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Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Um recorte da coluna de Augusto Nunes // Tem Carlos Alberto Sardenberg e Valentina de Botas





26/11/2015
 às 14:25 \ Opinião

Carlos Alberto Sardenberg: Viva a Lava Jato

Publicado no Globo
Dizem que as crises políticas e econômicas, num dado momento, geram os líderes necessários para sua solução. Dizem também que é muito difícil antecipar quando esse momento está se aproximando, mas que a gente percebe quando chegou. Pois no Brasil de hoje, parece o contrário. O momento já está passando. O senador Delcídio Amaral e o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, foram presos, por determinação do Supremo Tribunal Federal, sob a acusação de obstrução da Justiça. Mas as peças do processo mostram que essa denúncia, embora muito grave, é até menor diante dos casos que são ali mencionados.

26/11/2015
 às 14:19 \ Opinião

Valentina de Botas: Aqui ainda há um país

VALENTINA DE BOTAS
Cadê o Brasil? A sombra dele esteve na decisão do Congresso para manter Delcídio Amaral no lugar certo. Chocada, eu? Não. Experimento a repulsa serena, sedimentada, resoluta, curável apenas com o banimento do PT da vida pública, com a prisão do jeca mentor da inédita degeneração – pública e a olhos vistos, privada e íntima com família e amante no meio, pessoal com a história vitoriosa arruinada pelo caráter miserável – e o impeachment de Dilma Rousseff, a mulher honrada que já escolheu o substituto de Delcídio na liderança do governo: Wellington Fagundes, que responde no STF por peculato e está envolvido no escândalo dos Sanguessugas.

Humor de Sponholz no blog de Aluízio Amorim

Sponholz: Em busca do chefão da gatunagem!


Fotografias pra quem gosta delas // mistérios do mundo / 20 fotos

http://misteriosdomundo.org/sem-photoshop-20-fotos-alucinantes-tiradas-em-2015/
Um bom fotógrafo vê algo brilhante em coisas banais, desde um raio, o salto de um peixe, o bico de pássaro ou uma sombra – eles são capazes de transformar o simples em algo que pode ser apreciado por um bom tempo.
Reunimos algumas das melhores fotografias de 2015 que não foram submetidas a nenhum retoque digital: elas são apenas o resultado do olhar artístico do fotógrafo.

Frases // Carmem Lúcia, ministra do STF

Na história recente da nossa pátria, [a sociedade] acreditou que uma esperança tinha vencido o medo. Na ação penal 470 [mensalão] vimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece que o escárnio venceu o cinismo
CÁRMEN LÚCIA, MINISTRA DO STF, DEPOIS DE REFERENDAR A PRISÃO DO SENADOR 
DELCÍDIO AMARAL

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Jornal da Cultura | 23/11/2015

Novidades no Google Play... recarga pré-paga no celular

24/11/2015 10h40 - Atualizado em 24/11/2015 10h40

Google lança recarga pré-paga para compra em loja de aplicativos

Modelo de crédito na Google Play segue o de recarga pré-paga para celular.
Brasil é o único país a ter essa opção; valores variam de R$ 15 a R$ 100.

Helton Simões GomesDo G1, em São Paulo
Máquina de crédito pré-pago para celular faz operação de recarga para a loja de aplicativo do Google, a Google Play. (Foto: Divulgação/Google)Máquina de crédito pré-pago para celular faz operação de recarga para a loja de aplicativo do Google, a Google Play. (Foto: Divulgação/Google)
O alto índice de celulares pré-pagos e a baixa penetração de clientes com cartão de crédito no Brasil fizeram o Google criar um meio de comprar aplicativos e outros conteúdos digitais exclusivo para o país. Os donos de aparelhos Android agora podem carregar créditos pré-pagos para gastar na Google Play.
Em funcionamento no país desde a semana passada, o modelo segue o das recargas de celular pré-pago, 75% das linhas no país. “A mesma maquininha no estabelecimento que serve para fazer o crédito telefônico vai fazer a recarga para o Google Play”, conta Cristiano Andrade, gerente de parcerias de varejo do Google.
Oferecidas em 230 mil estabelecimentos em todo o país, as recargas chegarão a 300 mil pontos em todo o país até dezembro. “Tem ponto de recarga no Oiapoque [no Amapá] e no Chuí [Rio Grande do Sul]", brinca Andrade.
O Brasil é o segundo país que mais baixa aplicativos na Google Play, atrás apenas dos EUA, aponta a consultoria App Annie. O brasileiro, por outro lado, não costuma baixar conteúdos que sejam pagos. “A maioria baixa somente app gratuito ou às vezes não consegue consumir dentro dele", diz o diretor.
Parte do problema, segundo o Google, é que a venda é debitada no cartão de crédito, um produto bancário ainda pouco disseminado no país.
A solução, conta Andrade, foi encontrada nos próprios aparelhos que rodam o sistema operacional da empresa. “A gente sabe que a maior parte dos Androids é pré-paga.”
Diferentemente do que ocorre com as recargas pré-pagas de celular, os créditos não são automaticamente computados na conta dos usuários na Google Play. Após fazer a operação, o usuário recebe um código que deve ser inserido na loja. Os valores podem ser de R$ 15, R$ 30, R$ 50 e R$ 100.
Para expandir a compra a mais usuários, o Google já havia passado a aceitar cartões de crédito nacionais e pagamentos em real. No ano passado, lançou vales-presentes. Segundo Andrade, a maior parte das pessoas que compram esses cupons são usuários que nunca tinham adquirido conteúdos pagos antes. “Estamos chegando a pessoas novas", afirmou.
Anúncio de recarga pré-paga para compras na lojas de aplicativo do Google, a Google Play. (Foto: Divulgação/Google)
Anúncio de recarga pré-paga para compras na lojas de aplicativo do Google, a Google Play. (Foto: Divulgação/Google)
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Mais do mesmo... Quem do PT estaria fora dessa grande quadrilha ?

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/delc%c3%addio-ofereceu-rota-de-fuga-para-cerver%c3%b3/ar-BBnqnsP

terça-feira, 24 de novembro de 2015

"Pasadena, ninguém faria um negócio desses.../ Fernando Gabeira


23:36

FERNANDO GABEIRA
PASADENA NÃO PASSARÁ

Passa, passa, Pasadena. Não passou. A refinaria no Texas que deu prejuízo de US$ 700 milhões reaparece agora com novo nome: Ruivinha.

Ninguém faria um negócio desses, tão prejudicial ao lado brasileiro, se não gastasse alguns milhões de dólares com propina. Agora, está comprovado que houve corrupção. Há até uma lista preliminar de quem e quanto recebeu para aprovar a compra de uma refinaria enferrujada, docemente tratada pelos próprios compradores como a Ruivinha.

A Operação Lava Jato tem elementos para pedir a anulação da compra e o dinheiro de volta. Acontece que Pasadena está no Texas. Foi uma transação realizada na esfera da legislação americana. Necessariamente, a Justiça dos EUA terá de analisar todos os dados enviados pelas autoridades brasileiras e, eventualmente, pedir outros.

Existe uma questão cultural e política no caminho. Os americanos não conseguirão ver a compra de Pasadena só como uma conspiração criminosa de quadros intermediários da empresa que comprou. A tendência natural será verticalizar a investigação. Quem eram os responsáveis pela Petrobrás, como deixaram que isso acontecesse?

Não só nos EUA, como em outros países, os dirigentes máximos são responsáveis, mesmo quando alegam que não sabiam de nada. Numa empresa privada, se uma direção fizesse um negócio tão desastroso, renunciaria imediatamente e responderia aos processos legais fora do cargo. O caso de Pasadena, se internacionalizado, como na verdade tem de ser, vai pôr em choque a tolerância brasileira com os dirigentes que alegam não saber de nada.

A própria Petrobrás deveria pedir a anulação da compra de Pasadena. No entanto, isso é feito pela Lava Jato. A empresa assim mesmo, parcialmente, só reconhece que Pasadena foi um mau negócio. Ainda não caiu a ficha de que foi uma ação criminosa, que envolve também os vendedores belgas. Por isso é bom internacionalizar Pasadena. A Justiça americana poderá cuidar do vendedor belga, mais fora de alcance da brasileira.

Uma pena a Petrobras ainda não ter percebido seu papel. É uma questão político-cultural. A própria Dilma diz que não sabia de nada porque teria sido enganada por um relatório. Esse impulso de jogar para baixo toda a culpa já aparecia no mensalão, quando Lula se disse traído.

Duas grandes empresas brasileiras vivem um inferno astral. Petrobrás e Vale: o maior escândalo de corrupção no País, o maior desastre ambiental de uma associada.

No caso do mar de lama lançado no Rio Doce, com mortes e destruição pelo caminho, os dados técnicos e científicos ainda não foram divulgados. Mas já se sabe que os mecanismos de contenção, filtragem e escoamento nas barragens mineiras já não são usados em alguns países do mundo. Há métodos mais modernos, possivelmente mais caros. Isso questiona toda uma política de investimento, no meu entender, de forma semelhante ao que ocorre no setor público.

O Brasil ainda não universalizou o saneamento básico porque são obras que não aparecem, não rendem votos.

Nas empresas privadas, como na Vale e na própria Samarco, existem políticas ambientais, mas também uma preocupação com a margem de lucro. A sustentabilidade nem sempre responde rápido ao quesito lucro.
Muitas pessoas veem o princípio de precaução - um dos temas que a ecologia política levantou - como um exagero de ambientalistas apocalípticos. Em termos econômicos, a precaução revela a sua importância no longo prazo: quanto custa um desastre ambiental? Quanta custa a renovação dos equipamentos?

Uma semana nas margens do Rio Doce, pontuada por um atentado terrorista em Paris, me entristece. No entanto, fica cada vez mais claro que é o mundo que temos e é preciso encará-lo. Não há como escapar.

As coisas só pioram na economia e o País se limita a contemplar o próprio declínio. Não há uma resposta política. O Congresso é um pântano. Só haverá um pouco de esperança no ar se discutirmos um caminho para depois desse desastre. O PT propõe apenas entrar no cheque especial e continuar entupindo o País com carros e eletrodomésticos.

Além dos passos políticos e econômicos, será preciso considerar algo que ainda não foi acrescentado à corrente descrição da crise. Não é só econômica, política e ética. Vivemos também numa crise ambiental. No cotidiano, documento problemas agudos de falta d’água, cachoeiras reduzidas a fios, rios secando e, agora, o Doce levando este golpe lamacento. Há uma seca prolongada em grandes regiões do País, queimadas aparecem em vários lugares, algumas em áreas teoricamente protegidas.

Políticos convencionais tendem a subestimar a importância que as pessoas dão hoje à crise ambiental. Não é preciso percorrer os lugares atingidos pela lama. As cidades ameaçadas por barragens vivem em tensão.

A oposição, homens e mulheres que foram eleitos e ganham para isso, deveriam estar propondo alguma coisa para superar essa crise, que tem muitas cabeças. Se eles não têm ideia do que propor, pelo menos poderiam sair perguntando, sentir os anseios de renovação e deduzir algo deles.

Muito se falou de pauta-bomba nesse Congresso. Essa etapa está quase passando. Eles inauguraram a pauta-míssil: repatriar dinheiro suspeito e uma patética lei sobre a imprensa.

Neste momento da História do País, apesar de morto politicamente, o governo, que tem seus tentáculos na Justiça, agora pode brandir uma espada sobre a cabeça dos jornalistas. Começam dizendo que você não viu o que está acontecendo porque sofre de miopia ideológica. Em seguida, tomam precauções para que os juízes de linha justa os liberem: agora, preparam o caminho para punir quem divulga a verdade que os ofende.

É o tipo de lei que, mantida com esse texto, acaba sendo um convite a desobedecer. Lembro-me de que escrevi uma apresentação da edição brasileira do Desobedeça, de Henry David Thoreau.

Voltarei ao livro em busca de inspiração.



Fernando Gabeira é escritor, jornalista e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Seu blog é no www.gabeira.com.br
Artigo publicado origjnalmente no jornal O Estado de S. Paulo

A Natureza posa para fotografias. ..

http://m.tecmundo.com.br/arte/89619-real-sociedade-londres-premia-10-melhores-fotos-natureza-de-2015.htm?utm_source=taboola&utm_medium=referral















Congresso de jovens perversos...ou sem ligação com a Ética

23/11/2015
 às 18:54 \ Direto ao Ponto

O congresso da Juventude do PT ficou parecido com reunião de cúpula do PCC

Ailton de Freitas / Agência O Globo
Ailton de Freitas / Agência O Globo
Com as bênçãos do Mestre no altar principal, os participantes da missa negra reduziram a cinzas a imensidão de provas dos crimes praticados por figurões da seita bandida, jogaram no lixo o Código Penal, revogaram o Estado de Direito e trataram a verdade a socos e pontapés. Em meio a cantorias que canonizavam quadrilheiros juramentados, declararam guerra aos brasileiros decentes e aos homens da lei.
Sem que se ouvisse uma única e escassa voz dissonante, os presentes debocharam da polícia, insultaram o Ministério Público, zombaram dos juízes de todas as instâncias, ironizaram decisões do Supremo Tribunal Federal, exigiram a libertação de todos os comparsas presos ─ condenados ou à espera de julgamento ─ e ameaçaram os infiéis com vinganças tremendas.
O que poderia ter sido uma reunião de cúpula do PCC (comandada por Marcola) foi a sessão de abertura do Congresso da Juventude do PT (estrelado por Lula). O que se viu e ouviu por lá na celebração em Brasília confirma que um fanático com menos de 30 anos consegue ser mais antigo que múmia de museu. Ainda tão longe da velhice física, a Juventude do PT é apenas um viveiro de velhacos alquebrados.

O PT procura uma causa de sua má governança e 'descobre' que a recessão foi plantada fora do Brasil por inimigos do país... É uma bula que pode ser chamada de burla !


Dilma, a falácia da crise externa e a recessão no Brasil

Ao contrário do que fala Dilma, os dados do FMI mostram que não há crise lá fora e que as principais economias vão fechar o ano em crescimento


JOSÉ FUCS
24/11/2015 - 17h47 - Atualizado 24/11/2015 18h06

Desde o seu primeiro mandato, a presidente Dilma, com apoio de Lula e dos caciques do PT, usa sempre a mesma justificativa para explicar a crise econômica no Brasil. Contra todas as evidências de que a crise é consequência direta da má gestão da economia desde o final do governo Lula, eles continuam até hoje a negar qualquer responsabilidade nos acontecimentos. Afirmam sem cerimônia que a crise no país nada mais é que um reflexo da crise internacional, que afetou as principais economias do planeta desde a derrocada do mercado imobiliário americano, em 2008.
Trata-se de um argumento mais que conveniente para quem não tem a coragem dos grandes líderes de assumir os próprios erros e de aprender com eles. Também é uma explicação oportuna para iludir os incautos que ainda acreditam no blablabá de Brasília e do PT. Eles contam com a ignorância do público – ou de boa parte dele -- para emplacar as versões fantasiosas que fabricam para mascarar os seus tropeços. Só que, nos últimos anos, a economia global vem se recuperando da crise, ora de forma mais vigorosa, ora menos, enquanto o Brasil vem descendo a ladeira em ritmo acelerado com incômoda consistência.
Como revelam os números do quadro abaixo, a ideia de que a recessão no Brasil é decorrente da crise global não passa de uma falácia. De acordo com previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Rússia é a única entre as principais economias do planeta, além do Brasil, que vai fechar 2015 em recessão. Só que a Rússia sofreu duras sanções das economias desenvolvidas por seu envolvimento na Ucrânia, que afetaram dramaticamente seu crescimento, e o Brasil, não.
Os principais países desenvolvidos, como Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França, vão encerrar o ano com a economia em crescimento, assim como o México, a Colômbia, o Chile, o Peru e até a Argentina, na América Latina. Até o Japão, cuja economia patina há anos, deverá crescer 0,6% em 2015, segundo o FMI. Diante desses dados, não dá para deixar de perguntar que crise internacional é essa a que o governo tanto se refere.
Para superar a crise e tentar recuperar a confiança do setor privado, que é algo quase impossível nesta altura do campeonato, o primeiro passo deveria ser o governo reconhecer os sérios equívocos cometidos por Dilma e também por Lula, na gestão da economia, e não negá-los e escamoteá-los como eles têm feito até agora.
Isso, porém, talvez seja pedir de mais para quem montou “industrializou” a corrupção no país, com o objetivo de perpetuar-se no poder e  -- de quebra – garantir uns pixulecos para engrossar o próprio patrimônio.
Tabela crescimento 2015 (Foto: Ilustração: Marco Antonio Vergotti Gonçalves)