O que um jovem deve esperar do casamento?
O que as nossas faculdades ensinam aos nossos jovens sobre o casamento, cuja escolha talvez seja tão importante quando a profissão?
Não é preciso ser psicólogo, antropólogo, sociólogo e cientista social para perceber que algo muito estranho está acontecendo.
O corpo humano chega no seu auge em termos de reprodução aos 22 anos de idade.
A partir desta data, lamento dizer, aumentam as complicações, problemas com fetos, partos, e até dificuldade em engravidar, um dos grandes problemas desta nova geração.
A explicação mais comum é que os jovens de hoje estão com dificuldades financeiras e que a maioria não tem dinheiro para sair de casa e criar família. Verdade.
Um jovem casal 80 anos atrás tinha uma carga tributária de somente 10%. Podiam unir esforços e ter 180% de renda se juntassem os trapos.
Hoje, a Carga Tributária dos que pagam é de 50%. Se unirem os trapos, terão os mesmos 100% que teriam se morassem na casa dos pais. Até mais, provavelmente. Casar, para quê?
Mas há outra causa da postergação dos casamentos que não é financeira, nem econômica.
É o medo e a incerteza com relação à instituição do casamento, algo que não existia na época dos seus pais.
“Homens são canalhas”, escreve Rose Marie Muraro em “A mulher no terceiro milênio”.
Muraro tem muita autoridade, foi distinguida pelo Congresso Brasileiro com o título de Patrona do Feminismo Brasileiro.
Portanto, alguém com muita autoridade para emitir a opinião que emite e o faz com o zelo necessário de alguém na sua posição.
Que jovem do sexo feminino irá se aventurar a casar com este tipo de expectativa?
"Casamento é uma instituição falida" é uma afirmação constante entre intelectuais e especialistas.
Num curso que fiz para escrever este livro, e me certificar o que se ensina nas nossas faculdades, a grande ênfase era nas "Famílias Alternativas", cujo sucesso ainda está longe de ser comprovado.
O curso de 6 meses era na Universidade Pontifica Católica de São Paulo, ainda por cima. Se é isto que ensinam nas Universidades Católicas, imaginem o que ensinam na Unicamp?
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