AMÉRICA LATINA |
HAVANA, 15 MAI (ANSA) - O ex-presidente de Cuba Fidel Castro declarou hoje que não são poucos os países latinos que sofrem com os problemas decorrentes da violência e do narcotráfico, mas negou que seu país seja um deles.
Em sua coluna "Reflexiones de Fidel" de ontem, o ex-comandante em chefe cubano tratou sobre o massacre de 49 mexicanos -- 43 homens e seis mulheres -- em Cadereyta, no estado de Nuevo Leon, cujos corpos foram encontrados no último domingo. Esse episódio, segundo ele, "não foi o primeiro, nem será sem dúvida o último, sobre uma realidade que deita por terra a montanha de mentiras que os Estados Unidos pretendem justificar o destino desumano que reserva aos povos da Nossa América". "Em nossa pátria, os problemas que aqui se relatam não existem. Será por isso que o império [Estados Unidos] trata de lhe render fome e hostilidade?", questionou Fidel. Ele escreveu ainda que "meio século não foi o suficiente, e duvido muito que o império disponha de outro meio século antes que, mais cedo do que tarde, se afunde em sua própria lama". (ANSA) 15/05/2012 12:45 |
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