Ricardo Teixeira continua na presidência da CBF. Após cerca de três horas de assembleia geral na entidade, o único dos 27 presidentes que compareceu para dar entrevistas foi Rubens Lopes, da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), que presidiu a sessão e foi designado para dar explicações. Além de confirmar a permanência de Teixeira, Lopes afirmou também que o estatuto da CBF é claro quando a uma possível sucessão, ou seja, no caso de renúncia ou afastamento defitinivo de Teixeira, José Maria Marín, o vice-presidente mais idoso da entidade, assume o cargo. No caso de ausência temporária, Teixeira pode indicar qualquer um dos seus vices, conforme determina o estatuto.
Chegou a ser ventilada uma possibilidade de manobra para que Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney, e também vice-presidente da CBF, pudesse assumir, o que foi descartado por Lopes. Indagado se haveria uma licença de Teixeira em função de problemas de saúde, ele respondeu.
"Em relação ao problema de saúde, isso não não foi discutido. A permanência do presidente foi devidamente esclarecida a partir do momento que ele colocou uma nota oficial antes do carnaval, dizendo que após o carnaval voltaria a exercer normalmente a sua função, como aconteceu", disse Lopes, para em seguida responder perguntas sobre possíveis alterações no processo de sucessão. "Não há como se afastar dos dispositivos estatutários e na ausência temporária, assume o exercício aquele que for assim designado pelo presidente. No caso de uma vacância do cargo, assume o vice mais idoso. É ponto pacífico, não há discussão, está no estatuto desde 2006".
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