Valentina de Botas: Marlene Dietrich e
outras notas
Uma propina é uma propina é uma propina
O caixa 2 que João Santana confessou a Sergio Moro é caixa 2 porque é grana de propina e propina não pode ser caixa 1 porque é propina. O Estadão informou que, em delação premiada já homologada, Zwi Skornicki, representante do estaleiro Keppel Fels contratado pela Sete Brasil para as sondas do pré-sal, pagou propina nos contratos. Em todos? Não somente em 90% deles. Foi ele quem repassou os 4,5 milhões para João Santana. O caixa 2 é crime que encobre a origem criminosa dos recursos, pois não se contabilizam recursos de natureza criminosa e o PT, que não inventou a corrupção (coisa de que nunca foi acusado), inventou a Sete Brasil somente para escoar a propina no esquema universal de corrupção que, esse sim, inventado pela organização criminosa. A Sete inteira? Não, só 90% dela. Depois de drenar bilhões dos cofres do governo, enriquecer um bando e reeleger Dilma, a empresa quebrou deixando 100% de prejuízo para os pagantes de impostos.
TERRORISTAS TABAJARAS
Se iriam ou não matar, não é possível ter certeza, mas é claro que poderiam fazê-lo porque o terror não requer ciência nem consciência; para ele basta uma machadinha ou um caminhão e um demente agindo; e, no país de fronteiras esburacadas, de criminalidade e violência fora de controle que matam 60 mil pessoas por ano e em que o lulopetismo fundou um radicalismo quase belicoso cujas toxinas encorajam dementes de todos os tipos, o terror pode ser apenas mais uma modalidade de assassinato. Contra ele, a inevitável paranoia é ineficaz, o necessário exagero é insuficiente e a oportunista exploração política é burra.
Se iriam ou não matar, não é possível ter certeza, mas é claro que poderiam fazê-lo porque o terror não requer ciência nem consciência; para ele basta uma machadinha ou um caminhão e um demente agindo; e, no país de fronteiras esburacadas, de criminalidade e violência fora de controle que matam 60 mil pessoas por ano e em que o lulopetismo fundou um radicalismo quase belicoso cujas toxinas encorajam dementes de todos os tipos, o terror pode ser apenas mais uma modalidade de assassinato. Contra ele, a inevitável paranoia é ineficaz, o necessário exagero é insuficiente e a oportunista exploração política é burra.
MARLENE DIETRICH CHOROU, MAS NÃO CONVENCEU
Dilma, comediante involuntária, cínica doentia e mártir de circo declarou que não autorizou o caixa 2 quanto à denúncia de João Santana na Lava Jato. Ora, a forma de entrada da propina era assunto de João Vaccari Neto; que ela entrasse era assunto de Edinho Silva; que este a cobrasse era assunto de Dilma. Afinal, Dilma elegeu-se pelo voto popular, foi torturada na ditadura militar e não tem conta na Suíça; apesar de nada disso estar em questão, é isso o que repetem ela própria e José Eduardo Cardozo, aquele que afirmou ter “absoluta convicção de que a campanha da presidente não recebeu um centavo sequer de caixa 2”. Já famosa, Marlene Dietrich fez um teste em que se achou perfeita, mas foi reprovada, não convenceu o diretor: “Como não, se eu até chorei?”. “Pois é, mas eu não”, disse ele. Se até a diva alemã teve seus momentos inconvincentes, que a diva canastrona do petrolão se console quando Sérgio Moro a condenar.
Dilma, comediante involuntária, cínica doentia e mártir de circo declarou que não autorizou o caixa 2 quanto à denúncia de João Santana na Lava Jato. Ora, a forma de entrada da propina era assunto de João Vaccari Neto; que ela entrasse era assunto de Edinho Silva; que este a cobrasse era assunto de Dilma. Afinal, Dilma elegeu-se pelo voto popular, foi torturada na ditadura militar e não tem conta na Suíça; apesar de nada disso estar em questão, é isso o que repetem ela própria e José Eduardo Cardozo, aquele que afirmou ter “absoluta convicção de que a campanha da presidente não recebeu um centavo sequer de caixa 2”. Já famosa, Marlene Dietrich fez um teste em que se achou perfeita, mas foi reprovada, não convenceu o diretor: “Como não, se eu até chorei?”. “Pois é, mas eu não”, disse ele. Se até a diva alemã teve seus momentos inconvincentes, que a diva canastrona do petrolão se console quando Sérgio Moro a condenar.