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terça-feira, 3 de julho de 2012

O Brasil "ficou mal na foto"...

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/07/uruguai-afirma-que-pressao-do-brasil.html

Segunda-feira, Julho 02, 2012


URUGUAI AFIRMA QUE PRESSÃO DO BRASIL FORÇOU ENTRADA DA VENEZUELA NO MERCOSUL



Luis Almagro, chanceler do Uruguai
O governo do Uruguai afirmou nesta segunda-feira que seu país não esteve de acordo com a forma como foi decidida a entrada da Venezuela no Mercosul na cúpula realizada na sexta-feira passada em Mendoza, na Argentina, e que não "foi dada a última palavra" sobre esse processo, que será revisado "judicialmente". 
"Nada é definitivo", e "se todo mundo tivesse tido certeza, a Venezuela teria entrado na sexta-feira em Mendoza. Por alguma razão os países definiram o prazo até 31 de julho", afirmou o ministro das Relações Exteriores uruguaio, Luis Almagro.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Bastidores da reunião sobre o afastamento do Paraguai do Mercosul...

http://g1.globo.com/platb/blog-do-camarotti/2012/06/29/dilma-adverte-venezuela-para-retomar-fornecimento-de-petroleo-ao-paraguai/

Dilma adverte Venezuela para retomar fornecimento de petróleo ao Paraguai

sex, 29/06/12
por Gerson Camarotti |
categoria Diplomacia
Antes de ser aprovada a inclusão da Venezuela ao Mercosul, a presidente presidente Dilma Rousseff fez uma advertência ao país: era preciso retomar o fornecimento de petróleo para o Paraguai. E caso fosse mantida a decisão do presidente Hugo Chávez de suspender o fornecimento de combustível, o Brasil iria fornecer petróleo para o Paraguai.
O alerta foi repassado pela diplomacia brasileira diretamente ao chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro. A posição de Dilma foi clara nas conversas em Mendoza, na Argentina: “A sanção não pode ser ao povo do Paraguai”. Nos bastidores, Dilma trabalhou diretamente para evitar sanções econômicas. Prevaleceu a tese da diplomacia brasileira de aplicar sanções políticas ao Paraguai.
As sanções políticas ao Paraguai foram definidas num café da manhã entre Dilma, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente do Uruguai, José Mujica. Para ter a segurança jurídica de suspender o Paraguai do Mercosul, a presidente Dilma importou para Mendoza, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Ele apresentou um parecer sobre a legalidade das decisões, baseada numa cláusula do protocolo de Ushuaia, de 2001, que determina normalidade democrática para os membros do bloco.
Segundo relato de um interlocutor próximo, a grande preocupação da presidente Dilma era o de ter respaldo legal das decisões para evitar contestações. Os três conversaram para acertar uma estratégia conjunta, afinar o discurso e evitar qualquer dúvida.
Apesar de algumas críticas à inclusão da Venezuela ao Mercosul, esse interlocutor da presidente Dilma argumentou que essa foi uma decisão pragmática. “Independente do governo Chávez, o que pesou na incorporação da Venezuela ao Mercosul foi uma questão econômica. A Venezuela é um grande mercado para produtos brasileiros, principalmente em período de crise financeira internacional”, argumentou esse interlocutor.
Como o Paraguai era o único país que impedia a inclusão da Venezuela, os demais integrantes do Mercosul aproveitaram a suspensão do país para tomar essa decisão.
Publicado às 19h18

quarta-feira, 25 de abril de 2012

El País dedica 25 artigos que tratam da petroleira YPF...

25/04/201202:28 CET

Irrupción del neoperonismo

En Argentina se libra una batalla entre dos espectros: el de Perón y el de Néstor Kirchner
25/04/201201:02 CET

Argentina pidió ayuda a Bruselas en 2011 para vender su biodiésel

foto de la noticia
FRANCISCO PEREGIL Buenos Aires
Fernández de Kirchner dijo el viernes que acogía con respeto la restricción de las importaciones decretada por España.


24/04/201203:30 CET

El Rey invitará a Cristina Fernández a la Cumbre de Cádiz

foto de la noticia
La crisis con Argentina obliga a garantizar la asistencia de Brasil. España teme que Buenos Aires intente bloquear la cita


e MAIS 22 ARTIGOS....


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Argentina e Espanha continuam discutindo sobre o (um) alimento de todas as nações: ENERGIA...



A petrolífera espanhola Repsol garante que tomará medidas legais contra as empresas que façam parcerias ou investimento na YPF.

Repsol garante que tomará medidas legais contra qualquer empresa que invista na YPF ou nos seus activos depois da nacionalização de parte da posição que tinha nesta petrolífera por parte da Argentina

Segundo noticia o "Financial Times", esta ameaça pode deitar por terra a intenção da Argentina de procurar parceiros para a YPF, tendo-se já falado na possibilidade de essas alianças serem firmadas com empresas chinesas, nomeadamente com a Sinopec.

A Repsol, no entanto, já está a trabalhar com os seus advogados para avançar contra eventuais investidores na YPF.

Julio de Vido, ministro do Planeamento argentino e nomeado gestor de intervenção na YPF, viajou para o Brasil para estudar "projectos em comum" com a Petrobras e anunciou que se reunirá também com a ExxonMobil e a Chevron.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Argentina nacionaliza empresa de gás da Repsol...

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/argentina-gas-repsol-ypf-nacionalizacao/1342081-1728.html
Empresas

Argentina também nacionaliza empresa de gás

Nome ainda não foi revelado, também é detida pela espanhola Repsol
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  • PorRedacção
    • 2012-04-19 13:07
    O governo argentino anunciou a expropriação de uma empresa de distribuição de gás para além da nacionalização da petrolífera YPF.

    A empresa, cujo nome ainda não foi revelado, também é detida pela espanhola Repsol e dedica-se à distribuição de gás de botija no país.

    Tal como a petrolífera YPF esta empresa será declarada de utilidade pública e ficará sujeita à expropriação através do projecto-lei que será votado no senado na próxima quarta-feira.

    Os Estados Unidos e União Europeia já criticaram a decisão do governo argentino de nacionalizar a YPF e Espanha pondera a abertura de uma queixa formal contra Buenos Aires na Organização Mundial de Comércio. O governo de madrid reúne amanhã para decidir como retaliar diplomática e economicamente contra a decisão da presidente Cristina Fernández Kirchner.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Conflito Argentina e Espanha / Expropiacíon de YPF....

De Vido ya interviene YPF y toma control de la compañía

El ministro de Planificación se presentó en las oficinas de la petrolera luego de un decreto firmado por la Presidenta; Sebastián Eskenazi dejó de ser el CEO
Por Juan Pablo De Santis  | LA NACION

Foto 1 de 6
Comenzó el operativo para que el Gobierno tome el control operativo de la petrolera
Comenzó el operativo para que el Gobierno tome el control operativo de la petrolera YPF. Poco después de las 15 horas, el ministro de Planificación, Julio De Vido , llegó a la torre corporativa de Puerto Madero para asumir como interventor de la firma.
De Vido fue acompañado de Axel Kicillof , secretario de Política Económica del Ministerio de Economía, y mostrando un Decreto de Necesidad y Urgencia (DNU) de la Presidenta que lo designa interventor por un lapso de 30 días, hasta que se concrete la expropiación del 51% de las acciones.
Según pudo saber este medio, el presidente de ENARSA, Exequiel Espinosa , sería designado en el área gerencial a cargo de la producción de petróleo y gas (upstream). La llega de la intervención es acompañada del pedido de renuncia a directores puestos por Repsol.
El DNU firmado por Cristina Kirchner dispone "la intervención transitoria de YPF SA. por un plazo de 30 días con el fin de asegurar la continuidad de la empresa, la preservación de sus activos y de su patrimonio, el abastecimiento de combustibles y garantizar la cobertura de las necesidades del país"....


sexta-feira, 13 de abril de 2012

AFP: Cresce a tensão nas relações Espanha-Argentina pelo caso YPF-Repsol

Mais maluquices de governos intempestivos com relações internacionais e indispostos com direitos entre nações

Cresce a tensão nas relações Espanha-Argentina pelo caso YPF-Repsol
MADRI — A tensão entre Espanha e Argentina subiu bruscamente nesta sexta-feira, com Madri voltando a protestar contra a possível nacionalização parcial da petroleira YPF, filial da espanhola Repsol, sob o respaldo da Comissão Europeia (CE).
Segundo a Espanha, o ato seria uma "agressão à segurança jurídica" existente entre os países.
"Qualquer agressão violando o princípio de segurança jurídica da Repsol será tomada como uma agressão à Espanha, que tomará as ações que julgar necessárias e pedirá o apoio que for preciso a seus sócios e aliados", disse o ministro de Assuntos Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo.
O chanceler transmitiu esta posição ao embaixador argentino em Madri, Carlos Bettini, a quem convocou antes de dar uma coletiva de imprensa, na qual recordou que a "YPF é importante para a Repsol e a Repsol é importante para a Espanha"
O mal-estar existente há semanas entre os dois países, de relações tradicionalmente cordiais, gerou um conflito diplomático, que levou a Comissão Europeia a intervir nesta sexta-feira, pedindo a Argentina para que "proteja os investimentos estrangeiros em seu território".
"Esperamos que Argentina respeite seus compromissos internacionais sobre a proteção dos investimentos estrangeiros em seu território e nos mantemos ao lado da Espanha neste caso", afirmou em Bruxelas Olivier Bailly, porta-voz da Comissão Europeia, em coletiva de imprensa.
Margallo, por sua vez, afirmou que houve contatos da Comissão Europeia com o governo argentino.
A Comissão Europeia já entrou em contato com a Argentina sobre o assunto, que também diz respeito a países que também têm investimentos na Argentina" na Cúpula das Américas, disse García-Margallo.
O motivo da discórdia é uma eventual recuperação do controle por parte do Estado argentino da YPF, a filial da Repsol, em 57,4%.
A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría, considerou "grave" a situação, e o ministro espanhol de Assuntos Exteriores pediu o diálogo para resolver a questão.
"É hora do diálogo, da negociação e de bom senso por parte dos dois governos de países cujas relações têm sido tradicionalmente importantes", disse Margallo, que, no entanto, não escondeu que o governo conservador de Mariano Rajoy estuda possíveis medidas caso falhe o diálogo.
O ministro espanhol de Indústria, José Manuel Soria, foi na quinta-feira o primeiro a elevar o tom, poucas horas antes de uma reunião entre a presidente argentina Cristina Kirchner e os governadores das províncias, alguns dos quais retiraram suas concessões de exploração à Repsol YPF, que nos últimos meses perdeu 16 licenças de exploração.
"O objetivo do governo é atingir o autoabastecimento de petróleo. Analisamos cada uma das concessões e o cumprimento dos contratos. Quando isso não ocorre, a situação se reverte", disse o ministro argentino da Economia, Hernán Lorenzino, sem fazer maiores comentários sobre o caso YPF.
"Creio que caso ocorra (a nacionalização) seria uma notícia ruim para todos, mas também para a Argentina, porque esta, na comunidade internacional na qual vivemos, romper as regras possui um custo", advertiu o secretário de Estado espanhol para a União Europeia, Iñigo Méndez de Vigo.
"Esta série de acontecimentos, além de criar incertezas quanto o desenvolvimento normal de um negócio, determinou uma depreciação das ações da empresa em 40%", disse García-Margallo.
As ações da Repsol recuaram 2,73% nesta sexta-feira na Bolsa de Madri, para 17,47 euros.
A filial argentina representa dois terços da produção de petróleo da Repsol (62%) e quase a metade de suas reservas (1 bilhão de barris de um total de 2,2 bilhões.
Na sexta-feira pela manhã, em Madri, o grupo afirmou que não possuía nenhuma informação sobre um possível aumento da participação do Estado argentino de sua filial.
A Repsol YPF é o líder no mercado de combustíveis na Argentina. Sua filial YPF, privatizada nos anos noventa, controla 52% da capacidade de refinamento do país e dispõe de uma rede de 1.600 estações de serviços.
O governo e as províncias produtoras de petróleo responsabilizam a empresa por não cumprir compromissos de investimento e dizem que isso obriga o país a importar grandes volumes de hidrocarbonetos.
Umas das principais críticas é que a Repsol-YPF "reduziu em 30%-35% sua produção de petróleo nos últimos anos e mais de 40% a de gás", o que forçou a Argentina a aumentar em mais de 9 bilhões de dólares as importações de hidrocarbonetos, segundo um documento das províncias.
A Repsol YPF rejeita o argumento oficial e assegura que em 2012 deve investir 15 bilhões de pesos (3,4 bilhões de dólares) no país.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Argentina tem 17 mortes por causa de temporal

Argentina

O gabinete provincial está trabalhando com as empresas de serviços e os municípios para recuperar as áreas afetadas pelas chuvas

Pelo menos 17 pessoas morreram em consequência das fortes chuvas de quarta-feira em Buenos Aires e distritos da capital argentina.

O temporal veio com muito vento e queda de granizo. Na capital, o número de mortos subiu para cinco, com a morte de um policial, arrastado do posto em que se encontrava, no bairro de Villa Soldati. Três soldados tiveram ferimentos leves.
Segundo o coordenador do Conselho de Emergência de Buenos Aires, todo o gabinete provincial está trabalhando com as empresas de serviços e os municípios para recuperar as áreas afetadas e as empresas de energia elétrica estão fazendo o possível para normalizar o fornecimento de energia.
Ele disse que o vento derrubou postes e cabos e ressaltou que a energia não pode ser restabelecida sem que haja total segurança, para evitar casos de eletrocussão.
O Ministério da Segurança informou que 600 soldados foram destacados para a região a oeste de Buenos Aires  para ações de prevenção e controle da situação nas áreas mais afetadas pelas chuvas.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Lembranças de Jogos Olímpicos, da Guerra das Malvinas, de amigos, de perdas e ganhos....

Argentina-Inglaterra

Por Ezequiel Fernández Moores | Para LA NACION

Como muchos ingleses radicados en la Argentina, Louis Lacey y Johnny Traill, acaso los mejores polistas del mundo a comienzos del siglo XX, volvieron a su país para combatir en la Primera Guerra Mundial. Lacey, miembro del Regimiento de Caballería de King Edward's Horse, fue ascendido a teniente primero por su valor. Traill se lastimó y no pudo combatir. Primer 10 de handicap del polo argentino, nueve veces campeón del Abierto entre 1900 y 1917, Traill asombró a los ingleses cuando lideró al equipo de El Bagual, que en 1912 ganó por 10 tantos de diferencia al equipo del Duque de Westminster, que tenía 12 puntos más de handicap. "Un genio", lo calificó The Times. Lacey, 10 de handicap en 1915, 6 veces campeón argentino en la década del 20, con Hurlingham, y tapa de El Gráfico, lideró al equipo de la Federación Argentina de Polo que en 1922 ganó sus 13 partidos de una gira por Gran Bretaña y conquistó el Abierto de ese país. Gran Bretaña los citó para los Juegos Olímpicos de París 1924. Y ellos, que ya habían servido a la patria en una guerra, respondieron que no podrían jugar contra el equipo argentino. Hacerlo, escribió el antropólogo argentino Eduardo Archetti, hubiese significado "jugar contra una parte de ellos mismos".
Archetti, que accedió a las memorias de Traill, cuenta la historia en su libro Masculinidades. Fútbol, tango y polo en Argentina. Lacey y Traill habían aprendido a montar de otro modo en la Argentina. Uno de los maestros de Traill fue el gaucho Sixto Martínez, capataz de estancia y figura de Las Petacas, el equipo que completaban los petiseros José y Francisco Benítez y el mayordomo Frank Kinchant. Las Petacas ganó los Abiertos de 1895 y 1896 y, según las crónicas, iniciaba un juego nuevo, "más abierto, con jugadores que pegaban la bocha de todos lados del caballo de una manera jamás vista". Su campaña, sin embargo, se acabó cuando el patrón de la estancia, Charles Jewell, encontró que ningún empleado lo esperaba en la estación del pueblo porque estaban jugando al polo. A partir de 1910, The Polo Associacion of the River Plate prohibió la participación de capataces y peones en el Abierto. Los empleados no podían participar de una competencia exclusiva para deportistas "amateurs". Por aquellos años, en las estancias argentinas se enfrentaban "England" versus "Scotland". Trenes especiales de los ferrocarriles británicos Pacific Railways y la Central Railways partían de Retiro con familias y caballos. La fiesta de las elites terratenientes duraba días. La Argentina era el país con mayor cantidad de clubes de polo. Sin Traill ni Lacey, Gran Bretaña envió un equipo débil a los Juegos de París 1924. La Argentina, debutante en los Juegos, le ganó la final 15-2. Fue la primera medalla de oro en la historia olímpica de nuestro deporte.
Los Mundiales de fútbol siempre concitaron en la Argentina más interés que los Juegos Olímpicos. El de España 82 se jugó en plena Guerra de Malvinas. El 13 de junio, un día antes de la rendición, la Argentina, que venía de ser campeona en el 78 y ahora tenía a Diego Maradona, debutaba contra Bélgica. El soldado Roberto Herrscher, 19 años, estaba en la casa del funcionario inglés que los oficiales de marina habían tomado como cuartel general. Puerto Argentino estaba cercada y el ataque final era inminente. El teniente buscaba sintonizar al Gordo Muñoz para escuchar el partido por Radio Rivadavia. La radio era vieja y había que sostener la antena con la mano. Apenas comenzó el partido, sonó la alerta roja, señal de que los Sea Harrier estaban por atacar y había que correr al pozo que los soldados habían cavado en el jardín de la casa. El teniente, que quería seguir escuchando el partido, ordenó a todos que se escondieran debajo de la mesa. La misión de Herrscher, en pleno ataque inglés, fue mantener la mano levantada por debajo de la mesa para sostener la antena y seguir escuchando al Gordo Muñoz. "Siempre pensé que, para nosotros los argentinos, el fútbol es una guerra y la guerra es un partido. Pero nunca como ese día -escribió una vez Herrscher- se nos mezclaron tanto la muerte y los goles, la rendición y el silbato final, los disparos y las patadas". Hoy periodista, Herrscher, director del máster de Columbia en Barcelona, me dice por correo: "Desde allá, se veía que en Buenos Aires la guerra y el Mundial se vivían como si fueran cosas parecidas".
Ese mismo 13 de junio de 1982, Pedro Cáceres, otro conscripto de 19 años, miembro del Batallón de Infantes de Marina Nº 5, vivía su hora más dramática en la batalla final en el monte Tumbledown. Su compañero Diego Ferreyra cayó herido por una bomba. Un enfermero sintió miedo y Cáceres se ofreció para sumarse al rescate. Cayeron cinco bombas más. Pedro buscó refugio entre las piedras. Miró por debajo del casco, pensó en su madre, en su fe católica y sintió que nada le podría pasar. A Ferreyra le faltaban tres dedos. Tenía media rodilla destrozada. La morfina no fue suficiente. Ferreyra murió en los brazos de Pedro. Al día siguiente fue la rendición. Obligado a trabajar desde los 11 años para mantener a la familia, Pedro jamás había pasado más de una semana fuera de su casa. La Guerra de Malvinas lo alejó 15 meses de su familia. Volvió tirado en el piso de un 747 de Aerolíneas. "Me volvía en el ala del avión si era necesario", me cuenta. Llegó a Quilmes a las 6 de la mañana. Los hicieron volver a escondidas. Pasó meses tremendos. Sus padres se turnaban para cuidarlo de noche. Consiguió trabajo, se casó y tuvo un hijo. Pero nunca se presentó como un ex combatiente. "Éramos los loquitos de la guerra". En 2002, con la ayuda clave de una nueva pareja, Pedro decidió ir al psicólogo. "Me hizo valorar no sólo la guerra, sino toda la vida". Expuso en su carnicería del barrio de Belgrano medallas y diplomas de Malvinas. Dio una charla en una escuela. Los niños le preguntaron si mató, si le disparó a alguien. Si se le murieron compañeros. Leia mais no link>>