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NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

terça-feira, 24 de julho de 2018

O Brasil é um case de má governança...

http://aluizioamorim.blogspot.com/2018/07/jatinho-da-fab-faz-voo-de-curreca-no.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+BlogDoAluizioAmorim+(BLOG+DO+ALUIZIO+AMORIM)&m=1

Exemplo escrachado da ausência de Ética

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44908208

segunda-feira, 23 de julho de 2018

'Toma que o filho é seu'... simples assim em El Salvador

I saw this on the BBC and thought you should see it: Madres a la fuerza: las mujeres obligadas a cuidar a los hijos de los pandilleros de El Salvador - http://www.bbc.co.uk/mundo/noticias-america-latina-44483181

domingo, 22 de julho de 2018

Os donos do Congresso...

http://infograficos.estadao.com.br/politica/eleicoes/2018/os-donos-do-congresso/servidores/

Coisas do Peru ... Congresso destitui cúpula do Judiciário

ábado, julho 21, 2018

CONGRESSO DO PERU APROVA DESTITUIÇÃO DA CÚPULA DO JUDICIÁRIO POR ENVOLVIMENTO COM ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO



Congresso do Peru aprovou nesta sexta-feira (20), por unanimidade, a destituição dos integrantes do Conselho Nacional da Magistratura (CNM). Os sete conselheiros do órgão estão envolvidos em um escândalo de corrupção envolvendo os mais altos níveis do judiciário peruano revelado após a divulgação das suas conversas telefônicas.
O CNM tem funções similares ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Brasil, como a de melhorar a gestão e fiscalizar o Judiciário.
Em sessão plenária extraordinária do Parlamento, convocada pelo presidente peruano, Martín Vizcarra, a remoção dos conselheiros foi aprovada pelos votos dos 118 legisladores presentes.
Os afetados são Hebert Marcelo Cubas, Baltazar Morales, Maritza Aragón, Orlando Velásquez, Ivan Noguera, Guido Águila e Julio Gutiérrez Pebe.
Os congressistas debateram durante duas horas o relatório da comissão de Justiça que recomendou sua destituição por causa séria, segundo o artigo 157 da Constituição. Nas ruas, manifestantes protestavam contra a corrupção na frente do Palácio de Justiça, em Lima.
Conhecida a votação, Vizcarra afirmou que "a remoção dos membros do #CNM é um passo fundamental para reformar o sistema judicial".
Em sua conta no Twitter, o presidente saudou a decisão do Congresso. "Agora vamos seguir trabalhando para devolver a todos os peruanos a confiança em suas instituições", disse.
ESCÂNDALO ENVOLVE ALTOS NÍVEIS 
O escândalo de corrupção se tornou público na semana passada, com a divulgação de uma série de escutas telefônicas que revelaram uma ampla rede de tráfico de influência, suborno e prevaricação nos mais altos níveis do judiciário peruano, incluindo altos magistrados, empresários e políticos.
Nos áudios que chocaram o país, juízes e membros do CNM, oferecem redução de penas, trocam favores e fixam preços por sentenças.
As escutas custaram o cargo do ministro de Justiça e Direitos Humanos, Salvador Heresi, protagonista de um áudio, e cinco juízes da Corte Superior de Justiça de Callao, entre eles seu presidente, Walter Ríos, que pedia um suborno de pelo menos US$ 10 mil em troca de favorecer a nomeação de um procurador.
O caso dos juízes é um "déjà vu" da história peruana recente. O vazamento de áudios ou vídeos gravados em segredo provocaram a queda de dois presidentes, Alberto Fujimori em 2000 e Pedro Pablo Kuczynski em março, além da suspensão há um mês do popular legislador Kenji Fujimori, filho do ex-presidente.
O presidente Vizcarra defende a urgência de uma reforma do Judiciário. Um projeto de reforma será elaborado por uma comissão que deverá ter uma lista de propostas até 28 de julho, aniversário da independência do Peru, quando Vizcarra fará um discurso à Nação do Congresso. A proposta do governo deverá ser revisada e debatida pelo Parlamento, controlado pela oposição.
ARGUMENTOS PELA DESTITUIÇÃO

Kolinda, a presidente da Croácia, é modelo para presidentes da república

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sábado, 21 de julho de 2018

Homens e lobos/ João Pereira Coutinho

Homens e lobos - JOÃO PEREIRA COUTINHO

Homens e lobos - JOÃO PEREIRA COUTINHO

FOLHA DE SP - 17/07

Filme 'Custódia' relembra que só existe civilização se existir sacrifício

Sim, todas as famílias felizes são iguais. Mas mesmo as famílias felizes são infelizes nas heranças e nos divórcios.

O amor definha. As máscaras caem. Ressentimentos longamente recalcados emergem com uma violência obscena. Irmãos inseparáveis, capazes de doar mutuamente um rim em caso de necessidade, são agora Caim e Abel nas palavras e nos atos. Amantes eternos viram inimigos eternos.

Onde havia gente refinada há agora animais famintos que lutam pelos despojos da riqueza ou da descendência.

Todos conhecemos esses casos. Alguns de nós já os viveram —como vítimas ou algozes. É por isso que o filme "Custódia", de Xavier Legrand, nos é tão próximo. Aqueles somos nós.

E "aqueles" são Antoine (Denis Ménochet) e Miriam (Léa Drucker). Houve um tempo em que namoraram, casaram, tiveram filhos. Quando os conhecemos, esse tempo parece tão distante como a época em que os dinossauros habitaram a Terra.

Agora, Antoine e Miriam vivem nas suas trincheiras bélicas, disputando a custódia do filho Julien (assombroso Thomas Gioria). O rapaz tem 11 anos, tem medo do pai e não quer partilhar a existência com ele. A filha também não —mas, beirando os 18 anos, é quase adulta e fará o que entender.

O pai, compreensivelmente, não se conforma. Acusa a mãe de manipulações torpes. E pede em tribunal uma segunda oportunidade.

O tribunal acede ao pedido do pai. Mas o pai não está disposto a uma segunda oportunidade; ele quer regressar à primeira oportunidade e o filho serve como instrumento para esse passado que só existe na cabeça dele.

Rejeitado pela mulher e pelos filhos, Antoine se transforma em animal selvagem. É o início da sua desintegração como ser social.

O filme de Xavier Legrand é primoroso na forma como retrata esse paradoxo assustador: o momento em que o ódio pela ex-mulher suplanta até o amor pelo próprio filho. Quem disse que o amor parental era o mais forte dos sentimentos humanos? Nem sempre, leitor otimista.

Mas Antoine, na sua brutalidade instintiva, relembra-nos de uma verdade dolorosa sobre a condição humana: só existe a civilização se existir primeiro o sacrifício. Ou, melhor dizendo, a única forma de não nos matarmos mutuamente passa pela capacidade de renunciarmos às nossas vaidades e frustrações.

Para que serve um título acadêmico?

https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/para-que-serve-um-titulo-academico/

Brasil, um país de baixa autoestima

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44696692