Postagem em destaque

DIÁRIO DO PODER informa ...

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Confira os horários dos bancos em dias de jogos do Brasil

Confira o horário de funcionamento dos bancos durante a Copa http://epocanegocios.globo.com/Essa-E-Nossa/noticia/2014/06/confira-o-horario-de-funcionamento-dos-bancos-durante-copa.html

CONFIRA O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS BANCOS DURANTE A COPA

AGÊNCIAS FICAM ABERTAS DAS 8H30 ÀS 12H30 EM DIAS DE JOGOS DO BRASIL



Em dias de jogos da seleção, as agências bancárias ficarão abertas das 8h30 às 12h30. Nos demais dias, o horário será seguido normalmente. Em caso de feriado municipal, o atendimento fica fechado. A medida – anunciada primeiramente pela Caixa, mês passado – é válida para os que não decretaram nenhum tipo de recesso.
O órgão ainda informou que as unidades devem colocar avisos e informativos com antecedência de 48 horas, no mínimo. Ainda funcionarão normalmente os serviços de internet banking, mobile banking e caixas eletrônicos.
“Os canais alternativos para transações bancárias facilitam a vida do consumidor. Mesmo durante feriados, os canais como internet banking e caixas eletrônicos funcionam normalmente”, disse o diretor-adjunto de Operações da Febraban, Walter Tadeu Pinto de Faria.
O horário cumpre o tempo mínimo exigido pelo Banco Central. No mês de abril, o BC permitiu às agências que flexibilizem o horário desde que o período de cinco horas seja cumprido em dias normais. Por causa da Copa, o expediente perdeu uma hora.

A revelação de infiltração do crime organizado em partidos políticos já era percebida pela sociedade brasileira

Gilmar Mendes alerta para infiltração do crime organizado em partidos http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/mendes-alerta-para-infiltracao-do-crime-em-partidos

Política

Gilmar Mendes alerta para infiltração do crime organizado em partidos

Em São Paulo, o deputado estadual Luiz Moura, do PT, foi flagrado em março pela polícia numa reunião com cooperativas de motoristas de ônibus na qual estavam membros do PCC

Ministro Gilmar Mendes durante sessão que julga o mensalão, em 17/10/2012
Ministro Gilmar Mendes: relação de políticos com criminosos preocupa com a proximidade das eleições ( Nelson Jr./SCO/STF )
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alertou nesta segunda-feira para o risco de o crime organizado se infiltrar nas estruturas partidárias a poucos meses das eleições no país. Para o ministro, que é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o veto às empresas para fazer doações nas campanhas abre caminho para organizações como o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Sem citar nomes, Mendes chamou a atenção para os "episódios recentes" em São Paulo. No mês passado, em meio a uma greve-surpresa de motoristas e cobradores de ônibus na capital paulista, veio a público a informação de que o deputado estadual Luiz Moura (PT) participou de reunião com cooperativas do setor, na qual também estavam membros do PCC, segundo a polícia. Na ocasião, a Polícia Civil deteve 42 pessoas, um deles condenado por assaltos a bancos. Luiz Moura alegou que participava de um encontro para tratar de melhorias no transporte público de massa. Ele foi suspenso pelo PT por sessenta dias e não poderá disputar a reeleição.

Luiz Moura já foi condenado nos anos 1990 por roubo a mão armada no interior do Paraná . Sentenciado a doze anos de prisão, cumpriu um ano e meio e fugiu. Depois, reabilitou-se tecnicamente, pelos critérios da Justiça. Em 2010, elegeu-se deputado estadual pelo PT em São Paulo, com patrimônio declarado de 5 milhões de reais. "A Justiça Eleitoral e todo o sistema institucional devem dar toda a atenção e rigor na apuração sobre episódios recentes que mostram a integração do PCC na estrutura de partidos, é o crime organizado se enraizando na estrutura partidária, isso é muito perigoso", advertiu o ministro, em São Paulo, onde participou de um debate sobre guerra fiscal.
Mendes argumenta que "se isso (o PCC na política) ganhar dimensões maiores, estaremos diante de um quando muito preocupante".
Leia também: Maioria do STF veta doações de empresas
O (explosivo) braço político do PT no mundo dos perueiros


Está na pauta do Supremo o financiamento eleitoral. A maioria dos ministros do STF já votou pelo banimento das empresas privadas do processo de doações. Até aqui, por 6 votos, a 1 – alguns ministros anteciparam seus votos – a Corte máxima veta que pessoas jurídicas façam repasses a partidos. Gilmar Mendes pediu vista dos autos. O julgamento deve ser retomado no início do segundo semestre. "Eu quero alertar que tudo indica, a partir da realidade de São Paulo, que, de alguma forma, vamos estar admitindo o crime organizado na política. Devemos estar muito atentos quando ao aprofundamento dessas investigações."
Para Mendes, o risco maior é que o bloqueio às empresas privadas abra caminho "para financiamentos individuais, legitimando recursos ilícitos para campanhas eleitorais".

"Estamos discutindo a cultura política do País na questão dos financiamentos, mas em torno de referências e balizas meramente formais", alerta Mendes. "Mas há aspectos que não podem ser desprezados em hipótese alguma. Ao proibir doações de companhias estruturadas, existentes, declaradas perante os órgãos públicos, o país está abrindo caminho para práticas informais, inclusive do crime organizado como mostra a própria realidade vivida em São Paulo. É um caminho perigoso."
(Com Estadão Conteúdo)

Vídeo mostra show das Cataratas do Iguaçu

O espetáculo das Cataratas do Iguaçu como nunca visto antes http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/veja-o-espetaculo-das-cataratas-do-iguacu-nunca-visto-antes
Dia histórico | 09/06/2014 19:20

O espetáculo das Cataratas do Iguaçu como nunca visto antes

Na manhã desta segunda-feira, 9 de junho, o volume d´ água chegou a 46 milhões de litros por segundo, a maior vazão já vista

PT tem o dom de iludir... / Guilherme Fiuza


Maquete do Itaquerão

Cínicos, e daí? 

Durante sete anos, as autoridades federais rebateram os prognósticos de que o Brasil não se prepararia a contento para sediar a Copa do Mundo. Diante do bordão “imagina na Copa”, que apontava flagrantes de desorganização, o governo criticava os pessimistas de plantão. Como a Copa chegou e a bagunça geral não é mais uma questão de pessimismo, os companheiros já têm outra resposta na ponta da língua: “E daí?”
“As obras que não ficarem prontas para a Copa ficarão prontas em agosto, em setembro. E daí?”, argumentou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. De fato, não há problema. Até porque, se as obras não ficarem prontas em setembro (para a eleição), ficarão prontas em novembro, em dezembro (para o Natal). E daí? O povo pode votar tranquilo em Dilma, que um dia ela entrega o prometido.
Pobre Neymar. O astro das únicas jogadas limpas nesse lodaçal tem que ver o ônibus em que está ser esmurrado por manifestantes retardatários
O Brasil teve sete anos para consertar o caos dos aeroportos e da aviação civil. E o governo popular passou sete anos humilhando os passageiros — até com falta de banheiro e ar-condicionado — para enfim, às vésperas da Copa, decidir entregar os aeroportos à iniciativa privada (que infelizmente não tem varinha de condão). Não pôde fazer isso antes, porque a Agência Nacional de Aviação Civil estava alugada à quadrilha de Rosemary Noronha, a protegida de Lula e Dilma. E daí?
São coisas da vida. Numa variação ousada da nova resposta padrão, Dilma Rousseff peitou os críticos: “Estamos atrasados em relação a quê?”
Como se vê, não há como responsabilizar o governo popular por nada. Tudo é relativo. A reforma dos aeroportos está atrasada em relação a quê? Em relação ao Itaquerão, por exemplo, não há atraso nenhum. O estádio que Lula mandou o contribuinte dar de presente ao Corinthians e comparsas associados só será testado, em plena capacidade e com o sistema de comunicação funcionando, na abertura da Copa. Quem considera isso um absurdo e uma temeridade está atrasado em relação ao moderno conceito de governo sereno e despreocupado.
Com isso, Dilma quis dizer também que os atrasos em relação à Copa são um detalhe, porque as obras não são para um torneio, “são para os brasileiros”. Enfim, esqueçam a Copa do Mundo. A vida continua. Um dia você vai entender que valeu a pena esperar Rosemary encher os bolsos para viajar num aeroporto decente.
E nesse exercício de libertar a todos da ansiedade com a Copa, Gilberto Carvalho mostrou que os brasileiros devem lamber os beiços com os presentes que estão ganhando de graça e fora de época: “Eu diria que não há atraso, há na verdade uma antecipação de obras que as cidades não teriam.” Ou seja: deixe de ser ingrato e espere sentado pelas coisas que o governo nem ia lhe dar.
Já que a Copa do Mundo é um pretexto para o governo fazer o que não ia fazer, poderia ter planejado há sete anos a expansão do metrô nas maiores capitais. É o tipo de obra crucial que depende de verba federal. Havia tempo e dinheiro para isso, mas a dinastia Lula-Dilma preferiu enterrar uma fortuna do BNDES em estádios novinhos (2,5 bilhões de reais só para o Mané Garrincha e o Itaquerão). E daí?
Não pergunte por que os negócios com o evento esportivo são mais atraentes. Apenas olhe o prontuário das instituições envolvidas. A Polícia Federal está investigando a relação entre uma consultoria de planejamento da Copa, contratada pelo Ministério dos Esportes, e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, sempre ele. Está tudo em casa. É um mundo de oportunidades subterrâneas, que passou os últimos sete anos exalando seu cheiro pelos bueiros, sem perturbar o sono dessas almas penadas que agora ficam atrapalhando o trânsito e gritando que não vai ter Copa.
Pobre Neymar. O astro das únicas jogadas limpas nesse lodaçal tem que ver o ônibus em que está ser esmurrado por manifestantes retardatários — ou, como diria Daniel Alves sobre a turma da banana, retardados. Mas também aí se pode recorrer à ponderação da presidente: retardados em relação a quê?
O governo popular se especializou em relativização. Até o déficit público é relativo, dependendo da quantidade de maquiagem utilizada. O IBGE também já estava preparado para relativizar os dados do desemprego, com a decisão de suspender a pesquisa nacional contínua. Mas a manobra vazou, a pesquisa continuou e o aumento do desemprego apareceu. E daí?
Uma cara de pau bem atarraxada vale por mil explicações desonestas. No julgamento do mensalão, o deputado André Vargas — esse mesmo que chegou ao olimpo petista turbinado pelo doleiro da Petrobras — tentou proibir a transmissão ao vivo das sessões no Supremo. A TV atrapalha a relativização das coisas. E, já que a preparação do país para a Copa foi salva pelas palavras palacianas, talvez seja melhor substituir logo a transmissão dos jogos por boletins da Presidência. Aí ninguém nos tira o hexa.
Fonte: O Globo, 07/06/2014.

Mulher flexível... no bom sentido, é claro!



Page not FoundEnviado por Fernando Moreira - 09.06.2014

 | 
07h20m

Parece até fácil

Kino MacGregor, especialista no método Ashtanga de ioga, tem tanta flexibilidade que faz parecer fácil cada movimento. Em vídeo feito em Nova Délhi (Índia), ela se contorce toda e mantém o sorriso:
Reprodução/YouTube(KinoYoga)

Como é que é ?

Confira o Tweet de @YahooBr: https://twitter.com/YahooBr/status/475985635476791296

Chuvas no Sul do Brasil atingem 71 municípios e fazem 9 mortes

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/paran%C3%A1-tem-71-cidades-afetadas-pelas-chuvas-e-9-mortos


Paraná tem 71 cidades afetadas pelas chuvas e 9 mortos

Curitiba fica em estado de alerta para temporais - 1 (© Divulgação Estadão)Fortes chuvas atingem Paraná e norte de Santa Catarina
Subiu para 71 o número de municípios no Paraná afetados pelas fortes chuvas que iniciaram na madrugada de sábado (7). Até o início da noite de domingo (8) foram registradas nove mortes e uma criança está desaparecida na região dos Campos Gerais. No total, 48.208 pessoas foram atingidas e o maior número se concentra na capital com 15.522 pessoas e 3.516 casas atingidas no Paraná, segundo o relatório da Defesa Civil do Paraná divulgado às 18 horas. O município de Rosário do Ivaí, com três mil pessoas afetadas, decretou estado de emergência, enquanto Curitiba decretou um estado de alerta.
Veja também:

No início da noite, o governador Beto Richa se reuniu com a coordenação da Defesa Civil e ainda podem ser anunciada uma liberação emergencial de R$ 840 mil por parte do governo federal para auxiliar as vítimas e também as operações de resgate.
As tragédias aconteceram em diferentes pontos do estado, sendo que três pessoas morreram em Guarapuava, uma mulher e o filho de nove meses em Medianeira, uma em Sulina, uma em Laranjeiras do Sul, uma em Campina do Simão e outra em Curitiba, ainda no sábado (7), quando sua casa foi invadida pelas águas e o idoso, não identificado, não conseguiu sair a tempo.
Entre as emergências, a Defesa Civil está coordenando três operações com aeronaves no Distrito de São Roque, em Marechal Cândido Rondon, onde 12 famílias estão ilhadas e não podem cruzar a área alagada, pois a água subia de forma rápida, além delas, outras pessoas estavam ilhadas em Cruz Machado e em São João do Triunfo.
Na Capital os bairros mais atingidos foram o Uberaba, Cajuru, Boqueirão, Tatuquara, Santa Felicidade e dez vilas da Cidade Industrial de Curitiba.
Os municípios de Campo Largo, Cascavel, Cruz Machado, Mallet, Nova Laranjeiras, Pinhão, Reserva do Iguaçu e São Matheus do Sul que estavam sendo poupados pelas chuvas passaram a integrar a lista de cidades afetadas fortemente.
Já o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet determinou no final de sábado, um estado de alerta na capital por causa da cheia dos rios Barigui e Belém, além do Rio São Lourenço.
Veja imagens dos estragos causados no Paraná e SC:


Bem Brasil!... Petrobras tem gestão bizarra e registros contábeis estranhos há anos

Menos imposto para Petrobras 


BRASÍLIA - Beneficiada por um conjunto de incentivos, a Petrobras paga cada vez menos tributos, na contramão do que acontece com os demais contribuintes do país. De 2006 para 2013, o recolhimento de impostos, contribuições, royalties e participações especiais da estatal caiu o equivalente a um ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país), passando de 3,04% para 2,05%. 

No mesmo período, o peso dos impostos para os demais contribuintes aumentou 3,62 pontos do PIB, de 31,75% para 35,37%. Com isso, a carga nacional total cresceu 2,63 pontos, para 37,42%. A evolução do recolhimento de tributos da Petrobras foi analisada em estudo inédito do economista José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), a partir de informações do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) e da própria estatal. O trabalho destaca que, em 2007, quando foi anunciada a descoberta de jazidas de petróleo na camada do pré-sal, a carga tributária da estatal começou a decrescer de forma acentuada. E aponta como uma das causas prováveis os subsídios implícitos e incentivos patrocinados pelo governo federal, a fim de tentar compensar os prejuízos impostos à Petrobras pela defasagem dos preços dos combustíveis vendidos no mercado interno em relação aos comprados no exterior. 
 No estudo, o economista José Roberto Afonso destaca que a venda dos combustíveis abaixo dos custos corrói os lucros da Petrobras e, com isso, contribui para a redução de tributos pelo próprio encolhimento da base de arrecadação. Mas ele considera que isso não explica 'tanta perda de carga tributária'. Um aspecto que chama a atenção nos recolhimentos da Petrobras é a queda do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no período de 2007 a 2013. 
Em 2006, os tributos recolhidos pela estatal equivaliam a 0,48% do PIB e no ano passado atingiram o equivalente a 0,09% do PIB.


No mesmo período, a arrecadação nacional desses tributos subiu de 3,24% para 3,44% do PIB. Ou seja, enquanto a carga da Petrobras caiu 0,39 ponto do PIB, para os demais contribuintes aumentou 0,59 ponto.
Afonso observa que a notória queda do lucro da estatal nos últimos anos não é a única justificativa para a redução do recolhimento de IRPJ e CSLL, já que esta última é muito mais acentuada. Enquanto o lucro da Petrobras caiu à metade entre 2006 e 2013, de 1,09% para 0,49% do PIB, a carga de IRPJ/CSLL recuou 81%.
Na análise trimestral dos tributos, o economista encontrou registros de valores negativos de recolhimento de IRPJ/CSLL: R$ 161 milhões no segundo trimestre de 2012 e R$ 1,9 bilhão no último trimestre de 2013, o que indicaria que a Petrobras compensou créditos.

Em 2008, no auge da crise financeira internacional e da desvalorização do real, a Petrobras mudou o regime de recolhimento dos impostos no meio do exercício, o que resultou em compensações bilionárias relativas à variação cambial, questionadas pela Receita Federal.
A manobra foi revelada pelo GLOBO em 2009 e motivou a instalação de uma CPI no Congresso para investigar a estatal. Em 2010, com apoio do governo, o Congresso aprovou uma mudança na legislação, que avalizou a manobra da estatal, permitindo a alteração do regime de recolhimento de impostos (caixa ou competência) no meio do exercício, 'nos casos em que ocorra elevada oscilação da taxa de câmbio'. Diante da trajetória decrescente de IRPJ/CSLL, Afonso considera 'uma hipótese forte de que a estatal esteja se utilizando novamente dessa prerrogativa'.
Cide foi zerada no ano passado
Outro aspecto destacado no estudo é o recolhimento de PIS/Cofins, que, no caso da Petrobras, recuou 0,16 ponto percentual de 2006 a 2013, enquanto para os demais contribuintes subiu 0,54 ponto no mesmo período.
Neste caso, o estudo do economista da FGV aponta que a queda decorre, em boa parte, do fato de o governo ter criado uma regra especial para o setor de combustíveis, que beneficia a estatal. Enquanto as empresas em geral recolhem essas contribuições com base em uma alíquota sobre o faturamento, no caso dos combustíveis o valor é fixo e está congelado desde 2004. Com isso, quanto mais aumenta o preço da gasolina no país, mais cai o imposto, proporcionalmente.
A queda no recolhimento de tributos pela Petrobras não despertaria maior atenção ou preocupação se o gasto público não fosse crescente, a dívida pública não fosse tão alta e a carga tributária nacional não precisasse continuar crescendo — destaca Afonso. — Não por acaso, enquanto diminuiu a carga dessa estatal, o oposto ocorreu com a carga dos demais contribuintes, que precisou crescer, não apenas para compensar o que se perdia com a petroleira, mas também para financiar a expansão de gastos e dívida do governo em geral, sobretudo o federal.
E mais um fator a contribuir para a queda da carga tributária da Petrobras é a cobrança da Cide, reduzida sucessivamente até ser completamente zerada em 2013. Neste caso, o recolhido pela Petrobras passou de 0,33% do PIB em 2006 para zero no ano passado.
Se por um lado é inegável que a chamada administração dos preços de combustíveis beneficia seus consumidores, por outro é forçoso reconhecer que a sociedade como um todo está pagando indiretamente essa conta com o aumento da carga tributária global — conclui o economista. Procurada, a Petrobras informou que não iria comentar a queda nos tributos entre 2006 e 2013.