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NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Muito além da mortadela... Dinheiro, mentiras, traição e tudo que o povo desconfia

https://cesarweis.com/2016/04/12/mst-nega-conhecer-homem-da-mochila-de-dinheiro-ele-ja-foi-fotografado-com-dilma-no-planalto/

MST nega conhecer homem da mochila de dinheiro. Ele já foi fotografado com Dilma no Planalto

 

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Ninguém mais conhece o homem preso com uma mochila cheia de dinheiro numa marcha do MST em Brasília na noite de ontem (11). Era uma marcha de “protesto a favor” da presidente Dilma Rousseff e contra o impeachment. Ao ser ouvido na 5ª Delegacia de Polícia o suspeito, José Carlos dos Santos, 44 anos, não soube informar a origem do dinheiro, R$ 16 mil. A suspeita de que se tratava de pixuleco para pagar os manifestantes se tornou óbvia.
O MST passou a negar qualquer envolvimento do homem da mochila com o movimento dos ‘sem-terra’. Alegam até desconhecer quem se trata. O problema é que José Carlos é figura carimbada do MST e já foi fotografado, com Dilma Rousseff e integrantes do movimento dentro do Palácio do Planalto.
Além de patrocinar vandalismo, destruição e invasão de propriedades, envolvimento em torturas e mortes, a reforma agrária em tempos de PT está se tornando uma fonte inesgotável de escândalos grotescos. O último deles deu conta que são pelo menos 578 mil beneficiários irregulares de lotes da reforma, distribuídos pelo Incra. Na lista dos que ganharam terras do governo têm de tudo, desde mortos, políticos, funcionários públicos até donos de Porsches e Range Rover Évoque.

"Para quem uma mulher se veste? Para si mesma, o que inclui os homens e as outras mulheres"... / Valentina de Botas

13/04/2016
 às 16:49 \ Opinião

Valentina de Botas: Dentro do ataúde, a mulher grita

Para quem uma mulher se veste? Para si mesma, o que inclui os homens e as outras mulheres. Mas evitemos generalizações: isso não se aplica a todas as mulheres, claro, somente àquelas que veem alguma graça na vida, que catam uma felicidade mínima aqui, outra ali, em instantes do cotidiano.
As mulheres e os homens mais próximos da presidente têm problemas com a lei: Erenice Guerra é investigada na Zelotes, Lula e Mercadante serão presos, Gim Argello acaba de ser preso, José Eduardo Cardozo será processado, Fernando Pimentel será cassado e ela mesma não se sente muito bem com os últimos gestos de Rodrigo Janot que finalmente descobriu que Eduardo Cunha não é o único nem o mais grave de todos os gravíssimos casos de polícia debaixo do nariz do Procurador-Geral. Entretanto, isso nem é o pior para a governante durona diluída em crimes que vê pelas costas os partidos governistas se afastando de certo caixão que carregaram até a beirada da sepultura.
Dentro do ataúde, a mulher grita. Grita denunciando o vice-presidente por exercer as funções políticas e institucionais dele; acusando talvez mais de 2/3 dos brasileiros de golpistas que ela vitimou; queixando-se de um golpe do Congresso obediente ao rito que o próprio governo encomendou no Supremo Tribunal Federal ao custo de uma interpretação malandra da Constituição e da fraude ao regimento interno da Câmara resultando no prolongamento inútil do transe do país.
Ainda se debatendo em delinquências diárias no interior do esquife, repete, sempre aos gritos a lhe deformar as feições desgraciosas e os modos democráticos ausentes, que foi eleita-pelo-voto-popular como se não soubéssemos que só conseguiu isso fazendo o diabo: com fraudes, extorsão, propinas. E como se o voto que não imunizou Collor quando sofreu impeachment e que não impediu o PT de pedir o afastamento de Itamar Franco e FHC, pudesse imunizá-la contra a lei.
A escalada de crimes para preservar o poder mantém o governo nessa putrefação pública que poderia ser evitada se – e aqui, creio, reside a desgraça de Dilma Rousseff do ponto de vista pessoal – um dos homens ou das mulheres próximas da presidente tivesse, não digo honestidade que já é demais, mas alguma temperança para fazê-la saber que há limites para a falta de limites. Mas a insanidade mal calculada e a parvoíce eficiente não a fazem burra: Dilma sabe que sabemos que ela sabe que termina – domingo no Congresso (detestado pela mulherzinha de alma tirana na crença de que poderia e mesmo tinha o direito de governar sozinha) e, mais tarde, na cadeia – a mais sórdida mentira já havida num Brasil que terá visto de tudo quando os poderosos mentores e patronos dela ainda livres forem para cadeia porque, ricos ou pobres de origem, não são nem elite nem povo, mas escória.
No próximo domingo, a irascível czarina da roubalheira vestirá a mortalha do impeachment. Para quem? Será obrigada legalmente a fazê-lo por e para homens e mulheres indignados num país destruído que terá dado o primeiro passo para se refazer, ainda zonzo com a nova ordem que ele mesmo inaugura.

Quatro pessoas para serem vaiadas em público ... / Cristiano Romero

quarta-feira, abril 13, 2016


Os responsáveis - 

CRISTIANO ROMERO

VALOR ECONÔMICO - 13/04

Dilma, Mantega, Barbosa e Arno: os nomes da pior crise

A economia brasileira enfrenta, no biênio 2015-2016, aquela que já é considerada a mais longa recessão de sua história. Na verdade, segundo o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace) da Fundação Getulio Vargas, a recessão começou no segundo trimestre de 2014, ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 0,1%.

O PIB caminha para encolher 8% nestes dois anos. A renda per capita deve contrair 10%. E a recuperação, mesmo que o atual governo sobreviva ao impeachment e dê uma guinada ortodoxa na política econômica ou que um novo governo, com capital político, assuma e decida fazer tudo certinho, será bem lenta porque a desarrumação na área fiscal é grande. O país deve levar alguns anos para colocar a casa em ordem. A década atual está perdida.

Em 25 anos de redemocratização - 1985-2010 -, o Brasil estabilizou a política e a economia depois de passar por experimentos fracassados de controle de preços, decretar a moratória da dívida externa e tornar-se um pária no sistema de crédito internacional, confiscar os depósitos e a poupança da população, assistir à falência do Estado e conviver com inflação crônica e hiperinflação. Não resolver todos os problemas estruturais, mas criou as condições para crescer de forma mais rápida e, assim, começar a combater a pobreza e a diminuir as desigualdades sociais, chagas seculares de sua história.

Mas eis que, quando tudo parecia caminhar bem, um governo eleito democraticamente decidiu mudar o rumo das coisas, apenas porque suas convicções não estavam de acordo com uma política que, apesar de bem-sucedida, considerava "neoliberal". Em apenas quatro anos, a nova administração demoliu a solidez fiscal, âncora do razoável sucesso obtido nos 12 anos anteriores e esteio da confiança de empresários e consumidores na economia.

O Brasil não entrou em crise por causa de fatores externos. A ruína, que em grande medida explica a instabilidade política, foi produzida aqui mesmo. Os principais responsáveis por isso são os seguintes cidadãos:

1. DILMA ROUSSEFF: ainda ministra das Minas e Energia, não se conformou com as opções feitas por Lula na economia. De tanto ouvir suas críticas, o chefe lhe pediu um plano alternativo, que nunca apareceu. Em 2005, promovida à chefe da Casa Civil, rejeitou proposta da área econômica para zerar o déficit público. No segundo mandato de Lula (2007-2010), criou um programa (o PAC) para aumentar a participação do Tesouro e das estatais em investimentos públicos. Incentivou o BNDES a adotar a política de campeãs nacionais, que consistia em escolher e financiar grandes empresas, com dinheiro subsidiado, para que elas se tornassem líderes mundiais. Foi a principal artífice da mudança do regime de exploração de petróleo, de concessão para partilha; da decisão que tornou a Petrobras a operadora única do pré-sal, com presença mínima em 30% do capital dos consórcios; e da política de conteúdo nacional, medidas que, combinadas, quebraram a estatal e paralisaram o setor no país. Em seu primeiro mandato, superindexou o salário mínimo à inflação e ao PIB; suspendeu a autonomia informal do Banco Central; admitiu inflação mais alta; fez intervenção desastrada no setor energético; congelou os preços dos combustíveis e abandonou a disciplina fiscal.

2. GUIDO MANTEGA: ministro da Fazenda mais longevo da história, emitiu os primeiros sinais de mudança em junho de 2007, quando operou para Lula fixar em 4,5% a meta de inflação de 2009, relevando o fato de o IPCA do ano anterior ter ficado em 3,6%, abaixo do alvo oficial. O mercado entendeu que o processo de desinflação terminara ali e que, portanto, não haveria espaço nos anos seguintes para redução dos juros. O ministro trabalhou intensamente nos bastidores para derrubar Henrique Meirelles do comando do BC e aproveitou a crise mundial de 2008 para expandir a oferta de crédito dos bancos estatais e reduzir, na marra, os spreads bancários. No primeiro mandato de Dilma, mesmo perdendo influência para Nelson Barbosa e Arno Augustin, pôs em prática medidas que solaparam de vez a disciplina fiscal, como o fim da exigência de que Estados e municípios cumprissem a meta fiscal e a concessão de desonerações tributárias para estimular o consumo a qualquer preço. Saiu do governo apontado como principal responsável pelo fracasso, a ponto de ser vaiado em locais públicos.

3. NELSON BARBOSA: foi o principal mentor da Nova Matriz Econômica, o conjunto de medidas concebido para relativizar o tripé de política econômica (superávit primário, câmbio flutuante e metas de inflação) e criar um "novo equilíbrio" - câmbio desvalorizado e juros baixos, no lugar de câmbio apreciado e juros altos. Crítico mordaz do ajuste realizado no primeiro mandato de Lula e adversário aberto da política monetária conduzida pelo BC, tirou proveito da crise de 2008 para pôr em prática a ideia que lhe é mais cara: a de que a expansão dos gastos públicos, com a consequente redução do superávit primário, faz o setor privado investir e acelerar a taxa de crescimento. Principal assessor de Dilma, esperou Lula deixar o governo para implodir a política "neoliberal". À medida que a Nova Matriz dava errado, sugeria a diminuição do esforço fiscal. Quando o navio começou a emborcar, pulou fora, alegando divergência com o capitão, mas retornou um ano e meio depois. Como ministro do Planejamento, conspirou para tirar Joaquim Levy da Fazenda, o que acabou logrando um ano depois. Antes, entregou-lhe um corte no orçamento de R$ 69,9 bilhões para não dar R$ 70 bilhões; reduziu a meta de superávit; mandou ao Congresso proposta de orçamento deficitário - medidas que fizeram o país perder o selo de bom pagador de dívidas, obtido sete anos antes -; abriu a porteira para os Estados reduzirem o pagamento do que devem à União etc.

4. ARNO AUGUSTIN: passou despercebido no segundo mandato de Lula, mas, próximo de Dilma, assumiu enorme importância depois, ocupando o mesmo cargo (o de secretário do Tesouro). Nas reuniões com empresários e técnicos, defendeu de forma intransigente a fixação de taxas internas de retorno incompatíveis com o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. É responsabilizado pela "contabilidade criativa", manobra adotada para forjar o cumprimento da meta de superávit primário em 2012, e pelas "pedaladas fiscais", a retenção de repasses de programas federais a bancos estatais, que se viram obrigados a bancar o gasto, descumprindo a Constituição, que veda o financiamento do Tesouro pelas estatais - o objetivo foi o mesmo: mascarar o esforço fiscal.

Protestantes profissionais da CUT e do PT estão hospedados no mesmo hotel de Lula para vandalizar um episódio da história do Brasil no domingo dia 17 de abril

SINDICALITAS DA CUT-PT CONTRA IMPEACHMENT SE HOSPEDAM NO HOTEL MAIS CARO E LUXUOSO DE BRASÍLIA. O MESMO EM QUE LULA MONTOU O SEU BUNKER.
Esta foto do site Diário do Poder mostra a fila dos petistas para o check-in. Eles já estão chegando em Brasília .

Brasília será palco no domingo (17) de um dos mais importantes episódios da historia da política brasileira: a votação do impeachment no plenário da Câmara dos Deputados contra a presidente Dilma Rousseff. Para a ocasião, manifestantes contra e a favor já chegaram a Brasília para acompanhar a votação na Esplanada dos Ministérios, que foi dividida por uma cerca para evitar confrontos.
A chegada dos manifestantes petistas contra o impeachment de Dilma chamou atenção. Enquanto as cerca de 25 pessoas pró-impeachment instalaram 14 barracas e se hospedaram ao ar livre no Parque da Cidade, os sindicalistas do PT foram para o luxuoso hotel Royal Tulip, no Setor de Turismo e Hotéis Norte, o mais caro de Brasília, como mostra uma imagem feita por um hóspede.
Segundo o setor de reservas do Royal, a diária no quarto simples, de 36 metros, para duas pessoas, com duas camas de solteiro e vista para o Lago Paranoá, custa R$ 421 por dia, mais 15% de serviço, que dá total de R$ 484, por pessoa.
Um quarto com um pouco mais de requinte, de 56 metros, com closet, custa R$ 571 por dia, para duas pessoas. Com o serviço, o total fica em R$ 654. Já a suíte, com ampla vista para o lago, tem diária em R$ 771, que chega a R$ 877 com o serviço.
Analisando a diária do quarto simples, os sindicalistas desembolsarão R$ 2.420, cada um, de quarta até domingo, dia do impeachment, para aproveitar o luxo e o lazer do hotel. Café da manhã, área de lazer, sauna, academia e internet à vontade. O pagamento deve ser feito no check-in, assim que chegam no hotel, momento em que foi feita a imagem dos sindicalistas. A medida é para evitar calotes.
SUÍTE DE LULA
É em uma dessas suítes de dois ambientes, dois banheiros e cama king size que está hospedado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde que teve a nomeação como ministro da Casa Civil cassada. De lá, ele recebe aliados políticos, os próprios sindicalistas, e interlocutores para tentar salvar o mandato da presidente Dilma. Segundo parlamentares que frequentam os encontros, as reuniões sempre são fechadas e todos devem deixar os celulares do lado de fora. Virou seu gabinete de trabalho. Do site Diário do Poder

Um domingo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/uma-reflexao-para-o-pos-domingo/

terça-feira, 12 de abril de 2016

Um governo fora dos trilhos... / José Casado

Trem fantasma

Um trem sem destino certo com um porto sem acesso devido à ferrovia imaginária sugerem a dimensão do desgoverno instalado. Essa é a essência do debate sobre o impeachment
José Casado, O Globo
Trem abandonado (Foto: Arquivo Google)
São 1.527 quilômetros desde os campos de melancia e soja de Figueirópolis, no Tocantins, até o mar na Ponta do Malhado, porto sonhado na Ilhéus do início do século XX pincelada por Jorge Amado no romance sobre a sertaneja retirante Gabriela, pele da cor de canela, perfume de cravo, rosa na orelha, sorriso nos lábios e desejo sempre boiando no ar.
Lá no cais enferrujam 60 mil toneladas de trilhos comprados à China e à Espanha para a ferrovia “da integração da Bahia com o Centro-Oeste" anunciada por Lula em 2006, e renovada por Dilma em comícios nas duas últimas campanhas presidenciais.
Uma década se passou e menos de um terço dos carris foram cravados no solo. Essa via férrea mal começou a sair do papel, e já consumiu R$ 4 bilhões em dinheiro público.
Seria comum na paisagem político-administrativa onde quase tudo parece construção, mas já é ruína. O extraordinário é que o plano dessa estrada de ferro estabelece, literalmente, a ligação da vila de cinco mil habitantes no sul do Tocantins a lugar nenhum.
Não é trivial, como costuma repetir a presidente. O governo constrói uma ferrovia que “não prevê o exato ponto final de destino" do trem — constataram auditores do Tribunal de Contas da União em relatório concluído há dez dias, depois de analisar a documentação produzida durante mais de uma década pelo Ministério dos Transportes e pela empresa estatal Valec, sob supervisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres.
Se já era ruim, ficou muito pior, demonstrou o relator do caso no TCU, André Luis de Carvalho: enquanto Brasília tocava a partitura eleitoral da bilionária construção de um trecho ferroviário que não desembocaria em porto nenhum, em Salvador o governo estadual regia o início de obras de R$ 3 bilhões, para erguer em Ilhéus um complexo portuário “sem o devido acesso ferroviário".
Lula e Dilma entregaram a área de Transportes ao Partido da República (PR), liderado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, cujo prontuário de carceragem resume a história recente do balcão de negócios instalado no Congresso — do mensalão ao processo de impeachment em andamento, incluídos os inquéritos sobre corrupção na Petrobras e outras estatais.
Numa simbiose com Costa Neto, Lula levou o “querido companheiro Juquinha", José Francisco das Neves, para o comando da Valec. Dilma o manteve por um tempo. Mês passado o “querido companheiro" foi preso, acusado de corrupção pela Camargo Corrêa, uma das empreiteiras que privilegiou em acordos que incluíam o PT e o PMDB do vice Michel Temer, um político sempre inebriado com a própria voz diante do espelho.
Um trem sem destino certo com um porto sem acesso devido à ferrovia imaginária sugerem a dimensão do desgoverno instalado. Essa é a essência do debate sobre o impeachment. De Lula a Temer, não há inocentes, como se vê no julgamento em curso na Câmara.
Os líderes prosseguem na condução do espetáculo de um trem fantasma, sem porto previsto para chegar. Todos sabem que no fim haverá uma plateia de eleitores empobrecidos numa economia devastada. É previsível: o troco das ruas virá nas urnas.
José Casado é jornalista

Polícia Militar de Brasília encontrou instrumentos de matar, ferir e decepar membros de corpos humanos em acampamentos de movimentos sociais do PT...

erça-feira, abril 12, 2016


POLÍCIA MILITAR APREENDE ARMAS BRANCAS EM ACAMPAMENTO DE 'MOVIMENTO SOCIAL' DE "MORTADELAS" DO PT EM BRASÍLIA

As armas brancas de alto poder letal foram apreendidas pela Polícia Militar em Brasília. Estas armas estava em poder dos ditos "movimentos sociais" do PT acampados no Distrito Federal. Foto: DP
A partir de uma denúncia a Polícia Militar foi até o estacionamento do Teatro Nacional, onde membros de supostos "movimentos sociais" , também conhecidos como 'mortadelas", estavam acampados, e encontrou armas brancas de alto potencial lesivo. 
Os políciais acharam os objetos durante a vistoria nos veículos VW Gol e Renault Duster um punhal de aproximadamente 25cm, um machado de médio porte, um "taco" de madeira e um espargidor de pimenta de uso restrito.
Confirmada a denúncia, os envolvidos foram conduzidos à 5ª Delegacia da Polícia Civil, na região central de Brasília. Do site Diário do Poder

Mais do mesmo... Mais roubalheira descoberta pela Lava Jato

terça-feira, abril 12, 2016


NA SEMANA DO IMPEACHMENT, LAVA JATO ESTOURA MAIS UM APARELHO DE CORRUPÇÃO E ROUBALHEIRA.
O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deixa sua residência nesta terça-feira, 12, escoltado por agentes da Polícia Federal, no Lago Sul, em Brasília. Ele será levado para a Superintendência da PF em Brasília. O político é alvo da 28ª fase da operação Lava Jato, que investiga corrupção na CPI da Petrobras, batizada de Vitória de Pirro. Foto: Veja by Dida Sampaio/AE

Na semana em que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff é discutido na Câmara dos Deputados, a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a 28ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de Vitória de Pirro, a investigação tem como alvos o ex-senador governista Gim Argello (PTB-DF) e empreiteiras como a UTC e OAS, cujos dirigentes já foram condenados pelo juiz Sergio Moro por envolvimento com o escândalo do petrolão. Segundo os investigadores, Gim teria atuado para impedir a convocação de executivos de empreiteiras para prestar esclarecimentos na extinta CPI mista da Petrobras e, como vice-presidente da comissão, recebido apenas da UTC pixulecos de 5 milhões de reais para distribuir a aliados por meio de doações eleitorais disfarçadas, método já tornado célebre entre os investigados no petrolão. Gim e os assessores Valério Neves e Paulo Roxo foram presos na manhã de hoje. Eles serão levados para Curitiba no início da tarde. Leia TUDO aqui

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Democracia infantil dos jovens de hoje ... / Luiz Felipe Pondé

segunda-feira, abril 11, 2016


O novo moralismo jovem -

 LUIZ FELIPE PONDÉ

Folha de SP 11/04

Uma coisa tem me preocupado muito nos últimos tempos. Sei que em meio ao horror que virou a vida política brasileira, com a ausência de referências que valham a pena, tudo parece menor, mas nem tudo é menor.

Uma das razões da vida inteligente no Brasil estar tão chata é que a democracia, quando muito ativa, tem uma tendência a invadir todas as dimensões da vida.

Como uma forma de fanatismo religioso que tudo devora. Este traço é típico do modelo de soberania na democracia, a saber, a soberania popular. E quando tudo vira política, a vida sempre será violenta.


Mas, eu não disse até agora o que está me preocupando há algum tempo. O que tem me preocupado há algum tempo é a tendência de alguns jovens se transformarem nuns chatos, caretas e moralistas. Vejo isso piorar a cada dia. E é broxante. Dê-me um jovem que não gosta de ler, mas não me dê um jovem que acha Nelson Rodrigues um machista.

Se você não sabe com certeza o que vem a ser um moralista (no senso comum), eu explico. Do modo mais preciso, técnico e filosófico possível, um moralista é alguém que caga regra. Os franceses falam, como sempre, de forma mais chique: "faire la morale".

Sim, parece estranho. Principalmente, se eu completar da seguinte forma: acho que o que começou o processo de transformação dos jovens nuns chatos moralistas foram os anos 1960 e seu discursinho de paz e amor. Devíamos ter dado mais atenção ao fato de que na raiz do movimento hippie estava o medo de ir para a guerra (do Vietnã). E todo moralista é um covarde. Outra raiz do movimento hippie era a preguiça de acordar cedo. E todo preguiçoso é um covarde.

Sei que essa afirmação parece absurda porque associamos a juventude à revolução e à contracultura, mas o maior produto da contracultura foi a caretice dos jovens se acharem reformadores do mundo e abandonarem qualquer senso do próprio ridículo. E todo reformador é um chato, sem senso de qualquer ridículo. Por isso, os jovens perdem, a cada dia, o senso de humor e se levam cada vez mais a sério.

Como alguém de 18 anos (ou mesmo mais jovem), pode se levar tão a sério? Suas ideias são artificiais, sua experiência de vida, postiça, e sua visão de mundo, infantil. Todo jovem que se julga revolucionário é um Torquemada de bolso. Assusta-me o modo violento e rápido com o qual, cada vez mais, mais jovens se acham arautos do modo justo de comportamento.

Muitos defendem a pureza de sentimentos (ninguém tem ciúme), a pureza da alimentação (e perdem o paladar para o sangue, que sustenta toda a existência no planeta) e negam a existência de inseguranças (ninguém confessa que está morrendo de medo do mundo).

Ninguém tem preconceitos, a não ser os preconceitos "justos". Quase todo mundo está disposto a atirar a primeira pedra porque se acha um puro de coração. Não existem mais adúlteras, apenas praticantes de poliamor. E um mundo sem adúlteras é um mundo sem misericórdia. Um dos traços mais cruéis dos moralistas é sua total insensibilidade para o pecado. E onde não há pecado, não há misericórdia. Nem esperança.

Nem os puritanos calvinistas do séculos 16 e 17 imaginavam-se tão puros quanto muitos dos jovens hoje se imaginam.

Resumo da ópera: preocupa-me a ideia, presente em muitos jovens, de que eles não têm pecados. Culpa é para os opressores; eles, os jovens, não têm maus sentimentos. E quando os têm, "foram impostos pela sociedade".

Com certeza nós, os pais e professores desses jovens, somos muito responsáveis por este estado de moralismo em que se encontram. Cegos ao gosto de sangue em nossas bocas, cospem na cara de quem não tem certeza absoluta de representar o bem. Como idiotas, temos construído a ideia de que eles tem de salvar o mundo.

Nós contemporâneos, como infantis que somos, não percebemos que estamos construindo um novo clero puritano, com todo o moralismo, a boçalidade, a insensibilidade e a arrogância que marca toda a pureza de coração nesse mundo.
Nunca foi tão importante cuidar dos jovens para que eles despertem desse sono dogmático acerca da própria "santidade".



Notícias horrorosas de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

TSE NÃO TEM DATA PARA JULGAR DILMA E TEMER

A ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do processo contra Dilma e Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral, não tem prazo para apresentar o parecer que pode cassar a chapa PT-PMDB. A presidente e seu vice respondem a uma representação, duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral e uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, considerada a peça acusatória mais completa de todas.


RETARDAMENTO
O caso é, na prática, retardado pelo PSDB. A cada novo aditamento, engrossando as denúncias, reabre-se prazo para defesa.

PREOCUPAÇÃO EXTRA
O Planalto não está otimista. Além do processo, o TSE será presidido até 2018 por Gilmar Mendes, que não teme criticar o PT e o governo.
NA RETA FINAL
O relatório do caso pode não ser apresentado pela ministra-relatora Maria Thereza: seu mandato no TSE expira em 2 de setembro.
VAI DEMORAR
Caso o TSE cancele o registro da chapa Dilma-Temer e, portanto, sua vitória em 2014, o processo ainda será julgado no Supremo.

PETROBRAS INSISTE EM MAU NEGÓCIO NA ARGENTINA
Centro do escândalo do petrolão, a Petrobras insiste em outro negócio prejudicial à empresa, estendendo por 30 dias a “negociação exclusiva” com a empresa argentina Pampa Energia para vender ativos a preço de banana: 30 blocos de exploração, refinaria, quase 300 postos e participações em térmica, hidrelétrica e petroquímica. O controlador da Pampa é Marcelo Mindlin, ligado à ex-presidente Cristina Kirchner.

COINCIDÊNCIA INCRÍVEL
O valor de US$1,2 bilhão pelo qual a Petrobras Argentina será vendida é o exato valor (superfaturado) só da refinaria de Pasadena, nos EUA.

OUTRO MAU NEGÓCIO
Este será o segundo mau negócio da Petrobras na Argentina: em 2010, vendeu por apenas US$110 milhões, uma refinaria e 360 postos.

ENDEREÇO MANJADO
A refinaria e 360 postos foram vendidos a Cristóbal Lopes, o “Carlinhos Cachoeira da Argentina”, que virou empresário na era Kirchner.

NO MURO, COMO SEMPRE
A adesão do PSDB a eventual governo Michel Temer (PMDB) não será automática. Tucanos conversam com o vice, mas querem “avaliar a aceitação” do político do PMDB antes de descer do muro.

NA HORA CERTA
Michel Temer tem evitado a ebulição de Brasília e se refugiado em São Paulo. Mas na votação do parecer da comissão do impeachment será diferente. Ele pretende sentar praça (e articular) no Palácio do Jaburu.

OTIMISMO
O experiente deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) fez as contas e concluiu que o impeachment será aprovado com 38 votos na comissão processante e ao menos 350 votos no plenário da Câmara.

SEM COMPROMISSO
O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), garante que não fez promessa de votos contra o impeachment, ao contrário do que o governo diz, tampouco solicitou outro ministério para chamar de seu.

MEIRELLES NÃO QUER
Amigos de Henrique Meirelles contam que o ex-presidente do Banco Central não topa assumir o Ministério da Fazenda, caso Lula o convide. Dirá sentir-se honrado, coisa e tal, mas “não”.

DIREITOS CORTADOS NA CONAB
Diretor da Conab ligado ao PT, João Intini causa revolta por lá. É que, diretor de Política Agrícola, assumiu a área de Gestão de Pessoas após o rompimento do PMDB com o governo. Intini é acusado pelos servidores de suprimir direitos, incluindo aviso prévio e horas extras.

VELHO CONHECIDO
Em seu emocionado desfile na Câmara, dias atrás, após cumprir pena no mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson visitou gabinetes, mas evitou encontrar Eduardo Cunha, seu “bandido favorito”.

NÃO DÁ PARA GARANTIR
Gilberto Kassab, dono do PSD e ministro das Cidades, quer emplacar o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) no cargo de ministro do Turismo. Mas nem assim ele consegue garantir o apoio do partido a Dilma.

PENSANDO BEM...
...se não repetir lorotas do tipo “golpe”, Dilma vai dizer o quê sobre as denúncias de dinheiro roubado da Petrobras em sua campanha?

Humor de Miguel no blog de Ricardo Noblat

HUMOR

A charge de Miguel

Charge (Foto: Miguel)