Brasil

À espera da longa e assustadora travessia 

Aonde chegaremos depois de completada a longa travessia que se faz tão ansiada, já que promete um porto seguro?
As águas estão agitadas, correm velozes; trovoadas, raios e nuvens negras nos mostram que está se formando uma tempestade; chuva forte, com granizo, castiga a praia insegura.
As ondas são altas, o embarque foi difícil, mas a nave, que já se faz antiga, meio desmantelada, carcomida pelo tempo e pelo descuido, está lotada.
Estamos sem comandante. Perdão, não é isso. Na realidade, temos dois comandantes que passam seu tempo a disputar o leme. Mas não dão, porque não conseguem, a partida.
“La Nave É In Partenza!” é o que por três vezes nos foi prometido pelo sistema de som muito rouco. “Em verdade te digo que esta noite, antes de cantar o galo, três vezes me negarás”. (Mateus 26:33-35). Três vezes!
A tripulação, a maior de todos os navios internacionais, é Bom Bril. Seus membros servem em todas as áreas, passam de uma para outra do dia para a noite. São especialistas em tudo, o que significa que não são peritos em nada.
Mas agitam ainda mais a embarcação. Uns querem que enfrentemos de qualquer modo a tempestade. Outros preferem que fiquemos ancorados à espera da calmaria que sucede o mau tempo.
Será que conseguiremos que a maioria decida? Você acredita nisso ou põe sua fé no tilintar de moedas? Que estão sob o jugo de Joaquim, o Fala Doce?
Jaques, o Wagner, ex-chefe da Defesa, acha melhor acalmar os ânimos. Aciona o segundo-tenente músico Jefferson, amado cônjuge da ex-tripulante Ideli e diz-lhe que faça a orquestra de bordo atacar de ‘Valsa do Adeus’. Quem sabe inspira, pensa ele?
A música alcança os céus enquanto Aldo, o Esportista, que nos defenderá caso encontremos nossa Trafalgar pela frente e Mercadante, o Simpatia, que cuidará da Educação nas novas terras, tentam se livrar das ondas que agora já atingem mais de 20 metros. Aguardam com impaciência aquele que cuidará da Saúde, dos tripulantes, e olhe lá... Ele vem de terras secas, vem a pé, mas vem.
  
Cunha, o Suíço, e Renan, o Cabeleira, estão à beira de um ataque de nervos. Pansera, o Linguarudo, resolve calar em nome da Ciência.
Menicucci, a Feminista, e Campello, a que Desenvolve, arrumam suas mochilas, bagagem leve já que não sabem se ficam na proa ou na popa do navio.
Passageiros, somos muitos, de todo o tipo, de todo feitio. Diversos gêneros, origem variada, nomes em nski; kov; ley; eira; gna; ette...
Precisamos de alguém que nos oriente. Será que Janine, o Breve, que passou pelo coração do Poder, há de transmitir o que apreendeu? Creio que não. É muito jovem para ser tão arrojado.
Prefiro seguir Hélio Bicudo, jurista lúcido e destemido, que a idade só abrilhantou. Ele sabe o que diz, como dizer e por quê diz.

Mas devo domar o defeito que mais me prejudica, a impaciência: esperar, esperar, esperar... Com fé e determinação. Que venha o que Deus acha que nos deve enviar.
O que for, quando for, é que será o que é’. (Fernando Pessoa, como Alberto Caeiro)
A Nau da Travessia (Foto: Arquivo Google)

Annie Lennox - Every Time We Say Goodbye (Red Hot & Blue) You Tube // Mais Cole Porter

Aprecie sem moderação...

Um agradecimento ao genial Cole Porter / by Flávio Mattos Noblat // blog do Ricardo Noblat


Um tributo à fábrica de clássicos de Cole Porter

Cole Porter compondo ao piano (Foto: Daily News)Cole Porter compondo ao piano (Foto: Daily News)
A música de Cole Porter está presente em nossa memória auditiva, mesmo que não a reconheçamos de imediato. Autor com mais de 1.200 composições, Porter é  o maior representante da canção popular norte americana. Um mestre em reunir leveza e sofisticação, fazendo chegar ao grande público melodias e letras elaboradas, apresentadas de maneira simples e acessível.
Nascido em uma família rica, Cole Porter recebeu toda a educação e o cuidado que o dinheiro pode comprar. Incentivado pela mãe, aos seis anos começou a estudar violino e aos oito, piano, demonstrando igual talento para os dois instrumentos. Mas aos dez anos deixou o violino de lado e optou pelo piano. Foi nessa idade que escreveu sua primeira opereta, que sua mãe mandou editar e distribuir comercialmente.
Cole era o neto do maior empresário do Estado de Indiana, O.J. Porter. Os planos de seu avô eram formá-lo advogado e prepará-lo para estar à frente dos negócios da família. Por isso, aos 14 o jovem foi mandado a estudar na Worcester Academy, em Massachusetts. Inteligente e talentoso, ele formou-se com boas notas e ingressou na Universidade de Yale.
Cole Porter divertiu-se muito no período de Yale. Escreveu pequenos musicais para as festas de sua fraternidade e algumas músicas para a torcida incentivar o time universitário de futebol americano. Os refrãos se tornaram gritos de guerra e são cantados até hoje nas partidas. Só nessa época sua produção alcançou a marca de 300 composições.
Depois de Yale, Harvard, a mais antiga e prestigiosa faculdade de Direito nos Estados Unidos. Era o sonho de seu avô. Foram dois anos de curso até que uma professora lhe aconselhou a buscar seu caminho na escola de música. Foi o que ele fez, sem contar para o avô.
Cole Porter conheceu o sucesso na Broadway nos anos 30. Antes havia feito muita coisa mas, principalmente, vivido a vida. Sem problemas financeiros, a música para ele podia ser diversão, não condição de sobrevivência. Morou em Paris, onde casou-se com sua amiga Linda Lee Thomas, uma socialite americana que o apoiava em sua opção homossexual.
De volta a Nova York, Porter viveu um período extremamente produtivo, recebendo encomendas para diversos musicais e emplacando inúmeros sucessos em cada um deles. Gay Divorce, com Fred Astaire, peça de 1932, traz as canções Night and Day e After You, Who?. Em 1934, escreve as canções de Anything Goes, que, além da música título tem ainda I Get A Kick Out Of You, All Through The Night, Blow e You're The Top.
Na mesma época, Hollywood investe também nos musicais e Cole Porter compõe I've Got You Under My Skin, para o filme Born to Dance, em 1936 e In The Still Of The Night, para Rosalie, de 1937. Todas essas canções viram clássicos da música popular, ouvidas no mundo inteiro, executadas das mais diversas maneiras e em diferentes estilos.
Quando em 1990, a organização de combate à AIDS, Red Hot montou um projeto para arrecadação de fundos, escolheu fazer um tributo a Cole Porter. Arregimentou alguns dos expoentes da música popular contemporânea para gravar, à sua maneira, os clássicos de Porter, para um cd. Ao mesmo tempo, convidou os diretores mais criativos da cena cinematográfica independente para dirigir os vídeos que integrariam o DVD promocional.
O projeto ganhou o nome Red Hot + Blue, e o foi o primeiro de uma série, que inclui um Red Hot + Rio, com uma homenagem à Bossa Nova. À parte o problema comum nos tributos, o risco do desequilíbrio entre as apresentações, neste temos algumas performances surpreendentes, que merecem ser testadas.
É o caso de interpretação de Sinéad O’Connor para You Do Something to Me. Também o U2 com Night and Day. Nesse, o vídeo foi dirigido por Win Wenders, no mesmo clima de seu filme Asas do Desejo, que é da mesma época. Já Tom Waits é bastante ele mesmo interpretando It’s All Right With Me. Seu vídeo tem a direção de Jim Jarmusch, o bad boy de Hollywood, com quem Waits havia trabalhado no cult Down By Law.
O grande destaque do projeto é a presença da canadense k.d. lang, com seu registro de mezzo soprano cantando a peça So In Love, escrita em 1948 para o musical Kiss Me, Kate. Aqui a vemos no vídeo dirigido pelo alemão Percy Adlon, autor de outro filme cultuado, o BagdadCafé, de 1987.
O projeto foi um grande sucesso, vendendo mais de um milhão de cópias do cd em todo o mundo.

Humor do Chico, no blog de Ricardo Noblat

Charge do Chico Caruso
Charge (Foto: Chico Caruso)

Frase do dia, de Eduardo Cunha, no blog de Ricardo Noblat

FRASE DO DIA
Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda
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EDUARDO CUNHA
EM MARÇO ÚLTIMO DURANTE DEPOIMENTO À CPI DA PETROBRAS. ELE TINHA CONTAS NA SUÍÇA