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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sequestrador de Cleveland morreu na prisão / BBC

Ohio kidnapper found hanging in cell http://www.bbc.co.uk/news/23955379
BBC's David Willis: "Upon finding Ariel Castro, prison medical staff began performing life-saving measures"
Ariel Castro, who kept women captive at his home in Cleveland, Ohio, has died after being found hanging in his cell.
Prison officials said he died in hospital late on Tuesday, after prison medical staff failed to revive him.
Castro, 53, held three women against their will for about a decade until May this year. He kept his victims chained up and raped them.
He was sentenced on 1 August to life imprisonment without parole plus 1,000 years. The house was demolished.
The former school bus driver abducted Michelle Knight, 32, Amanda Berry, 27, and Gina DeJesus, 23, from the Cleveland streets between 2002-04.
No suicide watch
A spokeswoman for the Ohio Department of Rehabilitation and Correction, JoEllen Smith, said: "He was housed in protective custody which means he was in a cell by himself and rounds are required every 30 minutes at staggered intervals.
Ariel Castro at his sentencing: "I'm not a monster, I'm a normal person, I am just sick, I have an addiction"
"Upon finding inmate Castro, prison medical staff began performing life saving measures. Shortly after he was transported to [the prison medical facility] where he was pronounced dead at 10:52 pm."
"A thorough review of this incident is under way," she added.
A preliminary medical examination found his cause of death was hanging, said Dr Jan Gorniak, the Franklin County coroner.
Castro was placed in protective custody because of his notoriety, but was not on suicide watch, which requires constant observation.
A former neighbour said Castro's death had cut short the life term called for in his plea deal.
"It does give a little bit of closure to the families and people that got affected by what he did, but at the same time he deserved to be in there for his life because of what he did to those girls," Jessica Burchett told the Associated Press news agency.
'For eternity'
Gina DeJesus was 14 years old when she disappeared. Amanda Berry was 16, and Michelle Knight, 21. Castro fathered a child with Amanda Berry.
The three women escaped from Castro's home on 6 May, when Amanda Berry broke part of a door and yelled to neighbours for help.
Castro pleaded guilty to the 937 charges against him, including multiple counts of kidnapping, rape and aggravated murder in connection with the beating of a pregnant captive until she miscarried.
A deal with prosecutors spared him a possible death penalty.
At his sentencing, Castro told the court that he had been "driven by sex", adding: "I'm not a violent predator… I'm not a monster, I'm a normal person.
"I'm just sick. I have an addiction, just like an alcoholic has an addiction."
"My name is Michelle Knight and I would like to tell you what 11 years was like for me"
He said he never planned to abduct the women but acted on the spur of the moment when he kidnapped his first victim. He said that he was "truly sorry" for what he had done.
During the sentencing hearing, Judge Michael Russo told Castro there was no place in the world for people who enslave others.
At that hearing, Ms Knight said Castro went to church every Sunday, before coming home to "torture" the women.
"I spent 11 years in hell. Now your hell is just beginning," she said. "You will face hell for eternity.
"From this moment on, I will not let you define me, or affect who I am. I will live on, you will die a little every day."
She was the only victim to speak in person at the hearing.
In an interview last month after his conviction, Castro's lawyers said that he fit the profile of someone with a sociopathic disorder. They expressed hope that researchers would study him for clues that could be used to stop other predators.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Charge do Amarildo / Mais brasa para as manifestações

Chinelada!

Congresso apanha de chinelo justica estatua

Siria > Ensaio com palavras fortes e argumentos insinuantes / Lúcia Guimarães

Lúcia Guimarães
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Palavras

02 de setembro de 2013 | 2h 16

Lúcia Guimarães - O Estado de S.Paulo
NOVA YORK - Em matéria de articular indignação ou defender posições insólitas com eloquência, acho que a turma do segundo grau da escola pública aqui perto tem um time de debatedores mais convincentes. Falo das declarações públicas que cercaram a aventura brasileira agora conhecida como Argo nos Andes, que, de potencial filme de suspense produzido por George Clooney, periga ter um roteiro de chanchada da Atlântida.
Em matéria de articular indignação sobre a Síria, os adolescentes da mesma escola podem estudar a alta oratória de gente como John Kerry ou Barack Obama nos últimos dias. Como tratam bem a própria língua, estes homens públicos em Washington.
"Em vez de dormir na segurança de suas camas, vimos fileiras de crianças lado a lado, espalhadas no chão, todas assassinadas pelo gás de Assad", disse Kerry, sugerindo aos que ignoram a evidência do ataque hediondo (ouviu, Vladimir?) conferir sua bússola moral. "Não podemos criar nossos filhos num mundo em que não agimos de acordo com nossas palavras, com os tratados que assinamos, com os valores que nos definem", disse um sombrio Obama, ladeado por um sombrio vice-presidente Biden. Meia hora depois, foram jogar golfe.
Em quase duas semanas de choque com as imagens de crianças se contorcendo e com suas bocas espumando, as cenas que o mundo supunha ter banido há quase cem anos, a diferença entre palavras e ações só fica mais evidente. Se 50% dos americanos são contra um ataque à Síria sob qualquer pretexto e 60% dos britânicos concordam com eles, seus governos sabem que foram as palavras de 2003 que erodiram a credibilidade em 2013. Afinal, 6 mil soldados voluntários dos dois países perderam a vida na invasão sob falso pretexto que matou 100 mil iraquianos.
"Como vocês pedem a um homem para ser o último a morrer por um erro?", perguntou, em 1971, um cabeludo e condecorado John Kerry, aos 28 anos, numa das declarações mais citadas sobre o fiasco americano no Vietnã. O ex-senador e agora Secretário de Estado tem demonstrado mais contundência e convicção pela decisão de atacar a Síria do que seu patrão. O que ele não explica é se tem planos para impedir que outro veterano faça a mesma pergunta que fez quando voltou da guerra.
"Eu entendi", admitiu um humilhado David Cameron, quando seus aliados transmitiram o recado do público e, pela primeira vez, desde 1782, negaram a um primeiro-ministro britânico autorização para um ato de guerra. Ponto para Cameron por não tentar encobrir sua trapalhada com voos de retórica.
No caso da Síria, o palavrório que mais desafia a credibilidade é o da missão humanitária. Os EUA podem disparar quantos mísseis quiserem, da segurança de seus navios no Mediterrâneo, mas não me venham dizer que atacam para salvar vidas das crianças choradas por estranhos, graças ao YouTube. Fazer chover mísseis durante dois dias, quem sabe até imobilizar boa parte do sistema de transporte do coquetel hediondo de armas químicas, não vai salvar vidas. Vai apenas fazer uma correção no método do lento genocídio. Pergunte aos amputados de Ruanda, que esperaram por um Bill Clinton hoje arrependido.
Os indignados de 2013 cruzaram os braços em 2012 enquanto Assad bombardeava a população. Mais de cem mil mortos depois, e com a forte presença de rebeldes islâmicos, entramos no território desconhecido, em parte por causa de outras palavras: a declaração improvisada de Barack Obama, há um ano, sobre a "linha vermelha" que Assad não poderia cruzar, se usasse armas químicas. O governo americano sabe desde dezembro que armas químicas foram usadas na Síria. Três dias antes do ataque de 21 de agosto, a inteligência americana observou os preparativos dos militares sírios que fariam 1.500 vítimas com gás sarin mas nada disse a lideres rebeldes com quem tem diálogo. No pesadelo sírio, os que mais têm a dizer vão sendo silenciados.

O Zorro e o Tonto / Paulo Delgado /

Enviado por Ricardo Noblat - 
2.9.2013
 | 16h15m
POLÍTICA

O Zorro e o Tonto, por Paulo Delgado

Paulo Delgado
Um senador polêmico, com vestígios de inimigo, entra porta adentro da Embaixada do Brasil pedindo socorro e é prontamente acolhido. Boa tradição diplomática, fonte de prazer para quem respeita nossa história.
Um jovem diplomata, sem saber que seria extravagante, se põe a recolher indícios para encontrar uma solução, e, sem muita barganha, empresta ao caso sua reputação. Bons sinais vindos de um funcionário do Estado que sabe que trabalhar com a consciência pesada leva à má reputação. Uma decisão que tira o Brasil do isolamento regional e o repõe no destino universal da diplomacia humanitária e pacifista.
O que espanta no caso é a iniciativa do governo e a sua afeição por um valor maior do que qualquer conveniência não serem defendidas por ninguém que o apoia. Menos o diplomata que deu sequência ao ato da presidente de 8 de junho de 2012 ao conceder, de pronto, asilo ao perseguido politico, o qual o Itamaraty não soube cumprir por pressão do governo interessado em marginalizar o asilado.


Se eu fosse presidente, nomeava o garoto chanceler pela sutil capacidade de perceber que o governo boliviano estava disposto a fechar os olhos para uma saída furtiva, como se deu, e o brasileiro desejava encerrar o asilo na Embaixada, como ocorreu.
Bastava aplicar a inteligência às relações oficiais entre Estados e confiar que a transbordante amizade entre governantes não tomasse conta do discernimento político entre nações. É claro que a ação astuta do subordinado, de um posto que nossa diplomacia fez mais importante do que Washington, assusta o superior submetido a outra cadeia de comando. Assim, 110 anos depois do Tratado de Petrópolis, a noção de fronteira entre Brasil e Bolívia, não é mais geográfica, política ou jurídica.

Leia a íntegra em O Zorro e o Tonto


Paulo Delgado é sociólogo, foi deputado federal, vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e secretário de Relações Internacionais do PT.

Coluna de Claudio Humberto / Diário do Poder

  • 3 DE SETEMBRO DE 2013
    O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) disse ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), durante o encontro no Recife, que será candidato contra a presidenta Dilma, em 2014, “desde que tenha condições mínimas” para isso, como “o apoio de um partido relevante”, citando o PPS de Roberto Freire. Aécio o tranquilizou: não tentará o apoio do PPS à candidatura tucana, ao menos no primeiro turno.
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  • O socialista Eduardo Campos continua repetindo o mantra de que só tomou uma decisão: não enfrentar uma eventual candidatura de Lula.
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  • Eduardo Campos age como presidenciável, mas tem dito a amigos que “não ficaria ruim” sua eventual candidatura ao Senado.
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  • Aécio Neves e Eduardo acertaram compartilhar o palanque em Estados onde candidatos majoritários do PSDB e do PSB forem aliados.
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  • A conversa foi tão amistosa que Aécio acertou uma visita de Eduardo Campos e família à fazenda da família Neves em Cláudio (MG).
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  • A presidenta Dilma poderia cancelar a visita de Estado a Washington, em outubro, e chamar de voltar “para consultas” o embaixador nos Estados Unidos, Mauro Vieira, como sinais da indignação brasileira contra a comprovação que ela própria tem sido espionada da Agência Nacional de Segurança do governo Barack Obama. Mas o governo brasileiro fez opção pela “cautela”, tão acovardada quanto suspeita.
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  • Em vez de dar “explicações”, o embaixador dos EUA Thomas Shannon parece haver enquadrado o governo, logo pela manhã, no Itamaraty.
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  • O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) foi aos EUA mudo e voltou calado. Só ontem contou que suas “ponderações” não foram aceitas.
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  • Cardozo disse que “propôs” condicionar espionagem a “ordem judicial”, mas os americanos não aceitaram. Devem ter gargalhado.
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  • Presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC) desde 1980, Antonio de Oliveira Santos mantém o poder esmagando adversários e nomeando para órgãos da CNC figurões como o ministro Gilberto Carvalho e Carlos Eduardo Gabas, o “vice-ministro” da Previdência.
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  • Está na hora de Lula se oferecer para intermediar o conflito no Oriente Médio: após condecorar o ditador assassino da Síria, Bashar al-Assad, e ser condecorado por ele em 2010, reiterou sua disposição. Vai, Lula.
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  • Em sete meses, Antonio Patriota executou R$ 1,5 bilhão do orçamento do Itamaraty com pessoal, encargos e investimentos. Substituto, Luiz Alberto Figueiredo terá R$ 700 milhões para se virar até o final do ano.
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  • Isentado pela comissão de Ética Pública e pelo ex-procurador-geral Roberto Gurgel, que não viu crime a ser apurado no caso da Operação Porto Seguro, o ministro Luís Adams (AGU) se reabilita perante Dilma e volta a ser cogitado para a Casa Civil ou o Supremo Tribunal Federal.
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  • A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) passou mais tempo bajulando o presidente da Câmara, Henrique Alves, na sessão que não cassou Natan Donadon, do que discursando contra o deputado ladrão.
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  • O senador Romero Jucá (PMDB-RR) negociou com Gilberto Kassab substituir Raul Lima por Urzeni Rocha na presidência do PSD, a fim de garantir apoio ao governador José de Anchieta (PSDB-RR) em 2014.
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  • O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) entrou com processo contra deputada Íris de Araújo (PMDB), que foi membro da CPI do Cachoeira,  por chamá-lo de chefe de quadrilha, em reunião interna do PMDB-GO.
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  • Funcionários locais do Itamaraty ameaçam nova greve contra a indefinição do regime de salários no exterior: justificam que ganham menos por hora que os da rede KFC, em greve

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Médicos brasileiros viraram os "judeus do PT" / Rodrigo Constantino

02/09/2013 
 às 10:18 \ FascismoSaúde

O fascismo do PT contra os médicos

Em sua coluna de hoje, Luiz Felipe Pondé destroçou o populismo autoritário do PT no caso dos médicos cubanos, e ainda fez uma ótima analogia: os médicos brasileiros viraram os “judeus do PT”, em uma analogia ao nazismo. O artigo está excelente. Nem vou comentar. Segue na íntegra:
O PT está usando uma tática de difamação contra os médicos brasileiros igual à usada pelos nazistas contra os judeus: colando neles a imagem de interesseiros e insensíveis ao sofrimento do povo e, com isso, fazendo com que as pessoas acreditem que a reação dos médicos brasileiros é fruto de reserva de mercado. Os médicos brasileiros viraram os “judeus do PT”.
Uma pergunta que não quer calar é por que justamente agora o governo “descobriu” que existem áreas do Brasil que precisam de médicos? Seria porque o governo quer aproveitar a instabilidade das manifestações para criar um bode expiatório? Pura retórica fascista e comunista.
E por que os médicos brasileiros “não querem ir”?
A resposta é outra pergunta: por que o governo do PT não investiu numa medicina no interior do país com sustentação técnica e de pessoal necessária, à semelhança do investimento no poder jurídico (mais barato)?
O PT não está nem aí para quem morre de dor de barriga, só quer ganhar eleição. E, para isso, quer “contrapor” os bons cidadãos médicos comunistas (como a gente do PT) que não querem dinheiro (risadas?) aos médicos brasileiros playboys. Difamação descarada de uma classe inteira.
A população já é desinformada sobre a vida dos médicos, achando que são todos uns milionários, quando a maioria esmagadora trabalha sob forte pressão e desvalorização salarial. A ideia de que médicos ganham muito é uma mentira. A formação é cara, longa, competitiva, incerta, violenta, difícil, estressante, e a oferta de emprego descente está aquém do investimento na formação.
Ganha-se menos do que a profissão exige em termos de responsabilidade prática e do desgaste que a formação implica, para não falar do desgaste do cotidiano. Os médicos são obrigados a ter vários empregos e a trabalhar correndo para poder pagar suas contas e as das suas famílias.
Trabalha-se muito, sob o olhar duro da população. As pessoas pensam que os médicos são os culpados de a saúde ser um lixo.
"Assim como os judeus foram o bode expiatório dos nazistas, os médicos brasileiros estão sendo oferecidos como causa do sofrimento da população. Um escândalo."
É um erro achar que “um médico só faz o verão”, como se uma “andorinha só fizesse o verão”. Um médico não pode curar dor de barriga quando faltam gaze, equipamento, pessoal capacitado da área médica, como enfermeiras, assistentes de enfermagem, assistentes sociais, ambulâncias, estradas, leitos, remédios.
Só o senso comum que nada entende do cotidiano médico pode pensar que a presença de um médico no meio do nada “salva vidas”. Isso é coisa de cinema barato.
E tem mais. Além do fato de os médicos cubanos serem mal formados, aliás, como tudo que é cubano, com exceção dos charutos, esses coitados vão pagar o pato pelo vazio técnico e procedimental em que serão jogados. Sem falar no fato de que não vão ganhar salário e estarão fora dos direitos trabalhistas. Tudo isso porque nosso governo é comunista como o de Cuba. Negócios entre “camaradas”. Trabalho escravo a céu aberto e na cara de todo mundo.
Quando um paciente morre numa cadeira porque o médico não tem o que fazer com ele (falta tudo a sua volta para realizar o atendimento prático), a família, a mídia e o poder jurídico não vão cobrar do Ministério da Saúde a morte daquele infeliz.
É o médico (Dr. Fulano, Dra. Sicrana) quem paga o pato. Muitas vezes a solidão do médico é enorme, e o governo nunca esteve nem aí para isso. Agora, “arregaça as mangas” e resolve “salvar o povo”.
A difamação vai piorar quando a culpa for jogada nos órgãos profissionais da categoria, dizendo que os médicos brasileiros não querem ir para locais difíceis, mas tampouco aceitam que o governo “salvador da pátria” importe seus escravos cubanos para salvar o povo. Mais uma vez, vemos uma medida retórica tomar o lugar de um problema de infraestrutura nunca enfrentado.
Ninguém é contra médicos estrangeiros, mas por que esses cubanos não devem passar pelas provas de validação dos diplomas como quaisquer outros? Porque vivemos sob um governo autoritário e populista.