Romain Grosjean (Lotus) bateu em Lewis Hamilton (McLaren) e seu carro passou por cima da Ferrari de Fernando Alonso (AFP, Tom Gandolfini)
SPA — O Grande Prêmio da Bélgica da Fórmula 1 começou neste domingo com um grande acidente, que envolveu o espanhol Fernando Alonso, líder do campeonato, o britânico Lewis Hamilton, o mexicano Sergio Pérez e o francês Romain Grosjean.
O acidente aconteceu na primeira curva do circuito de Spa-Francorchamps e provocou a entrada do safety-car na pista, para a retirada dos carros e peças da pista.
Grosjean (Lotus) bateu em Hamilton (McLaren) e seu carro passou por cima da Ferrari de Alonso, que também foi atingida pelo carro do britânico.
A Sauber de Pérez também foi atingida na confusão e todos os envolvidos abandonaram a prova.
O carro de segurança ficou cinco voltas na pista e a prova foi retomada.
Saiba como conquistar uma vaga em empresas como Apple, Google e Facebook
POR PABLO VALLEJOS
Rio - Gigantes da Internet e da área de tecnologia como Google, Facebook, Apple e Twitter abrem vagas de empregos possibilitando a milhares de brasileiros a chance de trabalhar no exterior ou nas filiais instaladas no País. Essas companhias são consideradas ‘empresas dos sonhos’ por terem um ambiente de trabalho mais descontraído. E o melhor: é possível conquistar uma oportunidade para trabalhar lá.
A pesquisa da Cia de Talentos, empresa de recrutamento e seleção de profissionais, comprova isso: 46.107 jovens brasileiros afirmaram que a Google é a companhia mais desejada para atuar. Entre os motivos da escolha dos entrevistados, estava a qualidade de trabalho, ambiente saudável, oportunidade de realização pessoal/fazer o que gosta, possibilidade de carreira internacional e envolvimento em diferentes projetos.
Também envolvida na pesquisa, a Nextview People acredita que não há como ter jovens fiéis a uma marca se não há chance de crescimento na empresa. “Desenvolvimento profissional e conhecimento são grandes pontos de atenção dos jovens e se a empresa impedir ou não proporcionar isso, eles vão buscar melhores chances”, conta Danilca Galdini, sócia da companhia.
E é essa percepção que constitui nomes como Google, Facebook, Twitter e Apple. Os escritórios são diferenciados, com diversos espaços para lazer, com jogos, restaurantes, sofás, salas de descanso e até bares. Tudo para reforçar o conceito dos seus próprios produtos: inovação, criatividade e social. Tal modelo de ambiente de trabalho e a evolução dessas empresas têm estimulado o público jovem a tentar uma vaga.
Interessou? Profissionais de áreas como Tecnologia da Informação, Administração, Comunicação Social e Marketing têm chances por lá. Mas é preciso preparação e muito estudo, pois elas exigem experiência de um a dez anos de mercado, dependendo da vaga a qual se candidata — júnior a gerente — e fluência oral e escrita em inglês.
Ser proativo faz candidato ter vantagem na disputa
Além de formação Superior, cursos de especialização, experiência no mercado e idiomas, é preciso ter uma personalidade de destaque, ser proativo. Essa é a ‘receita’ de Denise Retamal, diretora-executiva da Rhio’s Recursos Humanos. Segundo ela, um emprego nas gigantes como Google e Facebook pode exigir algo diferente de muitas outras empresas por aí. “Diversas carreiras que podem ser desenvolvidas nessas empresas, exigem um perfil específico do profissional”, analisa.
Profissional de Tecnologia da Informação, Luiz Felipe Costa afirma: ‘Penso em trabalhar nessas empresas. São famosas e renomadas no setor que trabalho’ | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
Ela lista: “Além de uma boa formação no Ensino Superior, é preciso ser amante deste universo de redes sociais e tecnologia, além de ser essencial o conhecimento do inglês”. Para a especialista, o segredo na busca por uma vaga também está na personalidade do candidato.
“Independentemente da profissão, o ideal é ser proativo, ter uma visão estratégica, cultivar criatividade e ter noções de marketing ou gestão de negócios”, avalia Denise.
Luiz Felipe Costa, 21 anos, se forma neste ano e já vislumbra as portas do futuro. Alguns de seus objetivos profissionais são em empresas como Google, Facebook e Apple, que ele não esconde ser fã: “Penso em trabalhar nessas empresas, sem dúvidas. São famosas e renomadas no setor que trabalho”, afirma.
Costa, que é desenvolvedor na Infobase Consultoria, de Tecnologia da Informação, já tem formação completa de inglês e pensa em novas qualificações. “Quero mais especializações na minha área, que são vitais para enriquecer o conhecimento e praticar minhas habilidades em TI”, diz.
Autoridades americanas afirmaram que até 10 mil pessoas podem estar em risco devido ao surto de um vírus incurável surgido no parque Nacional de Yosemite, na Califórnia.
Seis visitantes que estiveram em uma área de camping do parque contraíram um hantavírus - dois dos quais já morreram.
A doença ataca os pulmões e não tem cura. Ela provoca sintomas semelhantes aos da gripe e demora semanas para se desenvolver.
Autoridades de saúde disseram acreditar que o surto foi causado pelo contato de ratos com campistas que estiveram na região. As infecções acontecem por meio da respiração de poeira contaminada por fezes de roedores.
Homem ajudou Elize a esquartejar Marcos Matsunaga, diz revista
Testes obtidos pela ISTOÉ mostram que ao menos uma pessoa foi cúmplice no crime
01 de setembro de 2012 | 16h 43
estadão.com.br
SÃO PAULO - Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, obtido na semana passada com exclusividade pela revista IstoÉ, mostra que Elize Araújo teve um cúmplice no assassinato do empresário Marcos Matsunaga. Testes de DNA comprovam que pelo menos uma pessoa, do sexo masculino, ajudou Elize a esquartejar o marido.
Segundo a revista, o laudo, assinado pela perita criminal Roberta Casemiro da Rocha Hirschfeld, reuniu 30 amostras de manchas de sangue existentes em toda a área ao redor do corpo e afirma a presença de sangue de outro homem além do sangue de Matsunaga no quarto onde o empresário foi esquartejado. Além disso, de acordo com o laudo, há possibilidade de haver sangue de outra mulher, além do de Elize, nas amostras de sangue feminino que foram coletadas.
O crime
Desde que foi presa no dia 4 de junho, Elize sustenta que fez tudo sozinha, tanto o assassinato quanto o esquartejamento e a ocultação do cadáver. Ela foi denunciada pela Promotoria por homicídio doloso triplamente qualificado e ocultação de cadáver e está detida no Presídio Feminino do Tremembé, no interior paulista, desde o dia 20 de junho. Segundo a defesa, Elize matou o marido durante uma discussão motivada por ciúme e o esquartejou horas depois para poder transportá-lo em malas até Cotia, na Grande São Paulo.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Cotia, assinado pelo médico-legista Jorge Pereira de Oliveira, porém, desmentiu a versão de Elize e aponta que o empresário foi decapitado ainda com vida pela mulher. O documento atesta que o executivo foi morto por tiro associado a "asfixia respiratória por sangue aspirado" por causa da decapitação.
Elize havia descoberto que Matsunaga tinha um relacionamento com uma garota de programa. A Polícia Civil soube que o executivo havia dado à amante um carro blindado, avaliado em R$ 100 mil, além de mesada de R$ 27 mil.
Terça-feira, 21/8/2012 Roland Barthes e o prazer do texto Jardel Dias Cavalcanti + de 600 Acessos
"O discurso está cansado, exausto de tanto produzir sentido". Com esse diagnóstico Roland Barthes não pretende instituir um saber, mas um certo jeito de viver o saber: "nenhum poder, um pouco de saber, um pouco de sabedoria, e o maior sabor possível".
Com a proposta de "saber com sabor", Barthes reinvindica, além da liberdade crítica, o prazer. Renunciando a qualquer pretensão de uma leitura sistemática, baseada em verdades linguísticas, históricas ou sociológicas. Barthes produz um texto desejado, sonhado, saboreado, transformado em texto prazeroso e deslumbrante, texto barthesiano.
Sua intensão foi buscar a produtividade do texto. Essa produtividade seria sua capacidade de produzir sentidos múltiplos e renováveis, que mudam de leitura a leitura. Ler não seria, então, aplicar modelos prévios, mas criar formas únicas, que são formas virtuais do texto ativadas pela imaginação do leitor. Ao reagir contra a indiferença da semiologia com relação aos objetos, Barthes reivindica a diferença: "cada texto é único em sua diferença. Cada leitura também é única em sua diferença". O próprio Barthes não desejava que seu trabalho fosse usado como modelo científico suscetível de ser aplicado a outros textos.
No seu livro "O prazer do texto", ele assume o individual contra o universal do modelo estruturalista, do corpo contra o conceito, o prazer contra a seriedade acadêmica, o diletantismo contra o cientificismo. Barthes se desloca a partir de então com um à-vontade despudorado, provocando os que exigem do intelectual uma estabilidade ideológica. Barthes não acredita em nenhuma posição de "verdade"; pelo contrário, achava que qualquer posição que se instala, que toma consistência e se repete, torna-se posição ideológica no mau sentido: uma posição que pode ser facilmente recuperada e utilizada pelo sistema dominante, para que ele mesmo se mantenha imutável.
Mas o livro "O prazer do texto" acabou desagradando a gregos e troianos, ou melhor, a marxistas, que o acusavam de ser um aristocrata, um individualista, um alienado; e a estruturalistas, que o acusavam de abandono do método.
Duas tendências coexistiam em Barthes: uma tendência apolínea (seu lado clássico, metódico, "científico") e uma tendência dionisíaca (seu lado sensual, anárquico). A partir de "O prazer do texto", foi a segunda tendência que prevaleceu: o Barthes do corpo, do gozo sensual dos signos, o Barthes escritor.
Barthes falava da escritura como instigadora da pulsão da curiosidade; e acrescentava freudianamente: "toda curiosidade é de fundo sexual. O que é erótico em um texto não é o tema, é o próprio texto. O texto é uma trança, cada fio, cada código é uma voz, essas vozes trançadas ou trançantes forma a escritura. O texto é em suma um fetiche, reduzi-lo à unidade do sentido, por uma leitura abusivamente unívoca, é cortar a trança, é esboçar o gesto castrador".
Assim Barthes desloca o erótico do tema para o texto, mostrando como o "fraseado" é líquido, lubrificado, "ele conjuga numa mesma plenitude o sentido e o sexo". A escritura é isso: "a ciência dos gozos da linguagem e seu kamasutra (dessa ciência, só há um tratado: a própria escritura)".
O texto não exprime nada, desdobra-se num duplo fetichismo: primeiro, o do sujeito que escreve sob suas eleições (a descrição da suavidade das mãos, o contorno dos lábios, o desenho do nariz, os pés) - tudo que no outro faz disparar o desejo; depois, já longe do quadro, o fetiche volta-se para a própria linguagem. Escreve-se, então, não para ser amado, mas para que as palavras sejam amadas, como fetiche. O texto, então, goza não da apreensão do significado, mas da voluptuosidade do significante.
Na verdade, diz Barthes, o sentido de um texto não pode ser outra coisa senão o plural de seus sistemas, sua transcriptibilidade infinita; um sistema transcreve o outro, mas reciprocamente: face ao texto não há língua crítica "primeira", "natural", "nacional", materna. O texto é, de chofre, ao nascer, multilíngue; não há nem língua de saída, nem língua de entrada, pois o texto tem do dicionário não o poder direcional (fechado), mas a escritura infinita.
Giles Deleuze, no seu livro "Dialogues" parece ter se sintonizado ao pensamento de Barthes, como fica claro na sua sugestão do que seria a leitura hoje: "As boas maneiras de ler um texto, é chegar a tratar um livro como se escuta um disco, como se olha um filme... como se é tocado por uma canção: todo tratamento do livro que exigisse um respeito especial, uma atenção de outra espécie, vem de outra época e condena definitivamente o livro. Não há nenhuma questão de dificuldade nem de compreensão: os conceitos são exatamente como sons, cores ou imagens, são intensidades que convêm a você ou não... não há nada a compreender, nada a interpretar."
O poeta inglês Dylan Thomas também sintetiza bem o que seria o pensamento barthesiano ao responder à pergunta: O que é poesia? "Que importa o significado da poesia? Se lhe pedirem uma definição digam: poesia é o que me faz rir ou chorar, que me faz vibrar, o que me faz desejar isso ou aquilo ou nada. O que interessa na poesia é o movimento eterno que está atrás dela, a vasta corrente subterrânea de dor, de loucura ou exaltação, por modesta que seja a intenção do poema".
No fim da vida, em sua "Aula", no Collège de France, a relação entre a língua e o poder se tornará uma assertiva radical. Para Barthes toda língua é uma classificação, a língua é fascista, pois obriga a dizer. Aqui se encontra a radicalização da idéia de discurso e poder de Foucault. Mas como sair da engrenagem fascista da língua? Para Barthes, só a literatura como "revolução permanente da linguagem" pode alterar essa situação.
Segundo Antoine Campagnon, no seu livro Os antimodernos, a questão que Barthes se coloca é: como neutralizar o poder da língua refazendo dela um objeto amado? Diferente do procedimento da vanguarda (surrealismo, principalmente) que incitava o ódio pela linguagem, em "O Neutro" Barthes propõe não a revolução, não a violência, mas a carícia. Ele diz: "Não desinfetar a língua, mas saboreá-la, roçá-la lentamente, ou até mesmo esfregá-la, mas não purificá-la". A língua como "écriture", lugar onde o homem pode exercer livremente sua sensualidade. Em seu Fragmentos de um discurso amoroso ele anota, finalmente: "A linguagem é uma pele: esfrego minha linguagem no outro. É como se eu tivesse palavras ao invés de dedos, ou dedos na ponta das palavras".
Em 1996, ainda teenager, a clarinetista-saxofonista Anat Cohen chegava a Boston para completar seus estudos no célebre Berklee College of Music. Três anos depois, ela iniciava, em Nova York, uma fulgurante carreira, como atesta a mais recente seleção dos melhores músicos do ano, promovida pela revista Downbeat, com 186 críticos do mundo todo, na qual a jazzwoman israelense foi eleita a número 1 entre os clarinetistas. No mesmo poll, ela foi ainda a mais votada, como saxofonista tenor, na categoriarising star (estrela em ascensão), à frente de Mark Turner, Marcus Strickland e outros renomados barbados.
A matéria de capa da edição de setembro da Jazz Times — a principal concorrente da DB — é dedicada a Anat Cohen, sob o título Swing dancer. Seu autor, Geoffrey Himes, destaca a “alegria desinibida e contagiante” que essa tecnicamente excepcional instrumentista de 34 anos transmite, sobretudo ao vivo, mas também na série de CDs que gravou para a sua etiqueta Anzic, como líder ou colíder.
Natan é o primeiro parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à prisão por desvio de dinheiro público. Outros quatro deputados foram condenados nos últimos anos por crimes como sonegação fiscal ou de responsabilidade. Mas não foram ameaçados de prisão, porque seus crimes prescreveram ou as penas podiam ser cumpridas em regime semiaberto. Natan é – pelo menos até a proclamação da sentença do caso do mensalão – o único que pode ir para a cadeia. Em 28 de outubro de 2010, o STF decidiu que ele deve cumprir 13 anos e quatro meses de prisão por ter cometido os crimes de peculato e formação de quadrilha. Os ministros do STF entenderam que Natan ajudou a desviar R$ 8,4 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa de Rondônia, entre 1995 e 1998. Apesar de o Supremo ser a última instância da Justiça, suas sentenças não são cumpridas imediatamente. Graças a um último recurso, capaz de atrasar a execução da pena, Natan pode exercer seu mandato, ainda que intranquilo, enquanto aguarda o julgamento derradeiro no STF. Entre dezembro de 2011 e 29 de junho deste ano, o julgamento desse recurso foi adiado dez vezes. Natan torce pelo 11º adiamento.
Sua liberdade, ainda que provisória, tem seu preço. Especialmente para os contribuintes. Desde que assumiu seu primeiro mandato pelo PMDB, há nove anos, com 35 de idade, Natan nunca se destacou pela argúcia política ou pela exuberância de suas ideias. No atual mandato, já condenado, proferiu apenas 400 palavras na tribuna. Não apresentou ou relatou nenhum projeto relevante. Sua especialidade, assim como de muitos colegas, é outra: gastar dinheiro público. As 400 palavras de Natan na tribuna já custaram, entre salários e despesas de gabinete, cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Sem contar os salários de seus assessores – entre eles, dois parentes. No gabinete de Natan, porém, encontra-se somente um motorista.
Para encontrá-lo no Congresso, ÉPOCA teve de correr. Flagrou-o num dos trotes na saída do plenário. Ele ficou nervoso. Não se acalmou nem após descobrir que não fora pilhado por um policial carregando uma ordem de prisão. Natan não gosta de falar sobre sua condenação. Para relaxar, sorri como se estivesse se divertindo e dá tapinhas pesados no peito e no braço do interlocutor durante a conversa. No encontro, repetiu uma dúzia de vezes uma pergunta feita a ele, como procurasse ganhar tempo para responder. “Se fico ansioso quando o Supremo vai julgar meu caso?”, diz, dando uma risadinha. Natan dá um tapinha no ombro, empertiga-se, leva a mão ao queixo: “É uma boa pergunta... Se fico ansioso? Você quer saber se fico ansioso? Confio na Justiça e na justiça divina (ele é evangélico). O Supremo está analisando meu caso com muito cuidado, porque é uma coisa importante, é a vida da pessoa”.
Até ser condenado pelo STF, Natan não se escondia assim. Ao contrário, aproveitava as poucas oportunidades disponíveis para aparecer. Um de seus costumes era subir à mesa diretora e atuar como presidente da Câmara nas sessões em que o plenário estava vazio. “Agora, nem isso ele faz mais”, diz um colega. Antes, costumava tomar o microfone e cantar em jantares do PMDB. Hoje, é pouco visto até nas reuniões partidárias. Natan só se permite aparecer um pouco quando é para cantar. Recentemente, cantou num evento pequeno na Câmara. Fez até um terceto com a dupla Marcos e Gustavo num show. Ele solta seus vibratos mesmo nas festas agropecuárias em Rondônia – às quais destina verbas públicas com suas emendas ao orçamento da União. Nelas, Natan costuma cantar ao lado da principal atração da noite.
A condenação por corrupção tornou Natan conhecido. Ele é o maior expoente de uma família que domina a política na região conhecida como cone sul de Rondônia. Por lá, os Donadons são alvo de denúncias de corrupção e nepotismo. Natan ganhou seu primeiro cargo público do pai, Marco Donadon, quando este era prefeito de Colorado do Oeste. Depois, o irmão Marcos o nomeou diretor da Assembleia. Quando foi prefeito de Vilhena, seu primo Marlon Donadon só demitiu 13 parentes depois de ser obrigado por uma decisão judicial. Entre os parentes empregados por Natan em seu gabinete está Márcio Antonio Donadon Batista. ÉPOCA perguntou a Natan, por telefone, sobre a contratação de Márcio Antonio. “Não vou te responder isso”, disse ele. “Você é maligno. Meu espírito percebeu que seu espírito é maligno!”
Enquanto não vai para a cadeia, Natan canta. Uma de suas músicas favoritas chama-se “Boate azul”, composta pela dupla João Mineiro e Marciano e executada por artistas consagrados, como Milionário e José Rico, Bruno e Marrone e Michel Teló. Diz o seguinte: Sair de que jeito/se nem sei o rumo para onde vou. Pela 11ª vez, caberá ao Supremo definir esse rumo.
Ainda bem que no Brasil tufão é protagonista de novela e furacão apelido daquela loura da CPI na capa da ‘Playboy’.
Se o País estivesse na rota desse tal Isaac que chegou à costa americana, imagina o que não teria de placas de candidatos a prefeito e a vereador voando por aí sobre nossas cabeças. Já pensou?
Afora o desespero do eleitor arriscado a tomar um cavalete na testa, pense na situação desse verdadeiro exército de baby-sitters de propaganda política de calçada, gente que depende da guarda do material publicitário para sobreviver.
A militância contratada muitas vezes para fazer papel de poste-de-campanha está por toda parte onde haja placas e cavaletes autorizados pela Justiça eleitoral.
Você os conhece! Já são em maior número que flanelinhas e camelôs em algumas ruas das grandes cidades brasileiras.
Ocupam pontos estratégicos de grande circulação de pessoas das 6h às 22h, quando toda a tralha eleitoreira encontrada em via pública passa a ser considerada ilegal.
É um trabalho muito mais enfadonho do que duro! A maioria acaba dormindo enquanto finge segurar a placa. Numa dessas, se bate um vento daqueles, já viu, né?!
Enfermeira tem transtorno e atinge 100 orgasmos por dia
A enfermeira norte-americana Kim Ramsey, 44 anos, apresenta um distúrbio que faz com que tenha dezenas de orgasmos por dia com qualquer movimento, como dirigir ou limpar a casa. O problema, porém, é que ela se sente exausta, com dores e incapaz de ter uma relação normal. "Outras mulheres querem saber como ter um orgasmo, mas eu gostaria de saber como parar os meus”, disse. As informações são do jornal inglês The Sun.
Kim foi diagnosticada com transtorno de excitação genital persistente. De acordo com médicos, o problema foi causado por cistos na coluna, que surgiram quando ela caiu da escada há dez anos. "Eu tive orgasmos constantes por quatro dias. Eu pensei que eu estava ficando louca”, contou.
Segundo o especialista em relacionamentos Pam Spurr, é comum que as pessoas façam brincadeiras de mau gosto com a doença, mas o transtorno de excitação deve ser levado a sério. “Eles acham difícil falar sobre o problema, temendo que as pessoas vão rir ou pensar que eles são um maníaco sexual”, explicou.
A revista Veja que está sendo desovada nas bancas vem quente. A matéria de capa, como não poderia deixar de ser, é o mensalão. Uma ampla reportagem que revela e analisa os bastidores do mais rumosos processo já julgado plelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Afinal, Marcos Valério poderia se transformar no homem-bomba do mensalão e delatar "ex-companheiros", como nunca antes neste país? Eis uma pergunta que tira o sono dos petistas.
Mas a reportagem-bomba mesmo nesta edição densa e institgante é aquela que revela o candidato das eleições muncipais que já vem com tornozeleira eletrônica.
A revista é otimista ao desabafar na capa: Até que enfim. Portanto, vale sempre a pena ler a revista Veja. Continua sendo a única publicação da grande imprensa brasileira que ainda pratica o jornalismo.
O resto das redações do país já foi dominada e lambuzada pela baba esquerdista dos andróides do Lula.
O vereador Edgar Nóbrega, candidato do PT à prefeitura de São Caetano do Sul , foi flagrado negociando com Tite Campanella, então secretário de governo da prefeitura, a compra de votos para a eleição interna do PT.
No vídeo gravado em 2009, Nóbrega pede R$ 100 mil para a aquisição de um lote de militantes petistas suficiente para garantir-lhe a presidência do diretorório municipal. Em contrapartida, Nóbrega apoiaria na Câmara Municipal o prefeito José Auricchio Júnior, do PTB.
Responsável pela divulgação do vídeo, Eder Xavier, candidato a vereador pelo PCdoB, informou ao Diário do Grande ABC que recebeu pelo correio a gravação feita por Campanella. “A intenção era divulgar esse vídeo mais para frente”, revelou Xavier. A antecipação foi atribuída à agressividade dos ataques de Edgar Nóbrega ao adversário Paulo Pinheiro, candidato do PMDB.
“O Edgar exagerou ao dizer que o Paulo não está preparado para governar a cidade”, esclareceu Xavier. A contra-ofensiva começou com o vídeo que transforma o negociante do PT em candidato ao banco dos réus.