segunda-feira, 7 de outubro de 2013
E agora Políticos... ? / China pede medidas corajosas para reter crise...!
ÁSIA
07/10/2013 | 08:24 | AGÊNCIA ESTADO
China pede que EUA tomem medidas para evitar crise
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O vice-ministro de Finanças da China, Zhu Guangyao, pediu que Washington tome medidas decisivas para evitar uma crise da dívida e garanta a segurança dos investimentos chineses no país, segundo informações publicadas no site da agência de notícias Reuters.
Zhu Guangyao disse nesta segunda-feira que o país está "naturalmente preocupado com os acontecimentos" referentes ao abismo fiscal nos EUA. Os comentários do vice-ministro foram as primeiras respostas públicas do governo chinês em relação ao prazo de 17 de outubro. Esta data diz respeito à elevação do teto da dívida, que, segundo projeções do Departamento do Tesouro dos EUA, será atingido em meados de outubro. Portanto, o Congresso precisa chegar a um acordo antes disso para elevar o teto e evitar um default da dívida norte-americana.
Segundo o vice-ministro, autoridades norte-americanas e chinesas têm mantidos contato sobre a questão. "Essa é a responsabilidade dos EUA", afirmou a repórteres em Pequim, segundo a agência.Reuters
Maldade que transformou uma menina em ícone de luta por direitos humanos / Malala Yousafzai
Malala says 'job of America' to secure peace
Kim Hjelmgaard, USA TODAY4:10 a.m. EDT October 7, 2013
Pakistani schoolgirl Malala Yousafzai has been speaking to the media after she was shot in the head by the Taliban a year ago this week for championing education and the rights of women in her home country.
In the week of the first anniversary of the attack that sparked outrage in Pakistan and around the world, Yousafzai told the BBC that in order to achieve peace the "best way to solve problems and to fight against war is through dialogue," adding "That's not an issue for me, that's the job of the government ... and that's also the job of America."
She reveals in detail what happened on the day of the attack and also expresses a desire to someday return to Pakistan to pursue a political career.
Yousafzai has been living Birmingham since receiving treatment to repair her skull in the United Kingdom.
"Usually there used to be so many people and boys and they used to be standing in front of shops. But (that day) ... it was vacant," she told the BBC.
The full interview with the 16-year-old will be shown in the U.K. on Monday night on BBC's "Panorama" program.
Diane Sawyer's interview with Yousafzai is being shown Monday on ABC's "Good Morning America'" show and on "World News with Diane Sawyer."
On Sunday, CNN will air Christiane Amanpour's interview with Yousafzai in a special report called "The Bravest Girl in the World."
"I hope that a day will come (when) the people of Pakistan will be free, they will have their rights, there will be peace and every girl and every boy will be going to school," Yousafzai told the BBC.
The Pakistan Taliban told ABC News that it would again attempt to kill the school girl if it was in a position to do so.
Governo sem protocolos gera conflito de gestão... / Cláudia Collucci
cláudia collucci
03/10/2013 - 13h11
Demissão na ANS é ponta do iceberg chamado conflito de interesses
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A sua derrocada se deu pelo fato de ele ter omitido em seu currículo enviado ao governo e ao Senado ter sido representante jurídico de uma operadora de saúde (Hapvida).
Elano trabalhou com carteira assinada para a Hapvida por quase dois anos, entre outubro de 2008 a junho de 2010. Mas no currículo encaminhado ao governo, Figueiredo informou apenas que, nesse período, trabalhou como advogado. Ele alega que a omissão se deu por questões de sigilo profissional.
Um levantamento do Idec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor) mostrou que a Hapvida foi a quarta operadora que mais negou cobertura aos seus usuários em 2012. Mas o instituto não relativizou o número de usuários da operadora, que é a terceira maior do Brasil em beneficiários, com o de reclamações.
De acordo com a ANS, que relativiza os números, a operadora está em 20º lugar no índice de reclamações entre as cem maiores.
Enquanto esteve advogando para a Hapvida (e depois para a Unimed), as ações impetradas por Elano buscavam reverter punições aplicadas à empresa por se negar a pagar o tratamento de segurados.
Mas esse tipo de expediente não é exclusivo de Elano. Vários diretores que já passaram pela ANS tiveram altos cargos nas operadoras de saúde e, depois de deixarem a agência, voltaram para o setor privado, um movimento que já foi apelidado de "porta giratória".
A ANS, órgão do governo responsável por fiscalizar os planos de saúde e mantido por recursos públicos, leva até 12 anos para analisar processos em que operadoras de planos de saúde são acusadas de irregularidades contra seus clientes.
A agência diz que segue um processo legal para a aplicação de penalidades contra as operadoras e que não há impedimento que proíba que seus diretores venham ou retornem ao mercado de planos de saúde. Argumentam que tais pessoas "entendem do setor".
A saída de Elano é bom momento para discutir a questão dos conflito de interesses não só na ANS, mas também em outras agências regulatórias do país.
Um outro exemplo instigante: uma antiga gerente da área de propaganda de medicamentos da Anvisa agora é alta executiva da Interfarma (associação que representa as multinacionais farmacêuticas no Brasil).
O discurso dela, antes anti-indústria, agora está totalmente afinado com o dos laboratórios. Sabe de cor e salteado a retórica contrária e os próprios planos que a Anvisa tinha para o setor.
Não há nada de ilegal nisso, é claro, mas rende bons questionamentos no campo da bioética. Não é hora de o governo federal prestar mais atenção nessas relações conflituosas entre os seus funcionários e o setor que deveriam fiscalizar?
Cláudia Collucci é repórter especial da Folha, especializada na área da saúde. Mestre em história da ciência pela PUC-SP e pós graduanda em gestão de saúde pela FGV-SP, foi bolsista da University of Michigan (2010) e da Georgetown University (2011), onde pesquisou sobre conflitos de interesse e o impacto das novas tecnologias em saúde. É autora dos livros "Quero ser mãe" e "Por que a gravidez não vem?" e coautora de "Experimentos e Experimentações". Escreve às quartas, no site.
Barbaridade... e na escola / Gilberto Dimenstein
gilberto dimenstein
07/10/2013 - 08h16
Cegos e idiotas
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A repórter Cláudia Collucci, da Folha, conta hoje a história de um menino chamado Mikael, de 9 anos, que era debochado pelos colegas na escola - e, diariamente, se sentia humilhado.
A história mostra como o Brasil está cego para um problema tão grave. E tão simples de resolver.
Ele era debochado porque não conseguia ler. A humilhação era maior quando, chamado à lousa, ficava inerte. Achavam que ela tinha problemas mentais.
Isso, óbvio, deixa marcas para o resto da vida. Até porque Mikael é um sério candidato a repetir o ano. Não conseguia consulta na rede pública.
A solução, porém, veio em poucos minutos. Ele conseguiu ser atendido num projeto de médicos voluntários, chamado Horas da Vida - médicos doam algumas horas por mês.
O garoto saiu de lá enxergando. O candidato a uma vida marginal agora candidata-se a ser um trabalhador produtivo.
O problema mental não é dele. Mas nosso.
Insisto aqui que uma enorme idiotice e cegueira brasileira é não oferecer tratamento médico nas escolas, onde há milhões ( não exagero, milhões) de garotas e garotas como Mikael, com problemas simples de saúde e que afetam dramaticamente a aprendizagem.
*
Aliás, se você for médico e quiser doar uma hora por mês e mudar o destino de garotos como Mikael, clique aqui
Danilo Verpa/Folhapress | ||
Mikael Henrique alvez, 9, tem miopia e ganhou óculos no projeto Horas da Vida |
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.
domingo, 6 de outubro de 2013
O ódio existe...? / O Ódio no Brasil / Leandro Karnal
O Ódio no Brasil | Leandro Karnal
Assista abaixo à edição para TV!
Com Leandro Karnal.
Palestra da série As Razões do Ódio, de Luiz Felipe Pondé.
Gravado no dia 23 de setembro de 2011 em Campinas.
A América Latina não surpreende ninguém... / UnoAmerica
Decálogo de la nacionalidad de Maduro
Por UnoAmerica
Martes, 01 de Octubre de 2013
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2. Según diversos reportajes y testimoniales, durante su infancia Nicolás Maduro se residenció en territorio colombiano, específicamente en el barrio Carora de la ciudad de Cúcuta. Estudió en los colegios San Tarsicio de Carora y Nariño del Callejón (http://to.ly/lPMU).
3. El artículo 96 de la Constitución Política de Colombia establece que son “colombianos por nacimiento” quienes hayan nacido en territorio colombiano o “los hijos de padre o madre colombianos que hubieren nacido en tierra extranjera y luego se domiciliaren en territorio colombiano” (http://to.ly/phVs). Por tanto, Nicolás Maduro es ciudadano colombiano por nacimiento.
4. En el presunto caso de que Maduro haya nacido en territorio venezolano –lo cual no consta porque no ha presentado una partida de nacimiento certificada– también sería venezolano; es decir, poseería doble nacionalidad, lo cual le impide ejercer la primera magistratura, según lo ordena el artículo 41 de nuestra constitución.
5. El padre de Maduro, Nicolás Maduro García, obtuvo el título de bachiller en 1947, en el Colegio Nacional José Eusebio Caro, ubicado en Ocaña, Norte de Santander. Se casó con Teresa de Jesús Moros en la ciudad de Bogotá, en 1956. Está confirmado que la hermana mayor de Maduro nació en Colombia.
6. Según informó el pasado 12 de agosto a través de su cuenta del Twitter el periodista colombiano Diego Clavijo (https://twitter.com/DiegolClavijo), Director de Deportes del canal TRO (www.canaltro.com), el bisabuelo paterno de Nicolás Maduro, David Maduro, fue dominicano de nacimiento, se estableció en Cúcuta, y en 1913 fundó el primer equipo de futbol de esa ciudad.
7. Nicolás Maduro Moros nunca ha presentado su partida de nacimiento, ni cuando se bautizó, ni cuando sacó la cédula, ni cuando se casó en primeras nupcias, ni cuando se casó en segundas nupcias, ni cuando se postuló a la presidencia de la República.
8. En 1994, para encubrir su verdadera nacionalidad, Maduro mintió ante un funcionario público sobre los orígenes de su propia madre. Declaró en su partida de defunción que ella había nacido en Rubio, cuando en realidad nació en Cúcuta (http://to.ly/phV1).
9. En el acta de su primer matrimonio, llevado a cabo en 1988, Maduro declaró que él había nacido en la parroquia Santa Rosalía; pero en junio de 2013 afirmó públicamente que había nacido en Los Chaguaramos (http://to.ly/phUP). El canciller Elías Jaua aseguró que Maduro nació en El Valle; mientras que el gobernador José Vielma Mora dijo que nació en El Palotal, cerca de San Antonio del Táchira. La partida de nacimiento de Maduro no aparece en ninguno de los registros de los cuatro lugares mencionados.
10. Pese a todo lo anterior, los poderes públicos, secuestrados por el oficialismo, se niegan a exigir a Maduro que presente su partida de nacimiento. Por su parte, cuando Maduro se refiere al tema de su nacionalidad, hace chistes o se molesta, pero no termina de presentar su partida de nacimiento.
Saque usted sus propias conclusiones. @LuisSemprumH
Autor: Luis José Semprum
Fuente: Informe21.com
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10 Principais Problemas do Brasil / Artigos para se pensar / Stephen Kanitz
Compare isto com a lista de 10 acadêmicos das melhores universidades brasileiras
Quais são os principais problemas brasileiros em termos de Administração Econômica?
1. Deficit de 12 trilhões da Previdência.
2. O péssimo nível da administração pública.
3. A falta de ensino profissionalizante e útil em vez do colegial.
4. Os problemas que deixamos acumular e agora se tornaram gargalos.
5. O sentimento anti empreendedor, penhora fiscal, anti produtivismo.
6. Justiça lenta e insegurança jurídica.
7. Imposto de 40% no reinvestimento do lucro e demais impostos sobre produção intermediária.
8. Descaracterização da Pessoa Jurídica.
9. O movimento político pró Gestão e anti Administração.
10. Sistema Político que avalia promessas e não competência de execução do Executivo Federal, Estadual e Municipal.
Compare isto com a lista de 10 acadêmicos das melhores universidades brasileiras que escreveram O Brasil em 2020, e o que eles acham que é crítico.
1. Taxa de inflação elevada.
2. Baixo nível de investimento.
3. Indicadores educacionais insatisfatórios.
4. Falta gestão. (quando é excesso de gestão e falta de administração)
5. A alta proporção de pessoas pobres.
6. As deficiências de estrutura. (aí concordamos)
7. A degradação do meio ambiente.
Algo para se Pensar
Uma amostra do futuro ou uma representação do presente (?!)
http://m.jb.com.br/internacional/noticias/2013/10/05/paralisacao-do-governo-americano-provoca-consequencias-inusitadas/ (ATUALISADO 06/10/2013- 17h 37min)
Paralisação do governo americano provoca consequências inusitadas
O sinal "fechado" na entrada de parques e museus nacionais dos Estados Unidos é a consequência mais visível da paralisação parcial do governo, que começou na terça-feira. Congressistas republicanos e democratas não conseguiram chegar a um acordo sobre o orçamento para os próximos 12 meses e, como consequência, 800 mil servidores públicos federais foram colocados em licença sem remuneração.
Mas a falta de acordo em Washington é sentida nos mais longínquos rincões do país. Muitas vezes, das formas mais inusitadas.
1. Um funcionário monitora a fronteira com o Canadá São 8.891 quilômetros de fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá e cerca de 8.000 marcos ao longo da divisa. Manter tudo em ordem é tarefa de oito funcionários fronteiriços. Desde terça-feira, no entanto, sete deles foram dispensados e apenas um está na ativa.
A poda de árvore e a limpeza da fronteira fica a cargo de duas equipes que, por ora, continuam trabalhando, até que o dinheiro acabe.
2. Cemitérios fechados ao redor do mundo Cerca de 125 mil soldados americanos morreram em campos de batalha pelo mundo, a maioria nas duas guerras mundiais. Grande parte está enterrada em 24 cemitérios em vários países, 20 deles na Europa. Desde terça-feira, todos estão fechados, segundo a Comissão de Monumentos de Batalha dos Estados Unidos.
"É uma grande vergonha", diz Perry Jefferies, da organização de veteranos TexVet. "Muitos viajam até esses países para ter talvez a única chance em suas vidas de homenagear seus companheiros e entes queridos", disse.
3. Sanções contra o Irã A subsecretária de Estado para assuntos políticos, Wendy Sherman, disse que a capacidade de fiscalizar a aplicação de sanções econômicas contra o Irã diminuiu sensivelmente. Segundo ela, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, órgão do Tesouro americano responsável por fiscalizar tais sanções, foi "enxugado totalmente".
4. Corrida pela carne O supermercado da base militar de Fort Campbell, no Estado de Kentucky, ficou cheio na segunda-feira, enquanto parlamentares ainda tentavam chegar a um acordo em Washington. Os clientes enchiam carrinhos com pacotes de carne, mais barata no local, antes que o impasse no orçamento forçasse o fechamento temporário do supermercado. O supermercado mais próximo, e com preços mais salgados, fica a quase dois quilômetros dali.
5. Aquela corrida para a qual você treinou tanto... Os mais de 200 velocistas de elite que iriam participar da corrida de Grindstone tiveram os planos frustrados. O evento foi suspenso já que boa parte dos mais de 150 quilômetros da prova estão dentro de um parque nacional, agora fechado.
"É muito decepcionante", diz o diretor do evento, Clark Zealand. Ele diz que muitos atletas treinaram quase um ano "por nada". Mesmo que seja remarcada, muitos já não vão correr, diz.
6. James Bond "bombando" Com todos os museus da fundação Smithsonian fechados na capital, Washington, turistas e funcionários federais dispensados (agora com tempo de sobra) tiveram de apelar a outras atrações. Lucraram lugares como o International Spy Museum, que teve um aumento de 30% de visitantes para a mostra sobre James Bond.
Ironicamente, outros museus como o Newseum, o Phillips Collection, o National Geographic Museum e o National Building Museum também se beneficiaram.
7. Almoço grátis Cafés e restaurantes estão oferecendo descontos e até refeições grátis para alguns dos 800 mil funcionários federais dispensados nesta semana. Em Saint Louis, no Missouri, o restaurante Sugarfire Smoke House até criou um lanche especial, o Government Shutdown Sandwich (O sanduíche do apagão do governo, em tradução livre).
Com as opções de carne e peru defumado, com alface, tomate e picles, os sanduíches foram distribuídos de graça aos clientes que são funcionários públicos federais.
"Fico chateado que tenham sido dispensados porque não conseguiram um acordo (em Washington). Distribuímos 50 sanduíches ontem e 100 hoje. Se eu der mil, não me importo. Nem que eu perca um pouco de dinheiro... Eu abri (o restaurante) há um ano e tem sido um bom ano", disse o dono, Mike Johson.
Iniciativas similares se multiplicaram em outras partes dos Estados Unidos, especialmente em Washington.
8. Camisetas satíricas Poucas horas após o impasse, um empresário de Des Moines, em Iowa, usou a crise para faturar. Ele estampou várias camisetas satirizando a paralisação. "Paralisação 2013 - sem produtividade, sem piedade", diz a camiseta.
O empresário Mike Draper disse que se a crise durar muito tempo, ele vai lançar outra versão: "Eu sobrevivi à paralisação".
Facilidades ...Só para políticos!
http://m.jb.com.br/pais/noticias/2013/10/04/mais-de-100-parlamentares-comunicam-troca-de-partido-ao-congresso/
Mais de 100 parlamentares comunicam troca de partido ao Congresso
Até o meio-dia desta sexta-feira (4) mais de 100 deputados e dois senadores haviam comunicado a troca de partido à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara e do Senado. O prazo para os que querem concorrer nas próximas eleições termina neste sábado (5).
Durante a semana, a prática foi condenada em discursos de vários parlamentares e reascendeu as discussões sobre a necessidade de uma reforma política, embora muitos reconheçam que atualmente a possibilidade é remota.
“O troca-troca de partidos mostra a fragilidade do sistema político brasileiro. Mostra que há um conjunto grande de partidos sem densidade programática”, disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Apesar de não ver perspectivas nessa legislatura, Rollemberg defendeu que, a partir de 2015, com Congresso renovado, a reforma política possa finalmente ser votada. “Do jeito que está não dá para continuar.”
“A culpa e a responsabilidade desse fato lamentável são do Congresso”, disse o senador Paulo Paim (PT-RS). Segundo o parlamentar, apesar de ter reconhecido a fidelidade partidária, o Legislativo não manteve uma posição firme em relação a novos partidos, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que as regras de perda de mandato para candidatos que mudam de legenda não se aplicam nos casos em que a migração é feita para um partido novo.
“Essa situação delicada, com esse troca-troca, foi um erro do próprio Congresso. Se as regras fossem mais duras, as mudanças não ocorreriam em 90% dos casos”, avaliou Paim.
Na Câmara, até o meio-dia, o Partido Social Democrático (PSD) foi a legenda com mais pedidos de adesão (52), enquanto, no Senado, a sigla já perdeu um representante: a senadora Kátia Abreu (TO) que, desde ontem, integra o PMDB.
“Passo a fazer parte do maior partido de oposição no estado [o Tocantins], para compor uma frente ampliada. O objetivo é somar forças com outros importantes partidos, recuperar o Tocantins e preparar o seu futuro”, destacou a senadora.
Outra mudança no Senado foi comunicada por Vicente Alves que migrou do Partido da República (PR) para o Solidariedade. O parlamentar ocupa, há dois dias, a liderança da nova legenda no Senado. O Solidariedade foi um dos partidos recentemente criados e aprovados pelo TSE, liderado por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP).
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