quinta-feira, 19 de julho de 2012
Atleta olímpico de Portugal diz: "Se não fosse o desporto também emigrava"
http://visao.sapo.pt/marcos-chuva-se-nao-fosse-o-desporto-tambem-emigrava=f676141
Durante 17 dias, de 27 de julho a 12 de agosto, vão estar no centro das atenções 75 atletas a representar Portugal entre competidores de 204 nações. Mas para conquistarem um lugar entre os melhores do mundo, passaram os últimos quatro anos a treinar intensamente, desafiando os limites dos seus corpos e, tantas vezes, arriscando a saúde. Que lições nos podem dar os atletas olímpicos em matéria de persistência, coragem, sacrifício, alegria, esperança e sentido coletivo? O exemplo de um grupo de portugueses que se recusou a desistir. Em nome de objetivos que podem ser de todos. Hoje damos a conhecer Marcos Chuva. Nos próximos dias, apresentamos outros atletas
Vidas de esforço
Marcos Chuva: "Se não fosse o desporto também emigrava"
Que lições nos podem dar os atletas olímpicos em matéria de persistência, coragem, sacrifício, alegria, esperança e sentido coletivo? O exemplo de um grupo de portugueses que se recusou a desistir. Hoje damos a conhecer Marcos Chuva. VEJA O VÍDEO, AS FOTOS E LEIA A ENTREVISTA
Rui Tavares Guedes
11:26 Quinta feira, 19 de Julho de 2012
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Marcos Chuva: "Se não fosse o desporto também emigrava"
A facilidade com que saltou 8,34 metros em comprimento fez despertar as atenções. Mas continua a treinar com a alegria de um juvenil
"Stor, agora saltei bué!" O grito ecoa, ao fim da tarde, na pista de atletismo da Escola dos Salesianos de Manique e o prof. Fernando Pereira - o "stor" - sorri. Há 11 anos que está habituado a ouvir Marcos Chuva a exprimir-se daquela maneira, sempre que consegue um "brilharete", no treino. Mas agora aquele grito tem um valor suplementar, significa que o jovem atleta, de 22 anos, começou a vencer a pubalgia que o obrigou a uma inatividade de alguns meses. E a poucas semanas dos Jogos Olímpicos de Londres, essa é uma notícia que, para Marcos, "dá bué de confiança".
Mas consegue acordar com um sorriso, mesmo quando está lesionado e com dores?
Expresse seu desejo antes de morrer... ! Quem sabe ele surpreenda, se mostre e mude você!!!
Before I Die
What is important to you
It’s easy to get caught up in the day-to-day and forget what really matters to you. When Candy lost someone she loved very much, the experience helped clarify her life but she struggled to maintain perspective. She wanted to know what was important to the people around her. So with help from old and new friends, she turned the side of an abandoned house in her neighborhood in New Orleans into a giant chalkboard and stenciled it with the sentence “Before I die I want to _______.” so anyone walking by can pick up a piece of chalk, reflect on their lives, and share their personal aspirations in public space.
It was all an experiment. By the next day the wall was entirely filled out and it kept growing. Before I die I want to… sing for millions, see my daughter graduate, straddle the International Date Line, see the leaves change many times, be someone’s cavalry, live off the grid, help numerous children, hold her one more time, abandon all insecurities, be completely myself… People’s hopes and dreams made her laugh out loud, tear up, and feel consolation during her own tough times. The wall transformed a neglected space into a constructive one where we can restore perspective, remember we are not alone, and understand our neighbors in new and enlightening ways. The Atlantic called it “one of the most creative community projects ever, and the project was featured on NBC’s Rock Center with Brian Williams.
After receiving many requests from people around the world, she and her Civic Center colleagues created the project website beforeidie.cc and a Before I Die Toolkit to help people make a wall with their community and share their wall online. Thanks to passionate people around the world, the project has expanded to South Africa, the Netherlands, Mexico, Australia, Portugal, Kazakhstan, and beyond. Taken together, the Before I Die project offers a public space for contemplation and a snapshot of the values our neighbors hold dear. Together we can make public spaces that better reflect what matters to us as a community and as individuals. Developed with generous support from the Black Rock Arts Foundation.
Visit the project site beforeidie.cc for more.
Follow BeforeIDieWall on Twitter for the latest news.
February 2011 and beyond. 41′ x 8′, Chalkboard paint, stencils, spray paint, chalk. New Orleans, LA. With permission from the property owner, residents of the block, the neighborhood association’s blight committee, the Historic District Landmarks Commission, the Arts Council, and the City Planning Commission. Project coordinator: Kristina Kassem. Installation assistance: Kristina Kassem, Alan Williams, Cory Klemmer, Anamaria Vizcaino, James Reeves, Alex Vialou, Sean Knowlton, Carolina Caballero, Earl Carlson, and Gary Hustwit. Concurrently installed in East/West Galleries. You have permission to use photos below for publicity of the project. Photos by Civic Center, unless credited otherwise.
A maior residência particular dos EUA!
http://america.infobae.com/notas/54714-Un-millonario-tiene-la-casa-mas-grande-de-EEUU
Un millonario tiene la casa más grande de EEUU
Entre lo kitsch y el glamour, se levanta en el centro de Florida una construcción que ocupa más de 8.300 metros cuadrados. Tiene una piscina olimpica y una pista de patinaje
El pastiche resultante, con fachada de traza versallesca, es propiedad del empresario y multimillonario David Siegel, de 77 años, quien planea mudarse a la casa con su esposa, Jackie, de 46 años y ex modelo, y sus ocho hijos y sus cinco perros, tan pronto como termine la construcción, ya en la fase final.
La mansión "Versailles" está situada en la urbanización "The Reserve at Lake Butler Sound", en Windermere, cerca de Orlando. Esta construcción de dudoso gusto francés e interior manierista ha llamado de tal manera la atención que hasta ha sido motivo del programa de televisión "La reina de Versalles", en el que se siguen las andanzas del matrimonio y cómo éste afronta diversas situaciones generadas por las obras.
Los Siegel supervisan ahora la última fase de construcción de la mansión, terminada en un 60%, que albergará cuando esté acabada, además de un pista de patinaje y una bolera, una bodega de dos plantas para almacenar unas 20 mil botellas. "Nuestra casa es como un centro de convenciones comparada con otras viviendas de la zona", explicaba esta semana el magnate estadounidense a la cadena ABC News, que apunta que será la mayor mansión del país.
El magnate se vio obligado a paralizar la construcción de la mansión en 2009, como consecuencia de la recesión económica que afectó a su compañía, Westgate Resorts. Esta empresa, especializada en la gestión de inmuebles vacacionales, llegó a ser la mayor compañía privada del mundo dedicada al turismo de tiempo compartido, un modelo de negocio por el que se comparte el derecho a utilizar una propiedad.
La monumental imitación palaciega cuenta además con spa, tres piscinas, una de ellas de dimensiones olímpicas y otra de agua salada, once cocinas, veintitrés cuartos de baño y garaje para una veintena de vehículos, todo un récord para una residencia privada que podría alcanzar un precio de unos cien millones de dólares.
Este complejo, que por el momento está en venta sin acabar por 75 millones de dólares, también cuenta con un almacén de barcos, dos salas de proyección de cine, un campo de béisbol, dos pistas de tenis y unos jardines estilo versallesco.
En el programa "La Reina del Versalles", Greenfield relata las andanzas durante dos años de los Siegel, circunstancia que aprovecha para retratar con tintes caricaturescos a la pareja de nuevos ricos. Pero Siegel se queja de que la cinta es "difamatoria, despectiva y perjudicial" por retratar "falsamente" que su compañía no paga sus facturas y hacer que parezca al "borde de la bancarrota".
Fuente: EFE
Nem os mortos têm sossego...
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=252545552
Por EFE Brasil, EFE Multimedia, Atualizado: 19/07/2012 09:05
Bombardeio do regime sírio durante funeral deixa vários mortos
EFE
Bombardeio do regime sírio durante funeral deixa vários mortos
Cairo, 19 jul (EFE).- Pelo menos 45 pessoas morreram nesta quarta-feira após um bombardeio do regime sírio durante um funeral no subúrbio de Sayida Zeinab, no sul de Damasco, denunciaram hoje os grupos da oposição.
Os números de vítimas variam segundo a organização: indo de 45, pelas contas da rede Sham, a mais de 100, de acordo com a Comissão Geral da Revolução Síria.
A Comissão apontou que vários helicópteros do regime atacaram as pessoas presentes no funeral, embora o Observatório tenha indicado que o local fora atingido por um projétil.
As forças governamentais intensificaram suas operações após o atentado que matou em Damasco nesta quarta-feira o ministro da Defesa, o general Dawoud Rajiha, o vice-ministro deste departamento, o general Assef Shawkat, cunhado do presidente Bashar al-Assad, e o assistente presidencial Hassan Turkmani.
Os grupos opositores revelaram nesta quinta-feira que mais de 100 pessoas morreram devido à repressão governamental durante a jornada de ontem.
Segundo o Observatório, houve 160 civis mortos, enquanto os Comitês assinalaram que foram 188 e a Comissão afirmou que o número alcançou 251.
Enquanto isso, continuam os combates entre os rebeldes e o Exército dentro da capital e em sua periferia, assegura a oposição, o que não é reconhecido pelo regime, que diz perseguir supostos grupos terroristas armados.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
O Brasil vai bem, obrigado...!
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/07/38-dos-alunos-do-ensino-superior-no.html
38% DOS ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL NÃO DOMINAM PLENAMENTE A LEITURA E ESCRITA
Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade.Criado em 2001, o Inaf é realizado por meio de entrevista e teste cognitivo aplicado em uma amostra nacional de 2 mil pessoas entre 15 e 64 anos. Elas respondem a 38 perguntas relacionadas ao cotidiano, como, por exemplo, sobre o itinerário de um ônibus ou o cálculo do desconto de um produto.O indicador classifica os avaliados em quatro níveis diferentes de alfabetização: plena, básica, rudimentar e analfabetismo (mais informações nesta pág.). Aqueles que não atingem o nível pleno são considerados analfabetos funcionais, ou seja, são capazes de ler e escrever, mas não conseguem interpretar e associar informações.Segundo a diretora executiva do IPM, Ana Lúcia Lima, os dados da pesquisa reforçam a necessidade de investimentos na qualidade do ensino, pois o aumento da escolarização não foi suficiente para assegurar aos alunos o domínio de habilidades básicas de leitura e escrita."A primeira preocupação foi com a quantidade, com a inclusão de mais alunos nas escolas", diz Ana Lúcia. "Porém, o relatório mostra que já passou da hora de se investir em qualidade."Segundo dados do IBGE e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), cerca de 30 milhões de estudantes ingressaram nos ensinos médio e superior entre 2000 e 2009. Para a diretora do IPM, o aumento foi bom, pois possibilitou a difusão da educação em vários estratos da sociedade. No entanto, a qualidade do ensino caiu por conta do crescimento acelerado."Algumas universidades só pegam a nata e as outras se adaptaram ao público menos qualificado por uma questão de sobrevivência", comenta. "Se houvesse demanda por conteúdos mais sofisticados, elas se adaptariam da mesma forma."Para a coordenadora-geral da Ação Educativa, Vera Masagão, o indicativo reflete a "popularização" do ensino superior sem qualidade. "No mundo ideal, qualquer pessoa com uma boa 8.ª série deveria ser capaz de ler e entender um texto ou fazer problemas com porcentagem, mas no Brasil ainda estamos longe disso."Segundo Vera, o número de analfabetos só vai diminuir quando houver programas que estimulem a educação como trampolim para uma maior geração de renda e crescimento profissional. "Existem muitos empregos em que o adulto passa a maior parte da vida sem ler nem escrever, e isso prejudica a procura pela alfabetização", afirma.Jovens e adultos. Entre as pessoas de 50 a 64 anos, o índice de analfabetismo funcional é ainda maior, atingindo 52%. De acordo com o cientista social Bruno Santa Clara Novelli, consultor da organização Alfabetização Solidária (AlfaSol), isso ocorre porque, quando essas pessoas estavam em idade escolar, a oferta de ensino era ainda menor."Essa faixa etária não esteve na escola e, depois, a oportunidade e o estímulo para voltar e completar escolaridade não ocorreram na amplitude necessária", diz o especialista.Ele observa que a solução para esse grupo, que seria a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ainda tem uma oferta baixa no País. Ele cita que, levando em conta os 60 milhões de brasileiros que deixaram de completar o ensino fundamental de acordo com dados do Censo 2010, a oferta de vagas em EJA não chega a 5% da necessidade nacional."A EJA tem papel fundamental. É uma modalidade de ensino que precisa ser garantida na medida em que os indicadores revelam essa necessidade", diz Novelli. Ele destaca que o investimento deve ser não só na ampliação das vagas, mas no estímulo para que esse público volte a estudar. Segundo ele, atualmente só as pessoas "que querem muito e têm muita força de vontade" acabam retornando para a escola.Ele cita como conquista da EJA nos últimos dez anos o fato de ela ter passado a ser reconhecida e financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). "Considerar que a EJA está contemplada no fundo que compõe o orçamento para a educação é uma grande conquista." Do site do Estadão
A sociedade ocidental vai deixar espaço físico e conhecimento para a sociedade oriental pelo sedentarismo, pelo conforto, pelo cigarro, pelas drogas...e pelo TOC (transtorno obsessivo pelo consumo)
Sedentarismo mata tanto quanto cigarro, diz estudo
Nick Triggle
Da BBC News
Atualizado em 18 de julho, 2012 - 08:02 (Brasília) 11:02 GMT
Um estudo divulgado a poucos dias do início das Olimpíadas diz que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo.
A pesquisa, publicada na revista médicaLancet, estima que um terço dos adultos não têm praticado atividades físicas suficientes, o que tem causado 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo.
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A inatividade física é responsável por uma em cada dez mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon, diz o estudo.
Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia.
Eles afirmam que a solução para o sedentarismo está em uma mudança generalizada de mentalidade, e sugerem a criação de campanhas para alertar o público dos riscos da inatividade, em vez de lembrá-lo somente dos benefícios da prática de esportes.
Segundo a equipe de 33 pesquisadores vindos de centros de vários países diferentes, os governos deveriam desenvolver formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.
Um dos coordenadores da pesquisa é Pedro Hallal da Universidade Federal de Pelotas. "Com as Olimpíadas 2012, esporte e atividade física vão atrair uma tremenda atenção mundial, mas apesar do mundo assistir a competição de atletas de elite de muitos países, a maioria dos espectadores será de sedentários," diz ele.
"O desafio global é claro: tornar a prática de atividades físicas como uma prioridade em todo o mundo para aumentar o nível de saúde e reduzir o risco de doenças".
No entanto, a comparação com o cigarro é contestada por alguns especialistas.
Se o tabagismo e a inatividade matam o mesmo número de pessoas, o número de fumantes é bem menor do que o de sedentários, tornando o tabaco muito mais perigoso.
Para Claire Knight, do Instituto de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha, "quando se trata de prevenção de câncer, parar de fumar é de longe a coisa mais importante que você pode fazer".
América Latina
Na América Latina e no Caribe, o estudo mostra que o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon. No Brasil, esse número sobe para 13,2%.
Os países com as populações mais sedentárias da região são Argentina, Brasil e República Dominicana. O com a população menos sedentária é a Guatemala.
A inatividade física na América Latina seria a causa de 7,1% dos casos de doenças cardíacas, 8,7% dos casos de diabetes tipo 2, 12,5% dos casos de câncer de mama e 12,6% dos casos de câncer de cólon.
No Brasil, ela é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.
A doutora I-Min Lee, do Hospital Brigham e da Escola Médica da Universidade de Harvard, que dirigiu o estudo, assinalou que todos esses casos poderiam ter sido prevenidos se a população de cada país e cada região fosse mais fisicamente ativa.
Ela diz que na região das Américas poderiam ser evitadas cerca de 60 mil mortes por doenças coronárias e 14 mil mortes por câncer de cólon.
Desafio global
É recomendado que adultos façam 150 minutos de exercícios moderados, como caminhadas, ciclismo e jardinagem, toda a semana.
O estudo indica que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.
A presidente da Faculty of Public Health, órgão que formula políticas e normas de saúde pública da Grã-Bretanha, professora Lindsey Davies, diz que "precisamos fazer o possível para que as pessoas cuidem da sua saúde e façam atividade física como parte da vida cotidiana".
"O ambiente em que vivemos tem um papel importante. Por exemplo, pessoas que se sintam inseguras no parque mais próximo vão evitar de usá-lo."
Anatel suspende venda de chips de Claro, Oi e Tim...
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/07/18/anatel-suspende-venda-de-chips-de-claro-oi-tim-455916.asp
Enviado por Ricardo Noblat -
18.07.2012
|16h42m
GERAL
Anatel suspende venda de chips de Claro, Oi e TIM
Agência Estado
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai suspender nesta quarta-feira, 18, a venda de chips das operadoras de telefonia móvel Claro, Oi e Tim, de acordo com fontes ouvidas pela Agência Estado. O motivo são as crescentes queixas dos consumidores em relação aos serviços dessas empresas.
A agência convocou uma coletiva de impresa às 17h30 para falar sorbe a qualidade do serviço móvel no Brasil.
"A América Latina está com fome de autoritarismo".../ Arnaldo Jabor
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,as-ideias-nao-correspondem-mais-aos-fatos-,901284,0.htm
As ideias não correspondem mais aos fatos
17 de julho de 2012 | 3h 08
O tempo atual é Renascença ou Idade Média? Os acontecimentos estão inexplicáveis, pois a barbárie das coisas invadiu o mundo dos homens. Temos um acesso a informação infinita, mas nada se fecha em conclusões coerentes, nada acaba, nada se define.
O socialismo não deu certo, o capitalismo global não trouxe paz nem progresso, tudo que depende da vontade dos homens e de seus sonhos de controle, não chega a um final feliz. As coisas têm vida própria e seus criadores não controlam mais os produtos. O mundo é cada vez mais uma tumultuosa marcha de fatos sem causa, de acontecimentos sem origem. Cada vez temos mais ciência e menos entendimento. As teorias não deram certo e percebemos hoje que Kafka e escritores do início do século 20, como Mann, Musil, depois Beckett e Camus sacaram o lance. Esperando Godot é mais profundo e profético que 100 anos de ilusões políticas.
Hoje, viramos objetos de um "sujeito" imenso, sem nome, sem olho, misterioso, que talvez só entendamos depois do tempo esgotado, quando for tarde demais. Essa é a sensação dominante.
Por que estou com essas angústias filosóficas hoje? Bem... porque no Brasil também estamos diante do dilema: Renascença ou Idade Média, progresso ou regresso?
A rapidez do mundo atual, para o bem e mal, nos deixa para trás. Vivemos uma modernidade veloz e falamos discursos antigos. As ideias não correspondem mais aos fatos, como cantou Cazuza.
Hoje as palavras que eram muros de arrimo foram esvaziadas de sentido. Uma palavra que era pau para toda obra: "futuro". Que quer dizer? Antes, 'futuro' era um lugar onde chegaríamos um dia, que nos redimiria de nossos sofrimentos no presente. Agora o termo 'futuro' tem uma conotação incessante, como se já estivéssemos nele. Estamos com saudades do presente, que nos escapa como um passado. O presente se esvai e o futuro não para de 'não' chegar.
Outra palavra: "Felicidade." Ser feliz hoje é excluir o mundo em torno. Ser feliz é uma vivência pelo avesso, pelo "não". Ser feliz é não ver, não pensar, é não se deixar impressionar pelas desgraças do País ou dos outros.
Outra: "Miséria." A miséria sempre nos foi útil. Diante dela tínhamos a vantagem, a riqueza da "compaixão". Era doce sentir pena dos infelizes. Hoje, diante das soluções impossíveis, temos uma espécie de raiva, de irritação nobre, bem 'ancien regime' contra os desgraçados. Ficamos humilhados diante da impotência de soluções. O pobre virou um 'estraga-prazeres'. E os nomes?
Que nome daremos ao desejo de extermínio que brota nos cérebros reacionários? Exterminar bandidos - e excluídos também?
E que nome daremos à paralisia da política brasileira, ao imobilismo das reformas, o absurdo desinteresse pelos dramas do País? Que nome daremos ao ânimo do atraso, à alma de nossa estupidez? Que medula, que linfa ancestral energiza os donos do poder do atraso, que visgo brasileiro é esse que gruda no chão os empatadores do progresso e da modernização? Vivemos sob uma pasta feita de egoísmo, preguiça, escravismo colonial. Que nome dar a essa gosma que somos?
Que nome dar às taras de nossos intelectuais incompetentes? São dois tipos básicos que surgem: o gênio inútil e o neocretino. O gênio inútil sabe tudo e não faz nada. O neoidiota tem certezas sem saber nada.
E que nome daremos a esse bucho informe que a miséria está criando nas periferias?
Como chamar esta nova língua, este novo "bem" dentro do "mal"? Não é mais "proletariado" ou "excluídos" apenas. Surge uma razão dentro da loucura. Parece um país paralelo esfarrapado, com cultura própria, com uma ética produzida pela fome e ignorância.
E na política? Quem somos, o que somos? Neoliberais, velhos radicais, neoconservadores, progressistas reacionários, direita de esquerda ou, hoje no poder, 'esquerdismo de direita'?
E a palavra chave de hoje: 'democracia.' Que é isso? Que quer dizer? No Brasil, democracia é lida como tolerância, esculacho, zona geral. Democracia, que é o único sistema 'revolucionário' a que devemos aspirar, é a melhor maneira de espatifar o entulho arcaico, corrupto, patrimonialista que o Estado abriga. A única revolução que se faria no Brasil seria o enxugamento de um Estado que come a nação, com gastos crescentes, inchado de privilégios e clientelismo, um Estado que só tem para investir 1,5 do PIB. A única revolução seria administrativa, apontada na educação em massa, nas reformas institucionais, já que, graças a Deus, a macroeconomia foi herdada do FHC e o Lula teve a esperteza de mantê-la, graças ao Palocci, que salvou o País.
Só um choque de livre empreendimento pode mudar o Brasil. Mas esta evidencia é vista com pavor. Como aceitar o óbvio, que o Estado, nas últimas décadas, congestionado, moribundo, só tem impedido o crescimento? Isso vai contra os velhos dogmas dos intelectuais... A maioria dos críticos sociais e culturais prefere morrer a rever posições. O recente caso do Paraguai é vergonhoso. Protestam pelo 'golpe', como se o Lugo fosse um grande líder, quando todo mundo sabe que era uma espécie de Berlusconi tropical; ignoram o fato de que a Constituição deles previa um 'impeachment' como esse e abrem caminho para que o fascista Chávez comece a provocar o Mercosul junto com a espantosa Cristina Botox que está destruindo a Argentina. Como perguntou alguém outro dia: 'Quando nossos intelectuais de esquerda vão denunciar pelo menos a Coreia do Norte?'
A verdade é que para eles a democracia parece lenta e ineficaz. Como disse o Bobbio: O ódio à democracia une a esquerda e direita. Querem um autoritarismo rápido, que mude "tudo isso que está aí". Esse episódio do Paraguai, que a presidente Dilma visivelmente teve de aderir de má vontade, por imposição dos 'cucarachas' fascistas, aponta para uma restauração da velha febre anti-imperialista que justifica e absolve a incompetência da América Latina. E tudo isso apoiado por picaretas neomarxistas como o showman Slavoj Zizek e alguns babacas daqui.
A América Latina está com fome de autoritarismo, que é bem mais legível para os paranoicos.
Notícia que não surpreende ninguém: 200 parlamentares têm processos no STF
http://congressoemfoco.uol.com.br/quase-200-parlamentares-tem-processos-no-stf.html
Responder a um processo judicial não faz de ninguém culpado da acusação que lhe é atribuída. Numa democracia digna desse nome, prevalece o princípio da presunção da inocência. Em bom português, significa que todos são inocentes até prova em contrário. Também é fato que homens públicos podem ser vítimas de denúncias falsas ou exacerbadas pela sua própria condição política e social. Autoridades, felizmente, tendem a ser mais vigiadas e denunciadas do que cidadãos anônimos.
Parlamentares processados atingem número recorde
Quase duas centenas de deputados e senadores respondem a inquéritos ou ações penais no Supremo Tribunal Federal. Crimes eleitorais e contra a administração pública predominam, mas também há acusações de homicídio, sequestro e tráfico
POR EDSON SARDINHA E SYLVIO COSTA | 18/07/2012 07:01 CATEGORIA(S): MANCHETES, PROCESSOS, REPORTAGENS ESPECIAIS |
Nada disso tira a gravidade da realidade descortinada pela Revista Congresso em Foco, na sua terceira edição, quechega às bancas nesta semana, ao levantar as acusações em andamento contra os atuais deputados federais e senadores na mais alta corte judicial do país, a única que pode apurar e julgar as denúncias criminais envolvendo congressistas.
O levantamento demonstra que um em cada três integrantes do Congresso Nacional está sob investigação no Supremo Tribunal Federal. Dos 594 parlamentares, pelo menos 191 (160 deputados e 31 senadores) são alvos de 446 inquéritos (procedimentos preliminares de investigação) e ações penais (processos que podem resultar na condenação). Quase 40% dos 81 senadores têm contas a acertar no STF.
Alguns detalhes tornam mais preocupantes as conclusões do trabalho. Pra começar, estamos falando de quem a população escolheu para legislar em seu nome, naqueles que deveriam ser para toda a sociedade exemplos de boa conduta.
Encrencas cabeludas
Chama atenção ainda o fato de as acusações terem extrapolado o repertório tradicional, e já grave, praticamente restrito às denúncias de crimes eleitorais ou de mau uso do dinheiro público. Atos praticados em campanhas eleitorais e no exercício de outros cargos públicos, no Executivo ou no Legislativo, continuam abarcando a grande maioria dos mais de 20 tipos diferentes de crimes imputados aos parlamentares. Mas alguns deles se veem às voltas agora com encrencas mais cabeludas, como suspeitas de envolvimento em homicídio, sequestro e associação ao tráfico de drogas.
Para completar, o passivo judicial dos congressistas acaba de alcançar patamar inédito. Desde que o Congresso em Foco começou a fazer essa pesquisa, de maneira pioneira, ainda em 2004, jamais houve número tão elevado de deputados e senadores respondendo a acusações criminais no Supremo.
Relação democrática
“Os números são assustadores”, constata o cientista político Marcus André Melo, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), acrescentando outro ingrediente que não pode passar em branco. “Para chegar ao STF, a denúncia tem de ter alguma solidez. Se levarmos em conta que também há parlamentares com problemas nos tribunais de contas, teremos perto da metade do Congresso sob suspeita”, afirma ele.
Apenas nos últimos 12 meses, o número de parlamentares com pendências no Supremo cresceu 40% e as investigações em curso saltaram mais de 50%. Já chegou a 85 o total de deputados e senadores que figuram como réus no STF, em 131 ações penais. Um inquérito se transforma em ação penal quando os ministros do Supremo entendem que há indícios de que os acusados cometeram mesmo algum tipo de crime.
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