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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

G1 - Megaoperação da PM prende 180 em SP - notícias em São Paulo

G1 - Megaoperação da PM prende 180 em SP - notícias em São Paulo

28/09/2012 07h01 - Atualizado em 28/09/2012 07h01




Megaoperação da PM prende 180 em 



SP


39 carros roubados foram recuperados nesta quinta-feira.
No total, 121 kg de drogas foram apreendidos.

Do G1 SP
52 comentários
A operação realizada nesta quinta-feira (27) pela Polícia Militar em todo o estado de São Paulo prendeu 180 pessoas e deteve 72 menores. Em balanço divulgado nesta sexta (28), a corporação informou que, em 10 horas, a Megaoperação Satélite realizou mais de 64 mil abordagens – 22.910 policiais foram destacados para o policiamento preventivo e ostensivo.
A operação visou prevenir e combater roubo e furto de veículos, roubo a banco e caixa eletrônico, tráfico e consumo de entorpecentes. Além disso, foram feitos bloqueios no trânsito para fazer fiscalizações da Lei Seca. A maior parte do efetivo ficou concentrada na capital paulista.
A PM conseguiu capturar 64 procurados pela Justiça e recuperar 39 veículos roubados. Durante a megaoperação, 32 armas de fogos e 121 kg de drogas foram apreendidos.
Nas blitz da Lei Seca, 1.885 motoristas foram submetidos ao teste do bafômetro e apenas cinco foram detidos por embriaguez ao volante.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, policiais do Batalhão de Choque, do policiamento Rodoviário, da Patrulha Aérea e do policiamento Ambiental também participaram da megaoperação, além de homens das áreas administrativas da corporação, como recursos humanos, logística, telecomunicações e tecnologia da informação.
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Ansalatina - PRESDIDENTE DA FERRARI IRÁ PENSAR SOBRE MASSA

ansa.it - Ansalatina - PRESDIDENTE DA FERRARI IRÁ PENSAR SOBRE MASSA
 FATOS DO DIA
 PRESIDENTE DA FERRARI IRÁ PENSAR SOBRE MASSA

felipe-massa.jpg (594×396)PARIS, 27 SET (ANSA) - O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, ainda não sabe qual será o futuro do piloto brasileiro Felipe Massa e espera bons resultados nas próximas corridas.
  

"Tenho que ter uns dias para refletir (sobre Massa), espero que os progressos que a Ferrari mostrou na Bélgica e em Cingapura, também psicológicos, sejam confirmados. Queríamos voltar a vencer e conseguimos", explicou o presidente.
 
Montezemolo acredita que o carro irá melhorar nas próximas corridas e aproveitou para elogiar o piloto espanhol Fernando Alonso.
 
"É o melhor piloto que já vi, me impressionam três coisas nele: visão de corrida, sempre próximo à equipe e freqüentemente presente em Maranello", completou. (ANSA)
27/09/2012 14:51

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Teoria política da corrupção /// Demétrio Magnoli

Teoria Política da Corrupção
Lula-e-Maluf1.jpg (1500×1069)
Nos idos de 2005, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos formulou o discurso adotado pelo PT face ao escândalo do mensalão. O noticiário, ensinou, constituiria uma tentativa de “golpe das elites” contra o “governo popular” de Lula. Ano passado, o autor da tese assumiu a presidência da Casa de Rui Barbosa, cargo de confiança subordinado ao Ministério da Cultura. É nessa condição que, em entrevista ao jornal “Valor” (21/9), ele reativa sua linha de montagem de discursos “científicos” adaptados às conveniências do lulismo. Dessa vez, para crismar o julgamento do mensalão como “julgamento de exceção” conduzido por uma corte “pré-democrática”.

A entrevista diz alguma coisa sobre o jornalismo do “Valor”. As perguntas não são indagações, no sentido preciso do termo, mas introduções propícias à exposição da tese do entrevistado — como se (oh, não, impossível!) jornalista e intelectual engajado preparassem o texto a quatro mãos. Mas a peça diz uma coisa mais importante sobre o tema do compromisso entre os intelectuais e o poder: o discurso científico sucumbe no pântano da fraude quando é rebaixado ao estatuto de ferramenta política de ocasião. Os ministros do STF narraram uma história de apropriação criminosa de recursos públicos e de fabricação de empréstimos fraudulentos pela direção do PT, que se utilizou para tanto das prerrogativas de quem detém o poder de Estado. Wanderley Guilherme, contudo, transita em universo paralelo, circundando o tema da origem do dinheiro e repetindo a versão desmoralizada da defesa. “O que os ministros expuseram até agora é a intimidade do caixa 2 de campanhas eleitorais (...). Isso eles se recusam a discutir, como se o que eles estão julgando não fosse algo comum (...), como se fosse algum projeto maligno.”

Wanderley Guilherme não parece incomodado com a condenação dos operadores financeiros do esquema, mas interpreta os veredictos dos ministros contra os operadores políticos (ou seja: os dirigentes do PT) como frutos de um “desprezo aristocrático” à “política profissional”. O dinheiro desviado serviu para construir uma coalizão governista destituída de um mínimo de consenso político, explicou a maioria do STF. O cientista político, porém, atribui o diagnóstico a uma natureza “pré-democrática” de juízes incapazes de compreender tanto os defeitos da legislação eleitoral brasileira quanto o funcionamento dos “sistemas de representação proporcional”, que “são governados por coalizões das mais variadas”.

O núcleo do argumento serviria para a defesa de todo e qualquer “mensalão”. Os acusados tucanos do “mensalão mineiro” e os acusados do DEM do “mensalão de Brasília” estão tão amparados quanto os petistas por uma concepção da “política profissional” que invoca a democracia para justificar a fraude do sistema de representação popular e qualifica como aristocráticos os esforços para separar a esfera pública da esfera privada. A teoria política da corrupção formulada pelo intelectual deve ser lida como um manifesto em defesa de privilégios de impunidade judicial do conjunto da elite política brasileira.

Mas, obviamente, o argumento perde a força persuasiva se for lido como aquilo que, de fato, é. Para ocultar seu sentido, conferindo à obra uma coloração “progressista”, Wanderley Guilherme acrescenta-lhe uma camada de tinta fresca. A insurreição “aristocrática” do STF contra a “política democrática” derivaria da rejeição a uma novidade histórica: a irrupção da “política popular de mobilização”, representada pelo PT. A corte suprema estaria “reagindo à democracia em ação” por meio de um “julgamento de exceção”, um evento singular que “jamais vai acontecer de novo”.

É nesse ponto do raciocínio que a teoria política da corrupção se transforma na corrupção da teoria política. Uma regra inviolável do discurso científico, explicou Karl Popper, é a exigência de consistência interna. Um discurso só tem estatuto científico se está aberto a argumentos racionais contrários.

Quando apela à profecia de que os tribunais não julgarão outros casos com base na jurisprudência estabelecida nos veredictos do mensalão, Wanderley Guilherme embrenha-se pela vereda da fraude científica. A sua hipótese sobre o futuro — que, logicamente, não pode ser confirmada ou falseada — impede a aplicação do teste de Popper.

Há duas leituras contrastantes, ambas coerentes, sobre o “mensalão do PT”. A primeira acusa o partido de agir “como os outros”, entregando-se às práticas convencionais da tradição patrimonial brasileira e levando-as a consequências extremas. O diagnóstico, uma “crítica pela esquerda”, interpreta o extenso arco de alianças organizado pelo lulismo como fonte de corrupção e atestado da falência da natureza transformadora do PT. A segunda acusa o partido de operar, sob o impulso de um projeto de poder autoritário, com a finalidade de quebrar os contrapesos parlamentares ao Executivo e perpetuar-se no governo. 

A “crítica pela direita” distingue o “mensalão do PT” de outros casos de corrupção política, enfatizando o caráter centralizado e as metas de longo prazo do conjunto da operação.

A leitura corrompida de Wanderley Guilherme forma uma curiosa alternativa às duas interpretações. Seu núcleo é uma celebração da corrupção inerente à política patrimonial tradicional, que seria a “política profissional” nos “sistemas de representação proporcional”. Seu verniz aparente, por outro lado, é um elogio exclusivo da corrupção petista, que expressaria a “irrupção da política de mobilização popular” e a “democracia em ação”. Na fronteira onde o pensamento acadêmico se conecta com a empulhação militante, o paradoxo pode até ser batizado como dialética. Contudo, mais apropriado é reconhecê-lo como um reflexo especular da fotografia na qual Paulo Maluf e Lula da Silva reelaboram os significados dos termos “direita” e “esquerda”. Do site do jornal O Globo

Leitura dos clássicos // Aula de Luiz Gonzaga de Carvalho

Uma aula de 99 minutos 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cabo Bruno saiu da cadeia e foi morto com 10 tiros...


Edição do dia 27/09/2012
27/09/2012 20h41 - Atualizado em 27/09/2012 20h41


Cabo Bruno é assassinado em SP 




após   




cumprir pena de 27 anos

Ex-PM voltava de culto com a mulher e um parente quando foi alvejado com pelo menos dez tiros. Ele ficou conhecido na década de 1980 por comandar "esquadrão da morte".


Pouco mais de um mês depois de deixar a cadeia, onde cumpriu pena por quase três décadas, o ex-policial militar conhecido como Cabo Bruno foi assassinado, nesta quarta-feira (26) à noite, em Pindamonhangaba , no interior de São Paulo.
Foram pelo menos dez tiros. Cabo Bruno voltava de um culto com a mulher e um parente quando foi alvejado.
Segundo testemunhas, assim que ele saiu do carro, em frente de casa, dois homens se aproximaram e fizeram os disparos.
"Os tiros foram direcionados, muitos tiros à cabeça. Então foram tiros para executar mesmo, não houve nenhum tipo de conversa anterior, nada disso”, aponta o delegado Vicente Lagiotto.
Cabo Bruno era policial militar e ficou conhecido na década de 1980 por comandar o "esquadrão da morte", um grupo de extermínio que atuava na capital paulista. Ele foi preso e condenado a 105 anos de prisão pelo assassinato de dez pessoas. Ficou preso 27.
Depois de passar por diversos presídios, foi em um no interior de São Paulo que Cabo Bruno cumpriu os últimos dez anos da pena. Lá dentro era chamado de pastor Florisvaldo de Oliveira.
O homem que matava por não acreditar na recuperação de bandidos virou evangélico e convencia outros presos a entrar para a igreja. Ele se casou com uma pastora no presídio e, quando saiu, participou de cultos em diferentes cidades.
Outro criminoso que desfrutou pouco da liberdade foi João Acácio Pereira da Costa, o “Bandido da Luz Vermelha”. Condenado por quatro assassinatos e mais de 70 assaltos, ele cumpriu 30 anos na cadeia, mas foi morto durante uma briga de bar em Santa Catarina quatro meses depois de ser solto.
O promotor Paulo de Palma, que pediu a liberdade de Cabo Bruno, acreditava que o ex-policial teria outro destino.
“A melhora das pessoas depende apenas delas. Eu tenho ampla convicção de que o Florisvaldo estava de fato e de efeito ressocializado”, afirmou.

- Por que Dilma tem medo do Irã? - Clóvis Rossi

Folha de S.Paulo - Colunistas - Clóvis Rossi - Por que Dilma tem medo do Irã? - 27/09/2012


clóvis rossi

janela para o mundo

27/09/2012 - 03h00

Por que Dilma tem medo do Irã?


Gostaria muito de saber por que democratas, como a presidente Dilma Rousseff, têm tanto medo do Irã.
O medo é tamanho que Dilma cometeu um equívoco grave no seu discurso de inauguração da Assembleia-Geral da ONU, anteontem.
Ao se referir à crise na Síria, Dilma, corretamente, jogou sobre a ditadura de Bashar Assad "a maior parte da responsabilidade pelo ciclo de violência que tem vitimado grande número de civis, sobretudo mulheres, crianças e jovens".
Até aí, tudo OK. Por fim, a diplomacia brasileira estabelece a responsabilidade principal pela carnificina na Síria.
Mas, na frase seguinte, Dilma comete uma omissão grosseira: "Mas sabemos também da responsabilidade das oposições armadas, especialmente daquelas que contam com apoio militar e logístico de fora".
Não, presidente, não são só as oposições armadas que gozam de apoio militar e logístico externo. A ditadura Assad conta também com a única intervenção do exterior oficial e publicamente admitida, no caso do Irã.
O Itamaraty e/ou seus assessores diplomáticos deveriam ter repassado à presidente declarações feitas domingo pelo comandante da Guarda Revolucionária iraniana, major-general Mohammad Ali Jafari, confessando a presença na Síria da Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária.
É oficial, portanto, ao contrário das notícias de que a Arábia Saudita e o Qatar estão dando apoio aos rebeldes. Devem estar dando mesmo, mas, se o governo brasileiro acha que a solução da crise passa pela negociação entre os atores sírios, a presidente não poderia omitir-se em relação ao Irã.
Ainda mais que Dilma disse também que não é aceitável que "este Conselho [o de Segurança] seja substituído --como vem ocorrendo-- por coalizões que se formam à sua revelia, fora de seu controle e à margem do direito internacional".
A intervenção do Irã para coligar-se com a ditadura síria é, obviamente, à margem do direito internacional, para não mencionar que não foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.
Compare agora a omissão de Dilma com a afirmação de seu colega Barack Obama --presidente de um país com o qual o Brasil mantém, faz tempo, uma "parceria estratégica", convém lembrar: "O Irã restringe os direitos de seu povo, enquanto continua alimentando um ditador em Damasco e exportando o terrorismo a outros lugares".
Se o medo de Dilma é o de ser patrulhada pelos hidrófobos da esquerda por coincidir com Obama, que ouça sua parceira Cristina Kirchner. Ela preside um país que pediu à Interpol que expedisse ordem de prisão e de extradição para a Argentina de oito cidadãos iranianos --entre eles o atual ministro da Defesa, Ahmed Vahidi. São todos eles acusados pelo atentado de 1994 contra uma entidade da comunidade judaica na Argentina.
Dilma já acusou os Estados Unidos de hipocrisia em matéria de direitos humanos, citando o caso de Guantánamo como suposta prova. OK, tem razão. Mas não é hipócrita --e covarde-- silenciar sobre o Irã?
Clóvis Rossi
Clóvis Rossi é repórter especial e membro do Conselho Editorial da Folha, ganhador dos prêmios Maria Moors Cabot (EUA) e da Fundación por un Nuevo Periodismo Iberoamericano. Assina coluna às terças, quintas e domingos no caderno "Mundo". É autor, entre outras obras, de "Enviado Especial: 25 Anos ao Redor do Mundo e "O Que é Jornalismo". Escreve às terças, quintas e domingos na versão impressa do caderno "Mundo" e às sextas no site.


    Hoje é DIA DO IDOSO

    http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/artigo077.shtml
    Mensagem para o DIA DO IDOSO - 27 de setembro
    Nesta data homenageamos a 3ª Idade, a maravilhosa idade da sabedoria, das experiências vividas e do amor desprendido dos avós.

    Aprenda a curtir seus Anos Dourados

    Idoso é quem tem o privilégio de viver uma longa vida... velho é quem perdeu a jovialidade.

    A idade causa a degenerescência das células... a velhice causa a degenerescência do espírito.

    Você é idoso quando sonha... você é velho quando apenas dorme.

    Você é idoso quando ainda aprende... você é velho quando já nem ensina.

    Você é idoso quando se exercita... você é velho quando somente descansa.

    Você é idoso quando tem planos... você é velho quando só tem saudades.

    Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa... para o velho a vida se acaba a cada noite que termina.

    Para o idoso o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida... para os velhos todos os dias parecem o último de uma longa jornada.

    Para o idoso o calendário está repleto de amanhãs... para o velho o calendário só tem ontens.

    Que você, quando idoso, viva uma vida longa, mas que nunca fique velho. 

    Fonte: Particip-Ação, jornal da comunidade São Carlos Borromeu, Ago/Set/Out.2002

    "Protesto muçulmanos" /// Contardo Calligaris


    contardo calligaris

     

    27/09/2012 - 03h00

    Protestos muçulmanos


    O vídeo "A Inocência dos Muçulmanos", apesar de sua mediocridade, fez sucesso. Ninguém aguenta ver aquilo até o fim, mas o vídeo instigou a curiosidade dos internautas quando se soube que ele era a causa dos violentos protestos que se alastraram pelos países muçulmanos, nas últimas duas semanas.
    Esquecendo os terroristas que se aproveitaram desses protestos para semear a morte, a visão dos desfiles e dos quebra-quebras foi instrutiva e desalentadora. Instrutiva por nos explicar, mais uma vez, a diferença cultural que separa o Ocidente do islã, e desalentadora porque a esperança de um entendimento recíproco parece pequena.
    a) Os cristãos terão dificuldade em sentir empatia com os muçulmanos indignados pelo vídeo, pelas caricaturas dinamarquesas de seis anos atrás etc. Afinal, aqui, Jesus é uma marca de calças jeans e uma personagem de "South Park". No YouTube, encontrei um grupo francês, "Les Vampires", que, como capa de seu disco sobre a homossexualidade de Jesus, propõe o Cristo com uma mão pregada na cruz, enquanto, com a outra, ele se masturba.
    Os cristãos se deleitaram com "O Código da Vinci", um best-seller, que explica que Jesus teve filhos com Maria Madalena e a igreja nos escondeu tudo isso até hoje. Qual empatia possível com os que condenaram à morte Salman Rushdie por ter escrito "Os Versos Satânicos", um grande livro, mais citado que lido, em que há sequências oníricas das quais eu nunca entendi por que seriam ofensivas para o islã? Nota: acaba de sair a autobiografia da clandestinidade de Rushdie, "Joseph Anton, Memórias" (Companhia das Letras).
    b) Imaginemos, por um instante, que eu não me aguente e queira manifestar minha indignação com "Les Vampires". Uma das últimas coisas que eu faria seria atacar a embaixada da França.
    Entendo que os protestos atuais passem a ser contra países cuja política seria mais favorável a Israel do que à Palestina. Mas o fato é que, neles, as massas muçulmanas reagem como se considerassem que um pensamento é a expressão e a responsabilidade do grupo ao qual seu autor pertence. No mínimo, o grupo (a nação) seria culpado porque não sabe disciplinar seus membros.
    Ora, prefiro, de longe, aturar "Les Vampires" a exigir que os Estados se tornem guardiões do que pensam seus cidadãos.
    Já houve épocas (não tão remotas) em que queimávamos e torturávamos pessoas que pensavam fora dos trilhos da igreja. Mesmo naquelas épocas, ninguém imaginava que os produtos das consciências individuais fossem responsabilidade do grupo ou da nação.
    c) O comentário mais interessante que li nestes dias foi a citação, feita por Clóvis Rossi, de Yaron Friedman, no jornal israelense "Yediot Aharonot": "Na consciência árabe e muçulmana, Maomé e seus primeiros califas [chefes político-religiosos] do século 7º simbolizam a idade de ouro do islã e a gênese de um império árabe-muçulmano que chega ao século 12 na vanguarda do desenvolvimento cultural mundial".
    "Toda ofensa feita ao profeta é cutucar a lembrança do estatuto de inferioridade no qual se encontra, desde o século 19, o mundo árabe-muçulmano em relação ao Ocidente."
    É quase uma regra: qualquer suscetibilidade extrema é o sinal de uma fragilidade interna. Em outras palavras, a facilidade com o qual eu me sinto ofendido revela que eu mesmo devo concordar, ao menos em parte, com a ofensa que recebi.
    Ou seja, a suscetibilidade muçulmana manifesta que deve existir, na alma muçulmana, um conflito entre o tradicionalismo religioso e uma aspiração à liberdade em suas manifestações modernas ocidentais.
    d) Alguém perguntará: se estamos dispostos a aturar qualquer expressão individual, será que, para nós, nada é sagrado? Será que nenhuma opinião nos ofende a ponto de nos dar vontade, por exemplo, de manifestar?
    Resposta. O que é sagrado para mim não é tal ou tal outra opinião --ainda menos a minha. O que é sagrado é o próprio direito de expressar uma opinião e de viver segundo ela manda.
    Se uma mulher no Irã queima uma bandeira dos EUA ou da França, acho que é seu direito. Mas, se ela for apedrejada por ser adúltera, irei para a rua pedindo que a gente intervenha com tudo o que temos. Por ser ocidental e moderno, durmo bem com os insultos de quem pensa diferente de mim. Só não durmo bem com o grito dos indivíduos impedidos de se expressar e de viver segundo a liberdade de sua consciência.
    Contardo Calligaris
    Contardo Calligaris, italiano, é psicanalista, doutor em psicologia clínica e escritor. Ensinou Estudos Culturais na New School de NY e foi professor de antropologia médica na Universidade da Califórnia em Berkeley. Reflete sobre cultura, modernidade e as aventuras do espírito contemporâneo (patológicas e ordinárias). Escreve às quintas na vers

    Cartel de Los Zetas perde líder de San Luís Potosí, norte do México


    27/09/2012 - 11h45

    México prende um dos principais líderes do cartel Los Zetas


    A Marinha do México prendeu nesta quinta-feira em San Luís Potosí, no norte do país, um dos líderes do cartel do tráfico de drogas Los Zetas e um dos criminosos mais procurados pelas autoridades locais.
    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
    Iván Velázquez Caballero, conhecido como Z-50 ou "O taleban", foi apresentado à imprensa nesta quinta. Ele é acusado de ser o chefe regional do Los Zetas em quatro Estados do norte mexicano desde 2007.
    A recompensa por sua captura chegava a US$ 2,3 milhões (R$ 4,6 milhões). De acordo com o porta-voz da Marinha, José Luis Vergara, Velázquez desafiou o chefe do cartel, Miguel Ángel Treviño Morales, começando uma briga para controlar San Luis Potosí.
    Nas últimas semanas, a revista "Proceso" informou que Velázquez acusou Treviño de ter traído alguns de seus homens e de entregá-los às autoridades mexicanas.
    O Los Zetas se consolidou como um dos grandes grupos do narcotráfico no México após sua ruptura com o cartel do Golfo.
    A quadrilha rivaliza sua disputa pela venda de drogas no país com o cartel de Sinaloa, comandado por Joaquín "El Chapo" Guzmán, foragido desde 2001.
    + CANAIS

    Sexo pode fazer os homens se apegarem e desejarem relacionamento sério – inclusive com prostitutas – Como as pessoas funcionam

    Sexo pode fazer os homens se apegarem e desejarem relacionamento sério – inclusive com prostitutas – Como as pessoas funcionam

    Sexo pode fazer os homens se apegarem e desejarem relacionamento sério – inclusive com prostitutas

    Ana Carolina Prado 26 de setembro de 2012
    Da série “Coisas que você não sabia sobre o amor e relacionamentos (parte II)”
    Um estudo publicado em agosto na revista Men and Masculinities (disponível aqui) desmente a ideia amplamente difundida de que os homens que pagam por sexo não querem compromisso. Os pesquisadores concluíram que, embora isso seja verdade num primeiro momento, muitos homens que se tornam clientes regulares de prostitutas frequentemente desenvolvem sentimentos profundos de afeição por elas e passam a desejar uma conexão emocional além do sexo.
    No estudo, foram analisadas ​​2.442 postagens em um fórum popular em que os usuários classificavam o serviço de profissionais do sexo e contavam sobre suas experiências. Aproximadamente um terço dessas postagens falava sobre envolvimentos emocionais com as prostitutas e muitos dos seus clientes expressaram o desejo de desenvolver relações que iam além da mera interação física.
    Em outras palavras, eles muitas vezes passam a querer um relacionamento amoroso sério e monogâmico. “A provedora do sexo deixa de ser só a fornecedora de uma breve experiência e passa a ser vista como uma parceira romântica na vida real”, explica a autora principal do estudo, a psicoterapeuta Christine Milrod.
    “Muitas das narrativas revelam surpresa a respeito do desenrolar dos fatos: o que era meramente uma transação de pagamento por sexo se torna algo em que sentimentos surgem e o cliente se questiona se os sentimentos do provedor do sexo são fingidos ou se baseiam em amizade mútua e sentimentos profundos partilhados”, diz o estudo.

    Mais maluquice > Mulher é suspeita de ter matado cinco filhos recém-nascidos na Alemanha - Jornal O Globo

    Mulher é suspeita de ter matado cinco filhos recém-nascidos na Alemanha - Jornal O Globo

    Assassinatos foram cometidos durante período de vários anos

    COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
    Publicado:
    Atualizado:
    BERLIM - A polícia da Alemanha disse que uma mulher foi presa suspeita de ter matado seus cinco filhos recém-nascidos durante um período de vários anos.
    Autoridades da cidade de Flensburg, no norte da Alemanha, disseram que a mulher de 28 anos admitiu ter matado dois bebês, cujos corpos foram encontrados em março de 2006 e em março de 2007. A identidade da mulher não foi divulgada por causa de leis de privacidade alemãs.
    A polícia disse nesta quinta-feira que a mulher também é suspeita de ter matado três outros filhos logo depois que eles nasceram. Ao todo, ela responde por cinco acusações de homicídio.
    Não é a primeira vez que a polícia alemã descobre um caso como este no país. Recentemente, várias mulheres foram acusadas de matar seus bebês no país. O pior caso foi a de uma mulher condenada por chacina em 2006 a 15 anos de prisão. Ela matou oito filhos seus recém-nascidos, enterrando-os em jarros de flores e em um tanque de peixes no jardim da casa de seus pais, perto da fronteira com a Polônia.