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NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

sexta-feira, 27 de maio de 2016

" O poço e o fundo do poço " da Educação do Brasil

Educação no Pisa: o topo e o fundo do poço

O foco da análise feita por IDados são os extremos da distribuição dos resultados: os melhores e os piores alunos. Sobre os piores alunos não há muita novidade. O Brasil continua entre os piores, os avanços dos piores contribuíram para melhorar um pouco a média, mas nas últimas edições da prova esses avanços estão se reduzindo. É possível que o avanço ocorrido esteja relacionado com a maior inclusão de crianças na pré-escola mas, com a virtual universalização da mesma, os avanços já deram o que tinham de dar. Ou se melhora a qualidade do ensino ou não melhoram as notas do Pisa.
O boletim dedica grande parte de sua análise aos alunos com melhor desempenho. E a realidade apontada é preocupante: o desempenho dos 5% melhores alunos brasileiros é comparável à média dos alunos dos países da OCDE. E também aqui os resultados da elite brasileira encontram-se estagnados. Nossa elite educacional é medíocre e apenas sobrevive porque a camada de baixo não possui poder de pressão.
Em seu convite ao debate, o boletim apresenta informações relevantes que constituem uma boa provocação: o impacto de uma elite bem qualificada sobre o desenvolvimento econômico é maior do que o impacto da qualificação média do país. Ou seja: numa economia global competitiva, o país que não cuida de estimular e promover sua elite educacional e exigir dela altos níveis de desempenho fica cada vez mais para trás.
Em sua reportagem sobre o tema, assinada pela repórter Maria Clara Vieira, a Revista Veja destaca uma comparação particularmente relevante para o Brasil: os BRICS, especialmente China e Rússia. Dentre nossos parceiros comerciais mais próximos, nosso desempenho também vai nos deixando em piores condições de competir.
Num país de imensa desigualdade econômica e social como o Brasil, os desafios que se apresentam ao sistema educacional são de enorme magnitude. A experiência internacional sugere que um sistema educacional só responde à sua vocação quando se assenta em critérios meritocráticos. De um lado precisa promover a equidade. Ao mesmo tempo precisa promover a excelência. Para romper com a inércia o Brasil precisa enfrentar esse debate.
Fonte: “Veja”, 23 de maio de 2016.

TCU mostra que cargos de confiança funcionalismo federal custam 3 bilhões e 500 mil reais por mês...

https://plus.google.com/117208940805622149066/posts/f1riyrE2LAm?_utm_source=1-2-2

Cargos de confiança custam R$ 3,5 bi por mês, aponta TCU

Gasto representa 35% da folha do funcionalismo federal, incluindo todos os Poderes

POR 



SÃO PAULO — Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) revela que a administração pública federal — incluindo Executivo, Legislativo e Judiciário federais — gasta hoje R$ 3,47 bilhões por mês com funcionários em cargos de confiança e comissionados. O valor representa 35% de toda a folha de pagamento do funcionalismo público na esfera federal, que é de R$ 9,6 bilhões mensais....

Carta Aberta de mais de 100 cientistas de Harvard e Oxford ao COI sobre a Olimpíada do Rio e vírus Zika...

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/05/virus-zika-cientistas-de-harvard-e-oxford-dizem-que-olimpiada-do-rio-deveria-ser-transferida-ou-adiada.html?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

27/05/2016 16h11 - Atualizado em 27/05/2016 16h12

Vírus Zika: Cientistas de Harvard e Oxford dizem que Olimpíada do Rio 'deveria ser transferida ou adiada'

Especialistas dizem que descobertas recentes sobre o zika tornam 'antiética' a manutenção dos jogos no Rio.

Da BBC
Em carta aberta enviada à OMS (Organização Mundial da Saúde), um grupo formado por mais de 100 cientistas internacionais afirma que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deveriam ser transferidos ou adiados em decorrência do surto de vírus Zika.
Os especialistas dizem que descobertas recentes sobre o zika tornam "antiética" a manutenção dos Jogos no Rio. Na carta, os cientistas também pedem que a OMS reveja com urgência suas recomendações sobre o Zika, um vírus relacionado a uma série de problemas no nascimento, incluindo microcefalia.
A carta ainda diz que o adiamento ou a transferência dos Jogos também "diminui outros riscos trazidos por uma turbulência história na economia, governança e na sociedade do Brasil - que não são problemas isolados, mas que fazem parte de um contexto que tornam o problema do Zika impossível de resolver com a aproximação dos Jogos".
Em maio, o Comitê Olímpico Internacional disse que não vê razões para atrasar ou transferir os Jogos por causa da doença. No Brasil, a explosão da enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti aconteceu há um ano - hoje mais de 60 países e territórios são afetados pela doença.
A carta afirma que o Zika está relacionado à microcefalia (crescimento do crânio abaixo da média) em recém-nascidos e que pode trazer síndromes neurológicas raras e às vezes fatais a adultos.
O documento é assinado por 125 cientistas, médicos e especialistas em ética médica de instituições como as universidades de Oxford, no Reino Unido, Harvard e Yale, ambas nos Estados Unidos.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Uma carta que merece ser lida...!

https://goo.gl/photos/R8yUtgs7s6R221uy8

"Quem ganha o quê, quando o dinheiro acaba? Percival Puggina




Artigos do Puggina

VÃO MEXER NO QUEIJO? por Percival Puggina.


 Artigo publicado em 26.05.2016






Um personagem de Molière, Monsieur Jourdain, descobriu certa feita, de estalo, que ao longo de toda sua vida falara em prosa sem perceber. Da mesma forma, muitos brasileiros são marxistas sem saber, hobbesianos sem saber, e muitos, sem saber, são responsáveis pelo aumento dos impostos que pagam. De fato, toda vez que alguém atribui a ele, o Estado, o dever de dar um jeito em algo, está pressionando no sentido de que se forme um novo centro de custos, que vai exigir uma nova receita e ela se tornará permanete. Se o custo for criado e a receita não, a conta que surgirá não pode ficar pendurada na parede por um prego.


Estamos todos assistindo, nestes dias, verdadeira aula prática sobre as consequências de se deixar o Estado crescer. Todo mundo sabe que o Brasil precisa reduzir custos. Note-se: quando digo todo mundo estou falando mesmo de uma percepção nacional e mundial. Um déficit de R$ 170 bilhões não se resolve sem dor. O desemprego gerado pelas baixas expectativas e elevados encargos é apenas um dos muitos artefatos instalados nessa sala de tortura em que se transformou o Estado brasileiro. E extinguir um simples centro de custo tem sido uma encrenca dos diabos.
Vou dar um exemplo. Nem o Itamaraty escapou ao laboratório de fracassos que foi o governo da presidente Dilma. José Serra se deparou com um rombo de R$ 3,2 bilhões nas contas da nossa chancelaria. Uma vergonha. Aluguéis atrasados, contas de fornecedores vencidas, compromissos regulares referentes à participação em órgãos internacionais não pagos, e por aí vai. Mais de três bi. Solução? Fechar alguns centros de custo, certo? Serra propôs fechar cinco embaixadas na África. Legal, mas não tem jeito, ao que parece. Não dá para fechar nem Serra Leoa e Libéria.

E isso vale para tudo. No setor público todos concordam com a necessidade de reduzir despesas, contanto que os cortes ocorram noutro lugar, bem longe de onde cada um esteja atuando. Na original história de Spencer Johnson – Quem mexeu no meu queijo? – falta um terceiro ratinho que represente os que, no Brasil, passam a vida gritando “No meu queijo ninguém mexe!”. Esses são os mais onerosos. A começar pelos poderes de Estado, onde o Judiciário cuida do seu lado e de qualquer um que alegue direitos sobre seu queijo federal, estadual ou municipal.


Se essa mentalidade não for superada, se a gritaria que está se formando encontrar respaldo político, se nada for feito para reduzir o custo do Brasil sobre os brasileiros, caminhamos para uma situação hobbesiana, uma guerra de todos contra todos em que todos perdem. Quem ganha o quê, quando o dinheiro acaba?

" A opção pela baderna", editorial do Estadão

Editorial do Estadão: A opção pela baderna

A hostilidade a Michel Temer por deputados do PT revela a incapacidade do partido de entender como funciona uma democracia representativa e seus rituais – entre os quais se encontra o respeito solene ao decoro

Por: Augusto Nunes  
Publicado no Estadão
Desde sua fundação, há mais de três décadas, o PT nunca perdeu uma chance para demonstrar menosprezo pela democracia e suas instituições. Assim, não surpreende o comportamento lamentável, próprio de arruaceiros, que alguns parlamentares do PT exibiram no instante em que o presidente em exercício Michel Temer foi ao Congresso, na segunda-feira passada, para encaminhar a revisão da meta fiscal. O incidente demonstra de maneira cabal que o PT confunde oposição firme, legítima em qualquer democracia, com baderna, que é própria de quem não conhece outra forma de fazer prevalecer suas vontades que não seja no grito e na marra.
Em pleno Senado, três deputados petistas, Paulo Pimenta, Helder Salomão e Moema Gramacho, acompanhados de servidores por eles arregimentados, vaiaram e hostilizaram Temer. Aproveitando-se do mal-estar gerado por uma gravação clandestina que comprometeu o senador Romero Jucá – custando-lhe o cargo de ministro do Planejamento por sugerir que ele ajudou a articular o impeachment da presidente Dilma Rousseff com a intenção de frear a Lava Jato –, receberam o presidente em exercício aos gritos de “golpista”.
O menor dos absurdos desse episódio é o uso inapropriado de servidores públicos para funções estranhas a seu trabalho, mormente a participação em protestos políticos. É preciso lembrar que os funcionários do Legislativo, mesmo os que servem nos gabinetes, são pagos pelo Estado, e não é sua função compor claques.
O mais grave, contudo, é a incapacidade dos petistas de entender como funciona uma democracia representativa e seus rituais – entre os quais se encontra o respeito solene ao decoro. A atitude truculenta dos deputados petistas, típica do gangsterismo sindical do partido, infringiu diversos pontos do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.
No artigo 3.º, lê-se que é dever fundamental dos deputados “zelar pelo prestígio, aprimoramento e valorização das instituições democráticas e representativas e pelas prerrogativas do Poder Legislativo”. O artigo 5.º afirma que atenta contra o decoro parlamentar “praticar atos que infrinjam as regras de boa conduta nas dependências da Casa” e “praticar ofensas físicas ou morais” contra colegas, servidores e autoridades. Ao chamar de “golpista” o presidente em exercício, que está no cargo por decisão soberana do Congresso, há não apenas uma ofensa às regras de boa conduta, mas uma clara ação que desprestigia e desvaloriza o Legislativo.
As exigências de decoro não são um capricho. Ao exigir que os parlamentares tenham comportamento civilizado, o código parlamentar procura preservar a essência da democracia, que é limitar o confronto de ideias ao terreno da política – em que prevalece o debate e a negociação. Por maiores que sejam as diferenças de opinião entre os diversos grupos representados no Parlamento, deve-se observar, sempre, o respeito aos oponentes – que, afinal, lá estão também porque receberam votos. É assim que funciona em democracias maduras.
Mas o PT nunca demonstrou tal maturidade. Ao contrário: a democracia, para a tigrada, sempre foi mero instrumento para tomar o Estado de assalto e acabar com a alternância de poder. Para lastrear esse projeto de força, mais do que de poder, a máquina de propaganda petista criou o mito segundo o qual o único movimento político verdadeiramente democrático no Brasil era o PT; logo, qualquer derrota do PT é tratada como derrota da própria democracia.
Foi esse espírito que presidiu a manifestação desrespeitosa dos deputados petistas contra Temer. Não importa que o afastamento da presidente Dilma tenha sido decidido pelo Congresso conforme o estabelecido pela Constituição, tampouco interessa se o país precisa urgentemente de um esforço coletivo para superar a imensa crise que a inépcia de Dilma e a corrupção lulopetista criaram. A única coisa que importa é causar confusão e, por meio da acusação fajuta de “golpe”, impedir que o governo tenha condições de consertar as lambanças de Dilma e, assim, expor a todos o mal que o PT causou ao país.

Mais do mesmo... Odebrecht, Engevix, hidrelétrica de Angola, Lula, etc


MINISTÉRIO PÚBLICO APURA SE LULA TRAFICOU INFLUÊNCIA EM OBRA DE HIDRELÉTICA EM ANGOLA

Lula, José Antunes Sobrinho, Taiguara e os mistérios que cercam as obras da 
hidrelétrica de Cambambe, em Angola.
Além da Odebrecht, a construtora Engevix, cujos controladores e executivos também foram presos na Lava Jato, participou das obras de ampliação da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. A Operação Janus, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, investiga a participação do ex-presidente Lula e do sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos na negociata do financiamento dessa obra pelo BNDES.
Dono da Engevix, José Antunes Sobrinho está preso desde setembro. Ele delatou Renan Calheiros, Erenice Guerra e Dilma, a “honesta”.
Nota do MPF informou que a Janus investiga se Lula fez tráfico internacional de influência e se recebeu vantagens indevidas.
A empresa de Taiguara, sobrinho de Lula, teve a Odebrecht como único cliente, recebendo o equivalente a US$4 milhões (R$14 milhões).
A gigante francesa Alstom, velha conhecida brasileira no escândalo do Metrô de São Paulo, foi fornecedora de geradores na obra angolana. Do site Diário do Poder

TCU suspende repasse de dinheiro do Brasil para a Nicarágua ....

quarta-feira, maio 25, 2016



TCU SUSPENDE REPASSE DE DINHEIRO DO BRASIL PARA CONSTRUÇÃO DE USINA HIDRELÉTRICA NA NICARÁGUA AUTORIZADO PELA DILMA

Em vez de fazer as obras necessárias para o setor elétrico no Brasil, o governo de Lula e Dilma transferiam recursos para ditadores comunistas. É que nas ditaduras a transparência é zero o que facilita todos os tipos de negociatas.
Isto é só o comecinho. Há, pelo menos, dezenas de obras com recursos públicos brasileiros beneficiando ditaduras comunistas como a da Nicarágua. O povo brasileiro ainda não viu nada. E quando ver tudo o que o PT fez com o Brasil a reação poderá ser terrível. Por estas e outras que estão para ser reveladas é que a Dilma não tem mais a mínima chance de voltar. E mais: o povo brasileiro voltará às ruas para exigir a proscrição não apenas do PT, mas de todos os partidos de viés comunista, como Rede, PSOL, PCdoB e demais ajuntamentos de jagunços ideológicos e ladrões do erário.

Transcrevo matéria do site da revista Exame, noticiando ação do TCU, cortando a sangria dos cofres públicos que vinha sendo executada por Lula, Dilma e seus sequazes para beneficiar um dos tiranetes mais odiosos da América Latina e, pelo jeito o butim, via lavagem, cevava a turma do Foro de São Paulo e seus amiguinhos 'burgueses' empresários. Leiam:


O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou hoje (25) uma medida cautelar para suspender repasses de recursos para a construção da Usina Hidrelétrica de Tumarín, na Nicarágua.
O empreendimento foi concedido para a Eletrobras, em parceria com a construtora Queiroz Galvão, que é investigada na Operação Lava Jato da Polícia Federal.
O ministro Bruno Dantas defendeu a medida cautelar para que não fossem mais aportados recursos no empreendimento, orçado em US$ 1,2 bilhão, e a maioria dos ministros do TCU acompanhou esse entendimento. Segundo Dantas, existem irregularidades no projeto, que já tem autorizado um aporte de US$ 100 milhões.
“Os recursos já alocados estão parados, não foram pagos porque não tem dinheiro. Mas, se por uma razão qualquer, a Eletrobras quiser pagar, o tribunal, tomando conhecimento de todas essas irregularidades, vamos ter considerado que não há risco”, disse ele.
O relator da matéria, ministro José Múcio, determinou que a Eletrobras e a Queiroz Galvão prestem esclarecimentos sobre o empreendimento em um prazo de 15 dias.
Para o ministro Benjamin Zymler, o investimento da Eletrobras em um empreendimento no exterior não se justifica, especialmente na situação financeira atual da empresa.
“A Eletrobras está diante de uma crise de recursos extraordinária", afirmou Zymler. Para o ministro, em tais circunstâncias, pensar que possa haver investimentos da Eletrobras no exterior é algo inimaginável.
"Além de inconstitucional, é quase politicamente injustificável.” A Queiroz Galvão informou que não irá comentar a decisão do TCU. Procurada pela Agência Brasil, a Eletrobras não se manifestou até a publicação da reportagem. Do site da revista Exame

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Dilma tem a seu dispor 120 empregados no Alvorada ....

Valentina de Botas: Dilma é tão despreparada para ser presidente quanto para deixar de ser

A czarina patética legou um rombo de 170 bilhões de reais e foi gozar a agonia de um golpe imaginário em meio a 120 empregados no Alvorada

Por: Augusto Nunes  
Na primeira semana do Governo Temer, fruindo o silêncio melodioso que ecoava da boca fechada e da figura sumida do jeca, também silenciei um pouco. Uma pedra desvitalizou meu texto, aquela que Drummond viu no meio do caminho. Como todo sonho, essa coisa que abre caminho para a realidade, livrar a nação da escória que o desgraçou exige tempo até que se torne um fato.
Um fato não é de direita nem de esquerda: um fato é um fato. A lição básica de discernimento vem de Karl Marx, famoso desconhecido dos esquerdistas com menos de 50 anos. E o fato é que, entre a ternura e o abatimento, não sei se a pedra no meio do caminho apareceu ou reapareceu; se o caminho será retomado; se espero ou se leio outro Drummond.
Outro fato é que Dilma Rousseff, crescentemente detestável de dentro de um apego chulo ao poder, é tão despreparada para ser presidente quanto para deixar de ser. Apoiada por pessoas despreparadas para deixar de orbitar o poder, a mulherzinha faz dos restos de imperceptíveis racionalidade e honradez a saga ordinária de perene delírio que a consolará nos dias vazios e nas noites longas do resto de uma existência que volta à irrelevância da qual foi desgraçadamente desperta pelo jeca. Entre elas, os artistas fascistoides adoradores do PT e do PCdoB e, portanto, da estatização da cultura – como tudo o mais – num MINC aparelhado.
Pretendem-se comissários do povo sem saber do que ele é feito. Assim, pretextando a defesa da cultura e da memória, partem para a truculência na invasão de prédios do MINC apropriando-se de patrimônio que é de todo o povo. Esse ente idealizado entre a Vila Madalena e o Leblon, mas que não está nem lá nem muito menos entre a alucinação fascista de Marilena Chauí e a de Olavo de Carvalho: a maior parte dele está preocupado em ir trabalhar se ainda tiver emprego rezando para que não haja meliantes queimando pneus no meio da rua em defesa do gangsterismo de Estado cuja czarina patética legou um rombo de 170 bilhões de reais e foi gozar a agonia de um golpe imaginário em meio a 120 empregados no Alvorada.
Em razão desse anseio do país por ordem para progredir, é que discordo da crítica de Marco Antonio Villa à escolha do lema da bandeira nacional como slogan de Michel Temer. Ora, ela foi o símbolo onipresente nas marchas pró-impeachment dilatando o sentimento de pertença a uma mesma nação no verdeamarelismo – que, atacado por Marilena Chauí em surto permanente, só pode ser coisa boa – farta do vermelhismo que a cindia para a esbulhar.
Quem é que liga para Augusto Comte e a doutrina positivista? Os brasileiros se reconheceram na bandeira nacional, só isso; e Temer fez bem ao acolher esse reconhecimento. Também por isso deve remover a inadmissível pedra no caminho: André Moura (PSC-SE). Acusado de homicídio e réu num processo no STF, não pode continuar líder do governo na Câmara ou Temer estará ignorando o clamor das manifestações que resultaram no afastamento de Dilma em favor de nossas retinas tão fatigadas de patifarias.
Voltando à discussão sobre o MINC, registre-se que foi ignorada a perspectiva do consumidor de cultura. A classe artística despreza o fato de que, num país com Estado demais onde ele é desnecessário e de menos onde é fundamental, não há ambiente cultural para a cultura – nem para a tal alta cultura enquanto os filhos da elite que estudam em universidades públicas não se lembrarem delas em seus testamentos (José Mindlin uma das poucas exceções) ou Machado de Assis for considerado um autor elitista; nem para a tal cultura popular enquanto o “povo” achar que pode jogar o sofá velho num rio: cultura é educação.
MINC? Que MINC? O povo nunca viu nem comeu e agora só ouve falar. Povo? Que povo? O MINC nunca viu, só o assaltou. Ótimo fundir a Pasta da Cultura ao MEC porque as estruturas são parecidas e, se a economia seria insignificante, a intermitente racionalidade nacional, extinta nos governos lulopetistas, ganharia espaço. O barulho serviu para nos darmos conta de uma coisa boa, só possível com o PT fora: o Brasil voltou a falar de si, mal ou bem; a bandidagem petista ficou em segundo plano até começar a gritaria autoritária em defesa da cultura das divinas tetas e boquinhas.
Mesmo considerando que Temer não deveria ceder a militantes da chantagem que sequer reconhecem a legitimidade do governo interino, não me junto aos que o acusam de “amarelar” recuando da fusão, afinal nem tudo é uma questão de ser contra ou a favor, mas de reflexão: Temer não disseminará a racionalidade por decreto num meio impermeável e, com apenas dois anos para evitar a colisão do país com uma catástrofe maior, deve se concentrar nos embates relevantes futuros em vez de se desgastar com gente a quem não faltam grana fácil e tempo.
Um MINC desaparelhado que resolva isso basta. Os progressistas agora revoltados com a nomeação de um evangélico para o ministério da Ciência e Tecnologia no novo governo nada disseram enquanto aberrações de Mercadante a Celso Pansera passaram pelo ministério deixando como marca a redução drástica de recursos para o CNPq e para a Capes. Os fascistoides-tipo-descolados que defendem o MINC foram incapazes de ajudar Niède Guidon na defesa da Serra da Capivara.
As militantes da representatividade de gênero – só de escrever uma coisa assim já me diverte – deveriam ter queimado todos os sutiãs da presidente quando ela escolheu umas vigaristas para o governo, mas guardaram o discurso patrulheiro contra Temer por não incluir mulheres no ministério. Dilma já o alertou: as mulheres não aceitam ser “fetiche decorativo”! Claro, ou ela não teria se cercado de adornos adequados somente à sala da Família Adams; não, Erenice Guerra, Miriam Belchior e Graça Foster não foram decorativas, mas muito ativas. E fetichista é a relação da mulherzinha com a presidenta, a tal ponto que deixou 50 mil famílias esperando a entrega de unidades prontas do Minha Casa Minha Vida porque não havia espaço na agenda oficial, segundo o novo Ministro das Cidades, Bruno Araújo: é o mesmo povo do MINC que só tem concretude no gozo fetichista de ser presidenta.
Tudo refletindo o fato de que a academia onde pensadores glorificam tiranos, a classe artística que celebra tiranos e a militância que serve a tiranos não enxergam o país imenso, real, heterogêneo e devastado justamente pelo que buscam manter ao rejeitarem o governo legítimo de Temer e, como pastores da tirania viciados nas benesses do Estado, farão o diabo para inviabilizá-lo. Isso é Dilma, a pedra no nosso caminho impedindo que nossas retinas tão fatigadas de cafajestice esqueçam que tinha uma Dilma no meio do caminho. Lembrarão nas próximas eleições, em toda elas. Pelo tamanho do texto, vê-se que decidi buscar outro Drummond: o silêncio não é o companheiro preferido das minhas emoções mais puras. Perdão se me excedi.

Caixa Econômica Federal tem novo presidente...

quarta-feira, maio 25, 2016


TEMER INICIA LIMPEZA NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DEMITINDO PETISTA DA PRESIDÊNCIA

O presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, exoneraram Miriam Belchior da presidência da Caixa Econômica Federal e nomearam para ocupar o posto, interinamente, o vice-presidente de Tecnologia da Informação do banco, Joaquim Lima de Oliveira.
Oliveira irá acumular as duas funções. Os respectivos decretos de exoneração e nomeação estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.
Meirelles assumiu o Ministério da Fazenda avisando que iria trocar os presidentes dos bancos oficiais, entre eles Caixa e Banco do Brasil. O anúncio era esperado para ocorrer na semana passada junto com os nomes dos secretários de sua equipe e a indicação para o comando do Banco Central.
No entanto, uma indefinição justamente relacionada à Caixa adiou a divulgação. O ministro não fixou uma data para anunciar os novos titulares.
Petrobras - Em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras esclareceu alguns pontos divulgados na imprensa sobre a troca de comando. A estatal petroleira informou que analisa a indicação de Pedro Parente para a presidência pelo acionista controlador, "em consonância com o estatuto social e suas normas de governança, integridade e conformidade".
A Petrobras também acrescentou que não recebeu qualquer carta de renúncia de seu atual presidente, Aldemir Bendine, e que não houve da parte de nenhum órgão da companhia discussão relativa à atual composição da diretoria. Do site de Veja

Um time de chargistas observa, a seu modo, o momento político do Brasil

Chico Caruso, Amarildo, Miguel
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  • Charge (Foto: Chico Caruso)
  • Charge (Foto: Amarildo)
  • Charge (Foto: Amarildo)
  • Charge (Foto: Miguel)