“O que o Brasil prefere? Controle de gastos ou recriação da CPMF?”
Rodrigo Maia, presidente da Câmara, ao defender a PEC do limite de gastos públicos
CERCA DE 66,8 MILHÕES VOTARAM EM ‘GOLPISTAS’
A alegação de “golpe”, adotada pelo PT, foi desmoralizada pela própria realização de eleições livres no País, e pela vontade das urnas: a votação de candidatos do PT representou apenas cerca de 10% dos mais de 67 milhões de brasileiros que votaram em candidatos “golpistas”, claramente favoráveis ao impeachment de Dilma. O PT teve 6,8 milhões de votos, um terço do seu desempenho eleitoral de 2012.
GOLEADA HUMILHANTE
Partidos que os petistas acusam de “golpistas”, PSDB e PMDB elegeram juntos 1.821 prefeitos, contra apenas 256 do PT.
VOTOS DE DILMA
Em 2014, a chapa Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) obteve 54,5 milhões de votos. Aécio Neves (PSDB), 51 milhões.
CAIU DE PATAMAR
O PT perdeu mais de 400 prefeituras, dois terços do que havia conquistado há 4 anos, incluindo seus maiores redutos em São Paulo.
NA PONTA DO LÁPIS
O PT perdeu 11,4 milhões de votos em relação a 2012, quando foi o mais votado. Ficou atrás do PSB e até do PSD, em 2016.
GILMAR ESPERA QUE NÃO VINGUE ELEIÇÃO DE BANDIDO
A esperança do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, como a de qualquer cidadão, é que se torne definitiva a prisão ainda preventiva do bandido Ubiraci Rocha, vulgo “Bira”. É a única maneira de enquadrar na Lei Ficha Limpa o bandido que responde por homicídios e tráfico de drogas. Ele saiu da cadeia, algemado, para votar e ser eleito vereador em Catolé do Rocha (PB).
É UMA VERGONHA
Envergonha os brasileiros e constrange a Justiça Eleitoral a eleição de “Bira”, que além de traficante, integra um grupo de extermínio.
SÓ NO BRASIL
A eleição do bandido “Bira” chama atenção para a legislação demagógica que assegura o direito de voto no sistema prisional.
PALANQUE NA CADEIA
Com o direito de voto dos presos, a campanha eleitoral leva candidatos a assumir “compromissos” com bandidos.
A OFENSA ESTAVA NA FOTO
Não foi a cândida frase da atriz Mônica Iozzi criticando o habeas corpus ao médico Roger Abdelmassih que a condenou. O juiz Giordano Costa concluiu que a dignidade, a honra e a imagem de Gilmar Mendes foram violadas pela foto que ela publicou do ministro com a tarja “cúmplice”.
COMEMORAÇÃO DISCRETA
A derrota de candidatos apoiados por Renan Calheiros em Alagoas, no último domingo, foi recebida com incontida satisfação pelo Palácio do Planalto. “O presidente sorriu por dentro”, fofoca um ministro da casa.
DEU CERTO
Foram bem-sucedidas as manobras protelatórias da defesa de Renan Calheiros: somente 9 anos depois, ele será julgado no caso da propina da empreiteira Mendes Júnior, mas várias acusações prescreveram. O caso Eduardo Cunha se arrastou por “apenas”, vê-se agora, 9 meses.
CORAÇÃO VALENTE
Após se colocar contra o impeachment de Dilma, o PDT faz doce, mas está louco para aderir ao governo Michel Temer. O partido já não se habitua a permanecer distante das boquinhas da era petista.
NA ATIVA
O ex-presidente José Sarney continua com prestígio no meio político. Ele realiza reuniões diárias em escritório, em Brasília. Uma servidora anda impressionada: “Tem dia que ele atende a 25 pessoas”.
FRACASSO
Os diplomatas não participaram da tentativa de greve de funcionários do Itamaraty, produto de autêntica “forçação de barra” de sindicalistas ligados ao PT. O fracasso do movimento foi quase vexatório.
QUEDA ACENTUADA
O polo de Manaus faturou R$40,4 bilhões de janeiro a julho, numa queda de 8,4% em relação ao faturamento no mesmo período de 2015. Em dólares, a retração foi de 22,7%, segundo dados da Suframa.
OVO DA SERPENTE
A conselheira do Tribunal de Contas do Tocantins, Doris de Miranda Coutinho, lança o livro O Ovo da Serpente (Ed. Fórum), que trata da corrupção no Brasil e a relevância e frustração dos órgãos de controle.
PERGUNTA LÁ DO FUNDÃO
Se o Brasil parece estar saindo do fundo do poço, conforme observou o FMI, quer dizer então que o governo Dilma era a lama?
SÓ REZANDO
Nomeado ministro da Fazenda de Itamar Franco, o pernambucano Gustavo Krause encontrou Miguel Arraes (PSB-PE) no dia da posse, no Palácio do Planalto:
- Vamos precisar de todo o apoio do partido... - cochichou Krause.
Arraes puxou uma baforada do seu cachimbo, olhou fixamente para o ex-prefeito do Recife, pefelista histórico, e devolveu:
- Gustavo, o que posso fazer é rezar por você...