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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Prefeito preso será diplomado pelo TSE ? Coisas do Brasil





Prefeito eleito de Osasco, 

alvo da Caça-Fantasmas, é transferido para Tremembé


Rogério Lins (PTN), sob suspeita de envolvimento em esquema de desvios de verbas da Câmara municipal, foi preso no domingo de Natal quando desembarcou em Cumbica procedente de Miami




Fausto Macedo e Fabio Serapião
27 Dezembro 2016 | 11h23
Rogério Lins. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Rogério Lins. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
O prefeito eleito de Osasco, na grande São Paulo, Rogério Lins (PTN), foi transferido nesta terça-feira, 27, para a Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba. Desde domingo de Natal, quando foi preso no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, ele estava na cadeia pública de Osasco.
Alvo da Operação Caça-Fantasmas, do Ministério Público do Estado, Lins foi preso ao retornar de viagem aos Estados Unidos. Segundo sua defesa, ele entregou-se à polícia e vai provar inocência.
A quinta etapa da Caça Fantasmas foi deflagrada no dia 6 de dezembro pelo Ministério Público do Estado. Ao todo, são investigados 14 dos 21 vereadores de Osasco por suposto envolvimento em um esquema de contratação de funcionários sem concurso público. Os 14 vereadores estão presos. Rogério Lins, de 38 anos, é um deles.
Ele foi eleito prefeito de Osasco com 61,21% dos votos, superando o atual chefe do Executivo municipal, Jorge Lapas (PDT), no segundo turno. Quando a Caça-Fantasmas foi deflagrada, Lins estava em viagem aos Estados Unidos. No domingo de Natal, a uma semana da posse, ele retornou ao País, mas acabou preso.
Os promotores de Justiça do Gaeco – braço do Ministério Público que combate o crime organizado – estimam que os desvios dos cofres da Câmara de Osasco chegam a R$ 21 milhões. O esquema se prolongou por 7 anos.




"Não tenho conseguido assistir as retrospectivas. O ano já foi medonho, e a perspectiva de ver tudo de novo dá vontade de vomitar." / Helena Chagas

Um ano de insanidades 

Insanidade (Foto: Arquivo Google)
No último dia útil de 2016, a única coisa que desejo é que 2017 seja um ano menos insano. Meus votos são de que um pouco de juízo, bom senso e equilíbrio brote das mentes daqueles que têm poder no Brasil – poder político, poder de decisão, poder econômico, influência cultural, soft power. Já aos que, paradoxalmente, têm o poder supremo nas democracias, que é o voto, mas que até se esquecem disso porque só o exercem ocasionalmente, é preciso desejar, acima de tudo, paciência. Muita paciência, ao lado de perseverança e coragem para chegar a 2018.
Não tenho conseguido assistir as retrospectivas. O ano já foi medonho, e a perspectiva de ver tudo de novo dá vontade de vomitar. Mas fica difícil escapar à constatação de que a República continua com os nervos à flor da pele. Incerteza e instabilidade ainda são as palavras de ordem.
É ou não é loucura lembrar que, há exatamente um ano, a presidente era Dilma Rousseff, com um pedido de impeachment acolhido pelo hoje presidiário Eduardo Cunha, nem sonhava em deixar o cargo? Naquele momento, Dilma recorria ao STF, que lhe deu uma decisão favorável sobre o rito do impeachment. E estava mais preocupada em pagar os R$ 57 bilhões das pedaladas fiscais, o que elevou o déficit do ano ao valor sem precedentes de R$ 120 bilhões. Ninguém em torno dela acreditava de verdade no impeachment.
Na ocasião, o PT estava em festa porque, depois de praticar por quase um ano seu esporte preferido, que era atirar no então ministro da Fazenda, havia conseguido derrubar Joaquim Levy, no dia 18 de dezembro. O partido defendia, para a gestão Nelson Barbosa, soluções que passavam por uma alíquota de 40% de Imposto de Renda para os mais ricos, mais crédito do BNDES e a volta da CPMF. Delirava.
E Michel Temer, estava fazendo o que àquela altura? Em dezembro de 2015, Temer, o vice-presidente da República, também não era um exemplo de equilíbrio emocional: chorava as pitangas por se sentir maltratado por Dilma. Uns dias antes, chegara ao conhecimento do país a dramática carta em que o vice reclamava da titular que ela nunca havia confiado nele. Acusava-a também de mentir e sabotar o PMDB no governo. Naqueles dias, Temer virou motivo de chacota dos políticos de Brasília por causa do rompante. Apesar do mi-mi-mi, virou presidente da República.
A única coisa que parece não ter mudado em um ano é a Lava Jato, que já corria solta e chegava perto de amigos do ex-presidente Lula, como José Carlos Bumlai. Em dezembro de 2015, o procurador Rodrigo Janot já estava de olho em Eduardo Cunha, que viu seu processo de cassação começar a tramitar com o apoio do PT e, por vingança, botou o impeachment em tramitação. Tudo guiado por fortes emoções.
Todo mundo sabe o que veio depois, e não vou fazer retrospectiva das insanidades em série porque dá enjôo. Basta ver o que ficou para o réveillon de 2017.
Em tese, as instituições foram respeitadas e o impeachment tramitou dentro dos preceitos constitucionais e sob a égide do STF. Mas a deposição de uma presidente da República com base em pedaladas fiscais, sem um real e concreto crime de reponsabilidade por ato de corrupção ou assemelhados, deixou sequelas. A coisa funcionou mais ou menos como num regime parlamentarista, em que o chefe do Executivo pode ser substituído por incompetência ou qualquer outra razão que o tenha levado a perder o apoio do Congresso. Só que o regime é presidencialista, com presidentes eleitos pelo voto direto, e a instituição do impeachment – usada pela segunda vez em menos de 25 anos – que entrou na Carta para ser uma excepcionalidade, corre o risco de ser banalizada.
No ano mais turbulento das últimas décadas, o novo presidente assumiu com o apoio maciço do Legislativo e o indispensável respaldo constitucional, mas para executar um programa em tudo oposto ao que fora aprovado pelas urnas em 2014. (Apenas para ser justa: a insanidade começou quando a própria presidente reeleita resolveu executar o programa de seu adversário).
É por isso que se pode dizer, no mínimo, que piorou a qualidade de nossa democracia em 2016. Ficou tão fácil derrubar presidentes desagradáveis ou politicamente frágeis que já tem gente pensando em fazer o mesmo com Michel. A virada do ano encontra o presidente patinando na economia e de volta ao alvo político, seja por ter sido mencionado na Lava Jato, seja em função do processo que corre no TSE para cassar a chapa presidencial de 2014.
Se essa moda pega, a cereja do bolo de todas as insanidades será eleger seu eventual substituto indiretamente, por um Congresso adoecido, com suas dúzias de acusados da Lava Jato. Um processo que pode não contar com a garantia de uma arbitragem acima e além de qualquer interesse por parte do Judiciário. Talvez seja mesmo alguma coisa na água, mas os togados também perderam um pouco do juízo e entraram no clima reinante, distribuindo sopapos a torto e a direito por aí, e entre eles próprios.
Não estamos entrando em 2017 nem com o pé direito e nem com o pé esquerdo, mas suspensos, sem chão embaixo nem teto em cima. Muita calma nessa hora.
Apesar de tudo isso, Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Você acredita que o Brasil se tornará um pais sério?

Os riscos em torno da decisão do STF sobre escutas

A pauta do Supremo, na volta do recesso, inclui recurso sobre a duração de grampos cujo veredicto pode permitir o bloqueio de operações como a Lava-Jato
Grampo telefônico (Foto: Arquivo Google)
Editorial O Globo
Por contingências da evolução da vida pública brasileira, o Supremo Tribunal tem sido levado a tomar decisões na fronteira do universo da política. Há quem chame isso de “judicialização”, de forma pejorativa, embora registre-se que a Corte não age por conta própria, apenas quando é acionada. É o que tem acontecido, sem que isso impeça a politização de veredictos. Nada a fazer.
Como também houve uma “criminalização” da política, mesmo quando o Judiciário trata de temas técnicos na área criminal pode, mesmo que não queira e nem seja sua função, afetar interesses de partidos e políticos.
O ano do Judiciário terminou agitado, devido à liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello afastando do cargo o presidente do Senado, Renan Calheiros, por não ser possível réu estar na linha de substituição do presidente da República. O clima ficou ainda mais tenso com o desrespeito da decisão pelo político alagoano, em parte apoiado pelo Pleno da Corte — Renan ficou fora da linha sucessória, mas se manteve na principal cadeira da Mesa do Senado. Tempos estranhos.
A volta do recesso, em fevereiro, deve também ser acompanhada por outro tema pesado na agenda do STF: o julgamento de um processo, nas mãos do ministro Gilmar Mendes, que decidirá, com repercussão geral — o veredicto terá de ser seguido por todos os tribunais —, se escutas podem ser realizadas por mais de 30 dias.
Há enorme controvérsia sobre o assunto, com decisões favoráveis e contrárias no Judiciário. Está mesmo na hora de uma definição. Mas as implicações de uma posição final favorável ao prazo fixo, burocrático, de 30 dias pulverizarão incontáveis operações de combate à corrupção, a começar pela Lava-Jato.
O próprio Marco Aurélio, atendendo a pedido de réu, suspendeu julgamento que seria realizado em novembro, na segunda instância da Justiça federal fluminense, de um grupo de conhecidos bicheiros do estado, atuantes no ramo mafioso dos caça-níqueis, à espera do que decidirá Gilmar Mendes sobre a duração de grampos.
A origem desse processo, cuja relatoria está com Gilmar Mendes, é uma operação de investigação de crimes de colarinho branco cometidos no grupo empresarial Sundown, em que atuaram, entre outros, o promotor Deltan Dallagnol e o juiz Sérgio Moro. Irônica coincidência. A operação terminou suspensa pela Justiça.
Há interpretações conflitantes no Conselho Nacional de Justiça, no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo. No centro deste emaranhado estão a Lei de Interceptação Telefônica (9.296/96) e a Lei do Crime Organizado.
O bom senso aconselha que sejam realizados tantos grampos quanto necessários para o combate vitorioso ao crime, todos devidamente autorizados pelo juiz. Até mesmo em nome da defesa do respeito da sociedade ao Poder Judiciário.

Refugiados no Brasil ... Você é a favor ?

quarta-feira, dezembro 28, 2016


GOVERNO TEMER PROMOVE A INVASÃO BÁRBARA DO BRASIL. E AINDA VAI ALOCAR VERBAS PARA CUSTEAR ENTRADA DE MILHARES DE "REFUGIADOS"



Este aí do vídeo é o Alexandre Moraes, o ministro da Justiça do governo de Michel Temer. Na maior cara de pau Moraes anuncia que o Brasil será inundado por imigrantes. Mas não é só isso. Ainda tem a desfaçatez de anunciar a alocação de muito dinheiro público para beneficiar a invasão bárbara do Brasil, quando se sabe da situação do nosso país vilipendiado pela vagabundagem comunista ao longo de mais de 13 anos sob o desgoverno petista.

Além disso, o Brasil ainda contribui com milhões de dólares anuais para a sustentação da ONU, essa maldita ONG politicamente correta que promove a demolição da Civilização Ocidental.

Basta ver a situação da Europa sob o tacão da União Européia que em conluio com a ONU está destruindo o velho continente. A Europa foi transformada num lixão e seus cidadãos estão sendo massacrados por esse ditos “refugiados” que na verdade são o cavalo de Tróia que introduz no Ocidente o terrorismo islâmico.

O Sr. Michel Temer é um cínico. A população brasileira está à deriva e ainda vai ter que dividir as migalhas com forasteiros. É de se indagar: por que essa gente não se refugia nos Emirados Árabes Unidos, como o portentoso Dubai? 

Não há palavras para qualificar essa barbaridade que está sendo cometida pelo governo do Sr. Michel Temer contra o já desvalido povo brasileiro.

E a grande mídia, ao invés de denunciar esta barbaridade, faz o contrário. E não poderia ser diferente. Todos os jornalistas da grande mídia nacional e internacional são esquerdistas e todos os esquerdistas são militantes da desse insólito movimento de destruição da nossa Civilização Ocidental.

Todos os partidos socialistas, comunistas e similares apoiam incondicionalmente a invasão bárbara do Ocidente e agora contam também com o apoio desses vagabundos do PMDB o que explica tudo muito bem. Afinal, o PMDB foi o partido que viabilizou a ascensão de Lula e seus sequazes ao poder no Brasil.
A exemplo do PT e demais organizações esquerdistas, o PMDB também terá de ser proscrito. O Brasil tem de ser passado a limpo nem que for a pau!

Sponholz: O "Reveião".

Você acredite que o Brasil vai ser um país sério ?


O ‘fumei, mas não traguei’

 na Lava Jato

Versão institucional desse tipo de desculpa deverá ser transformada em tese jurídica





Vera Magalhães
26 Dezembro 2016 | 03h00
“Guardei e nunca usei, porque eu uso outro tipo de relógio. Mas, se o cara me deu de presente, vou fazer o quê?” A fala, um monumento à desfaçatez, é do ex-ministro-chefe da Casa Civil da presidente cassada Dilma Rousseff Jaques Wagner (PT). 
Diante da revelação de que recebeu de presente de um lobista da Odebrecht um relógio que custa a bagatela de US$ 20 mil, o petista achou que adaptando o “fumei, mas não traguei” de Bill Clinton estaria se eximindo de culpa.
Para qualquer um soa grotesco, além de ofensivo. Mas o estarrecedor é que uma versão institucional desse tipo de desculpa está sendo costurada por representantes dos três Poderes e deverá ser transformada em tese jurídica em 2017 para tentar separar quem vai ser ceifado e quem sobreviverá à Operação Lava Jato.
Como a delação conjunta de 77 pessoas ligadas à Odebrecht, a maior empreiteira do País, ameaçava tragar indistintamente políticos de todos os matizes políticos e ideológicos, de diversos partidos e diferentes graus de participação nos esquemas da Petrobrás, tratou-se de criar uma distinção entre o caixa 2 “romântico”, “moleque”, e aquele nefasto, fruto de corrupção e destinado, veja só o leitor que indignidade, ao enriquecimento pessoal do beneficiário.
A tese encontra ressonância entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ecoa nos corredores da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e encontra abrigo acolhedor na Esplanada dos Ministérios e no Palácio do Planalto.
Há que se distinguir, dizem ministros do Supremo, parlamentares e auxiliares de Michel Temer, o que “sempre se praticou” para financiar campanhas eleitorais no Brasil, e era “culturalmente aceito”, de casos aberrantes como o do ex-ministro Antonio Palocci (PT) e do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), que experimentaram extraordinário enriquecimento à custa de propina, corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e outras delinquências.
Os teóricos da tese do “caixa 2 limpinho” tentaram anistiar em lei o que foi feito até a delação da Odebrecht, mas a grita da sociedade impediu. Então, a ideia é que a tese prevaleça no STF quando – e se um dia – forem julgados os políticos envolvidos no petrolão.
O discurso de que é preciso distinguir o “joio” (caixa 2 ingênuo) do “trigo” (enriquecimento pessoal) é o de que todo mundo que tenha feito campanhas políticas no Brasil desde a redemocratização sabe como elas eram financiadas.
“Nem os políticos nem as empresas eram bandidos. Sei o quanto de dinheiro era necessário para se fazer uma campanha. Não sou um criminoso. Nenhuma empresa tirava dinheiro do bolso. Elas doavam tendo a expectativa de obter contratos. O que vai-se condenar é esse modelo, que não é mais admitido. Mas quem o praticou anteriormente não pode ser punido da mesma forma que quem fez fortuna”, diz, de forma reservada, um ministro citado nas delações da Odebrecht.
E a quem caberá separar os grãos? Ao Supremo. “Já há um grupo de ministros convencido de que a Corte tem de ser a instância última para tirar o País da convulsão institucional”, confia o ministro delatado.
O roteiro condiz com as palavras do ministro Gilmar Mendes, que disse com todas as letras que nem sempre caixa 2 é fruto de corrupção, assim como a Lava Jato também mostra que a doação legal a campanhas não é sinônimo de legalidade, uma vez que muitas propinas eram pagas dessa maneira.
A Segunda Turma do STF, que julga os casos de políticos encrencados na Lava Jato, é composta por cinco ministros: o relator, Teori Zavascki, o decano Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Pode vir dali o novo alinhamento que permitirá tirar do foco muitos dos citados em delações – da Odebrecht e anteriores.
Afinal, assim como Jaques Wagner, muita gente recebeu presentes de empreiteiras, mas não usou para desfilar por aí, não é mesmo?

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A Bitwar – A Guerra dos Mundos / Vlady Oliver

Vlady Oliver: 

A Bitwar – A Guerra dos Mundos

A acumulação já era, a opulência, o desperdício e o corporativismo sendo substituídos pela versão mais moderna do seu smartphone

Poucas pessoas se dão conta de que, neste exato momento, a maior batalha travada pela humanidade é a do digital contra o analógico. Quem acha que isto é só um sistema de tevê está muito enganado. É um sistema de governo. Eu diria que um governo analógico todos nós já conhecemos: é aquele em que você elege uma plataforma pronta, que imediatamente se torna a vontade da maioria – as minorias que se danem – e as instituições são chamadas para defender a tralha toda. Se você não gostar do governante, espere até poder eleger outra coisa em seu lugar, quando o pesadelo acabar.
Já o governo digital pleno ainda não existe. Mas ele é ou será, em tese, um compromisso e não uma plataforma. Você pode eleger o cidadão pelo seu smartphone, inscrever-se em chats de discussão dos grandes temas de interesse nacionais e o governo seria um mero administrador plebiscitário da vontade do seu eleitor, conferida numa serie de referendos que seriam conclamados continuamente. Não gostou? Troca de modelo, imediatamente.

Vou mais longe ainda. Faz tempo que o ideal publicitário do cara bem sucedido, com uma casa com gramado verde, piscina e um cachorro grande ladeado por uma mulher bonita e “do lar”, foi substituído por um ser – de sexo indefinido – munido de um bodysuit que lhe permita explorar qualquer ponto do planeta – Marte, inclusive – e um gadget digital que lhe permita uma interação imediata com o resto da humanidade. Romantismo meu? Longe disso. Percebam as implicações envolvidas nessas duas visões do sucesso: A acumulação já era, a opulência, o desperdício e o corporativismo sendo substituídos pela versão mais moderna do seu smartphone, com acesso ilimitado a qualquer tecnologia ou campo de conhecimento. É um novo gênero, o do “homo viajantis”.
Qual jornalista da velha guarda vai sobreviver messiânico à sua própria área de comentários? Qual ética vai sobreviver à janelinha? É bobagem lutar contra isso, meus caros. A vontade do consumo vai se impor e pronto. E até nisso a esquerda foi pernóstica e idiota, fazendo uso desse “progressismo” para o seu projeto de poder marreta. Eles até poderiam ter avançado muito nessa agenda planetária, nesse desejo de consumo, se não tivessem utilizado a coisa como mais uma de suas bandeiras porcas para consumar a roubalheira toda.
Poucos se dão conta de que não saber o que um Trump representa na ordem mundial das coisas pode ser um sintoma dessa digitalização em andamento. Ninguém precisa saber o que Trump representa: nem ele mesmo. Basta que ele tenha a última versão do seu aparelhinho no bolso – e Trump tem grana para comprar o mimo e tempo para aprender a usá-lo – para tornar-se o verdadeiro pesadelo de George Orwell. Nada mais dicotômico para a humanidade que um sistema de controle sem controle algum. Nem dos seus próprios controladores. Um sistema de comando sem comandantes aparentes. Alguém aqui duvida que esse é o caminho? Que esse caminho é inexorável? E que seu filho já faz parte dele? Boas Festas a todos.

Dois desumanos matam um senhor de 54 anos por defender duas travestís na presença de dezenas pessoas em pleno Natal

http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/12/27/o-assassinato-do-ambulante-luiz-no-metro-um-conto-de-natal-brasileiro/

O assassinato do ambulante Luiz no metrô: Um conto de Natal brasileiro

Leonardo Sakamoto

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O PT morreu de Petismo... / Valentina de Botas



Valentina de Botas  

O PT morreu de petismo

Está de parabéns o Brasil que presta por ter deposto um governo tão brutalmente delinquente quanto incompetente

Gostaria de agradecer pela companhia de mais um ano, dizer que torço para que tenhamos fé, coragem e alegria (há de haver muitas e haveremos de as reconhecer) para enfrentar o que virá, que está de parabéns o Brasil que presta por ter deposto um governo tão brutalmente delinquente quanto incompetente. O país não teve medo de aplicar a lei. Basta somente isto: aplicar a lei, um hábito ainda não sedimentado no país que prefere criar leis cada vez mais duras para não aplicar nem as novas nem as já existentes, enquanto no mundo fora do nosso tristonho realismo fantástico é sabido que é a certeza do castigo, mais do que a dureza dele, o que inibe o crime em qualquer circunstância.
O acordo da Brasken com os procuradores americanos informa que Emílio Odebrecht era o presidente da república; depusemos Dilma, mas é preciso também depor o Empreiteiro da República implodindo um sistema aberto a toda sorte de canalhices contra a nação. Se Lula será preso ou não em 2017, eu não sei, o que sei é que é uma canseira essa história de uma denúncia por semana sem concluir a coisa. Isso está pior do que sexo tântrico. Sei também que Emílio Odebrecht era o chefe do jeca. E continuou sendo mesmo quando terminou o governo Lula e este continuou sendo regiamente remunerado pelo dono da Odebrecht com a grana roubada da Petrobras em conluio com o alto escalão do governo. A pilhagem financiou também uma escória internacional de protoditadores e tiranos, além de enriquecer canalhas domésticos. A tudo, o suor dos brasileiros pagava.
Não é de hoje que as empreiteiras determinam as prioridades da nação, um dos tantos exemplos é o fato de as rodovias se sobreporem ao uso de ferrovias, quando estas representam uma opção mais racional num país com a extensão do nosso. A corrupção também não é exatamente uma novidade entre nós, mas o esquema que o PT erigiu sobre tal base primitiva, gerenciou, disseminou e perpetuou para ele próprio se perpetuar no poder na perpetuação do próprio esquema, enclausurando o país no primitivismo sem o qual a ciranda anticivilizatória não vingaria, é de natureza inédita e a isso precisamos estar atentos para não igualarmos ladrões e roubos que se igualam perante a lei, pois, se todos devem pagar por suas delinquências ‒ e todos devem pagar por suas delinquências ‒, o PT traduz uma delinquência que ultrapassa o roubo.
O motor do PT é do crime organizado que emprega até os filhos, as mulheres e demais parentes na estrutura do crime. Quando me desfilei do PT, aos 20 anos de idade, saí desconfiada de que a pátria dos petistas não era o Brasil, mas o petismo. Depois que a súcia assumiu a presidência roubando como nunca para reinar para sempre, na cópula incessante com a escória doméstica e a internacional e asfixiando a democracia brasileira desde a clivagem vigarista de “nós x eles” e a aposta na radicalização do debate que repudiava o convívio dos contrários travestida de defesa dos-mais-pobres-e-resistência-azelite, até a compra de Medidas Provisórias, o aluguel de jornalistas e o financiamento do capital jornalístico de uma revista inteira sempre imparcial na resoluta defesa do petismo, até pensei que a pátria do bando fosse o mais degenerado dos populismos ‒ degenerado em roubalheira, em atraso ideológico, em embotamento do pensamento, em jequice. Mas a pátria dessa escumalha, que só floresce e vinga no primitivismo que deforma instituições e estupidifica indivíduos quando não compra ou aluga a consciência deles, é a tirania, ou seja, era mesmo o petismo: minha intuição juvenil foi certeira.
Claro que o PT não é o único que rouba, o que torna o partido único nem é o montante colossal e inédito, mas o objetivo do roubo e a natureza do assalto: um o esbulho que visa a própria organização do estado de direito. Mas se a súcia destruiu o país, os escombros a soterraram: o PT morreu de petismo, falta o camburão do FBI ou da PF recolher o cadáver. Pesquisas randômicas que apresentam meio mundo como candidato não o ressuscitarão. Institutos de pesquisas eleitorais, que há muito tempo não compreendem o país, darem o jeca como eleito num cenário em que disputa com Sérgio Moro que, sabem até as araucárias do teatro Guaíra naquela região agrícola do país, não é candidato a nada, servem à tese inconstitucional de antecipação das eleições, da tal campanha vintage por diretas-já; mais já do que diretas antes que o jeca tome posse de uma cela em Curitiba. Os obstáculos legais transformam a coisa num debate inútil, diversionista, de muito calor e pouca luz e a permanente campanha eleitoral de Lula é somente uma nova modalidade de tentar obstruir a justiça como foi a nomeação dele como ministro, cometida por Dilma Rousseff.
Muitos se perguntam a diferença entre o governo Temer e o dos petistas e até já há comparação igualando o PIB sob o governo atual e o de Dilma sem a ressalva de que aquele durou 6 anos e este não completou 8 meses desde o impeachment. Acho que há muitas diferenças e algumas semelhanças indesejáveis; o saldo, positivo na minha opinião, é apurado por uma constatação básica: a presidência da república não é mais ocupada por alguém que acua o país, mas que o governa. Ainda que não seja o bastante, isso é fundamental.
Restam a missão duríssima de reconstruir o país e, missão ainda mais difícil, a de aprender. Aprender que é a sociedade que custeia as aposentadorias vitalícias e integrais de senadores e suplentes (geralmente, os financiadores do titular) que a elas fazem jus com apenas 180 dias de trabalho; que é o suor dos brasileiros que paga auxílio-moradia de juízes que trabalham onde moram; que é a nossa grana que sustenta as 43 estatais criadas na gestão petista; e que a nação assim esbulhada desfruta dos piores serviços públicos entre os países emergentes. Aprender que o papel do governante não é o de pai nem mãe, de nos fazer felizes e nem de nos salvar de perigos inventados para camuflar problemas reais, mas o de ser eficiente, não atrapalhar a vida de quem produz, deseja inovar, empreender e crescer.
O ano de 2016 acaba deixando exausto o país que presta numa luta que ainda não acabou e, ainda que nos sintamos com o coração como um espantalho num campo de trigo à espera dos pássaros que tardam, fizemos tudo certo. Será que adiantou? Não sei ainda, mas não tenho dúvida de que já valeu a pena.

O Congresso Brasil Paralelo ... Vídeos : Como se chegar ao Poder

segunda-feira, dezembro 26, 2016


'CONGRESSO BRASIL PARALELO' FAZ EMERGIR A VERDADE SUFOCADA PELA FANTASIA IDEOLÓGICA

O Congresso Brasil Paralelo é sem dúvida o maior projeto de mídia independente na era da internet do Brasil. Trata-se de uma iniciativa pioneira e, mais do que isso, auspiciosa pelo fato de que se tornou realidade pelas mãos de gente jovem. Afinal, os jovens são o futuro do país. No caso brasileiro é um alento verificar que toda a lavagem cerebral esquerdista levada a efeito pela grande mídia, escolas, universidades ainda não conseguiu abater completamente o direito de pensar e refletir sobre a realidade brasileira que não seja por meio das categorias e conceitos da ideologia marxista.


De certa forma o Congresso Brasil Paralelo organiza e expõe numa série de episódios em vídeos o que há alguns anos fermenta nos cérebros de um estrato da sociedade brasileira inconformado com a destruição do país. Inconformismo esse que explodiu nas ruas de todo o Brasil principalmente nos últimos dois anos e que detonou o projeto comunista do PT.

Vendo os episódios do Congresso Brasil Paralelo dá para ter uma ideia do quanto o Brasil e os brasileiros perderam nas últimas décadas. Nenhuma ação política, social ou econômica acontece sem que antes seja mentalizada, isto é, pensada. Se os elementos que nutrem o pensar que antecede uma ação têm vertente ideológica o resultado será sempre desastroso. Neste aspecto, o Congresso Brasil Paralelo traz à tona a verdade dos fatos, ou seja, um olhar sobre os problemas brasileiros sem a fantasia ideológica. Ao mesmo tempo revela aos brasileiros o quanto a grande mídia nacional e internacional promove a lavagem cerebral das massas por meio da desinformação ou pela ocultação deliberada de determinados fatos. A rigor, já estamos vivendo sob o tacão da censura. Não mais a censura clássica levada a efeito pelo Estado. A censura, neste caso, é operada pelos próprios jornalistas que se transformaram em militantes da causa esquerdista.

Por tudo isso o Congresso Brasil Paralelo é o maior projeto de mídia independente que já vi ao longo dos meus mais de 45 anos de jornalismo. Para começar a entender todo esse turbilhão de iniquidades que levou o Brasil ao fundo do poço é imperioso ir às raizes dos problemas. Aliás, este é o mote do vídeo acima: "As raízes do problema".

E para saber tudo sobre o Congresso Brasil Paralelo clique AQUI. Você irá se surpreender. E também entenderá por que esse projeto é ignorado pela grande mídia enquanto está bombando na internet, principalmente nas redes sociais, blogs e sites independentes. Cada vez mais a mídia tradicional deixa de ser um referencial para saber a verdade.